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30 GEOMETRIA ANALÍTICA ESPACIAL (1) VETORES: CONCEITO E OPERAÇÕES 1) CONCEITO Vetor é o conjunto de todos os segmentos orientados de mesma direção, de mesmo sentido e de mesmo comprimento”. A figura abaixo nos mostra representantes do mesmo vetor. B A O vetor que o segmento AB é um dos representantes será indicado por ou por . Chama-se módulo de um vetor ao comprimento de qualquer um de seus representantes (em uma unidade conveniente). O módulo de um vetor será indicado por ou, simplesmente, por v. Note que R+. Os seguintes conceitos completam a idéia de vetor. Vetores paralelos são aqueles que possuem representantes em uma mesma reta ou em retas paralelas. Se e são vetores paralelos, isto é, de mesma direção, a indicação é // . Vetores coplanares. Dois vetores são sempre coplanares, pois podem ter representantes a partir de um mesmo ponto e, portanto, em um plano. Três ou mais vetores se dizem coplanares se têm representantes em um mesmo plano. Vetor nulo é o vetor cujo comprimento é zero. Indica-se o vetor nulo por . Note que =. Ao vetor nulo não se associa direção, nem sentido. Vetor unitário é o vetor cujo comprimento ou módulo é igual a 1, em uma unidade conveniente. Vetor oposto de um vetor dado, não nulo, é o vetor que possui o mesmo módulo, a mesma direção e o sentido oposto ao do vetor dado. O vetor oposto de um vetor será indicado por -. Ângulo entre dois vetores. O ângulo entre dois vetores não nulos é o ângulo entre suas direções (idéia de abertura), levando-se em consideração os sentidos dos vetores. Assim, a partir de um ponto, representam-se dois vetores e o ângulo entre eles é tal que sua medida é 0º 180º. Quando = 0º ou = 180º os vetores são paralelos. Quando = 90º os vetores são perpendiculares ou ortogonais. = 180º = 0º = 90º O conjunto de todos os vetores do espaço físico que nos cerca será indicado por V3 . 2) ADIÇÃO DE VETORES Dados dois vetores e de V3, a operação adição, indicada por + , faz corresponder, aos dois vetores, um vetor-soma ou vetor-resultante pertencente a V3. Sejam um representante do vetor e um representante do vetor . O vetor , cujo representante é , é o vetor resultante da adição de com , isto é: = + C A B A operação adição, assim definida, possui as seguintes propriedades: P1 Comutativa: + = + P2 Associativa: ( + ) + = + ( + ) P3 Elemento neutro: + = + = P4 Elemento oposto: Dado , existe - tal que: + (-) = Essas propriedades são válidas para quaisquer vetores , e do espaço V3. 3) SUBTRAÇÃO DE VETORES A partir da existência do elemento oposto, pode-se definir a operação subtração entre dois vetores. Chama-se de vetor-diferença de dois vetores e , indicado por , ao vetor . - 4) REGRA DO PARALELOGRAMO Sejam os paralelogramos abaixo. Das definições de adição de dois vetores e subtração de dois vetores conclui-se: a uma das diagonais associa-se o vetor-resultante e, à outra, o vetor-diferença, quando os vetores são associados aos lados dos paralelogramos. ( = + = - ) Exemplo: Na figura ao lado, os vetores e possuem módulos 2 e 3, respectivamente. Sendo = 60º , a medida do ângulo entre e calcular os módulos de e , onde e . ( C ) ( D )Solução: Aplicando-se a lei dos cossenos no triângulo ABC, tem-se: r2 = 22 + 32 – 2 2 3 cos120º r = 4,36 ( A ) ( B )Aplicando-se a lei dos cossenos no triângulo ABD, temos: d2 = 22 + 32 – 2 2 3 cos60º d = 2,65 5) MULTIPLICAÇÃO DE UM VETOR POR UM NÚMERO REAL Dados um número real, não nulo, m e um vetor, não nulo, , o produto m é um vetor paralelo ao vetor , tal que: , sendo que: se m > 0 então m e têm o mesmo sentido e se m < 0 então m e têm sentidos contrários. Se m = 0 ou = então m = . Se m = -1 então o vetor –1 = - é o oposto de . Quando m 0 , o produto será indicado, simplesmente por . O versor de um vetor , não nulo, é dado por . Observe as figuras abaixo e note que: vetores de mesmo sentido possuem o mesmo versor. = 1 2 3 = 3 1,4 6 4 3,8 - 2 - 2,5 A operação multiplicação de um vetor por um número real, assim definida, possui as seguintes propriedades: P1 m (+ ) = m + m P2 (m + n) = m + n P3 1 = P4 m.