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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Linfoadenomegalia na infância 
CASO CLÍNICO 1 
 Lactente 2 anos, masculino, branco. 
 Mãe refere tosse, coriza e febre há 1 semana que melhoram em 3 dias. Há 2 dias percebeu um caroço no pescoço que 
aumentou progressivamente acompanhado de febre de até 38,2 graus. 
 EF: REG, chorosa a manipulação, corada, hidratada, anictérica, eupnéica, sem sinais meníngeos. FC=88 FR=24 T=37,7 
graus TEC=2 seg. Otoscopia e oroscopia normal. 
 Pescoço: com massa de 3,5 cm de diâmetro, hiperemiada, consistência fibroelástica, doloroso, em região cervical 
anterior a direita. 
 
 
 
 Alguns gânglios de até 0,5 cm sem alterações de calor, sem dor e fibroelásticos em região submandibular 
bilateralmente. Abdome: globoso, flácido, fígado a 1 cm RCD, baço não palpável, RHA presentes e normais. 
 Restante do exame físico: sem alterações. 
 
 Diagnóstico sindrômico: Adenomegalia febril  localizada, aguda, com sinais ativos no momento. 
 Diagnóstico etiológico  Adenite bacteriana (sinais flogísticos intenso, aspecto do líquido – abscesso, bem 
localizado). 
 
 Como diferenciar da parotidite  se for possível palpar o ângulo da mandíbula é gânglio (adenomegalia); se o ângulo 
da mandíbula estiver obliterado é parotidite. 
 Angina de Ludwig  complicação semelhante à celulite. 
 
 Agentes etiológicos  Vírus, S. aureus (se tiver lesão de pele), Pneumococo, Haemophilus não tipável, Moraxella, 
anaeróbios de boca (importante ver como está a qualidade dos dentes). 
 Tratamento  Antibioticoterapia EV inicialmente (ex: amoxicilina). 
 
Gânglios 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Aumento dos gânglios é um achado comum no exame físico de crianças (submandibular, cervical anterior, 
occipital, inguinal, axilar). 
 Menos comuns  pré-auricular, retroauricular, cervical posterior. 
 Supraclavicular (esquerda drena abdome e direito ducto torácico) e epitroclear NUNCA são normais. 
 São constantemente expostos a antígenos novos, incitando resposta imune. 
 Principal causa de aumento dos gânglios = infecciosa (não tumoral = principal preocupação familiar). 
 Linfonodos palpáveis são comuns na infância  44% das crianças saudáveis. 
 Linfonodos normais: pequenos, fibroelásticos, móveis, indolores. 
 Linfonodos palpáveis a partir da 6 semanas de vida (RN não). 
**RN ausente, aumenta progressivamente até puberdade; após 40 anos geralmente tumorais. 
 
Tamanho normal dos linfonodos 
 Linfonodos até 1 cm: axilar e cervical. 
 Linfonodos até 1,5 cm: inguinal. 
 Linfonodos até 0,5 cm: epitroclear 
**Supraclaviculares = patológicos (75% malignidade). 
 
Desenvolvimento imunológico das crianças 
 Neonatal: a palpação de linfonodos é incomum, por conta da pouca estimulação antigênica. 
 Infância: comum, crescimento do tecido linfóide após estimulação antigênica, reações às doenças (aumento do tecido 
linfóide até a puberdade-fisiológica). 
 Adultos: regressão e estabilização entre 20-25 anos. 
 
 
- Linfadenite e adenite são sinônimos. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
- Geralmente adenite reacional é na verdade uma adenomegalia reacional. 
 
 Linfoadenomegalia Localizada (75%): um único linfonodo ou grupo de linfonodo responsáveis pela drenagem de uma 
área anatômica. 
- Ocorre em infecções bacterianas aguda, quando tem alguma porta de entrada naquela região (ferida de pele, cárie 
dentária), quando o patógeno se localizada naquela região, tuberculose, tumor. 
 
 Linfoadenomegalia Generalizada (25%): aumento de 2 ou mais grupos de linfonodos em regiões não contíguas. 
- Ocorre em infecções virais, leucemias, linfomas, lúpus, doença inflamatória intestinal. 
 
