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UNIFACIMED CENTRO UNIVERSITARIO CURSO: BACHAREL EM MEDICIA VETERINARIA Tecnologia de Carne, Leite e Derivados CARLOS ANDRE TAUFFER PABLO ELIEZER RECULIANO WILLIAN RODRIGUES SOARES PROJETO DE PRODUÇÃO QUEIJO CURADO CACOAL-RO 2021.2 CARLOS ANDRE TAUFFER PABLO ELIEZER RECULIANO WILLIAN RODRIGUES SOARES Orientador (a): Vinicius Berto Cacoal- RO 2021.2 Sumário 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 1.1 História................................................................................................................... 4 1.2 Particularidades ..................................................................................................... 4 1.3 Produção Industrial ............................................................................................... 7 1.3.1 Ingredientes ....................................................................................................... 7 1.3.2 Fluxograma de Produção Industrial ................................................................... 8 1.3.3 Preparo............................................................................................................... 8 2. OBJETIVO ................................................................................................................. 13 3. METODOLOGIA ........................................................................................................ 14 3.1 Fluxograma de Produção ..................................................................................... 14 3.2 Delineamento Experimental ................................................................................ 14 4. RESULTADOS ESPERADOS ....................................................................................... 15 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 15 1. INTRODUÇÃO 1.1 HISTÓRIA O queijo é um dos alimentos mais antigos da civilização. Entretanto, não se sabe, exatamente, quando e onde teve início a arte de fazê-lo, sendo mais provável que tenha surgido simultaneamente à domesticação de cabras, ovelhas e vacas. Arquivos documentam que o queijo era elaborado pelos sumérios, babilônios, egípcios, gregos, romanos e celtas há milênios (BERGER et al., 1997). Inclusive na Roma antiga já se conhecia a técnica de maturação e as casas possuíam um espaço próprio para a fabricação e a "cura" dos queijos que eram servidos tanto à nobreza quanto aos soldados das Legiões Romanas (PERRY, 2004). Na Europa os gregos teriam sido os primeiros a produzi-los a partir de leite de cabras e ovelhas e incorporá-los ao cardápio. Os romanos foram responsáveis por sua difusão através da sua expansão de seu império. Na idade medida, certos mosteiros se esmeraram na fabricação de queijos com rígidos padrões sanitários. A migração geográfica da pratica de queijos originou novos modos de produção, novas variedades de queijos, resultantes das diferenças climáticas e variedades de terrenos. Com advento das feiras e mercados dos séculos XIV e XV, o consumo se disseminou, introduzindo nos comércios os queijos produzidos por camponeses. Mas, foi no século XIX que o comercio se disseminou com a produção industrial do produto. Sendo o processo de pasteurização fundamental para esta etapa (CHALITA, et al, 2004). o queijo adaptou-se aos gostos e costumes de diversas culturas, o que gerou uma grande variação tipológica do produto (IEPHA, 2012) Um marco na história do queijo no Brasil foi a chegada da corte portuguesa que revolucionou a culinária da época, então baseada em poucos ingredientes como milho, carne de porco, mandioca e feijão. Em 1532 algumas vacas foram trazidas pelos portugueses, junto também, trouxeram o hábito de consumo de queijos fazendo surgir incontáveis queijarias para atender a demanda deles, sendo que a primeira queijaria brasileira historicamente documentada foi fundada em 1581 na Bahia (DIAS, 2010). A história do queijo no Brasil e no mundo possui a finalidade em demonstrar que a variedade de queijo desde da sua origem, matéria-prima e resultado de contextos geográficos e modos de produção diversos (CHALITA, ET AL, 2009). 