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A2 - FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

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25/03/2022 21:05 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6682844/4150a9c8-59b1-11ea-9a3a-0242ac110039/ 1/6
Place: Sala 1 - Sala de aula / Andar / Polo Bangu / POLO BANGU - RJ 
Academic: EAD-IL70115-20214B
Candidate: JULIANA DE OLIVEIRA AUGUSTO 
Assessment: A2-
Registration: 20201301853 
Date: 25 Nov 2021 - 8 a.m. Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 10.00/10.00
1  Código: 22992 - Enunciado: De acordo com Alessando Horta, muitos recortes de informações
que rodeiam variados grupos e que tem o objetivo de reforçar apenas uma perspectiva sobre
algum assunto, se alimentam e disseminam conclusões radicais e alienações sobre o
contraditório. Fonte: HORTA, A. M. Pós-verdade e negócios. O Globo, 5 maio 2017. O texto
exposto aborda as consequências do que ficou conhecido como “pós-verdade”. Não se trata de
algo novo, mas o Dicionário de Oxford elegeu o termo como a palavra do ano de 2016.
Considerando as possíveis implicações da pós-verdade no processo de ensino-aprendizagem,
relacione a qual tipo de conhecimento a pós-verdade pode ser associada, reforçando
determinadas crenças e visões de mundo, sem que haja um questionamento sobre a ação
pedagógica:
 a) Conhecimento filosófico.
 b) Pensamento crítico.
 c) Senso comum pedagógico.
 d) Pensamento pedagógico socialista.
 e) Pensamento progressista libertário.
Alternativa marcada:
c) Senso comum pedagógico.
Justificativa: Resposta correta: Senso comum pedagógico. A “pós-verdade”, como definida no
texto, reforça valores, conhecimentos e experiências, que muitas vezes são adquiridos de forma
inconsciente ou acrítica. Sem haver uma reflexão, um questionamento sobre os saberes e as
práticas que utilizamos em sala de aula, tendemos a reproduzir 'sensos comuns' e 'pós-
verdades', possuindo implicações diretas na ação pedagógica. Ou seja, a 'pós-verdade' reforça o
que chamamos de “senso comum” pedagógico. Distrator: As demais alternativas estão erradas,
porque todas elas, cada uma a sua maneira, questionam a realidade, buscando o sentido e o
significado crítico, consciente e explícito da ação pedagógica, quando associados a ela.
1.50/ 1.50
2  Código: 26910 - Enunciado: “É certo que, deslocando-se, por esta forma, para a criança e para
seus interesses, móveis e transitórios, a fonte de inspiração das atividades escolares, quebra-se a
ordem que apresentavam os programas tradicionais do ponto de vista da lógica formal dos
adultos, para os pôr de acordo com a 'lógica psicológica', isto é, com a lógica que se baseia na
natureza e no funcionamento do espírito infantil.”(Fonte: O MANIFESTO dos pioneiros da
educação nova – 1932. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4707.pdf. Acesso em: 29 jan. 2020.) 
O Manifesto dos Pioneiros da escola nova – 1932 é um marco no pensamento pedagógico
brasileiro. Esse manifesto teve a participação de ilustres personagens, como: Anísio de Teixeira,
Fernando de Azevedo e Lourenço Filho, que foram influenciados pelo movimento internacional
da Escola Nova. Com base no fragmento do manifesto se 1932, podemos inferir que há a
influência do autor:
 a) John Dewey.
 b) Immanuel Kant.
 c) René Descartes.
 d) Emile Durkheim.
 e) Jean-Jacques Rousseau.
0.50/ 0.50
25/03/2022 21:05 Ilumno
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Alternativa marcada:
a) John Dewey.
Justificativa: Resposta correta: John Dewey.Filósofo pragmatista, norte-americano, teve grande
influência para os escolanovistas brasileiros. No texto apresentado há uma clara referência ao
pensamento de Dewey ao se colocar no centro da reflexão o interesse da criança para inspirar as
atividades escolares. Assim, critica a lógica tradicional da escola. 
Distratores:Jean-Jacques Rousseau. Errada. Jean Jacques Rousseau faz parte dos filósofos
iluministas, da corrente dos naturalistas; no texto apresentado não há uma ligação com suas
obras.Emile Durkheim. Errada. Emile Durkheim, sociólogo positivista-funcionalista, exerceu forte
influência sobre o movimento escolanovista brasileiro, porém sua perspectiva parte da lógica de
que as instituições escolares têm o papel de formar o homem. Diferentemente da concepção de
Dewey, segundo a qual o aluno está no centro da elaboração pedagógica, como expressa o texto,
para Durkheim a educação tem função normativa. "A construção do ser social, feita em boa parte
pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios — sejam
morais, religiosos, éticos ou de comportamento — que baliza a conduta do indivíduo num grupo.
