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Neoplasias de esôfago

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O esôfago é um órgão tubular (assim sendo oco), tem extensão da C6 – T11 (de 25 a 30 cm). Ele 
possui 3 cavidades/; cervical, torácica e abdominal. 
A junção gastroesofágica é o local de transição do 
revestimento liso para pregas rugosas do estômago. E 
é nessa área que existe a presença do esfíncter 
esofagiano inferior. 
O esôfago é um dos órgãos mais ricos em 
vascularização e linfáticos, eles nutrem e drenam o 
esôfago funcionando como rede de segurança 
cirúrgica quanto como via para metástases. 
 
 
 
Possui plexos autonômicos na submucosa (plexo de meissner) e na muscular (plexo de auerbach) 
O esôfago não possui a camada serosa que é um tecido de sustentação, e isso acaba facilitando 
também as metastases e mais chances de fístulas. 
 
 
É muito incomum, cerca de 1% das neoplasias esofágicas. Desses 1%, leiomiomas correspondem a 
60%, cistos esofágicos 20% e pólipos 5%. 
Neoplasias do esôfago 
Anatomia 
Histologia 
Tumores benignos 
Leiomioma 
Epidemiologia 
Acomete mais homens do que mulheres; 
Idade: 50 a 60 anos 
Características 
É um tumor mesenquimal, de crescimento lento, raro potencial maligno; 
Acomete os 2/3 distais do esôfago . 
“maça mordida” 
Clínica 
Geralmente assintomáticos, sendo incomum disfagia e dor. 
Diagnóstico 
Esofagograma baritado e ECO – endoscopia 
A mucosa é lisa, o tumor vem de um tecido mais profundo. 
 
Tratamento 
Cirúrgico – enucleação 
Cistos esofágicos 
São congênitos (na infância) ou adquiridos (em adultos no esôfago inferior) 
Preenchidos por muco e causam sintomas de obstrução 
Clínica 
Disfagia e infecções respiratórias de repetição 
 
Diagnóstico 
Esofagograma baritado, TC de tórax, ECO endoscopia 
 
Tratamento 
Cirúrgico – enucleação 
Pólipos fibrovasculares 
Epidemiologia 
Prevalência maior em homens, 60 a 70 anos 
Características 
Acomete o esôfago proximal com lesões pediculadas 
Clínica 
Disfagia e sangramentos 
Diagnóstico 
EDA ou esofagograma baritado 
Tratamento 
Ressecamento por endoscopia e cirurgia para massas > 8cm. 
 
Carcinoma de esôfago 
O CEC é o Carcinoma escamoso é derivado do epitélio estratificado não queratinizado 
característico da mucosa normal do esôfago. O adenocarcinoma é derivado do epitélio de Barret, 
que é uma metaplasia intestinal que complica em pacientes com DRGE erosiva. 
 
Epidemiologia 
Tumores malignos 
Fatores de Risco 
Sintomatologia 
Diagnóstico 
É 6 mais comum em homens, e 15 em mulheres. O tipo CEC é o mais comum, mas o 
adenocarcinoma vem aumentando significativamente no Brasil e no mundo. 
 
Do CEC os dois principais fatores de risco é o etilismo e tabagismo. Outros fatores como consumo 
de bebidas quentes, fatores dietéticos (nitratos, produtos defumados, com fungo...), doenças 
esofágicas (acalasia, estenose caústica), radiação, bulimia, divertículos no esôfago. 
O adenocarcinoma tem como principal fator de risco é a presença de epitélio de Barret, como 
também foi proposto que o tabagismo e a obesidade está associado. 
 
 ASSINTOMÁTICOS 
Pode começar com sintomas inespecíficos, como dor retroesternal mal definida. 
A principal manifestação clínica é a disfagia, que geralmente se inicia com alimentos sólidos 
(disfagia por obstrução) e vai evoluindo para líquidos. A perda ponderal é muito comum, de 
evolução rápida. 
 
 
 
Pode ser encontrado também queixas de pirose, regurgitação, tosse, rouquidão e quando há 
metástases pode se encontrar icterícia (fígado), dor óssea (ossos) e sintomas respiratórios 
(pulmão). 
 
 
Esofagograma: dá para ver um estreitamento irregular 
 
Para ter disfagia mecânica o 
câncer deve ter envolvido 
grande parte da circ. 
Esofágica (Liq + Sol) 
Estadiamento 
Endoscopia: o mais utilizado, dá para observar 
 
Tomografia do tórax: ver até onde comprometeu 
PET – TC: zona de hipermetabolismo do corpo 
ECO: profundidade da penetração 
 
A ausência da serosa facilita a disseminação para linfonodos regionais e para os órgãos adjacentes, 
então é importante saber o disseminação e acometimento do câncer a partir do estadiamento. 
É uma escala TNM (T = extensão do tumor, N = linfonodos, M= metástase) 
 
 
Tratamento 
 
O tratamento depende de: 
1 . Histologia, localização e extensão local do tumor primário; 
2. Estado dos linfonodos locais e regionais; 
3. Presença de linfonodos distantes ou metástases; 
4. Condição geral do paciente; 
5. Se o tratamento vai ser paliativo ou curativo 
Se a neoplasia for precoce, tipo T1 -> da para fazer ressecção endoscópica 
As modalidades de tratamento são: 
Quimioradioterapia adjuvante ou neoadjuvante 
Cirúrgica: Esofagectomia + linfadenectomia regional 
Paliativo: quimioterapia ou radioterapia isoladas, stentes.... 
O CEC tem maior efetividade com radioterapia + quimioterapia

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