1.2 PARTICULARIDADES O queijo é um dos primeiros e mais populares produtos alimentícios fabricados no mundo. A sua descoberta começou como um acidente de coagulação do leite, e sofreu imensa evolução com o passar dos anos, passando do estado de arte à ciência (GUNASEKARAN; AK, 2003) Sabe-se que o queijo é um dos alimentos mais valiosos para o homem, não só pelo seu alto valor nutritivo (proteínas, matéria graxa, cálcio e fósforo) (ALAIS, 2003), como também pela grande variedade de tipos existentes (Van DENDER e SCHNEIDER, 2007) O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA), define o queijo como um produto fresco ou maturado que se obtém por separação parcial do soro do leite ou leite reconstituído (integral, parcial ou totalmente desnatado), ou de soros lácteos, coagulados pela ação física do calho, de enzimas especificas, de bactéria específica, de ácido orgânicos, isolados ou combinados, todos de qualidade apta para uso alimentar, com ou sem agregação de substâncias alimentícias e/ou especiarias e/ou condimentos, aditivos especificamente indicados, substâncias aromatizantes e matérias corantes. A denominação QUEIJO está reservada aos produtos em que a base láctea não contenha gordura e/ou proteínas de origem não láctea (BRASIL,1996). O leite destinado a produção de queijos frescos devera obrigatoriamente ser pasteurizado. Para queijos maturados permite-se o uso de leite cru desde que o período de maturação esteja dentro dos prazos determinados geralmente por 60 dias (BRASIL,1996). A composição do queijo é fortemente influenciada pela composição do leite utilizada no seu fabrico, em especial o teor de proteínas, gordura, cálcio e pH, por outro lado estes componentes dependem ou são também influenciados por vários outros fatores, como espécie, raça, individualidade, estado nutricional, saúde e estágio de lactação do animal que produziu o leite. Neste sentido, o leite como matéria-prima para fabricação de queijos deve ser proveniente de animais sadios com baixa contagem de células somáticas – CCS, livre de impurezas químicas, odores e ácidos orgânicos que venham afetar o flavour do queijo, livre de antibióticos a fim de evitar a inibição das bactérias do fermento lático (FOX, 2000). BRASIL (2001) ainda diz que se entende por queijo de coalho, o queijo que se obtém por coagulação do leite por meio do coalho ou outras enzimas coagulantes apropriadas, complementada ou não pela ação de bactérias lácteas selecionadas e comercializado normalmente com até dez dias de fabricação. Admite-se a existência de três variedades no queijo coalho: queijo de coalho comum (frescal); o queijo de coalho duro (MATURADO) e o queijo de coalho do Ceará. O queijo de coalho do Ceará é uma variedade típica do Estado e tecnicamente é uma mistura de detalhes de fabricação do queijo Prato, Cheddar e Parmesão, sendo que o produto final faz transição entre estes (RIBEIRO, 1958, apud ANDRADE, 2006). fundamental chamado de maturação (BERESFORD et al., 2001), conhecida como affinage. Esta técnica tem por finalidade dar aos queijos características especiais, tais como: aroma, sabor, cor e textura, que vão acentuando-se com o envelhecimento. O queijo se endurece para aumentar o tempo de conservação, além de proporcionar o desenvolvimento de microorganismos e caracterizar cada variedade de queijo, podendo ser de 7, 15, 30 e 60 dias, mantidos a temperaturas de 10 a 12 °C, com umidade relativacontrolada de 85 a 90% (LAGUNA; EGITO, 2008; MCSWEENEY, 2004; CHALITA et al., 2009) Entende-se por queijo maturado o que sofreu as trocas bioquímicas e físicas necessárias e características da variedade do queijo (BRASIL,1996). Grande parte dos queijos produzidos a partir da coagulação enzimática (adição de coalho) passa pela processo de maturação por períodos específicos que variam, dependendo do queijo, de três semanas a dois anos. A maturação é a última fase (para queijos maturados) da fabricação de queijos. No caso de queijos frescos, logo no início desta etapa, estes já apresentam forma e volumes definidos e estão prontos para embalagem final, rotulação e expedição. A maturação de queijos poderá variar por um período de cerca de 3 semanas para Mussarela a mais de 2 anos para Parmesão e Cheddar por exemplo. Durante este período, sob a ação de enzimas lipolíticas e proteolíticas, uma série de fatores de ordem biológica, química e bioquímicas acontece numa sucessão complexa, modificando as propriedades químicas e físicas da massa do queijo, influenciando a textura e consistência e formando compostos que serão responsáveis pelo desenvolvimento do flavour característicos de cada variedade (FOX; Mc SWEENEY, 1998). Este processo que envolve transformações bioquímicas e microbiológicas, como proteólise, lipólise e glicólise, além