(n ) = (m n) = n (m ) Onde, m e n são quaisquer números reais e e quaisquer vetores do V3. ( u = v = 6 )EXEMPLO: Dados os vetores e , como na figura ao lado. Sendo = + e = – , calcule: a) ( 45º )o ângulo entre e ; b) o valor de SOLUÇÃO: Como e têm o mesmo módulo, o paralelo-gramo formado será um particular losango. Como as diagonais de um losango são perpendiculares entre si, concluímos que o ângulo entre e é 90º. ( 2 - ) ( 2 )Para calcular o módulo do vetor 2 – , basta aplicar a lei dos cossenos no triângulo formado pelos representantes dos vetores 2 , e 2 – . Assim, tem-se: = (2 u)2 + v2 – 2 2 u v cos45º 8,8. 6) PROBLEMASRESOLVIDOS ( 120º )1) Sejam os vetores e , como a figura ao lado, sendo u = 2 e v = 4 . Se = + , calcule a medida do ângulo entre e . SOLUÇÃO: Inicialmente, calcula-se o módulo do vetor , usando a lei dos cossenos. r2 = u2 + v2 – 2 u v cos 60º = 6. Aplicando-se a lei dos senos no triângulo ABC, vem: 2) ( u = v = 6 )Dados os vetores e , como na figura ao lado. Sendo = + e = – , calcule: c) ( 45º )a medida do ângulo entre e ; d) o valor de SOLUÇÃO: Como e têm o mesmo módulo, o paralelogramo formado será um particular losango. Como as diagonais de um losango são perpendiculares entre si, concluí-se que o ângulo entre e mede 90º. ( 2 - ) ( 2 )Para calcular o módulo do vetor 2 – , basta aplicar a lei dos cossenos no triângulo formado pelos representantes dos vetores 2 , e 2 – . Assim, tem-se: = (2 u)2 + v2 – 2 2 u v cos45º 8,84. 7) PROBLEMAS PROPOSTOS P1 – Dados os vetores e , como na figura ao lado, e sendo u = v = 3 e = 45º, calcule os módulos dos vetores e , onde = + e = - . P2 – O ângulo entre os vetores e mede 60º. Sendo u = e v = 2 , calcule: a) a medida do ângulo entre e , onde = - ; b) o valor de P3 – O ângulo entre os vetores e mede 60º. Sendo u = e v = 2 calcule: a) a medida do ângulo entre e , sendo = - ; b) o valor de . P4 – Dados os vetores e , como na figura ao lado, calcule a medida do ângulo entre e , sendo: u = 2, v = 4, = + e = - . P5 – Dados e , como na figura ao lado. Sendo = + e = 10, ache , e , onde = - . (2) REFERENCIAL CARTESIANO ESPACIAL 1) CONCEITO No espaço tridimensional, a posição de um ponto P pode ser determinada a partir de um Referencial Cartesiano ESPACIAL. Um sistema de Coordenadas Cartesianas Retangulares, no Espaço Tridimensional, é formado por três escalas numéricas (eixos), perpendiculares entre si, com a mesma unidade de comprimento e um ponto de origem comum. Esse referencial é também chamado de REFERENCIAL CARTESIANO TRIORTOGONAL. Os eixos são chamados, habitualmente, de x, y e z. A orientação fixada, como na figura a seguir, é chamada de positiva ou dextrógira. Os eixos x, y e z são chamados de eixos coordenados. Os três planos, que contém os pares de eixos, são chamados de planos coordenados. O plano xy é o que contém o eixo x e o eixo y; o plano yz é o que contém o eixo y e o eixo z e o plano xz que contém o eixo x e o eixo z. NOTAÇÃO: se a, b, e c são as coordenadas de um ponto P, então: P(a, b, c) ou P = (a, b, c). EXEMPLOS: Seja um paralelepípedo trirretangular, ou bloco retangular, cujas arestas medem 5, 2 e 4, numa mesma unidade de comprimento. As coordenadas dos vértices são: 0 = (0, 0, 0) (origem) A = (2, 0, 0) (pertencente ao eixo x) B = (0, 5, 0) (pertencente ao eixo y) C = (0, 0, 4) (pertencente ao eixo z) D = (2, 5, 0) (pertencente ao plano xy) E = (0, 5, 4) (pertencente ao plano yz) F = (2, 0, 4) (pertencente ao plano xz) G = (2, 5, 4) 0 = (0, 0, 0) (origem) A = (2, 0, 0) (pertencente ao eixo x) B = (0, -5, 0) (pertencente ao eixo y) C = (0, 0, -4) (pertencente ao eixo z) D = (2, -5, 0) (pertencente ao plano xy) E = (0, -5, -4) (pertencente ao plano yz) F = (2, 0, -4) (pertencente ao plano xz) G = (2, -5, -4) Seja um ponto qualquer