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AULA 6 LACTAÇÃO E FISIOLOGIA alunos

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Fisiologia da Lactação 
Composição do Leite Materno
Nutrição na lactação
▪ Controle hormonal: origem hipofisária
▪ Início e manutenção da lactação consistem em
processos neuroendócrinos complexos.
▪ Prolactina, hormônio adrenocorticotrófico
(ACTH), os glicocorticoides, hormônio do
crescimento e a ocitocina.
Fisiologia da Lactação
Tecido mamário se estende
sobre o músculo peitoral,
separado deste por uma camada
de gordura, em continuidade ao
tecido adiposo da própria
glândula
Aréola (tecido altamente
pigmentado), disposto de forma
circular (1,5 a 2,5 cm de
diâmetro)
Glândula Mamária
Superfície da aréola – glândulas sebáceas (glândulas
de Montgomery), aspecto rugoso, produz secreção oleosa
(lubrificar o mamilo) e antisséptica.
Na aréola desembocam
cerca de 15 a 20 canais
lactíferos circundados
por tecido fibromuscular
Mamogênese
Na puberdade
▪ Aumento das mamas e alterações do formato – acúmulo
do tecido adiposo
▪ Aumento do número de ductos lactíferos por proliferação
celular (elevação dos níveis de estrógeno)
▪ Desenvolvimento de pequenas estruturas túbulo-
alveolares nas extremidades dos ductos.
▪ Mamilos se tornam mais proeminentes
▪ Aréola torna-se intensamente pigmentada
Na mulher adulta – mama em repouso
As glândulas mamárias são
constituídas por ductos e
seios lactíferos. Sua porção
secretora é formada de
túbulos de epitélio cúbico
simples, que terminam em
porções dilatadas (alvéolos).
O tecido glandular ocupa
pequeno volume.
A ação dos hormônios, durante a gravidez, provoca
crescimento das glândulas mamárias. Ocorre uma grande
formação dos elementos secretores (túbulos e alvéolos) e
proliferação dos ductos lactíferos.
A partir do 2º trimestre de gestação, o hormônio
lactogênio placentário humano, com maior
desenvolvimento das estruturas mamárias exercido pelo
estrogênio e pela progesterona, será responsável pela
síntese do colostro.
Na gravidez
Após o parto, a prolactina, em conjunto com outros
hormônios, estimula a secreção do leite. A mama em
lactação é composta quase que totalmente por alvéolos
distendidos por leite.
Na lactação
reflexo neuroendócrino da sucção.
Estágios da Lactação
1- Lactogênese começa no último trimestre de 
gestação
-> produção de lactose, imunoglobulinas e 
proteínas totais.
2- > fluxo sanguíneo, captação de oxigênio e 
glicose.
“Apojadura”- dois a 3 dias após o parto
3- Galactopoese: Manutenção da lactação
Eixo hipotálamo-hipófise p/ manter a produção 
de prolactina e ocitocina
Hormônios da Lactação
Prolactina 
- Hormônio hipofisário (parte anterior)
- Síntese aumentada após o parto com a expulsão da 
placenta e diminuição dos níveis séricos de estrógeno.
- Principal responsável pela produção do leite
Os níveis de 
prolactina são 
proporcionais à 
sucção quatro 
dias após o 
parto
Técnicas corretas, que 
possibilitem que o 
bebê sugue 
adequadamente, vão 
ser fundamentais na 
produção de leite. 
Ocitocina
Hormônio hipofisário (parte posterior)
Principal responsável pela ejeção do leite
Pico de concentração
ocorre no momento do
nascimento da criança –
recomendação para mamar
na sala de parto
O processo secretório é ativado pelo
estímulo de sucção do bebê.
O estímulo é encaminhado via medula
espinhal, chega ao hipotálamo e
estimula a hipófise posterior a
secretar a ocitocina na corrente
sanguínea e chegar às células
mioepiteliais dos alvéolos, contraindo-
os e esvaziando seu conteúdo.
