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Aula 3 Identificação de gram negativas

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IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS
MICROBIOLOGIA CLÍNICA
Principais características
São bacilos Gram negativos;
Não esporulados;
Apresentam	motilidade variável;
Oxidase negativos;
Crescem	em	meios	básicos	(caldo
peptona),	meios	ricos	(ágar
sangue,	ágar	chocolate	e	CLED),	meios	seletivos	(Mac	Conkey,
EMB).
São anaeróbios facultativos (crescem em aerobiose e anaerobiose);
Fermentam a glicose com ou sem produção de gás;
Algumas espécies fermentam lactose;
São catalase positivos;
Reduzem nitrato a nitrito.
Principais características
Importância clínica
A maioria das enterobactérias é encontrada no trato gastrointestinal de humanos, no reino animal, na água, solo e vegetais.
Alguns também são considerados enteropatógenos por causarem preferencialmente infecções gastrointestinais como a Salmonella spp., Shigella spp., Yersinia enterocolitica e vários sorotipos de Escherichia coli, embora possam também causar infecção em outros locais.
As	enterobactérias	representam	80%	ou	mais	de	todos	os	Gram
negativos de importância clínica isolados na rotina microbiológica.
São responsáveis por de cerca de 70% das infecções urinárias e 50%
das septicemias.
Importância clínica
Nas infecções hospitalares:
As enterobactérias que atualmente predominam são: Escherichia coli, Klebsiella spp., Enterobacter spp.
Principais gêneros das enterobactérias (cerca de 99% dos isolamentos de enterobactérias de importância clínica): Escherichia coli, Klebsiella spp., Enterobacter spp., Proteus spp., Providencia spp., Morganella spp., Citrobacter spp., Salmonella spp., Shigella spp., Serratia spp.
Importância clínica
Estrutura antigênica
100 tipos de Ag H
85 tipos de Ag K
Estrutura antigênica
Estrutura antigênica
Fatores de Virulência
Fatores de Virulência
Exotoxinas
Exemplos: Enterotoxinas (LT e ST) de um sorotipo de E. coli (ETEC): aumenta a secreção de água e cloretos e inibe a reabsorção de sódio, desencadeando diarreia aquosa.
Escherichia coli
Atualmente existem cerca de 200 sorotipos
Espécie mais importante do seu gênero e mais versátil;
Outras espécies: E. hermannii, E. vulneris, E. blattae, E. fergusonii
Comensal:	Comum	na	microbiota	do	cólon	e	importante	para	o funcionamento normal do intestino.
Presença na água indica contaminação fecal!
Oportunista: Patógeno potencial para humanos (inúmeras doenças) e para quase todas as espécies animais.
Escherichia coli NÃO enteropatogênica
Faz parte da microbiota intestinal normal;
Em sítios extra intestinais, pode causar infecções:
Cistite (bexiga ou trato urinário inferior) Pielonefrite (rins)
Infecção hospitalar (feridas cirúrgicas) Septicemia, entre outras;
Escherichia coli Enteropatogênica
Escherichia coli Enterotoxigênica (ETEC)
Capaz de se fixar à mucosa do intestino delgado e produzir toxinas, que resulta em uma diarreia aquosa, chamada de diarreia do viajante.
Produzem	dois	tipos	de
enterotoxinas:
Toxina termolábil (LT)
Toxina termoestável (ST).
Escherichia coli Enteropatogênica
Escherichia coli Enterohemorrágica (EHEC)
Tem a capacidade de destruir células epiteliais e produz uma citotoxina potente, a toxina Shiga (E. coli verotoxigênica VETEC, também conhecida como E. coli produtora de shigatoxina, ou STEC), que provoca diarreia com ou sem a presença de sangue.
Causam patologias no intestino grosso: Diarreia sanguinolenta (desinteria); Colite hemorrágica;
Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU);
Púrpura Trombótica Trombocitopênica.
meios	que	avaliem	diferentes
uma	série
metabólicas
de
dos
microrganismos,	é	possível
perfil	bioquímico	para	realizar	a	identificação	da
Selecionando-se características estabelecer	um espécie.
A caracterização definitiva dos membros das Enterobacteriaceae pode
requerer uma bateria de provas bioquímicas.
Identificação
Meios de cultura (série bioquímica):
Ágar TSI (Triple Sugar Iron Agar)
Fermentação de carboidratos, produção de H2S e gás. Contém em sua composição:
Três tipos de açúcares: glicose, lactose e sacarose.
Vermelho de fenol: indicador de pH, para detecção da fermentação.
Tiossulfato de ferro: detecção da produção de H2S.
A fermentação é indicada pela mudança da cor do indicador de pH de vermelho para amarelo (pH ácido), e a produção de H2S enegrece a base do meio.
Cor original do meio: vermelho laranja, levemente opalescente. ƒ
ƒ
Leitura: entre 18 e 24hs. ƒ Cor púrpura = alcalino. ƒ Cor amarelo = ácido.
Reações	ápice/base:
Púrpura/amarelo	=	fermentação
apenas	da	glicose	(lactose	e sacarose negativos). ƒ Amarelo/amarelo = fermentação da glicose + lactose e/ou sacarose (2 ou 3 açucares).
ƒPresença de gás (CO²) = bolhas ou
meio fragmentado. ƒ
H2S	positivo	=	presença	de
precipitado negro.
Interpretação
Meios de cultura (série bioquímica):
Ágar Base Ureia
Determinar a habilidade do microrganismo de degradar a ureia em duas moléculas de amônia pela ação da enzima urease, resultando na alcalinização do meio.
Cor original do meio: amarelo palha. ƒ Positivo:	alteração	do	meio	para	cor de rosa, pink. ƒ
Negativo:	sem	alteração	de	cor	do meio.
Meios de cultura (série bioquímica):
Meio SIM (Sulfato/ Indol/ Motilidade)
Determina a capacidade da bactéria de metabolizar o triptofano em indol. Triptofano é um aminoácido que pode ser degradado por certas bactérias resultando na produção de indol, evidenciado após a adição do reagente de Kovacs.
Meios de cultura (série bioquímica):
Fenilalanina
Algumas bactérias têm a capacidade de realizar a desaminação oxidativa da fenilalanina através da enzima fenilalanina desaminase.
Como produto, será formado o ácido
fenilpirúvico, acidificando o meio.
Adição de cloreto férrico a 10% revela
o resultado.
Meios de cultura (série bioquímica):
Citrato
Utilização do citrato de sódio como única fonte de carbono, juntamente com sais de amônio como única fonte de nitrogênio.
Na reação positiva, ocorre alteração do pH, tornando-se alcalino, promovendo a mudança do meio para a cor azul (azul de bromotimol).
Meios de cultura (série bioquímica):
Lisina
Crescimento bacteriano promove a fermentação de glicose com produção de ácido. Alteração no pH do meio, havendo mudança do púrpura para amarelo.
Lisina	descarboxilase: Descarboxilação da lisina com produção de cadaverina (composto alcalino). Alcaliniza o meio. Mudança de pH, o meio volta a ser púrpura = reação positiva.
Meios de cultura (série bioquímica):
Lisina

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