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A personologia de henry murray
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Henry Alexander Murray (1893 - 1988) - psicólogo norte-americano. Dirigiu por aproximadamente 30 anos a Universidade de Harvard. Foi diretor da Clínica Psicológica de Harvard na Escola de Artes e Ciências após 1930 e colaborou com os estudos de Stanley Cobb, ajudando a incluir a psicologia na grade curricular da universidade
Definição de Personalidade 
Embora Murray propusesse muitas definições de per­sonalidade em diferentes momentos, os principais componentes dessas definições podem ser resumidos da seguinte maneira:
1.	A personalidade de um indivíduo é uma abs­tração formulada pelos teóricos e não simplesmente uma descrição do comportamen­to do indivíduo.
2.	A personalidade de um indivíduo refere-se a uma série de eventos que idealmente abran­gem toda a sua vida: ''A história da persona­lidade é a personalidade”.
3.	Uma definição de personalidade deve refle­tir os elementos duradouros e recorrentes do comportamento, bem como os elementos novos e únicos.
4.	A personalidade é o agente organizador ou governador do indivíduo. Suas funções são integrar os conflitos e as limitações aos quais o 	indivíduo está exposto, satisfazer suas ne­cessidades e fazer planos para a conquista de metas futuras.
5.	A personalidade está localizada no cérebro: "Nenhum cérebro, nenhuma personalidade."
Procedimentos e Séries 
Os dados básicos do psicólogo são os procedimentos, que são interações sujeito-objeto ou interações sujei­to-sujeito com duração suficiente para incluir os ele­mentos significativos de uma dada sequência compor­tamental.
O comportamento está inextricavel­mente (embaraçadamente) preso a uma dimensão temporal. Assim, o pro­cedimento é um compromisso entre as limitações prá­ticas impostas pelo intelecto e pelas técnicas do investigador e o dado empírico de que o comporta­mento existe em uma dimensão temporal.
Os procedimentos são classificados como:
internos (devanear, resolver problemas, planejar soli­tariamente);
 externos (interagir com pessoas ou objetos no ambiente). 
Os procedimentos externos têm dois aspectos: um aspecto subjetivo experiencial e um aspecto objetivo comportamental. 
Em certas circunstânci­as é necessário incluir em uma unidade ou formulação única um comportamento que ocorre ao longo de um período de tempo mais longo. 
Essa unidade funcional mais longa de comportamento é conhecida como sé­rie (ou serial): 
Uma sucessão intermitente direcionalmente organizada de procedimentos pode ser chamada de série. Assim, uma série (tal como uma amizade, um casamento, uma carreira nos negócios) é uma unidade funcional relativamente longa que só pode ser formulada em termos aproximados.
Programas e Planos Seriados 
Os programas seriados cumprem uma função muito importante para o indivíduo. São os arranjos ordena­dos de submetas que se estendem para o futuro talvez meses ou anos e que, se tudo correr bem, levarão finalmente a algum estado final desejado.
Os planos seriados são meios para reduzir o conflito entre as necessida­des e as metas concorrentes, organizando a expressão dessas tendências em momentos diferentes. Por meio dos planos, o indivíduo pode dar o máximo de ex­pressão às suas várias metas. Se a pessoa é eficiente na construção de planos, pode diminuir muito a quan­tidade e a intensidade de seus conflitos. 
Elementos Estáveis de Personalidade 
Mesmo se aceitarmos a personalidade como um fenô­meno em constante mudança, ainda existem certas estabilidades ou estruturas que aparecem ao longo do tempo e são cruciais para entendemos o comporta­mento. 
Ao representar essas estruturas mentais, Mur­ray tomou emprestados da psicanálise os termos ego, id e superego, mas introduziu certos elementos distintivos ao desenvolver esses conceitos. 
No sistema personológico, diferente do sistema freudiano, o ID também engloba impulsos inatos que a sociedade considera aceitáveis e desejáveis. O id contem as tendências para empatia, imitação e identificação, para formas de amor além das sensuais e a tendência de a pessoa dominar o seu ambiente. 
Em contraposição a Freud, o superego para Murray se desenvolve em camadas, variando de representações infantis grosseiras a um ordenamento racional de princípios éticos. Portanto, o conflito pode existir dentro do próprio superego.
Murray concordava com Freud que devemos prestar atenção às forças inconscientes e aos eventos da infância como determinantes do comportamento. Essa aceitação formou a base sobre a qual ele erigiu seu próprio método para um sistema da personalidade.