Ocitocina 
no sangue
Este processo demora cerca de 1 min. que o bebê começou a sugar 
Primíparas: leva de 3 a 5 minutos
Estresse, alterações emocionais,
temor, ansiedade, dor, cansaço e
ingestão de bebidas alcoólicas
podem inibir a ocitocina
(consequentemente não haverá a
descida do leite), sendo mediado
pela adrenalina, agindo na célula
mioepitelial ou pela noradrenalina,
no eixo hipolálamo-hipofisário.
Inibição do reflexo da descida do leite
Ocitocina 
no sangue
Som do 
bebê
Ansiedade, dor ou 
dúvidas
Diferentes formatos de mamilo
a) normal b) pequeno ou plano c) comprido 
d) invertido
Invertido Pseudo invertido 
a) b) c) 
Como testar a protratilidade do mamilo 
a) Mamilo curto. (É protrátil ou não) 
b) Se vem para fora como este, tem boa protratilidade. 
c) Se ele se retrai como este ao se tentar puxar para fora, não é protrátil.
Niplette
Técnicas de Amamentação
Postura da mãe
Pega correta do bebê
Pega incorreta Pega correta 
Sucção na mamadeira
Complicações ou dificuldades mais comuns
Ingurgitamento Mamário
Para evitar o ingurgitamento:
as mães devem amamentar logo após o
parto
Recomendações:
• mantenha a criança sugando
• massagear a mama antes do bebê sugar
• se a criança não sugar adequadamente,
ajude a mãe a retirar o leite por
expressão manual
• aconselhe o uso de um sutiã firme a fim
de tornar o ingurgitamento menos
doloroso
• indique a massagem e ordenha do leite
para aliviar a dor
• mantenha essas condutas até que o
ingurgitamento desapareça
Fissuras e Rachaduras
Para evitar a fissura:
• Orientar sobre a técnica adequada de amamentação, desde a
gravidez;
• Acompanhar a amamentação para identificar erros,
principalmente nos primeiros dias depois do parto.
Para tratar da fissura:
• corrija a posição da mamada e oriente a mãe a continuar
amamentando
• aconselhar a mãe a lavar os mamilos apenas uma vez ao dia,
quando tomar banho
• aconselhar a mãe a expor os mamilos ao ar e ao sol, tanto
quanto possível, no intervalo das mamadas.
• Aplicar sempre leite materno nos mamilos após as mamadas,
pois isto, facilita a cicatrização.
• Nos casos graves, dependendo da extensão da fissura, orientar
suspender a sucção direta por um período de 24 a 48h, ordenhar
a mama e oferecer o leite no copinho.
Mastite
O acúmulo de leite sem a ordenha de alívio pode facilitar o início da
mastite, que é facilmente diagnosticado; mamas quentes, febre, dor
a palpação e pode ter secreção purulenta.
Para evitar a mastite:
• estimular as mães a amamentar no sistema de livre demanda
• se o bebê não esvaziar a mama, complete com a auto-ordenha.
Para tratar a mastite:
• amamente até esvaziar a mama doente
• massageie delicadamente as áreas doentes enquanto estiver
amamentando.
Hipogalactia
Produção insuficiente de leite. Não confundir com agalactia
(ausência total).
Causado por necrose pós-parto da hipófise é conhecido
como Síndrome de Sheehan; é raro.
Diagnóstico:
• O bebê está abaixo do peso ou com ganho insuficiente
(<20 /dia);
• Urina <6 vezes por dia (concentrada e com odor forte)
• Mamas flácidas
• Se identificada rapidamente, a hipogalactia pode ser
corrigida em 2 ou 3 dias.
• A criança deve ser colocada para mamar mais vezes.
Situações em que a amamentação é contra-indicada
✓Infecção pelo HTLV I e II,
✓HIV,
✓galactosemia do lactente,
✓quimioterapia e radioterapia oncológica materna,
✓o uso de algumas drogas como anfetaminas,
✓drogas usadas na radioterapia.
Retirada manual de leite materno
Retirada manual de leite materno
▪ Faça uma massagem circular seguida de outra de trás para frente até o 
mamilo. 
▪ Estimule suavemente os mamilos estirando-os ou rodando-os entre os 
dedos. 
▪ Ordenhe o leite para um recipiente limpo de plástico duro ou vidro. 
▪ Coloque o polegar sobre a mama, onde termina a aréola e os outros 
dedos por debaixo também, na borda da aréola. 