Linfoadenomegalia na infância 
 Geralmente: patologia benigna e autolimitada. 
 Resposta transitória a patologia local ou generalizada. 
 Mas pode ocorrer como sinal precoce ou parte do quadro clínico de uma doença maligna ou grave. 
 
 
Características do linfonodo ! 
 2-3cm, indolor, fibroelástico, sem sinais flogísticos  reacional. 
 > 4cm,duro, aderido à planos profundos, endurecido, coalescentes  tumoral. 
 Dolorosos, únicos, sinais flogísticos, pouco aderidos  processo bacteriano. 
Locais de comprometimento 
 São considerados patológicos  linfonodos retroauriculares, supraclaviculares, epitrocleares, poplíteo, 
mediastinal e abdominal. 
 
** Adenite mesentérica (geralmente no apêndice) por reação a infecção viral, comum diagnóstico diferencial de 
apendicite. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Associar o linfonodo com o local anatômico de drenagem 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Sintomas sistêmicos/constitucionais 
 Febre > 7 dias: doenças mais graves  neoplasias (linfomas), imunológicos (LES), tuberculose. 
 Perda de peso, sudorese profusa: neoplasias, tuberculose. 
 
Epidemiologia 
 Viagens. 
 Traumas. 
 Contactantes. 
 Exposição a animais. 
 Medicamentos utilizados. 
 
 
 Trauma: bateu a cabeça e se arranhou. 
 Síndrome mono-like: mononucleose, toxoplasmose e citomegalovirose. 
**Linfonodo único, crescimento lento, geralmente > 2 cm de diâmetro, endurecido, podendo ser fixos: Tuberculose, 
fungos (paracoccidioidomicose), linfomas. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
CASO CLÍNICO 2 
 LOP, 3 anos, masculino, branco. 
 Há 12 dias refere aparecimento de lesão (vide foto) no antebraço direito. Há 5 dias percebeu caroço na axila direita 
com aumento progressivo, acompanhado de febre diária de até 38,7 graus. 
 
 Nega patologias prévias, sem viagens recentes. Não tem aves em casa, ganhou um filhote de gato há 3 meses. 
 Ao Exame físico: BEG, descorado +/4+, hidratado, acianótico, anictérico, febril (T=38,6 graus) FC=100 FR=28 TEC=2 
seg sem sinais meníngeos. Oroscopia e otoscopia: sem alterações. Axila direita: massa de 4,5 cm diâmetro, 
fibroelástico, indolor, sem hiperemia, não aderente a planos profundos. Membros superiores: com pequenas 
escoriações antebraço) no local prévio a lesão. Restante do exame físico: sem alterações. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Linfadenite subaguda ou crônica 
 Mais comum: tuberculose, doença da arranhadura do gato, micobactéria atípica. 
 
 Doença da arranhadura do gato: 
- Causa: Bartonella henselae. 
- Linfoadenopatia: 5 dias a 2 meses após exposição a gato (arranhadura na pele), 
- Mais comum gânglio axilar (50%) e após cervical. 
- Diagnóstico: sorologia para Bartonella. 
-Tratamento: regressão espontânea em 1-3 meses. 
- Se necessário: macrolídeo/SMT-TMP. 
 
 
 
 
 
 
c 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
Exames iniciais  Hemograma; Função hepática (AST/TGO ALT/TGP) e Sorologia para vírus EBV. 
 
CASO CLÍNICO 3 
 Pré escolar, 3 anos, masculino. Há 12 dias refere aparecimento caroço em região inferior do pescoço a direita. Refere 
crescimento lento e febre intermitente baixa de até 38,2 graus, perda de apetite e perda de peso de 
aproximadamente 2 Kg no período. 
 Nega patologias prévias, sem viagens recentes. 
 Ao Exame físico: BEG, descorado +/4+, hidratado, acianótico, anictérico, afebril (T=36,5 graus) FC=100 FR=28 TEC=2 < 
seg sem sinais meníngeos. Oroscopia e otoscopia: sem alterações. 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 Vários gânglios submandibulares de até 1 cm de diâmetro, fibroelástico, não coalescente, indolor. Região 
supraclavicular direita com gânglio de 1,5 cm de diâmetro com as mesmas características. Abdome: globoso, flácido, 
fígado palpável a 3 cm de RCD, baço percutível, não palpável. Restante do exame físico: sem alterações.

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