P = (x, y, z). Assim, tem-se: P plano xy z = 0 P eixo x y = 0 e z = 0 P plano yz x = 0 P eixo y x = 0 e z = 0 P plano xz y = 0 P eixo z x = 0 e y = 0 O sistema (0, ) é também chamado de Sistema de Coordenadas Cartesianas Ortogonais no Espaço. A base () é dita ortonormal pois seus vetores são unitários e ortogonais dois a dois. Considere um ponto P do espaço, P = (a, b, c). O vetor = P-0, que tem origem em 0 e extremidade em P, pode ser expresso de modo único como combinação linear de , isto é, em função de . Observe a figura ao lado. = P-0 = a + b + c = ( a , b , c) . Os números a, b e c são chamados de coordenadas do vetor , e o vetor é chamado de VETOR-POSIÇÃO do ponto P. 1. DEFINIÇÕES 1ª) IGUALDADE DE DOIS VETORES Dados os vetores = a + b + c = (a, b, c) e = d + e + f = (d, e, f), define-se: = a = d, b = e e c = 2ª) ADIÇÃO DE DOIS VETORES Dados os vetores = a + b + c = (a, b, c) e = d + e + f = (d, e, f), define-se: + = (a + d) + (b + e) + (c + f) = (a + d, b + e, c + f). 3ª) SUBTRAÇÃO DE DOIS VETORES Dados os vetores = a + b + c = (a, b, c) e = d + e + f = (d, e, f), define-se: - = (a - d) + (b - e) + (c - f) = (a - d, b - e, c - f). 4ª) MULTIPLICAÇÃO DE UM VETOR POR UM NÚMERO REAL Dados o vetor = a + b + c = ( a , b , c ) e um número real m, define-se: m = m (a + b + c ) = (ma)+ (mb)+ (mc) = (ma, mb, mc) 5ª) VETOR COM ORIGEM EM A E EXTREMIDADE EM B Dados os pontos A = (x1, y1, z1) e B = (x2, y2, z2), o vetor B-A é: B-A = (x2–x1, y2–y1, z2–z1) ou B-A = (x2–x1)+ (y2–y1) + (z2–z1) EXEMPLOS: (A) Sejam os vetores: = ( 7 , 5 , 8 ) = 7 + 5 . + 8 e = ( 2, -2 , 3 ) = 2 - 2 + 3 . Assim, tem-se: * + = 9 + 3 . + 11 = ( 9 , 3 , 11 ) * - = 5 + 7 . + 5 = ( 5 , 7 , 5 ) * 5 . = 35 + 25 . + 40 = ( 35 , 25 , 40 ) (B) Sejam os pontos A = (2, 1, 3) e B = (3, 3, 5). * o vetor B-A é obtido assim: B-A = (3, 3, 5) – (2, 1, 3) = (1, 2, 2) = + 2 + 2 ; * o ponto P, tal que P-O = B-A, onde O = ( 0 , 0, 0 ) é a origem do referencial, é obtido assim: P-O = (1, 2, 2), logo P = ( 0 , 0, 0 ) + (1, 2, 2) = ( 1 , 2 , 2 ) . * o ponto D, tal que D-C = B-A, sendo C= (10, 10,10), é obtido assim: B-A = D-C D-C = (1, 2, 2) , logo: D = C + (1, 2,2) D = (10,10,10) + (1, 2, 2) = ( 11, 12, 12 ), isto é: D = (11, 12, 12). 3) MÓDULO DE UM VETOR Se = a + b + c = ( a , b , c ) então . OBSERVAÇÕES: a) O versor de um vetor não nulo é dado por ; b) Sejam P e Q, dois pontos quaisquer no Referencial Cartesiano Espacial; A distância entre os pontos P e Q é igual ao módulo do vetor = Q-P . EXEMPLO: Dados os pontos A = (4, 4, 4) e B = (5,6, 6), ache: 1. o módulo de = B-A; 1. o versor do vetor = B-A; 1. a distância entre A e B. SOLUÇÃO: a) como o vetor = B-A = (1, 2, 2) = (5,6,6) – (4,4,4) = + 2 + 2 , tem-se: || = b) o versor de = B-A será dado por: 1. a distância entre A e B é igual ao módulo do vetor . Assim: d(A,B) = |B-A| = 3. 1. DOIS VETORES PARALELOS Dados os vetores: = a + b + c = (a, b, c), = d + e + f = (d, e, f) // existe um número real m tal que: = m (a, b, c) = m (d, e, f) // EXEMPLO: Verificar, nos pares de vetores abaixo, quais são paralelos. a) = (2, 4, -4) e = (-3, -6, 6); b) = (4, 2, 0) e = (2, 1, 0); c) = (1, 5, 2) e = (2, 10, 1). SOLUÇÃO: a) como são verdadeiras, concluímos que //; b) fazendo verificamos que a primeira igualdade é verdadeira e a segunda por ser, pois há uma indeterminação. De acordo com a convenção feita, podemos concluir que os vetores e são paralelos. Note que, essa conclusão pode ser feita também, observando-se que = 2 . c) fazendo , notamos que a primeira igualdade é verdadeira mas a segunda é falsa, logo os vetores e não são paralelos . 5) TRÊS vetores coplanares Dados três vetores = a + b + c = (a, b, c), = d + e + f = (d, e, f) e = g + h + m = (g, h, m), , e são coplanares = 0 EXEMPLO: Determine m de modo que os vetores = (1, 2, 3), = (1, 1, m) e = (4, 2, 6) sejam coplanares. SOLUÇÃO: Para que os vetores sejam coplanares , tem-se: = 0 6 m – 12 = 0 m = 2. 