Atenção: Evite fazer isso
1. Não aperte o mamilo, pois pode machucá-lo. 
2. Passar as mãos por todo o seio, como na ilustração pode 
machucar a pele. 
3. Se você puxar o mamilo pode machucá-lo. 
▪ Utilizar máscara e prender os cabelos;
▪ Lavar as mãos e antebraços com água e sabão;
▪ Desprezar os primeiros jatos.
▪ Retirar o leite, armazenando-o em frasco de vidro com tampa
de plástico esterilizado através de fervura por pelo menos 20
minutos em água, no congelador ou preferencialmente no
freezer.
▪ O leite armazenado congelado à -3º C dura 15 dias e na
geladeira dura 12 h à pelo menos 5º C.
Cuidados na ordenha
• Paradescongelar, retirar o leite do freezer e
colocar na geladeira,
• Aquecer em banho-maria; não ferver o leite
materno.
• Se sobrar leite de uma mesma mamada, deverá
ser desprezado
• Oferecer ao lactente o leite no copinho ou
colher.
Composição do Leite Materno
Nomenclaturas do Leite materno
❖ Colostro: primeiros dias após o parto até cerca de 1
semana;
❖ Leite de transição: 7º ao 14º dia ou até 2 semanas;
❖ Leite maduro: a partir de 15º dia.
Características gerais da composição
Colostro
▪ Líquido amarelado e espesso
com alta [proteínas] e menos
lactose e gordura, quando
comparado ao leite maduro.
▪ Rico em proteínas não
nutricionais.
Colostro
▪ < teor energético: 67 kcal/dL, em comparação com o
leite maduro, de 71 kcal/dL
▪ Altas [] de Na, K, Cl e Zn
▪ Altas [] de vitaminas lipossolúveis A, E e carotenoides
(responsável pela cor amarelada do colostro)
▪ Altas [] de imunoglobulinas (IgA, IgM, IgG),
especialmente a IgA secretora (IgAS). 90% proteínas
do soro e 10% caseína.
▪ Proteção contra bactérias e vírus (poliovírus, echovírus,
rotavírus, E. coli, Salmonella sp, Shigella sp e outras
bactérias enteropatogênicas.
▪ Presença de Lactobacillus bifidus
Nesta fase o conteúdo do leite
vai sofrendo modificações na sua
concentração e volume até
atingir um volume estável e
modificando sua composição até
atingir os valores médios do leite
maduro.
Leite de transição
Leite maduro
Proteínas
▪ A quantidade varia de 1,2 a 1,5 g/dL, adequada à
velocidade de crescimento do lactente;
▪ Representada por 60% de proteínas do soro
(alfalactalbumina, imunoglobulinas, enzimas) e 40%
caseína.
▪ Caseína: fácil digestão.
▪ O leite de vaca possui a beta-lactoglobulina, proteína
que pode causar alergias no lactente.
Carboidratos
▪ Quantidade suficiente para o metabolismo do sistema
nervoso central
▪ A lactose presente (7g/dL) favorece a absorção de
cálcio, fósforo e magnésio
▪ 1 g de oligossacarídeos, cujas funções mais conhecidas
são a proliferação do Lactobacilus Bifidus na flora
intestinal e indiretamente a proteção contra infecções
gastrintestinais.
Lipídio
▪ Contém 3,5g /dL, sendo 97% de triglicerídios e
quantidades pequenas de fosfolipídios, colesterol e
ácidos graxos livres.
▪ A quantidade de ácidos graxos é altamente influenciado
pelo tipo de gordura que a mãe ingere.
▪ Contém ácidos graxos da família ômega-3 que auxiliam
no desenvolvimento do sistema nervoso e da retina do
lactente
Minerais
▪ Menores [], mas atendem às necessidades dos
lactentes e não sobrecarregam o metabolismo
▪ Quantidade de ferro é pequena, porém, possui alta
biodisponibilidade.
Vitaminas
▪ Menores [], de vitamina D, porém estão nas suas
formas de utilização rápida pelo organismo do bebê
(25-hidroxivitamina D3 e D2)
▪ Vitamina C: o dobro do leite de vaca, a dieta materna
interfere diretamente na quantidade de vitamina C.