da morte e lise de bactérias starters, desenvolvimento de uma microbiota não-starter e, em alguns casos, de uma microbiota secundária (McSWEENEY, 2004). Durante a maturação é possível haver a produção de substâncias conhecidas como bacteriocinas, capazes de competir com bactérias patogênicas e/ou inibir seu crescimento (DORES, 2007; NASCIMENTO; MORENO; KUAYE, 2009). Esta etapa da produção é de extrema importância no desenvolvimento da textura, sabor e aroma dos queijos (DORES, 2007). Segundo Scott (1998), a maturação de um queijo depende de quatro fatores, dentre eles a temperatura da casa de queijo, a umidade da atmosfera circundante, a composição química do queijo e a microbiota da massa. Fatores intrínsecos ao queijo como pH, teor de sal e umidade na massa, assim também como o tipo de micro-organismo(s) presente(s) de forma endógena ou presentes no fermento lático usado na fabricação (se é uma cultura mesofílica ou termofílica), que vão desempenhar um papel predominante na formação do sabor e textura dos queijos maturados (BANK, 1998). O conhecimento da pessoa que fabrica os queijos também tem um papel importante, já que deve observar a natureza das atividades que ocorrem durante a maturação, uma vez que as transformações têm um papel determinante no sabor e aroma. Durante a maturação, eventos bioquímicos ocorrem na massa dos queijos, que podem ser agrupados em eventos primários e secundários. A fermentação da lactose (glicólise) junto com o citrato, a lipólise ou quebra das gorduras e a proteólise ou quebra das caseínas, onde produtos dessas reações primarias sofrem modificações e interações variadas, porém, bem caracterizadas. Já as reações secundárias, representadas pelo metabolismo destas gorduras até ácidos graxos de baixa massa molecular e metabolismo das caseínas até peptídeos de baixa massa molecular e aminoácidos, que na maioria das variedades de queijos são mais ou menos desconhecidas (FOX et al, 1998). Os principais contribuintes da maturação são: o Coalho, proteases e peptidases do fermento lático e/ou microbiota secundária e, enzimas naturais do leite. Numerosos produtos, como peptídeos, cetonas, aminoácidos livres e ácidos graxos livres (ANDRADE et al., 2007). Os fermentos láticos mais abundantes na fabricação desses produtos podem ser classificados como fermentos ou, cultivos lácteos mesófilos e termófilos como também as leveduras estão associadas com a microbiota secundária de uma grande variedade de queijos (BÜCHL; SEILER, 2011). As alterações que acontecem durante esse processo contribuíram para a multiplicação crescente das variedades de queijos largamente distribuídas no mundo. As propriedades sensoriais, como aroma e sabor são muito importantes na aceitação do alimento pelos consumidores, especialmente em queijos finos ou artesanais (LAGUNA; EGITO, 2007; CHALITA et al., 2009). 1.3 PRODUÇÃO INDUSTRIAL Os queijos são, em geral, produtos manipulados e, por este motivo, passíveis de contaminação, especialmente de origem microbiológica, o que pode ser agravado quando o produto é fabricado sem o emprego das Boas Práticas de Fabricação ou sem se observar o tempo mínimo de maturação (PINTO et al., 2009). 1.3.1 INGREDIENTES De acordo com o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Queijos (BRASIL, 1996), o leite a ser utilizado deverá ser higienizado por meios mecânicos adequados e submetido à pasteurização ou tratamento térmico equivalente para assegurar fosfatase alcalina residual negativa, combinada ou não com outros processos biológicos ou físicos que garantem a inocuidade do produto. Fica excluído da necessidade da pasteurização ou outro tratamento térmico o leite higienizado que se destine à elaboração dos queijos submetidos a um processo de maturação a uma temperatura não superior aos 5°C, durante um tempo não inferior a 60 dias. O Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Queijos, esclarece que os ingredientes que compõem o queijo devem ser o Leite e/ou Leite Reconstituído (integral), semidesnatado, desnatado e/ou soro lácteo, proveniente das espécies bovinas, caprina, ovina ou bubalina. Juntamente com o Coagulante apropriado (de natureza física e/ou química e/ou bacteriana e/ou enzimática). E como opcionais Cultivos de bactérias lácteas ou outros microorganismos específicos, cloreto de sódio, cloreto de cálcio, caseína, caseinatos, sólidos de origem láctea, condimentos ou outros ingredientes opcionais permitidos somente conforme