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Abordagem ao paciente internado_Avaliação Antropométrica_Exames fisíco e bioquímicos

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Abordagem ao Paciente Internado
Ananda da Silva Araujo Nascimento
Nutricionista 
PRAZER, PROFA. ANANDA ARAUJO
- Graduada em Nutrição pela Universidade Ceuma (2007)
- Mestranda em Nutrição e Dietética pela FUNIBER
- Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Gama Filho
- Especialista em Gestão de UAN pela Universidade São Camilo
- Especialista em Saúde Indígena pela UNIFESP
- Especialista em Nutrição em Oncologia pelo CIN
- Sócia Proprietária do Grupo Bem Nutrir (Cursos, Gourmet e Care)
- Preceptora de Estágio de Nutrição Clínica da Faculdade Estácio
São Luís
- Docente do Curso de Nutrição, Biomedicina e Farmácia da UNDB
- Nutricionista com atuação em Nutrição Hospitalar / Oncologia /
Crianças com Fissura Labiopalatina / Cirurgia Ortognática
Antes de entrar em qualquer leito de Hospital você precisa está preparado para o que pode
vê. Dessa forma não expressara qualquer alteração ao ter contato com o paciente.
DICA: Antes de entrar imagine que você pode olhar a pior cena naquele leito (ex: traumas
faciais, fraturas expostas, cirurgias abertas)
Seu olhar diz muito sobre o que você é e a segurança que você passa ao paciente.
Lembre-se que o paciente precisa de segurança e confiança no seu trabalho.
DICA: Tente fixar o seu olhar na parte superior do nariz do paciente.
Antes de tudo apresente-se ao seu cliente, diga seu nome, função e o seu objetivo.
DICA: A primeira impressão é a que fica. Atenção ao tom de voz e a empatia que
você quer transmitir.
Após sua apresentação é importante que você confirme os dados do seu paciente,
principalmente nome completo e data de nascimento.
DICA: Pergunte diretamente ao paciente: - você pode me confirmar seu nome completo e
sua data de nascimento, por questão de segurança.
Seja objetivo na sua avaliação, lembre-se sua avaliação é NUTRICIONAL, portanto vá direto ao
ponto.
DICA: Ao fazer sua avaliação deixe claro que você é Nutricionista, por vezes é necessário desviar
de um assunto mencionado pelo paciente que não tem haver com seu foco (cuidado para não ser
indelicado).
Você compõe uma equipe de assistência ao paciente. É de suma importância que compartilhe sua
avaliação com os demais membros ou repasse demandas que não compete a você.
DICA: Tenha sempre um breve resumo nutricional de cada paciente que você é responsável,
destacando os pontos que precisam de intervenção (ex: paciente normonutrido porém com
inapetência há 3 dias)
Sempre que possível dê retorno das suas ações ao paciente, principalmente dos pontos positivos, isso
passará confiança do seu trabalho e mostra a importância.
DICA: Após cada revisita transmita pelo menos um ponto positivo: (ex. você ganhou peso, você comeu
bem melhor, sua pele está mais corada, você está mais disposto hoje etc... )
Avaliação Nutricional Hospitalar
Esp. Ananda da Silva Araujo Nascimento
CRN 5608 
PACIENTE HOSPITALIZADO
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL HOSPITALAR
❖ Processo sistemático, sendo o 1º passo da assistência nutricional.
❖ Convém enfatizar a obtenção do maior número possível de dados:
Projeto Diretrizes,2011
OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
❖ Identificar os pacientes em risco nutricional;
❖ Diagnosticar o estado nutricional
- Avaliação dietética, antropométrica, clínica, bioquímica e exame 
físico/semiologia.
❖ Auxiliar na decisão do suporte nutricional mais adequado;
❖ Fornecer dados para monitorar a evolução do estado nutricional.
ALGORITMO DO CUIDADO NUTRICIONAL
Triagem de Risco Nutricional
TRIAGEM NUTRICIONAL HOSPITALAR
INSTRUMENTOS DE TRIAGEM NUTRICIONAL 
HOSPITALAR
❖ Avaliação Subjetiva Global (AGS)
❖ Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Paciente (ASG PPP)
❖ Mini Avaliação Nutricional (MAN)
❖ Nutritional Risk Screening 2002 (NRS 2002)
❖ Malnutrition Universal Screening Tool (MUST)
❖ Nutrition Risk in Critically III (NUTRIC)
❖ Screening Tool Risk Nutritional Status And Growth (Strong Kids)
Avaliação Antropométrica Hospitalar
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
❖ Peso atual: é aquele medido no momento da avaliação, sendo determinado
em balanças;
❖ Peso habitual (usual): é definido como aquele "normal" que o indivíduo
apresenta, quando considerado hígido e excercendo suas atividades usuais.