6) 3 PONTOS COLINEARES NO ESPAÇO EXEMPLO: Verificar se os pontos A = (1, 2, 1), B = (3, 1, 2) A . e C = (-1, 3, 0) são colineares. B. SOLUÇÃO: B-A = (2, -1, 1) e C-B = (-4, 2, -2); C . fazendo , verifica-se C que as igualdades são verdadeiras, logo os vetores B-A e C-B são paralelos e, por conseqüência, os três pontos são colineares. 7) 4 PONTOS COPLANARES, NO ESPAÇO EXEMPLO: Ache o valor de m para que os pontos A = (1, 2, 3), B = (2, 2, 2), C = (4, 0, 2) e D = (m, 0, 0) sejam coplanares. SOLUÇÃO: B-A = (1, 0, -1), C-A = (3, -2, -1) e D-A = (m-1, -2, -3). Se B-A, C-A e D-A são coplanares, vem: = 0 -2 m + 12 = 0 m = 6 . 8) PONTO QUE DIVIDE UM SEGMENTO NUMA RAZÃO DADA EXEMPLO: Determine as coordenadas do ponto C que divide o segmento AB na razão 2 para 3, sendo A = (2, 1, -8) e B = (7, -4, 2). SOLUÇÃO: Se o ponto C divide o segmento AB na razão 2 para 3 , então: C-A = (B-A) C-A = (5, -5, 10) C-A = (2, -2, 4) C = A + (2, -2, 4) C = (4, -1, -4). 1. PROBLEMAS RESOLVIDOS R1) Seja um paralelepípedo trirretangular (bloco retangular) como na figura ao lado, de arestas medindo 3, 5 e 6. 1. escrever as coordenadas dos vértices 0, A, B, C, D, E, F, G; 1. escrever as coordenadas dos vetores G-O, B-E, A-F, D-C. SOLUÇÃO: a) O = (0, 0, 0), A = (3, 0, 0), B = (0, 5, 0), C = (0, 0, -6), D = (3, 5, 0), E = (3, 0, -6), F = (0, 5, -6), G = (3, 5, -6). b) G-O = (3, 5, -6) – (0, 0, 0) = (3, 5, -6) = 3 + 5 - 6 ; B-E =(0, 5, 0) – (3, 0, -6) = (-3, 5, 6) = -3 + 5 + 6 ; A-F = (3, 0, 0) – (0, 5, -6) = (3, -5, 6) = 3 - 5 + 6 ; e D-C = (3, 5, 0) – (0, 0, -6) = (3, 5, 6) = 3 + 5 + 6 . R2) Dados os vetores = (2,-1, 8) = 2 - + 8 e = (2, -2, 4) = 2 - 2 + 4 , ache: 1. a resultante de e ; 1. o versor da resultante; 1. um vetor paralelo à resultante, cujo módulo seja 26; e 1. o conjunto dos vetores paralelos à resultante. SOLUÇÃO: a) + = = (2, -1, 8) + (2,-2, 4) = (4, -3, 12) = 4 - 3 + 12 ; b) = = 13 = 1. Seja o vetor procurado, Assim, = 26 = 2 , isto é, = (8, -6, 24) ou = (-8, 6, -24); d) Todo vetor paralelo a será um múltiplo de , isto é, será igual a multiplicado por um número real qualquer m. Assim, tem-se: {m (4, -3, 12) / m R}. 10) PROBLEMAS PROPOSTOS P1) Considere o cubo de aresta 2, como na figura ao lado. Ache as coordenadas dos vértices e as coordenadas dos vetores: G-B, F-E, G-F e E-B. P2) Sejam os pontos A = (1, 2, 3) e D = (7, -1, 6), ache os pontos B e C, sabendo que B e C dividem o segmento AD em três partes iguais. P3) Considere o paralelepípedo de arestas 6, 10 e 8, como na figura ao lado. Ache os vetores e os respectivos módulos: 1. G-E 1. D-C 1. G-A 1. F-D P4) Dados os vetores: = (3, -1, 4), = (2, 3, 5) e = (-2, -6, 3), ache: 1. o vetor = + + ; 1. o módulo de vetor ; e 1. o versor do vetor . P5) Dados os pontos A = (3, 2, 5) e B = (1, -4, 3), ache as coordenadas do ponto M, ponto médio de AB. P6) Dados os pontos A = (0, -1, 2), B = (1, 1, 0) e C = (3, 1, 4). 1. A, B e C são colineares? 1. Ache um vetor paralelo a B-A, cujo módulo seja igual a 4. P7) Verifique se são paralelos ou não, as seguintes duplas de vetores: 1. (2, 1, 0) e (4, 2, 0); 1. (0, 1, 0) e (0, 2, 1); 1. (-3, 4, 1) e (1, 0, -2). P8) Verifique se são coplanares, as seguintes trincas de vetores: 1. (1, 1, 1), (1, 2, 3) e (2, 3, 4); 1. (2, 1, 1), (4, 2, 2) e (5, -1, 0). (3) MULTIPLICAÇÃO DE VETORES: PRODUTO ESCALAR 1) CONCEITO Sejam os vetores = a + b + c = ( a , b , c ) e = d + e + f = ( d , e , f ) . DEFINIÇÃO: PRODUTO ESCALAR dos vetores e é o número real dado por: x = a . d + b . e + c . f EXEMPLOS: a) ( 1 , 2 , 3 ) X ( 4 , 1 , 2 ) = 1 . 4 + 2 . 1 + 3 . 2 = 12 b) ( + + ) X ( - - 5) = 1 – 1 – 5 = -5 c) (2, 1 , -1 ) X (3 , 3, 9 ) = 6 + 3 – 9 = 0 OBSERVAÇAÕ: Indica-se, também, a multiplicação escalar de dois vetores assim: . 