o previsto, explicitamente, nos padrões individuais A produção de queijo é basicamente um processo de concentração do leite no qual parte dos componentes sólidos, principalmente proteína e gordura, são concentrados na coalhada enquanto as proteínas do soro, lactose e sólidos solúveis, são removidos no soro. O soro de leite é a porção aquosa que se separa da massa durante a fabricação convencional de queijos, e que retém cerca de 55% dos nutrientes do leite. Aproximadamente de 85 a 90% do volume de leite utilizado na fabricação de queijos resulta em soro, que contém grande parte dos sólidos representados por proteínas, sais minerais, vitaminas e, principalmente, lactose. Aproximadamente 75% das proteínas do leite são aproveitadas em queijos obtidos por coagulação enzimática, o restante é perdido no soro (KOSIKOWSKI, 1982; FOX e MCSWEENEY, 1998 1.3.2 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL Fonte: adaptado de FOX et. al., 2000. Figura 1 – Etapas básicas de fabricação de queijo coagulado enzimaticamente. 1.3.3 Preparo A fabricação de queijo começa com a seleção microbiológica e química do leite. É essencial que o leite seja livre de antibióticos e quanto melhor a qualidade microbiológica, maior será a chance de sucesso na fabricação do queijo. Portanto um leite de qualidade superior deve ser usado. A importância da composição do leite está PREPARO DO LEITE RESFRIAMENTO PARA A TEMPERARA DE COAGULAÇAÕ (32° A 35°C) ADIÇÃO DE INGREDIENTES COAGULAÇÃO 32 A 35°C CORTE MEXEDURA E SINÉRESE: AQUECIMENTO LENTO E ACIDIFICAÇÃO PONTO E DESSORAGEM ENFORMAGEM, MOLDAGEM E PRENSAGEM SALGA MATURAÇÃO ligada à coagulação enzimática, firmeza da coalhada, sinérese (saída de soro do grão) e textura do queijo (FOX e MCSWEENEY, 1998). Atualmente, o leite para a fabricação de queijo é normalmente refrigerado a 4º C imediatamente após a ordenha e pode ser mantido nessa temperatura por vários dias na fazenda ou na indústria. Esse processo ocasiona o desenvolvimento de uma microbiota psicrotrófica indesejada e provoca diversasmudanças físico-químicas que são prejudiciais ao processo de fabricação do queijo. A refrigeração do leite e dos produtos lácteos produz condições que são seletivas para bactérias psicrotróficas, principalmente Pseudomonas ssp. Este grupo de microrganismo tem sido implicado na deterioração de leite e produtos de laticínios por causa da sua habilidade de produzir enzimas termorresistentes (proteases e lipases) que afetam a eficiência de utilização do leite e a qualidade dos produtos fabricados (CARDOSO, 2006). A fabricação de queijo a partir de leite cru é permitida somente quando o mesmo é maturado por um período mínimo de 60 dias a temperaturas superiores a 5o C. A pasteurização do leite para a fabricação de queijos pode ser realizada pelo processo rápido em trocadores de calor a placas, HTST (72 a 75o C por 15 segundos), ou pelo processo lento, LTLT (65o C por 30 min). O objetivo da pasteurização é aumentar a segurança alimentar do queijo pela eliminação de bactérias patogênicas e diminuição do número de bactérias deterioradoras do leite. Esse tratamento térmico modifica a microbiota do queijo facilitando a fabricação com maior uniformidade, no entanto, pode prejudicar a aptidão do leite para a coagulação, uma vez que insolubiliza parte do cálcio solúvel, resultando em perdas de sólidos do leite no soro. A adição de cloreto de cálcio (0,02%) no leite pasteurizado, para a fabricação de queijos, é utilizada para repor o cálcio insolubilizado durante a pasteurização, aumentando a firmeza da coalhada e reduzindo o tempo de coagulação. O queijo, quando fabricado com leite pasteurizado, apresenta sabor e aroma menos intensos e matura mais lentamente do que aqueles fabricados com leite cru, dadas as várias modificações que são provocadas pelo calor como: inativação de enzimas naturais do leite (lipases e proteases), inativação de grande parte da microbiota endógena, desnaturação de proteínas, dentre outras. Outro processo muito utilizado, principalmente em pequenas fábricas do sul de Minas Gerais, é a termização do leite com o uso de ejetor de vapor. O processo consiste em injetar vapor diretamente no leite, e aquecê-lo a temperaturas que variam entre 68 oC e 70 oC por um tempo que varia de 2 a 10 min. Esse tratamento necessita de permissão do serviço de inspeção federal e normalmente é utilizado por pequenas fábricas somente para fabricação de queijos maturados. A injeção de vapor