Leite anterior Leite posterior
Estudos de Caso
1. A criança está com 3 meses de idade, em aleitamento
materno exclusivo, nascida a termo, com 2,8 kg. Apresentou
ganho de peso diário desde a última consulta de 12 g. Elabore
hipóteses para este caso. Quais são as orientações dietéticas
necessárias?
2. A criança está com 4 meses, é eutrófica, ganhando peso
adequadamente, em aleitamento materno exclusivo. A mãe vai
começar a trabalhar na próxima semana.
Quais são as orientações dietéticas necessárias?
Recomendações Nutricionais 
para a Lactante
Estado Nutricional Materno e produção láctea
• Países desenvolvidos
600 – 900 ml de leite/dia
• Países em desenvolvimento
(Condições inadequadas)
400 – 700 ml de leite/dia
Diferença na produção se deve as tensões relacionadas
com condições socioeconômicas, inadequada ingestão
dietética e trabalho físico pesado.
Uso de substâncias e produção láctea
• Remédios
Anticoncepcionais (estrógeno e progesterona) inibem a prolactina produção láctea 
(40%) 
retardo do crescimento do lactente (longo prazo)
• Cigarros 
Podem causar diminuição na produção láctea
• Bebidas alcoólicas (>5 g/kg/peso corporal ou equivalente a 2 latas de 
cerveja) 
poder de sucção 
na produção láctea
no teor de vitamina A
síntese de lipídeos na glândula mamária 
de lipídeos no leite (experimentalmente) 
Ingestão de álcool pelas nutrizes
✓ reflete em quantidade de álcool no leite
✓ bebês percebem e diminuem a sucção
✓ altera fases do sono do lactente
Exposição crônica 
Deficiências importantes no desenvolvimento psicomotor 
do bebê.
Recomendações Nutricionais na Lactação
➢ Produção do leite materno
• 1 litro – 900 calorias (1/3 depósito materno)
• 850 ml/dia – adicional de 500 calorias na dieta
• Adicional energético pode variar de 500-700 cal/dia, de 
acordo com o estado nutricional materno
➢ Nutriz tem necessidade aumentada:
• calorias
• proteínas 
• vitaminas 
• minerais NÃO DEPLETAR OS 
DEPÓSITOS 
MATERNOS
Perda de peso recomendada após o parto
Índice de Massa 
Corporal (IMC)
Meta Perda de peso 
recomendada
< 18,5 (baixo peso) Alcance de um IMC saudável
(eutrofia)
-
≥ 18,5 e < 25 (eutrofia) Manutenção do peso dentro da
eutrofia
-
≥ 25,0 e < 30
(sobrepeso)
Perda de peso até atingir IMC 
dentro da faixa de eutrofia
0,5 a 1,0 
kg/mês
≥ 30,0(obesidade) Perda de peso até atingir o IMC 
dentro da eutrofia
0,5 a 2kg/mês
Fonte: WHO, 2002.
Como estimar o VET da nutriz (WHO, 2002):
• VET = GET X NAF + adicional energético para a lactação –
energia para perda de peso.
• Para a perda de 1kg/mês é necessário déficit de 6.500
kcal, portanto 6.500 : 30 dias = 217 kcal por dia de déficit
na dieta.
Taxa metabólica basal e nível de atividade física
Idade TMB Adulto sexo feminino
(kcal/d)
18 a 30 anos 14,818 x P (kg) + 486,6
30 a 60 anos 8,126 x P (kg) + 845,6
10 a 18 anos
(Adolescentes)
13,384 x P (kg) + 692,6
FAO/WHO, 2004
Categoria NAF
Estilo de vida sedentário ou leve 1,40 – 1,69 (1,53)
Estilo de vida ativo ou moderadamente ativo 1,70 – 1,99 (1,76)
Estilo de vida vigoroso 2,00 – 2,40 (2,25)
Classificação do Nível de Atividade Física (NAF) para 
adultos
• Estilo de vida sedentário: indivíduos que não
caminham longa distância, não praticam atividade física,
passam parte do tempo sentados, pouco deslocamento;
• Estilo de vida ativo: Indivíduos que praticam atividade
física moderada a vigorosa (1h diária de exercícios
aeróbicos)
• Estilo de vida vigoroso: Mulheres que dançam ou
nadam em média 2h/dia, trabalhadores rurais, carregam
peso, caminham longas distâncias.