2) PROPRIEDADES Sejam os vetores , e V3 e m um número real; a multiplicação ESCALAR possui as seguintes propriedades: P1 x = 0 se e somente se = ; P2 Comutativa: x= x P3 Distributiva: x ( + ) = x + x P4 m ( x ) = (m) x = x (m) P5 x = P6 (a) Se = ou = então x = 0 (b) Se e então x = cos sendo a medida do ângulo entre e . EXEMPLO: Calcule a medida do ângulo entre os vetores: a) = (1, 2, 2) e = (1, -4, 8); b) = (4, -1, 3) e = (1, 1, -1). SOLUÇÃO: a) x = cos ( 1 , 2 , 2 ) X ( 1 , -4 , 8 ) = 3 . 9 cos 1 – 8 + 16 = 9 = 27 . cos , donde: = arc cos 71º b) cos = = 0 cos = 0 = 90º, isto é, e são ortogonais. 3) CONDIÇÃO DE ORTOGONALIDADE DE DOIS VETORES Sejam e x = 0 = 90º (isto é, os vetores são ortogonais). PROVA: x = cos = 0 cos = 0 = 90º EXEMPLO: Qual o valor de m para que os vetores = ( m , 2 , 3 ) e = ( 2 , -1 , 2 ) sejam ortogonais? SOLUÇÃO: X = (m, 2, 3) X (2, -1, 2) = 2m –2 + 6 = 0 m = -2. 4) ÂNGULO DIRETORES Os ângulos que um vetor forma com os eixos coordenados são chamados de ÂNGULOS DIRETORES. EXEMPLO: Ache a medida dos ângulos diretores de = - 2 + 2 = ( 1 , -2 , 2 ). SOLUÇÃO: cos = = arc cos 71º cos = = arc cos 132º cos = = arc cos 48º. 5) VETORES-COMPONENTES Um problema de muita aplicação na Física Geral é o de se achar o vetor-compenente ou vetor-projeção de um vetor, em uma direção dada, ou ainda, a decomposição de um vetor em dois vetores-componentes. Veja a figura a seguir: O vetor é chamado de vetor-componente ou de vetor-projeção de na direção de , *) // (têm a mesma direção) **) Como + = então: = - ***) Prova-se que: = EXEMPLO: Decompor o vetor = (6, -3, 9) em dois vetores, e , sendo paralelo a e ortogonal a , onde = ( 1 , 2 , 2 ). Os vetores e são chamados de VETORES-COMPONENTES ORTOGONAIS DE . SOLUÇÃO: Veja a figura ao lado. = . (1,2,2) = (2, 4, 4) = 2 . + 4 + 4. = - = (6, -3, 9) – (2, 4, 4) = (4, -7, 5) = 4 . - 7 + 5 . 6) PROBLEMAS RESOLVIDOS R1) Achar os vetores = (x, y, z) tais que: , (1, 1, 1) e (1, 2, 3) são coplanares; (2, 1, -1) e || = . SOLUÇÃO: Como , (1, 1, 1) e (1, 2, 3) são coplanares = 0 x – 2y + z = 0 (I) Como v (2, 1, -1) (x, y, z) x (2, 1, -1) = 0 2x + y – z = 0 (II) Resolvendo o sistema: x – 2y + z = 0 2x + y – z = 0 tem-se que: y = 3 x e z = 5 x . Mas, || = 35 x2 = 35 x = 1 ou x = -1. Assim, os vetores serão: 1 = (1, 3, 5) = + 3 + 5 ou 2 = (-1, -3, -5) = - - 3 - 5 R2) Ache o conjunto dos vetores ortogonais a = (2, -2, 1) e a = (2, 0, -1), ao mesmo tempo. SOLUÇÃO: Um vetor pertence a esse conjunto se, e somente se, x = 0 e x = 0. Seja = (x, y, z) , então: (x, y, z) x (2, -2, 1) = 0 2x – 2y + z = 0, e (x, y, z) x (2, 0, -1) = 0 2x – z = 0 Resolvendo o sistema, 2x – 2y + z = 0 2x – z = 0 tem-se: y = 2x e z = 2x . Assim, o conjunto é: S = { ( m , 2m , 2m) , m R } R3) Dados os pontos A = (1, 0, -1), B = (2, 0, 1) e C = (3, 1, 0 ). Calcule a medida do ângulo Â. SOLUÇÃO: Observando-se a figura, nota-se que basta achar = B – A e = C- A e calcular a medida do ângulo entre esses dois vetores. Assim, tem-se: = ( 1 , 0 , 2 ) e = ( 2 , 1 , 1 ) e, portanto: X = 1 . 2 + 0 . 1 + 2 . 1 = 4 . Como X = || . || . cos  , vem: 4 = . . cos  cos  0,73  43o 7) PROBLEMAS PROPOSTOS P1) Calcule o produto escalar dos vetores: a) = (1, 2, 3) e = (5, 0, -1); b) = + + e = - 2 + 3 ; c) = e = + . P2) Calcule a medida do ângulo entre os vetores: a) = + + 4 e = 2 + 4 + 4 b) = ( 1 , 2 , 3 ) e = ( -2 , 3 , 1 ) c) = ( 1 , -2 , 1 ) e = + - 2 P3) Calcula a medida dos ângulos que o vetor = 3 + 4 + 12 forma com os três eixos coordenados. (ângulos diretores). P4) Calcule a medida dos ângulos internos do triângulo ABC, onde A = ( 4, 0 , 0 ), B = ( 0 , 6 , 0 ) e C = ( 0 , 0 , 8 ). ESBOCE UM GRÁFICO CARTESIANO. P5) Ache as componentes ortogonais do vetor = ( 4 , 4 , 3 ), tendo uma delas a direção do vetor = (2, 1, 2). P6) Decompor o vetor = 6 - 3 + 9 em dois vetores e , tais que // e , onde = + + . P7) Dados os vetores = (1, 1, 1), = (2, 4, 2) e = (3, 4, 3) pode-se afirmar que: (RESPONDA SIM OU NÃO E JUSTIFIQUE A SUA RESPOSTA!) (a) e são paralelos? (c) e são ortogonais? (b) e são ortogonais? (d) , e são coplanares? (4) MULTIPLICAÇÃO DE VETORES: PRODUTO VETORIAL 1) DEFINIÇÃO Sejam os vetores = a + b + c = ( a , b , c ) e = d + e + f = ( d , e , f ) . PRODUTO VETORIAL dos vetores e é o vetor dado pelo determinante: = = = - + EXEMPLOS: 0. (1, 3, 5) (1, 1, 1) = = -2 + 4 - 2 0. (1, 1, 1) (1, 3, 5) = = 2 - 4 + 2 0. (0, 0, 0) (2, 1, 7) = = 0 + 0 + 0 = 0. (2, 4, 6) (3, 6, 9) = = 0 + 0 + 0 = 2) PROPRIEDADES P1 Seja um vetor qualquer de V3, então = . P2 Anti-comutativa: = - , quaisquer que sejam , V3. P3 Distributiva: ( + ) = + , quaisquer que sejam , , V3. P4 Associativa, com um número real: m ( ) = (m) = (m), quaisquer que sejam , V3 e m R. P5 (a) Se = ou = = ; (b) Se ou então: = // . P6 PROPRIEDADE FUNDAMENTAL Se e não são nulos e nem paralelos (ditos, linearmente independentes).então = e, vice-versa. Nessas condições: = _|_ e _|_ EXEMPLO: Dados = (2, 4, 1) e = (1, 2, 3), achar o vetor = e verificar que é ortogonal a e a . SOLUÇÃO: = = = (10, -5, 0). Como X = (10, -5, 0) x (2, 4, 1) = 0 , então _|_ e como X = (10, -5, 0) x (1, 2, 3) = 0 , então _|_ . 3) ÁREA DO PARALELOGRAMO A área S do paralelogramo ABCD, sendo = e = é dada por: SABCD = | | EXEMPLO: Calcular a área do paralelogramo, cujos vértices são A = (4, 1, 5), B = (6, 0, 5), C = (4, 2, 4) e D = (6, 1, 4). SOLUÇÃO: Sejam = B-A = (2, -1, 0) = e = C-A = (0, 1, -1) = . Assim, S = | | = = |(1, 2, 2)| S = 3 unidades quadradas. 4) ÁREA DO TRIÂNGULO A diagonal de um paralelogramo divide-o em dois triângulos congruentes ou iguais (simétricos em relação a essa diagonal). Assim, a área de um triângulo é sempre igual à metade da área de um paralelogramo de modo que um dos lados do triângulo seja diagonal do paralelogramo e os outros dois lados coincidam com lados do paralelogramo. Seja o triângulo ABC da figura. A área S do triângulo é igual à metade do paralelogramo ABCD. Logo, ela será dada por: S = | (B-A) (C-A) |. EXEMPLO: Calcular a área do triângulo ABC, onde A = (2, 0, 3), B = (8, 8, -3) e C = (2, 2, 2). SOLUÇÃO: Sejam os vetores cujos representantes são os lados do triângulo ABC: = B – A = (6, 8, -6) e = C – A = (2, 2, 2). A área S do triângulo será: S = |(B-A) (C-A)| = = | ( 4 , 6 , 12 ) | = 14 S = 7 unidades quadradas. 5) PROBLEMAS RESOLVIDOS R1) Ache o conjunto dos vetores ortogonais a = (2, -4, 3) e = (2, -1, 0) ao mesmo tempo. Quais desses vetores possuem módulo 15? SOLUÇÃO: Um vetor ortogonal, ao mesmo tempo, a e a é dado por . Logo, todos os vetores que são ortogonais a esses dois vetores, simultaneamente, serão paralelos ao vetor . Como, = = (3, 6, 6), o conjunto procurado será: S = { m (-3, 6, 6), m R }. Os vetores de módulo 15 desse conjunto podem ser encontrados, facilmente, multiplicando-se o versor de um dos vetores não nulos desse conjunto, por 15. Assim, tem-se 15 = (-5, 10, 10). Ou seja, -5 + 10 + 10 e 5 - 10 - 10 . R2) Calcular a área do paralelogramo ABCD, cujas diagonais são representantes dos vetores: C-A = (1, 3, -3) e B-D = (3, 3, -1), conforme a figura ao lado. ( (+) )SOLUÇÃO: Sejam = B-A e = D-A . Assim, C-A = + e B-D = - , portanto: + = (1, 3, -3) - = (3, 3, -1) 2 = (4, 6, -4) = (2, 3, -2). Como + = C-A, vem: = (C-A) - = (-1, 0, -1). Dessa forma, a área S do paralelogramo ABCD será: S = |(2, 3, -2) (-1, 0, -1)| S = unidades quadradas. R3) Ache o conjunto dos vetores = (x, y, z) tais que: (x, y, z) (1, -2, 1) = (2, 1, 0). 1. quais desses vetores possuem módulo 3 ? 1. quais desses vetores são ortogonais ao vetor = (1, 3, 6) ? 1. quais desses vetores são paralelos ao vetor = (4, -8, 2)? SOLUÇÃO: = (2, 1, 0) (y + 2z, z – x, -2x-y) = (2, 1, 0) y + 2z = 2 (I) Resolvendo o SISTEMA LINEAR, tem-se: z – x = 1 (II) de (II), z = 1 + x e de (III) y = -2x, que substituindo-se em -2x – y = 0 (III) (I), obtém-se a identidade 0 = 0. Logo, o sistema é indeterminado, tendo infinitas soluções, que são dadas por : y = -2x e z = 1 + x. Assim, o conjunto será: S = { (m, -2m, 1 + m), m R}. a) (m, -2, 1+m) = 3 3 m2 + m – 4 = 0 m = 1 ou m = . Portanto, os vetores serão: (1, -2, 2) ou . b) (m, -2, 1+m) X (1, 3, 6) = 0 m + 6 = 0 m = -6 (-6, 12, 5). c) m = -2 (-2, 4, -1). R4) Seja o triângulo ABC. Achar a altura, relativa ao vértice C, sendo: A = ( 2 , 0 , 0 ), B = ( 2 , 4 , 0 ) e C = ( 2 , 3 , 3 ). ESBOÇAR UM GRÁFICO CARTESIANO. SOLUÇÃO: A área S do triângulo ABC é dada por: SABC = |(B-A) (C-A) | SABC = |(0, 4, 0) (0, 3, 3)| SABC = 6. Mas S = b h, onde a base b = |B-A| = | (0, 4, 0)| = 4. Logo, 6 = 4 h h = 3 unidades lineares . 