diretamente ao leite provoca modificações e proporciona características particulares como: aumento de 10% no volume de leite pela condensação de água do vapor, coalhada mais branda, dispensa cloreto de cálcio, o vapor tem que ser purificado, e existem relatos de que o sistema atrapalha a etapa de filagem em queijos de massa filada. A utilização do ejetor de vapor é um método prático e econômico para tratamento térmico do leite. Contudo, esse processo não substitui a pasteurização clássica do leite e o queijo obtido matura mais rápido, possui sabor mais suave e massa mais macia devido à condensação de água proveniente do vapor em contato com o leite, o que provocaria uma diminuição no teor de lactose residual do queijo (FURTADO, 2005). TRANSFORMAÇÃO DO LEITE EM QUEIJO, contém Várias etapas ou grupos de etapas estão envolvidos na conversão do leite em queijo, das quais as principais são: coagulação, acidificação, dessoramento do grão (sinérese), enformagem e salga. Intervindo nessas etapas, o queijeiro pode controlar a composição do queijo que vai influenciar diretamente na sua maturação e na qualidade final do produto. Coagulação enzimática do leite envolve modificação da micela de caseína pela proteólise limitada (quebra da ligação peptídica Phe105 – Met106) provocada pelas enzimas do coalho ou de coagulantes, seguida pela agregação, induzida pelo cálcio, dessas micelas alteradas. A coalhada formada tem a aparência de um gel que ocupa o mesmo volume de leite empregado no processo. O coalho ou coagulante é adicionado ao leite normalmente a 32-35oC em quantidade suficiente para haver a coagulação em 30 a 40 minutos. A dose de coalho ou coagulante varia de acordo com o fabricante, podendo ser usado na forma líquida ou em pó, desde que diluído em água não-clorada e adicionado lentamente ao leite sob agitação (FOX e MCSWEENEY, 1998); WALSTRA et. al., 1999; FOX et. al., 2000). O coalho normalmente utilizado na fabricação de queijos é obtido do quarto estômago do bovino adulto ou de bezerros, no caso de coalho de vitelo. O coalho é composto principalmente de duas proteinases, a quimosina que é a enzima de interesse para a indústria queijeira, dada a sua especificidade pela ligação entre os aminoácidos 105-106 da kappacaseína e a pepsina que é uma enzima menos específica, mais proteolítica, que está muito relacionada ao gosto amargo em queijos. (FOX e MCSWEENEY, 1998). Sinérese (saída do soro) quando é cortada ou quebrada. Pelo controle da sinérese, o queijeiro pode facilmente controlar o conteúdo de umidade da massa do queijo e também o grau e a extensão da maturação e a estabilidade do queijo. Quanto maior a umidade do queijo, mais rápida será a sua maturação, porém, menor será a sua estabilidade. A sinérese é promovida pelos seguintes fatores: Menor espessura do corte; pH baixo; Presença de íons cálcio; Aumento da temperatura de cozimento; Mexedura da coalhada durante o cozimento; Maior teor de proteínas e menor teor de gordura. A sinérese da coalhada é prejudicada quando o leite é aquecido excessivamente. Tal redução na sinérese é desejável em produtos fermentados como o iogurte, mas indesejável para queijos (FOX e MCSWEENEY, 1998). Acidificação A função primária da cultura “starter” é a produção de ácido que é crucial para a fabricação da maioria dos queijos. O pH da massa cai para próximo de 5,0 em um espaço de tempo entre 5 e 20 horas, dependendo da variedade do queijo a ser fabricado. A acidificação é proporcionada pela fermentação da lactose para ácido lático pelas bactérias láticas adicionadas ao leite ou pela acidificação direta com adição de ácido lático em alguns casos. Tradicionalmente, os queijeiros confiavam na microbiota endógena presente no leite cru para a fermentação da lactose, processo que ainda é utilizado na fabricação do queijo Minas Artesanal. No entanto, essa microbiota pode variar muito, modificando o grau de acidificação e, conseqüentemente, a qualidade do queijo (FOX e MCSWEENEY, 1998; WALSTRA et. al., 1999). O uso de soro-fermento constitui um dos meios mais tradicionais para incorporação de bactérias láticas no processo de fabricação e é muito utilizado para a produção de queijos duros na Itália. O soro da própria fabricação do queijo Parmesão é retirado após o processo de cozimento da massa, com temperaturas elevadas (entre 55 e 57°C) e deixado fermentar até o dia seguinte onde será utilizado para a fabricação do dia, sua acidez pode atingir valores