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FITOTERÁPICO X FÁRMACO NO TRATAMENTO DO DIABETES TIPO II O Diabetes Mellito tipo 2 é uma síndrome etiologia múltipla, decorrente da falta e/ou incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos. A abordagem terapêutica para a doença envolve vários níveis de atuação, tais como a insulinoterapia, orientações alimentares, a manutenção da atividade física regular e o uso de hipoglicemiantes. Pela conhecida diversidade biológica do Brasil, o uso de fitoterápicos vem tornando-se uma alternativa promissora para tratamento dessa doença e de muitas outras. Segundo a Resolução Nº 10 de 09 de março de 2010 a fitoterapia é o método de tratamento caracterizado pela utilização de plantas medicinais em suas diferentes preparações sob orientação de um profissional habilitado. A utilização de fitoterápicos vem crescendo mundialmente e nacionalmente, sendo inserido dentro das políticas públicas no Brasil. Baseado na questão exposta acima, supomos que você como nutricionista, recebeu um paciente no seu ambulatório que fazia o uso de 2 comprimidos de Metformina de 500mg e o mesmo fez por conta própria, a substituição desse hipoglicemiante oral na forma de medicamento por um fitoterápico. Na sua opinião, essa substituição foi acertada? Como você trabalharia as orientações nutricionais desse paciente? Alcilene Indio do Brasil Sales 01258685 Nutrição EAD Na minha opinião, esse paciente agiu com imprudência, ao trocar o fármaco por fitoterápico por conta própria, ele pode até estar em risco de vida, visto que o diabetes mellitus tipo 2 pode ficar fora do controle, acarretando cetoacidose diabética (quando o nível da glicose está em nível muito elevada no sangue), trazendo complicações nos rins, olhos, etc., portanto não foi uma substituição acertada e nem com responsabilidade. Quanto as orientações nutricionais para esse paciente seria: uma alimentação equilibrada com macronutrientes e micronutrientes, ingestão de fibras (grãos integrais, leguminosas, frutas e hortaliças), preferir alimentos in natura, minimamente processados, evitar os alimentos processados e ultraprocessados, praticar atividades física regularmente, moderação na ingestão de sódio, 6 refeições diárias (3 lanches e 3 principais), dar preferência aos alimentos grelhados, cozidos no vapor, assados ou crus, evitar estresse, ter uma vida saudável, etc. Solicitação de exames bioquímicos para acompanhar/avaliá-lo, assim como orientá-lo para que procure um endocrinologista para que seja avaliado/orientado corretamente quanto a troca do fármaco por fitoterápico, se for o caso, já que é o profissional mais adequado quanto a avaliação da substituição da dosagem fármaco/fitoterápico. Referência Farmacologia aplicada à nutrição e interpretação de exames laboratoriais / Letícia Hoerbe Andrighetti... [et al.] ; revisão técnica : Sandra Maria Pazzini Muttoni]. – 2.ed; - Porto Alegre : SAGAH, 2018. Sociedade brasileira de diabetes. Disponível em: https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/DIRETRIZES-COMPLETA-2019-2020.pdf. Acesso em: 03/11/2020. Carga do diabetes mellitus tipo 2 no Brasil. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csp/2017.v33n2/e00197915/ Acesso em 04/11/2020 https://www.cfn.org.br/index.php/faq-items/fitoterapicos/#:~:text=II)%20a%20prescri%C3%A7%C3%A3o%20de%20medicamentos,t%C3%ADtulo%20de%20especialista%20em%20Fitoterapia. Acesso em 04/11/2020 https://www.minhavida.com.br/saude/temas/cetoacidose-diabetica. Acesso em: 04/11/2020. Princípios para orientação nutricional no diabetes mellitus. Disponível em: https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/pdf/diabetes-tipo-2/004-Diretrizes-SBD-Principios-pg19.pdf Acesso em 04/11/2020
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