6) PROBLEMAS PROPOSTOS P1) Dados = (2, -3, -1) e = (1, 4, -2) calcular: a) ; b) ; c) ( + ) ( - ). P2) Calcular: a) ; f) ; b) g) ; c) ; h) ; d) ; i) . e) ; P3) Dados = (1, 1, 1), = (1, 0, 2) e = (0, 1, 1), calcule ( ) e ( ). O QUE VOCÊ OBSERVA? P4) Ache as componentes-ortogonais de = (6, -3, 9), tendo uma delas a direção do vetor , sendo = (4, -3, 1) e = (2, -1, 0). P5) Um paralelogramo tem um vértice na origem e lados OA e OB, onde A = ( 1 , 2 , 3 ), B = ( 0 , 4 , 0 ). Calcule a área e a altura, relativa à base OB, desse paralelogramo. Quais as coordenadas do quarto vértice? P6) Calcule a área do triângulo OMP, sendo O a origem do referencial cartesiano, M = (0, 4, 0) e P = (0, 2, 3). Qual a altura desse triângulo, relativa ao vértice P? ESBOCE UM GRÁFICO CARTESIANO. P7) Calcule a área do triângulo ABC, sendo A = ( 4 , 0 , 0 ), B = ( 0 , -3 , 0 ) e C = ( 0 , 0 , 5 ). Qual a altura desse triângulo relativa ao vértice C? ESBOCE UM GRÁFICO CARTESIANO. (5) PRODUTO MISTO 1) D E F I N I Ç Ã O Sejam os vetores = a + b + c = (a, b, c) = d + e + f = (d, e, f) = g + h + m = (g, h, m) PRODUTO MISTO dos vetores , e é o número real dado por ( ) x OBSERVAÇÃO: Note que é uma expressão, envolvendo as multiplicações escalar e vetorial ! . Calculando-se a expressão acima, tem-se: = x = x (g, h, m) x = . E, permutando-se as linhas deste último determinante chega-se ao seguinte resultado: x = [EXEMPLO: Calcular o produto misto dos vetores: a) = (2, 3, 5), = (-1, 3, 3) e = (4, -3, 2) x = = 27 b) = (1, 2, 3), = (2, 6, 4) e = (2, 5, 5) x = = 0 (zero) c) = (2, 1, 0), = (1, 0, 2) e = (0, 2, 1) x = = - 9 2) PROPRIEDADES P1 Três vetores, , e , são coplanares se, e somente se, x = 0. P2 Os símbolos e x são permutáveis, isto é, x = x . 3) VOLUME DO PARALELEPÍPEDO VP = | x |. EXEMPLO: Calcular o volume do paralelepípedo cujas arestas são representantesdos vetores = (2, -3, 4) , = (1, 2, -1) e = (3, -2, -2). SOLUÇÃO: Aplicando-se a fórmula, tem-se: VP = | x | = = 13 unidades cúbicas. 4) VOLUME DO TETRAEDRO O volume de uma pirâmide é dado pela fórmula: V = S H, onde S é a área da base e H a altura da pirâmide. Um tetraedro é uma particular pirâmide, onde a base é, também, um triângulo. Logo: VT = St H = Sp H VT = Vp, onde St = área do triângulo ABC e Sp = área do paralelogramo ABCE. Assim, tem-se, o volume do tetraedro é: VT = |(B-A) (C-A) x (D-A)| EXEMPLO: Calcular o volume do tetraedro OABC, onde O é a origem do referencial cartesiano, A = (3, 0, 0), B = (0, 6, 0) e C = (0, 0, 9). SOLUÇÃO: Achando os vetores A-O = (3, 0, 0), B-O = (0, 6, 0) e C-O = (0, 0, 9), vem: VT = = 27 unidades cúbicas. 1. EXERCÍCIOS RESOLVIDOS R1) Considere o paralelepípedo ABCDEFGH, onde A = (1, 1, 1), B = (1, 2, 3), D = (2, 4, 3) e E = (5, 4, 1). Ache os demais vértices e o volume desse paralelepípedo. SOLUÇÃO: As arestas de um paralelepípedo são, 4 a 4, paralelas e de mesmo comprimento, logo: C-D = B-A C = D + (B-A) C = (2, 4, 3) + (0, 1, 2) C = (2, 5, 5). F-E = B-A F = E + (B-A) F = (5, 4, 1) + (0, 1, 2) F = (5, 5, 3). G-F = D-A G = F + (D-A) G = (5, 5, 3) + (1, 3, 2) G = (6, 8, 5). H-D = E-A H = D + (E-A) H = (2, 4, 3) + (4, 3, 0) H = (6, 7, 3). Para o cálculo do volume, aplica-se a fórmula: Vp = |(B-A) (D-A) x (E-A)| = |(0, 1, 2) (1, 3, 2) x (4, 3, 0)| Vp = |-10| Vp = 10 unidades cúbicas R2) Seja o tetraedro OABC, onde O é a origem de referencial cartesiano. Achar as coordenadas do ponto C, sabendo que o ponto C pertence ao eixo z, B = ( 0 , 4 , 0 ) , A = (9, 0, 0) e que o volume desse tetraedro é igual a 36 unidades cúbicas. SOLUÇÃO: O volume do tetraedro é dado por: VT = |(A-O) (B-O) x (C-O)| 36 = |(9, 0, 0) (0, 4, 0) x (0, 0, m)| , pois C pertence ao eixo z. Assim, tem-se: |36 m| = 216 m = 6 ou m = -6. Portanto, o ponto C é: C1 = (0, 0, 6) ou C2 = (0, 0, -6). 