médios de 140 a 180°D sendo, portanto, um exemplo prático da seleção térmica natural de bactérias láticas do próprio leite (ROBINSON, 2002). Atualmente os fermentos liofilizados (DVS) são culturas superconcentradas, com alta atividade, para inoculação direta no tanque de fabricação. O uso dessa tecnologia elimina o preparo e a manipulação do fermento, eliminando, assim, problemas e inconvenientes provocados por contaminações. Esse tipo de fermento ainda permite maior flexibilidade na programação da produção. O fermento garante uma qualidade melhor e mais uniforme aos produtos produzidos, sendo uma tecnologia moderna hoje empregada nas grandes indústrias e nas pequenas fábricas de lacticínios (FURTADO, 2005). Há no mercado vários tipos de fermentos, que podem ser empregados nos mais diversos tipos de queijos. Os mesofílicos homo fermentativos Lactococcus lactis subsp. Lactis e Lactococcus lactis subsp. cremoris que são bactérias acidificantes indicadaspara os queijos com baixa temperatura de cozimento e de massa fechada e pouco aroma (Minas Curado, Prato para fatiar, Mussarela etc.); Os mesofílicos hetero fermentativos Lactococcus lactis subsp. lactis biovar. Diacetylactis e Leuconostoc mesenteroides subsp. cremoris que são bactérias mesofílicas aromatizantes com função de produção de CO2 e diacetil (principal composto de aroma dos queijos e da manteiga) indicadas para queijos de massa aberta e com aroma mais pronunciado (Prato, Gouda, Cottage etc.); Os fermentos termofílicos Streptococcus salivarius subsp. thermophilus, Lactobacillus helveticus e Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus que são bactérias láticas indicadas para queijos de massa cozida, ou semi-cozida (Mussarela, Provolone, Parmesão etc.). A produção de ácido desempenha vários papéis na fabricação de queijos tais como: controla e previne o crescimento de bactérias deterioradoras e patogênicas; afeta retenção e a atividade do coagulante durante a coagulação; solubiliza fosfato de cálcio afetando, portanto, a textura do queijo; promove sinérese e consequentemente influencia a composição do queijo e também a atividade de enzimas durante a maturação. A cultura “starter” primária desempenha várias funções além da produção de ácido no queijo, principalmente com relação ao abaixamento do potencial redox que passa de +250 mV no leite, para -150 mV no queijo. Essa modificação é essencial para o desenvolvimento bioquímico da maturação de um queijo. Varias espécies de bactérias láticas são capazes de produzir bacteriocinas que controlam o crescimento de outras bactérias contaminantes e com isso exercem uma proteção muito eficiente durante e após a fabricação dos queijos no tanque (WALSTRA et. al., 1999). As culturas ou fermentos secundários são microrganismos adicionados que não têm a função específica de produção de acidez, mas com o objetivo de obtenção de alguma característica particular desejável para a categoria do queijo a ser produzido, como: Propionibacterium que produz gás provocando o aparecimento de olhaduras nos queijos Suíços; os mofos azuis e brancos são utilizados para a fabricação dos queijos como Gorgonzola, Camembert e Brie; as bactérias utilizadas especificamente para o tratamento da superfície dos queijos com maturação de casca e as culturas aromáticas (FOX e MCSWEENEY, 1998; ROBINSON, 2002). Enformagem e prensagem ocorre Quando o ponto final da fabricação no tanque é obtido, isto é, atinge-se o pH e o conteúdo de umidade desejado, a massa é separada do soro e colocada em formas de tamanho e formatos específicos para que ocorra a drenagem do soro entre os grãos e se forme uma massa contínua e homogênea (FOX e MCSWEENEY, 1998). Os queijos de alta umidade formam uma massa contínua sem a necessidade de sofrerem prensagem, mas os queijos de baixa umidade precisam sofrer a etapa de prensagem com pesos variados dependendo da categoria. Os queijos são fabricados em formatos e tamanhos variando de 250g até 60-80 kg (FOX e MCSWEENEY, 1998). Salga dos queijos Três métodos clássicos de preservação de alimentos: fermentação, desidratação e salga, juntamente com refrigeração, são utilizados para a conservação da maioria dos queijos e para o controle de sua maturação. O uso de sal para prolongar a vida útil dos alimentos teve início na pré-história e é um dos métodos mais clássicos utilizados na preservação do alimento (FOX et. al. 2000). Dentre as várias etapas da fabricação de queijos, a salga destaca-se