❖ Peso ideal: são valores subjetivos ideais de peso, de acordo com a estrutura,
gênero e idade.
❖ Peso ajustado: é calculado com base nos pesos atual e teórico, quando o
indivíduo apresenta índice de adequação do peso atual, em relação
ao peso teórico, menor que 95% ou superior a 115%
PESO - CLASSIFICAÇÕES
PESO IDEAL
ADEQUAÇÃO DO PESO
PESO AJUSTADO
❖ Para a avaliação do estado nutricional, aquele com maior acurácia é o
percentual de peso perdido não intencionalmente, calculado da
seguinte forma:
PERDA DE PESO
PESO - EDEMA
❖ Capacidade física
❖ Capacidade clínica
❖ Precisão da balança
❖ Analisar composição dos 
membros
❖ Exame físico
❖ Avaliação e Registro semanal 
(atenção IRC e Hepatomegalia)
MENSURAÇÃO DO PESO – NÃO ACAMADO
Maca Balança Balança elevador
AVANÇOS EM PESAGEM
MEDIDAS UTILIZADAS PARA ESTIMATIVAS
Circunferência do Braço
Altura do Joelho
Dobra Cutânea Tricipital
Circunferência da Panturrilha
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO
CÁLCULOS ANTROPOMÉTRICOS – PESO 
ESTIMADO
MENSURAÇÃO DA ALTURA - ACAMADO
SEMI ENVERGADURA
MENSURAÇÃO DA ALTURA - ACAMADO
ALTURA RECUMBENTE
ALTURA DO JOELHO
MENSURAÇÃO DA ALTURA - ACAMADO
- FÓRMULA PARA ESTIMAR ALTURA ATRAVÉS DA ALTURA DO JOELHO
EQUAÇÕES UTILIZANDO PESO E ALTURA
Variáveis confundidoras
✓ Edema
✓ Não detecta perda de peso significativa
✓Adequada aferição da altura
✓Alteração postural
- ÍNDICE DE QUETELET OU IMC
EQUAÇÕES UTILIZANDO PESO E ALTURA
- REFERÊNCIA PARA IMC DE ADULTOS
EQUAÇÕES UTILIZANDO PESO E ALTURA
- REFERÊNCIA PARA IMC DE IDOSOS
Exame físico na avaliação do 
estado nutricional
Esp. Ananda da Silva Araujo Nascimento
CRN 5608 
O QUE É SEMIOLOGIA?
❖ Relacionada ao estudo dos sinais e sintomas das doenças humanas e
animais.
❖ Vem do grego σημειολογία (semeîon, sinal + lógos, tratado, estudo).
❖ Capaz de identificar algumas deficiências nutricionais não 
identificadas por outros métodos de avaliação nutricional.
DEFINIÇÕES
✓ SINAL - dado objetivo que pode ser notado pelo examinador mediante a
inspeção, palpação, percussão, ausculta ou evidenciado – TUDO AQUILO QUE SE
VÊ;
TOSSE, VÔMITO, EDEMA, CIANOSE, HEMATÚRIA
✓ SINTOMA – sensação subjetiva anormal sentida pelo paciente e não visualizada
pelo examinador – TUDO AQUILO QUE SE SENTE;
DOR, INDIGESTÃO, TONTURA, NÁUSEAS
✓ SÍNDROME – conjunto de sinais e/ou sintomas que ocorrem associadamente e que
podem ter diferentes causas;
EXAME CLÍNICO E FÍSICO
✓ Busca sistematizada por sinais e sintomas
✓ Utiliza os sentidos
- Visão
- Olfato
- Tato
- Audição
✓ ANAMNESE
✓ Importância psicológica (momento de ouvir e ver o paciente)
MÉTODO DO EXAME FÍSICO
INVESTIGAÇÃO DOS 
PARÂMETROS DIETÉTICOS
INVESTIGAÇÃO DOS PARÂMETROS DIETÉTICOS
❖História dietética: investigar comorbidades, alergias e
intolerâncias alimentares, ingesta alimentar nos últimos dias /
semana e suas dificuldades, aversões e tabus, sintomas e
funcionamento do tratogastrointestinal.