O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela." (DURKHEIM, E. As formas
elementares da vida religiosa. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.)Immanuel Kant. Errada.
Immanuel Kant considera que a educação deve atender a quatro aspectos imprescindíveis para
seu desenvolvimento: a disciplina, a cultura, a civilidade e a moralidade. Portanto, não apresenta
a mesma perspectiva do manifesto da Nova Escola.René Descartes. Errada. René Descartes
acreditava que o conhecimento era inato ao homem. Dessa forma, diferentemente da Escola
Nova, a experiência com a utilização dos sentidos na busca do conhecimento parte do método
científico.
3  Código: 26731 - Enunciado: Texto 1“[...] a educação é um fenômeno social. Isso significa que ela
é parte integrante das relações sociais, econômicas, políticas e culturais de uma determinada
sociedade. Na sociedade brasileira atual, a estrutura social se apresenta dividida em classes e
grupos sociais com interesses distintos e antagônicos; esse fato repercute tanto na organização
econômica e política quanto na prática educativa. Assim, as finalidades e meios da educação
subordinam-se à estrutura e dinâmica das relações entre as classes sociais, ou seja, são
socialmente determinados.”(Fonte: LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez , 1994. p. 17.)Texto
2Os dados divulgados pelo IBGE ajudam a responder uma importante questão sobre o quanto a
educação dos pais influencia a vida dos filhos. O nível educacional dos pais ainda é um aspecto
determinante para renda, escolaridade e emprego dos filhos.(Adaptado de: SETUBAL, M. A. Os
limites da educação na mobilidade social. Disponível em:
https://educacao.uol.com.br/colunas/maria-alice-setubal/2016/11/22/os-limites-da-educacao-
na-mobilidade-social.htm. Acesso em: 27 nov. 2017.) No texto 1, José Libâneo afirma que a
escola, por estar integrada à sociedade, é determinada por esta, reproduzindo suas relações de
poder e distinções sociais e econômicas. Na reportagem do texto 2, identificamos uma pesquisa
do IBGE que atesta a afirmação feita no texto 1 — que, em nossa sociedade, as condições de vida
herdadas dos pais condicionam socialmente o futuro dos filhos. 
Considerando essa relação entres os textos 1 e 2, podemos afirmar:
 a) A situação dos pais influencia as possibilidades educativas dos filhos e, por isso, causa
maior segregação.
 b) A mobilidade socioeconômica nada tem a ver com as mudanças nas políticas
educacionais do país.
 c) A prática educativa é fator político e é definida exclusivamente pelos interesses do povo.
 d) A educação tem seguido orientações que definem a mobilidade social e econômica.
 e) A estratificação social não influencia as políticas educacionais e a mobilidade social.
Alternativa marcada:
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a) A situação dos pais influencia as possibilidades educativas dos filhos e, por isso, causa maior
segregação.
Justificativa: Resposta correta: A situação dos pais influencia as possibilidades educativas dos
filhos e, por isso, causa maior segregação. Conforme o texto, a situação dos pais permite a
alocação dos filhos em curto, médio e longo prazos nas instituições de ensino com práticas
pedagógicas mais ligadasaos interesses das classes dominantes, gerando um efeito de
continuidade de segregação, dado o alinhamento das questões mais recorrentes ligadas à
educação, como a elaboração curricular. DistratoresA educação tem seguido orientações que
definem a mobilidade social e econômica. Errada. Apesar de haver uma correlação entre
desenvolvimento humano e educação e, por consequência, mobilidade social, as políticas
recentes não têm sido priorizadas nesse sentido.A mobilidade socioeconômica nada tem a ver
com as mudanças nas políticas educacionais do país. Errada. As políticas educacionais permitem
a mobilidade socioeconômica e correlacionam-se diretamente.A estratificação social não
influencia as políticas educacionais e a mobilidade social. Errada. Os interesses da classe
dominante são priorizados, mas não objetivam a mobilidade social ,e a prática educativa
oportunizada em ambientes pedagógicos, sobretudo escolares, amplia uma divisão de classes.A
prática educativa é fator político e é definida exclusivamente pelos interesses do povo. Errada. A
prática educativa é ajustada por meio de políticas públicas, mas tem sido pautada por interesses
da classe dominante.