por sua grande importância, uma vez que o sal (NaCl) possui várias funções nos queijos, tais como: sabor, controle do desenvolvimento microbiano, regulagem dos processos bioquímicos (enzimas) e físico-químicos, durabilidade, entre outros. A salga tem ampla influência na etapa final da fabricação que é a maturação, uma vez que, se não for bem conduzida, pode afetar seriamente a atividade microbiológica e enzimática de um queijo e ser a causa de diversos defeitos em queijos (COSTA, 2004). A salga desempenha uma série de papéis importantes na fabricação de um queijo: Melhora e realça o sabor, além de mascarar sabores estranhos, auxilia na formação da casca do queijo pela desidratação superficial; auxilia na complementação da dessoragem do queijo, pois favorece a liberação da água livre da massa, ajuda a controlar o crescimento e atividade microbiana, controle bioquímico da maturação atividade enzimática nos queijos é fortemente controlada pela presença de sal (FOX e MCSWEENEY, 1998; WALSTRA et. al., 1999; FOX et. al., 2000; COSTA et. al., 2004). Grosagem esta etapa é opcional, e sua finalidade é que queijo siga para a maturação bem-acabado. O processo consiste em passar um ralador fino no queijo com o objetivo de eliminar pequenas irregularidades e orifícios, que são preenchidos com a massa retirada, utilizada para fazer o acabamento final. Essa massa é distribuída com as mãos por toda a superfície do queijo (FERREIRA, 2007). Maturação os queijos são colocados em tábuas de madeira e virados diariamente para que a maturação ocorra uniformemente na peça. O queijo pode ser lavado com água corrente a cada dois ou três dias dependendo das condições ambientais de temperatura e umidade. A maturação deve ser à temperatura ambiente ou em ambiente de temperatura controlada, localizado na zona delimitada de produção, obedecendo a legislação vigente. O período de maturação deverá ser de no mínimo vinte e dois dias. Embalagem Depois da maturação, os queijos são rotulados e embalados em caixas de cartão, para posterior distribuição Distribuição O transporte do produto para os pontos de venda deve ser efetuado a temperaturas inferiores a 10 ºC. 2. OBJETIVO O objetivo deste trabalho é a elaboração passo a passo da produção de um produto lácteo, o queijo coalho curado, onde este passara por um período de maturação de no mínimo 60 dias, para conclusão do seu preparo 3. METODOLOGIA 3.1 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO 3.2 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL A tecnologia de produção de queijos, em geral, se resume às seguintes etapas (FOX et al., 2000; HARBUTT, 2010; SCOTT, 1991): O processo se inicia desde a ordenha por onde o leite é retirado e levado (ou bombeado) para tanques de armazenamento. A partir desse momento, pode ser transportado para laticínios ou destinado à produção de queijos. Deve passar por testes de qualidade e pela pasteurização. Já no processo de pasteurização com aquecimento dos leites a 90±1oC por 10 minutos seguido de resfriamento a 37±1oC. Em seguida foi adicionado cultura starter: é a adição de microrganismos (cultura starter) que têm como principal função transformar a lactose em ácido láctico e aditivos como acido láctico, fermento. E por ultimo o agente coagulante comercial, sendo que a pós a inoculação do mesmo foi feita a mexedura da massa para homogenização dos ingredientes. Corte da coalhada foi feito após um período que de uma hora, iniciou-se o corte da massa coalhada. Depois esperou-se a massa assentar no fundo da cuba e o soro ficat sobrenadante. Pasteurização Aditivos formação da Massa Massa Salgada Maturação Viragem Enformagem e salga, os pedaços da massa restante após a separação do soro foram colocados em formas e foram prensados. Logo depois for desenformado e esfregado com sal. Iniciou-se o processo de maturação por aproximadamente sessenta dias. Durante essa ação foi realizado viragens nos queijos, uniformizando a perda de umidade 4. RESULTADOS ESPERADOS É esperado que o QUEIJO CURADO POR UM PERIODO DE 60 dias, deve possuir a consistência firme, e que respeite suas características aromáticas e gustativas. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALAIS, C. Ciencia de la leche. Principios de Técnica Lechera, Traducido por Don Antonio Lacasa Godina, Barcelona - España, Ed. Reverté, 2003. ANDRADE, A. A. de; RODRIGUES, M. do C. P.; NASSU,R. T.; SOUZA NETO, M. 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