INVESTIGAÇÃO DOS PARÂMETROS DIETÉTICOS
Exames bioquímicos na prática 
clínica do Nutricionista
Esp. Ananda da Silva Araujo Nascimento
CRN 5608 
Objetivos da Interpretação de Exames 
Laboratoriais
Hemograma
Hemácias
Hemoglobina
Hematócrito
Índices Hematimétricos
Leucometria / 
Leucograma
Contagem de plaquetas 
(opcional)
Coagulograma
Tempo de sangramento
Tempo de coagulação
Tempo de protrombina
Contagem de plaquetas
Avaliação Hematológica do Sangue
• É a porcentagem de hemácias em relação ao 
volume sanguíneo
• Valore baixos: indicativo de anemia e altos de 
policitemia
Hematócrito
• É uma proteína presente nas hemácias, níveis 
baixos causam falta de oxigenação em todo o 
organismo
Hemoglobina
HEMOGRAMA
Avaliação Hematológica do Sangue
Anemias / HemorragiasLeucemias / Infecções
HemáciasHematócrito
✓ FERRO SÉRICO: Diagnóstico diferencial de anemias.
Ferro
Hemocromatose Hereditária;
Anemia Sideroblástica;
Anemia Hemolítica;
Dano hepático agudo;
Ferro
Anemia Ferropriva;
Anemias Normocrômicas – doenças crônicas / infecções;
Glomerulopatias;
Menstruação.
Avaliação Bioquímica do Sangue
✓ TRANSFERRINA:
• Proteína Plasmática responsável pelo transporte do ferro;
• Produzida principalmente no fígado;
• Utilizada para diagnóstico diferencial de anemias e tratamento;
• [ ] no plasma está relacionada a capacidade de transporte de ferro;
• Marcador do estado nutricional – tempo de meia-vida (7 a 8 dias): desnutrição aguda.
Anemia ferropriva:
↑ transferrina ------ ↑absorção intestinal de ferro
Anemia secundária a doenças crônicas: Transferrina ----- normal
Avaliação Bioquímica do Sangue
✓ FERRITINA: 
• Principal composto responsável pelo armazenamento do ferro;
• Fígado e medula óssea;
• Proteína de fase aguda;
• Detectar e monitorar a deficiência de ferro;
• Na prática clínica:
Valores < 12 ng/mg – confirma anemia ferropriva
Sobrecarga de ferro
Câncer
Doença Hepática
Anemia Ferropriva
Avaliação Bioquímica do Sangue
Avaliação do compartimento proteico do organismo
Proteínas séricas Proteínas somáticas
Não são consideradas estoques corporais, mas 
compõem as células, hormônios, materiais 
estruturais, fatores de crescimento etc.
Avaliação das Proteínas
Inflamação e Avaliação Bioquímica
ATENÇÃO EM CASOS DE ESTRESSE AGUDO!!
Proteínas de fase aguda positiva 
(Proteína C reativa)
Proteínas de fase aguda 
negativa (Albumina)
QUEIMADURAS, 
SEPSE, TRAUMA, 
CIRURGIAS
Proteína de Fase Aguda Positiva
PROTEÍNA C-REATIVA
• Parâmetro mais utilizado
• Manutenção da pressão coloidosmótica
• Proteína transportadora: zinco, magnésio, cálcio, áci. Graxos, enzimas e hormônios
• Tempo de meia-vida: 20 dias
• É influenciada pela presença de infecção, doenças hepáticas, traumas, etc.
Albumina
• Tempo de meia-vida: 8 dias
• Aumentada na deficiência de ferro e reduzida nas hepatopatias crônicas, outros tipos de
anemias, doenças renais, etc.
Transferrina
• Tempo de meia-vida: 2 – 3 dias
• Elevada: quando a ingestão calórico-proteica está baixa (resposta aguda)
• Alto custo
• Influenciada por: infecção, falência hepática e renal.
Pré-albumina
• Responsável pelo transporte de vitamina A – retinol
• Tempo de meia-vida: 10 – 12 horas: alta sensibilidade para identificar desnutrição proteico-
calórica
• Reduzida: carência de vitamina A, zinco, doenças hepáticas e infecções
Proteína ligadora
de retinol
Diagnóstico Laboratorial da Desnutrição
• Forma-se no músculo
• Produção de energiaCreatina
• Metabólito da atividade 
muscular
• Variação conforme a estatura 
e atividade muscular
• É eliminada pelos rins
• Avalia função renal
Creatinina
Avaliação do compartimento protéico-somático
✓ Valores de creatinina urinária poderão estar alterados em doenças hepáticas e renais, quadros
de estresse, fase aguda pós-trauma, alta ingestão proteica e atividade física intensa
HIPERGLICEMIA
• DM
• Hipertireoidismo
• Pancreatite aguda
• Estresse
• Uso de fármacos: diuréticos, corticoides, 
anticonvulsivantes, contraceptivos orais
HIPOGLICEMIA
• Insuficiência adrenal (doença de Addison)
• Hiperinsulinismo
• Síndrome de má-absorção
• Hipotireoidismo
• Pancreatite crônica
• Desnutrição
• Alcoolismo
• Dano hepático
• Consumo inadequado de alimentos
• Uso inadequado de insulina
Valores normais: 70 a 99 mg/dL
Pré-diabético: 100 a 125 mg/dL
Diabetes Melito: > 126 mg/dL ao menos 2x
ANÁLISE DO METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
Avaliação da Função Hepática
Relação entre indicadores de doença hepática
Relação entre indicadores de doença hepática
Avaliação da Função Hepática
Parâmetros bioquímicos para pancreatite aguda e crônica
Avaliação da Função Pancreática
MASSA DE TECIDO RENAL PERDIDA
Sintomas
Alterações Laboratoriais
Alterações laboratoriais precoces permitem o início de um acompanhamento especializado e
retardo na progressão da DRC e deterioração do estado nutricional.