4  Código: 24355 - Enunciado: Texto 1 Nós temos que fixar a atenção primeiramente na criança
para descobrir que tipo de experiência é apropriada para ela, em um período selecionado, para
descobrir, se possível, o que constitui a característica especial da experiência da criança naquele
período, e por que aquela experiência toma certa forma e não outra. Isso significa observar em
detalhes que experiências são mais significativas e têm maior valor para a criança, e que atitude
essa assume com respeito a elas. Nós procuramos pelo ponto ou foco de interesse nessas
experiências. Fonte: DEWEY, John. Early essays. The Early Works of John Dewey. Volume 5, 1882 –
1898. EUA: Southern Illinois University Press, 1972, p. 172. Texto 2 Durante o tempo da visita, não
falou Aristarco (o diretor da Escola) senão das suas lutas [...] "Um trabalho insano! Moderar,
animar, corrigir esta massa de caracteres, onde começa a ferver o fermento das inclinações;
encontrar e encaminhar a natureza na época dos violentos ímpetos; amordaçar excessivos
ardores; retemperar o ânimo dos que se dão por vencidos precocemente; espreitar, adivinhar os
temperamentos; prevenir a corrupção; desiludir as aparências sedutoras do mal; aproveitar os
alvoroços do sangue para os nobres ensinamentos; prevenir a depravação dos inocentes; espiar
os sítios obscuros; fiscalizar as amizades; desconfiar das hipocrisias; ser amoroso, ser violento,
ser firme; triunfar dos sentimentos de compaixão para ser correto; [...] punir [...] Ah! meus
amigos, conclui ofegante, não é o espírito que me custa, não é o estudo dos rapazes a minha
preocupação... É o caráter! [...] é a imoralidade! [...] O (Colégio) Ateneu é um colégio moralizado!
[...] Eu tenho um código..." Neste ponto, o diretor levantou-se de salto e mostrou um grande
quadro à parede. “Aqui está o nosso código. Leiam! Todas as culpas são prevenidas, uma pena
para cada hipótese [...] Se a desgraça ocorre, a justiça é o meu terror e a lei é o meu arbítrio!”
Fonte: POMPÉIA, Raul. O ateneu. São Paulo: Ática, 2007, p. 28. Analise os textos expostos e os
classifique de acordo com as suas respectivas filiações pedagógicas:
 a) Ambos pertencem ao pensamento pedagógico socialista (textos 1 e 2).
 b) Pensamento pedagógico socialista (texto 1) e pensamento pedagógico escolanovista
(texto 2).
 c) Pensamento pedagógico funcionalista (texto1) e pensamento pedagógico escolanovista
(texto 2).
 d) Ambos pertencessem ao pensamento escolanovista.
 e) Pensamento pedagógico escolanovista (texto 1) e pensamento pedagógico positivista e
funcionalista (texto 2).
Alternativa marcada:
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e) Pensamento pedagógico escolanovista (texto 1) e pensamento pedagógico positivista e
funcionalista (texto 2).
Justificativa: Resposta Correta: Pensamento pedagógico escolanovista (texto 1) e pensamento
pedagógico positivista e funcionalista (texto 2). O texto 1 aborda questões centrais da Escola
Nova. Dewey, o autor desse texto, trata tanto da criança como centro do processo de ensino-
aprendizagem como também da importância da experiência nesse processo, contrapondo-se a
uma tendência tradicional de ensino. O texto 2 — retirado da obra O Ateneu (1888), de Raul
Pompéia — pode ser interpretado a partir de alguns traços positivistas e funcionalistas. Na
medida em que, nessa perspectiva, vários elementos da sociedade são considerados
interdependentes, as “partes” da sociedade (indivíduos, a escola) desempenham funções
específicas que contribuem de forma interligada (orgânica) para a manutenção e a harmonia do
“todo” (sistema social, a sociedade como um todo). A preocupação excessiva com as normas, as
leis, a imoralidade, a punição, a vigilância, com o caráter etc. podem ser encarados como traços
dessa perspectiva. Distratores: Ambos pertencem ao pensamento pedagógico socialista (textos
1 e 2). Errada. O pensamento pedagógico socialista não tinha como elemento central a questão
da experiência, pelo menos não da forma como descrita no texto, e muito menos estava
preocupado com a questão da ordem, harmonia e moral. Pensamento pedagógico funcionalista
(texto1) e pensamento pedagógico escolanovista (texto 2). Errada. Nesse caso, houve uma
inversão: o texto 1 é escolanovista e o texto 2 é funcionalista. Embora o pensamento funcionalista
e positivista tivesse preocupação com a criança, sua perspectiva não era centrada na ideia de
experiência, ao menos, da maneira como ela é concebida no texto. A Escola Nova, por sua vez,
não possuía a perspectiva moralizante e de ordem como apontado no texto 2. Ambos
pertencessem ao pensamento escolanovista. Errada. Apenas o texto 1 é pertencente à Escola
Nova. O texto 2 aponta para uma perspectiva pedagógica diferente, uma vez a Escola Nova não
possuía a perspectiva moralizante e de ordem como apontado no texto 2. Pensamento
pedagógico socialista (texto 1) e pensamento pedagógico escolanovista (texto 2). Errada. O
pensamento pedagógico socialista não tinha como elemento central a questão da experiência,
pelo menos não da forma como descrita no texto. A Escola Nova, por sua vez, não possuía a
perspectiva moralizante e de ordem como apontado no texto 2.