Como estimar o VET da nutriz (EER, 2002/2005):
Mulher (19 a 50 anos)
EER nutriz = EER (pré-gestacional) + energia necessária para
produção de leite – energia para perda de peso
EER (pré-gestacional) = 354 – (6,91 x idade [a]) + PA x [(9,36 x peso
[kg]) + (726 x estatura [m]]
• Primeiro semestre pós-parto = EER (pré-gestacional) + 500 – 170
• Segundo semestre pós-parto = EER (pré-gestacional) + 400 - 0
Nutriz adolescente (14 a 18 anos): EER nutriz = EER (pré-
gestacional) + energia necessária para produção de leite –
energia para perda de peso
EER pré-gestacional = 135,3 – (30,8 x idade [a]) + PA x (10,0 x peso 
[kg]) + (934 x estatura [m]) + 25 kcal
• Primeiro semestre pós-parto 
EER (pré-gestacional) + 500 – 170
• Segundo semestre pós-parto
EER (pré-gestacional) + 400 – 0
Observação: se a nutriz estiver com excesso de peso,
basta utilizar as fórmulas específicas para essa condição
nutricional, que são denominadas gasto total de energia
(TEE) do período pré-gestacional, e prescrever o valor
encontrado sem os adicionais de lactação se a nutriz
desejar perder peso durante o período de amamentação.
Recomendações Diárias (DRI) para nutrizes de acordo com 
a IOM, 2002
Estágio da vida CHO
(g/d)
RDA
PROT
(g/d)
RDA
LIP
(g/d)
-
Ác. 
Linoléico
(g/d)
AI
Ác. 
Linolênico
(g/d)
AI
Fibra 
total
(g/d)
AI
14 a 18 anos 210 71 ND 13 1,3 29
19 a 50 anos 210 71 ND 13 1,3 29
Estágio da 
vida
Vit. B12
(µg/d)
Vit. B6
(mg/d)
Niacina
(mg/d)
Ác. Fólico(µg/d)
Vit. A
(µg/d)
Vit. C
(mg/d)
Vit. E
(mg/d)
< 18 anos 2,4/
2,8
1,7/
2,0
13/
17
450/ 
500
885/
1200
96/
115
16/
19
19 a 50 anos 2,4/
2,8
1,7/
2,0
13/
17
450
/500
900/
1300
100/
120
16/
19
Práticas alimentares maternas recomendadas durante a 
amamentação
o Ingestão mínima de 4 copos de água/d.
oAlimentação rica em FLV;
oÁlcool: muda do odor do leite materno;
oNão há contra indicação de alimentos. A produção de leite
não é prejudicada nem melhorada pelos tipos de alimentos
consumidos pela nutriz;
oCafeína: não ultrapassar 3 xícaras (300 ml) diárias de café.
A ingestão excessiva pode provocar insônia e irritabilidade
no bebê;
oÔmega 3: o consumo de peixes 3 vezes por semana garante
os níveis de ácidos graxos no leite materno;
oEstimular consumo de alimentos fonte de vitaminas A e C e
dos minerais Ca e Fe;
oDesencorajar dietas < 1500 calorias – diminuição da
produção de leite.
Alimentação e Cólicas do Lactente
✓ crianças com choro contínuo por 3 horas ou mais por dia, por
três ou quatro dias da semana e durante pelo menos três
semana.
✓ etiologia: imaturidade intestinal, alergia à proteína do leite de
vaca, condições emocionais maternas e dinâmica familiar, além
de aspectos próprios do temperamento do lactente e ingestão
materna de alimentos que causam flatulência.
✓ ingestão de leite de vaca pela mãe: resultados inconclusivos!
Porém, quadros alérgicos à beta-globulina (leite de vaca) são
menos prevalentes. Neste caso, retira-se o leite e derivados da
alimentação materna.
Chocolate, café, amendoim, refrigerante e frutas cítricas são
considerados responsáveis pelas cólicas do lactente.
Verificar a necessidade real de retirá-los da alimentação da
nutriz.

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