↑ TGL 
↓lipase hepática e lipoproteica
↑ LDL-c
↓ HDL-c
Portadores de DRC geralmente apresentam alterações
bioquímicas e fisiológicas que causam o desequilíbrio no
perfil lipídico.
Avaliação Bioquímica - DRC
Parâmetro Limites de 
normalidade
Valores desejados na DRC Limitações
Creatinina (mg/dl) 0,6 a 1,2 Diálise : 7 – 11
Sem fç. Renal: 10 - 11
Não pode ser usada na fase
não dialítica
Ureia (mg/dl) 10 a 45 HD: ≥ 130 e ≤200
DP: ≥ 100 e ≤150
Aumenta nos estados
hipercatabólicos
Sódio (mEq/L) 136 - 145 DLN Desidratação, coma,
fármacos esteroides.
Potássio (mEq/L) 2,7 – 4,5 3,5 – 5,5 Traumas, quimioterapia,
hemorragia, HIV.
Fósforo (mg/dl) 2,7 – 4,5 Estágio 3 e 4: 2,7 – 4,6
Estágio 5: 3,5 – 5,5
Ingestão alimentar de
fósforo, tumores ósseos,
acromegalia, infecção,
trauma.
Parâmetros bioquímicos mais utilizados na avaliação nutricional de paciente com DRC
Avaliação Bioquímica - DRC
Parâmetro Limites de 
normalidade
Valores desejados na DRC Limitações
Vitamina D (ng/ml) Por HPLC: 20 a 
76 pg/ml
Por CPBA: 80 a 
100 nmol/l
> 30 Ingestão deficiente D2, cirrose
e não exposição solar.
Cálcio Total (mg/dl) 8,8 a 10,2 Estágio 3, 4 e 5: 
8,4 – 9,5
Câncer, doença óssea,
tuberculose, hipervitaminose D.
Avaliação Bioquímica - DRC
Parâmetros bioquímicos mais utilizados na avaliação nutricional de paciente com DRC
É PRECISO SABER QUE....
O diagnóstico nutricional não 
se baseia em um exame e sim 
em um conjunto: 
antropometria + exame físico 
+ consumo alimentar + 
medicação etc.
Pode não ser um 
dado fidedigno
É PRECISO SABER QUE....
Os exames bioquímicos são exames complementares que
possibilitam averiguar a individualidade bioquímica de cada
indivíduo, em conjunto com os sinais clínicos e avaliação dietética.
A utilização da avaliação de exames laboratoriais na pratica clínica
possibilita a detecção de deficiências nutricionais.
CÁLCULOS NUTRICIONAIS
Conceitos e aplicações 
CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS
❖ O cálculo da NET pode ser realizado por meio de fórmulas rápidas,
também conhecidas por fórmulas de bolso que possuem a vantagem de
proporcionar grande agilidade na atuação do nutricionista.
NET (Kcal / dia) = Peso (kg) x Kcal
CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS
❖ Necessidade energética total estimada por recomendações de energia
por quilo de peso corporal segundo o objetivo .
Objetivo Recomendação
Para perda de peso 20 – 25 kcal / kg peso
Para manutenção do peso 25 – 30 kcal / kg peso
Para ganho de peso 30 – 35 kcal / kg peso
Fonte: citado por Martins e Cardoso (2000).
CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS
❖ Recomendações de proteína por quilo de peso corporal segundo a
condição clínica.
Condição clínica Proteína (g/kg/dia)
Estresse metabólico leve 1,0 – 1,2 g/kg/dia
Estresse metabólico moderado 1,2 – 1,5 g/kg/dia
Estresse metabólico intenso 1,5 – 2,0 g/kg/dia
CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS
O Obeso Crítico
❖ Se IMC 30 – 50kg/m2
Kcal: 11–14kcal / peso atual
PTN: 2g/kg/dia
❖ Se IMC > 50kg/m2
Kcal: 22 – 25kcal / peso ideal
PTN: 2,5g/kg/dia
ATENDER, ENTENDER E ACOLHER

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