5  Código: 26467 - Enunciado: “A educabilidade como fenômeno de formação do indivíduo e da
sociedade consolida a pedagogia como parte racional da organização da educação. O ser
humano como finalidade, mas também como humanidade como processo relacional, como
experiência de troca real entre aquele que guia e aquele que aprende, constitui a principal
dimensão pedagógica.”(Fonte MORANDI, F. Introdução à pedagogia. São Paulo: Ática, 2008. p.
15.) 
O caráter paradoxal do engajamento pedagógico que “assegura a autonomia de cada um” é
tratado nessa mesma obra, indicando os processos relacionais antes descritos. Isso reflete sobre
as práticas docentes e o tratamento pedagógico utilizado em sala de aula, entendido como um
senso comum, ou seja, conhecimento espontâneo, baseado em experiências.Considerando as
múltiplas dimensões do conhecimento envolvidas no processo pedagógico podemos afirmar que
esse processo é:I - Científico e plural.II - Plural e multifacetado.III - Interdisciplinar e científico.IV -
Científico e humano. 
É correto o que se afirma em:
 a) Somente a I.
 b) Somente a III.
 c) I, II, III e IV.
 d) II e IV, apenas.
 e) I, II e III, apenas.
Alternativa marcada:
c) I, II, III e IV.
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Justificativa: Resposta correta: I, II, III e IV.O processo pedagógico é a expressão organizada do
ensino e da aprendizagem, tendo como base um conjunto de metodologias que sugeremsua
classificação científica. Além disso, aplica-se à condição humana e interdisciplinar da educação,
sendo, portanto, plural e multifacetado.
6  Código: 26796 - Enunciado: Positivismo A verdade, meu amor, mora num poço 
É Pilatos lá na Bíblia quem nos diz 
Que também faleceu por ter pescoço 
O autor da guilhotina de ParisA verdade, meu amor, mora num poço 
É Pilatos lá na Bíblia quem nos diz 
Que também faleceu por ter pescoço 
O infeliz autor da guilhotina de ParisVai, orgulhosa, querida 
Mas aceita esta lição: 
No câmbio incerto da vida 
A libra sempre é o coraçãoO amor vem por princípio, a ordem por base 
O progresso é que deve vir por fim 
Desprezaste esta lei de Augusto Comte 
E foste ser feliz longe de mim(Fonte: ROSA, N. Positivismo. Disponível em:
https://www.letras.mus.br/noel-rosa-musicas/1002911/. Acesso em: 28 jan. 2020.) 
A letra da música Positivismo, do poeta Noel Rosa, revela alguns dos lemas que foram basilares
na formação institucional e escolar da doutrina positivista. Analise a letra e indique quais são os
lemas da doutrina pedagógica positivista:
 a) Ordem e progresso.
 b) Amor e progresso.
 c) Verdade e ordem.
 d) Amor e verdade.
 e) Lei e felicidade.
Alternativa marcada:
a) Ordem e progresso.
Justificativa: Resposta correta: Ordem e progresso.Segundo Gadotti, o positivismo sempre teve
como lema a ideia de “ordem e progresso”. Segundo essa doutrina, para progredir é preciso
ordem, e mesmo a pior ordem é melhor do que qualquer desordem.(Fonte: GADOTTI, C. A
história das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2002. p. 110.) Amor, verdade, lei e felicidade são
categorias filosóficas abstratas, que não compõem os principais lemas da doutrina positivista.
