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ATIVIDADES Com base nos conhecimentos adquiridos nessa aula, vamos responder as questões abaixo, de acordo com o enunciado. 1. CESAR foi eleito para o cargo de direção da Comissão Interna de Prevenção de acidentes (CIPA) de sua empregadora, a empresa GAMA Ltda”. Seu mandato termina em junho de 2022. Porém, por motivos de grave crise financeira, a empresa GAMA LTDA encerrará as suas atividades com o fechamento do estabelecimento. Dessa forma, em razão da extinção do estabelecimento, a empresa rescindirá o contrato de todos os seus funcionários. Considerando que é vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA, até um ano após o final de seu mandato, CESAR poderá ser dispensado? Justifique. R: Com certeza, nesse hipótese, poderá visto que Súmula nº 339 do TST aduz que a estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário. 2. JÚLIO, que é empregado contratado pela empresa BETA, sofreu acidente de trabalho, motivo pelo qual está afastado de suas atividades pelo período de 90 dias e recebendo o benefício previdenciário do INSS. Sabemos que, durante o período de afastamento de JÚLIO, seu contrato de trabalho será suspenso, razão pela qual a empresa BETA será dispensada, no citado período, do pagamento de salários. Nessa situação hipotética, considerando as regras aplicáveis ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, a empresa deverá efetuar os recolhimentos de depósitos na conta vinculada de JÚLIO? Fundamente. R: Conforme arts. 59 e 60 da Lei 8.213/1991, o auxílio-doença será devido ao segurado que ficar afastado de suas atividades habituais por mais de 15 dias e durante o recebimento de benefício, e a partir do décimo sexto dia do recebimento de auxílio-doença acidentário, o contrato de trabalho fica numa condição atípica de suspensão, sendo que este período deve ser computado para efeitos de tempo de serviço, bem como, o empregador deve recolher o FGTS. Após a cessação do benefício é que se operará a estabilidade provisória de 12 meses, conforme determina o art. 118 da Lei 8.213/1991, bem como, a Súmula 378, II, do TST, que dispõe que os pressupostos para a concessão da estabilidade são o afastamento superior a 15 dias, a percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. Preciso mandar minha atividade!
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