1. PROBLEMAS PROPOSTOS P1) Seja o paralelepípedo cujas arestas são representantes dos vetores: = (1, 2, 1), = (2, 3, 4) e = (3, 1, 7). Ache: 1. o volume de paralelepípedo; 1. a área da base determinada por e ; 1. a altura do paralelepípedo, relativa à base e . P2) Calcular o volume, a área total e as alturas do paralelepípedo, cujas arestas são representantes dos vetores = (1, 1, 1), = (2, 1, 0) e = (0, 2, 7) . P3) Considere o paralelepípedo ABCDEFGH, con- forme a figura ao lado. Sendo:B-A = (2, 1, 0), C-A = (3, 4, 1) e D-A = (1, 0, 5), calcule o volume desse paralelepípedo e os ângulos entre a diagonal AH e as arestas AB, AC e AD. P4) Calcule o volume de uma pirâmide de altura 12 e cuja base é uma paralelogramo onde os lados são representantes dos vetores = (4, -1, -1) e = (2, 0, -1). P5) Dados os pontos A = (2, 0, 0), B = (0, 3, 0) e C = (0, 0, 6), calcule: 1. a área do triângulo ABC; 1. o volume o tetraedro OABC, onde O é a origem do referencial cartesiano. ESBOCE UM GRÁFICO CARTESIANO, representando o tetraedro. 1. a altura H do tetraedro, relativa ao vértice O. P6) Sejam os pontos A = (6, 0, 0), B = (0, 6, 0), C = (0, 0, 6) e 0 = (0,0,0) . Calcule o volume , a área total e as alturas do tetraedro OABC. w r w r Û 3 2 1 1 4 2 k j i r r r u r AB v r AC AB u r v r 1 1 0 0 1 2 - - k j i r r r 2 1 AB AB AC 1 2 0 6 8 6 - - k j i r r r 0 1 2 3 4 2 - - k j i r r r 9 ) 6 , 6 , 3 ( - i r j r k r i r j r k r 34 r r w r 1 2 1 - z y x k j i r r r 3 1 2 4 2 2 2 = + × + + × + m m m m 3 4 - ÷ ø ö ç è æ - - 3 1 , 3 8 , 3 4 2 1 8 2 4 m m m + = - - = 2 1 j r k r j r r r i r d r u r w r v u r r r r + = k e d b a j f d c a i f e c b f e d c b a k j i r r r r r r × + × - × = w r ÷ ÷ ø ö ç ç è æ - e d b a f d c a f e c b , , f e d c b a m h g m e d b a h f d c a g f e c b = × + × - × v u d r r r - = m h g f e d c b a 2 3 4 3 3 1 5 3 2 - - a r b r c r b r c r 5 5 2 4 6 2 3 2 1 m r n r p r m r n r p r 1 2 0 2 0 1 0 1 2 19 w r 2 2 3 1 2 1 4 3 2 - - - - 3 1 2 1 6 1 9 0 0 0 6 0 0 0 3 6 1 7 v m v m r r × = × v r v m r × 1 m v v v r r u r u r × 3 v r × 2 1 v r u r u r v r r r d r v u r r - × 2 d r r r v r u r v r 2 2 v u r r - × 3 r r O r º 90 sen 3 4 2 3 6 sen sen º 60 sen = Þ × = Þ = = q q a q u v r AA r r d r d r 2 2 u v r r × - × 4 2 3 3 u v r r × - × 2 3 r r u r v r d r k , j , i r r r k , j , i r r r AB OP k e j , i r r r OP i r j r k r u r u r v r v r BC r r u r i r j r k r v r AC 2 2 2 c b a v + + = r v v r r u r PQ AB AB 3 2 2 1 2 2 2 = + + = - A B ( ) ( ) k j i A B A B r r r × + × + × = ÷ ø ö ç è æ = = × = - - 3 2 3 2 3 1 3 2 , 3 2 , 3 1 3 2 , 2 , 1 , 2 , 2 , 1 3 1 f c e b d a = = m r n r r r s r 6 4 6 4 3 2 - = - = - 0 0 1 2 3 4 = = 1 2 10 5 2 1 = = w r m h g f e d c b a 6 2 4 1 1 3 2 1 m 2 1 2 1 4 2 - = - = - 3 2 1 1 2 3 1 0 1 - - - - - - m 5 2 r r r r ( ) 2 2 2 12 3 4 + - + r r r r ( ) 13 12 , 3 , 4 - k j i r r r r r r r × + × - × = ÷ ø ö ç è æ - = 13 12 13 3 13 4 13 12 , 13 3 , 13 4 w r w r 13 r r v r R R i r j r w r k r v r Î 0 r w r 2 u r 0 r u r v r v r o r r r s r 3 1 3 26 0 3 26 ) 1 , 1 , 1 ( ) 3 , 1 , 4 ( × = × - - x o r v u r r × j r k r 3 2 - 3 2 c r u r v r d r c r v x v v x u r r r r v r u r ) 2 , 2 , 1 ( ) 2 , 2 , 1 ( ) 2 , 2 , 1 ( ) 9 , 3 , 6 ( X X - i r j r k r 35 3 2 1 1 1 1 z y x 35 ( ) ( ) 35 5 3 2 2 2 = + + x x x AB AC u r 5 6 @ v r a r c r m r ÷ ø ö ç è æ 3 , , 2 1 , 2 n r v u d r r r - = w r ( ) v u d r r r - + = v r k r m r m r w r j r k r v r w r L d r f e d c b a k j i r r r f e c b i r f d c a j r e d b a k r 1 1 1 5 3 1 k j i r r r i r j r k r 5 3 1 1 1 1 k j i r r r 7 1 2 0 0 0 k j i r r r 0 r 9 6 3 6 4 2 k j i r r r u r 0 r
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