0.50/ 0.50
7  Código: 27793 - Enunciado: “[...] Falar de realidade como algo parado, estático,
compartimentado e bem-comportado, quando não falar ou dissertar sobre algo completamente
alheio à experiência existencial dos educandos vem sendo, realmente, a suprema inquietação
desta educação [...]. Conteúdos que são retalhos da realidade desconectados da totalidade em
que se engendram e em cuja visão ganhariam significação. A palavra, nestas dissertações, se
esvazia da dimensão concreta que devia ter ou se transforma em palavra oca, em verbosidade
alienada e alienante.” (FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987, p. 57) As contribuições de Paulo Freire nos dão elementos para pensar a práxis pedagógica.
Desse modo, defina-a e explique como ela contribui para a formação docente.
Resposta:
Práxis pedagógica se refere ao ato do professor, através de recursos na experiência de educar,
relacionar a teoria com a prática. O professor precisa aprender a realidade do aluno e sua
vontade de aprender e então pensar como relacionar essa realidade aos conteúdos necessários
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25/03/2022 21:05 Ilumno
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para a formação do estudante-cidadão, que não só reproduz conteúdo mas desenvolve uma
leitura crítica do mundo e utiliza seu conhecimento independentemente. A práxis pedagógica é
uma prática repensada, refletida.
Justificativa: Expectativa de resposta:Primeiramente, espera-se que o aluno compreenda o que
é práxis pedagógica: refere-se ao ato de o professor, por meio de recursos na experiência de
educar, relacionar a teoria com a prática. O professor, com capacidade de escuta e observação,
precisa apreender a realidade do aluno e seu desejo de aprender, e, a partir daí, pensar como
relacionar essa realidade aos conteúdos necessários para a formação do estudante-cidadão
— aquele que não apenas reproduz o que apreende, mas realiza uma leitura crítica do mundo e
aplica seus conhecimentos de forma autônoma. O recurso da práxis pedagógica auxilia o
docente a lidar com as questões da forma como elas aparecem e evita cair em uma armadilha
“empiricista”, uma atuação sem prática irrefletida, e no “teoricismo”, que é uma forma rígida de
querer encaixar a realidade na teoria à qual o professor se vincula.
8  Código: 26784 - Enunciado: A forma transdisciplinar da educação permite a construção de
inúmeras teorias e o desenvolvimento de temas que formam a escola e os demais ambientes
educativos, em uma perspectiva dinâmica. No entanto, isso também pode gerar problemas
quando do ensino dos fundamentos da educação, pois, dada a vasta gama de conhecimentos
envolvidos, é praticamente impossível que alguma das teorias não seja mal divulgada. Diante de
tal afirmação, justifique a importância da disciplina Fundamentos de Educação.
Resposta:
A disciplina Fundamentos de Educação possibilita a descoberta de teorias que ajudam na prática
docente. As abordagens pedagógicas estudadas na disciplina nos apresentam elementos
fundamentais para a construção do nosso diálogo. Elas dão suporte para a construção de uma
linguagem e gramática sobre educação, o que torna possível a nossa comunicação. A leitura de
tendências clássicas também nos ajuda a impedir de cairmos em uma armadilha muito comum:
a adoção de uma perspectiva "empiricista" do ofício docente.
Justificativa: Expectativa de resposta: O aluno deverá realizar um apanhado dos temas
apresentados, mostrando que o estudo dos fundamentos de educação possibilita a descoberta
de teorias que ajudam na prática docente, ainda que possua caráter meramente
introdutório.Uma das justificativas para apresentar as abordagens pedagógicas é que elas nos
apresentarão elementos fundamentais para a construção do nosso diálogo (“nosso” entendido
aqui como todos aqueles que dele participam). São elas que darão suporte para a construção de
uma linguagem e uma gramática sobre educação, tornando possível a nossa conversa, nossa
comunicação. Por outro lado, a leitura das obras e tendências clássicas nos ajuda também a
impedir de cairmos em uma armadilha bastante comum entre parte dos alunos, professores e
pessoas de um modo geral: a adoção de uma perspectiva puramente “empiricista” do ofício
docente. A intenção é usar os “clássicos” como forma de ajudar/exercitar a nossa “imaginação”
pedagógica (e não delimitá-la!). Não se trata muito de ler as teorias por si só (que certamente são
muito mais ricas e complexas do que trabalhadas em nossas aulas), mas de como elas provocam
mudanças nas formas de pensar e encarar determinados fenômenos da vida pedagógica.
2.50/ 2.50

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