A DINÂMICA DA PERSONALIDADE 
É na representação dos anseios, da busca, do desejo, das aspirações e da vontade que as contribuições de Murray à teoria psicológica foram mais distintivas. Seria justo dizer que sua posição é primariamente uma psicologia motivacional.
"a coisa mais importan­te que temos de descobrir sobre uma pessoa ... é a di­recionalidade (ou as direcionalidades} supraordena­da de suas atividades, sejam elas mentais, verbais ou físicas" (MurraY, 19S1, p. 276)
Murray certamente não foi o primeiro a enfatizar a importância da análise motivacional. Entretanto, suas formulações apresentam vários elementos distin­tivos.
Ao examinar a teoria de Murray da motivação, começaremos com uma discussão do conceito de ne­cessidade, que desde o início foi o foco de seus esfor­ços conceituais.
 Discutiremos a seguir conceitos rela­cionados, como pressão, redução de tensão, tema, necessidade integrada, unidade-tema e reinância. Final­mente, trataremos de seus conceitos de valor e vetor, que representam uma virada mais recente em sua te­orização. 
Necessidade 
"Uma necessidade é um constructo (uma ficção conveniente ou um conceito hipotético) que re­presenta uma força ... na região do cérebro, uma força que organiza a percepção, a intelecção, a conação e a ação de maneira a trans­formar em certa direção uma situação insatisfatória existente. 
Uma necessidade às vezes é pro­vocada diretamente por um certo tipo de processo interno ... mas, com maior frequência pela ocorrência de uma de algumas pressões comumente efetivas (forças ambientais) ...
Assim, ela se manifesta por levar o organismo a buscar ou a evitar encon­trar, ou, quando encontrar, a prestar atenção e a responder a certos tipos de pressão ...
Cada ne­cessidade é caracteristicamente acompanhada por um determinado sentimento ou emoção e tende a usar certos modos ... para incrementar sua tendência. Ela pode ser fraca ou intensa, momentâ­nea ou duradoura. Mas geralmente persiste e dá origem a um certo curso de ação manifesta (ou fantasia), que ... modifica a circunstância iniciadora de maneira a provocar uma situação final que acalma (aplaca ou satisfaz) o organismo." (MurraY, 1938, p. 123-124) 
A partir dessa definição, vemos que o conceito de ne­cessidade, e o mesmo vale para o conceito de perso­nalidade, recebe um status abstrato ou hipotético, es­tando entretanto vinculado a processos fisiológicos subjacentes no cérebro.
Também imaginamos que as necessidades podem tanto ser despertadas interna­mente quanto acionadas por urna estimulação exter­na. 
Murray estudou inten­sivamente um pequeno número de sujeitos para che­gar a uma lista experimental de 20 necessidades. 
São elas: afiliação, agressão, autonomia, autodefesa, deferência, defesa física, defesa psíquica, discernimento, divertimento, domínio, exibição, humilhação, neutralização, ordem, realização, rejeição, segurança, sensibilidade, sexo e solidariedade.
Tipos de Necessidade
Necessidades Primárias, ou viscerogênicas, estão ligadas a eventos orgânicos característicos e referem-se tipicamente a satisfações físicas: necessidades de ar, água, alimento, sexo, lactação, micção e defecação. 
Necessidades Secundárias, ou psicogênicas, derivam-se presumivelmente das primárias e caracterizam-se pela ausência de uma conexão focal com qualquer processo orgânico ou satisfação física específicos: necessidades de aquisição, construção, realização,reconhecimento, exibição, dominação, autonomia e deferência.
Necessidades Aparentes e Necessidades Ocultas, isto é, as necessidades manifestas e as necessidades latentes. 
Aqui, Murray estava diferenciando as necessidades que podem ser expressas de forma mais ou menos direta e imediata e aquelas que geralmente são contidas, inibidas ou reprimidas. 
Poderíamos dizer que as necessidades manifestas costumam expressar-se no comportamento motor, enquanto as necessidades ocultas normalmente pertencem ao mundo da fantasia ou dos sonhos.
Necessidades Focais e Necessidades Difusas. Algumas necessidades estão estreitamente ligadas a classes limitadas de objetos ambientais, ao passo que outras são tão generalizadas que se aplicam à qualquer situação ambiental. 
Murray salientou que, a menos que exista certa fixação incomum, uma necessidade está sempre sujeita à mudança nos objetos para os quais é dirigida e na maneira como eles são abordados.
Se a necessidade está firmemente ligada a um objeto inadequado, isso se chama fixação e é costumeiramente considerado patológico. Entretanto, como Murray indicou, uma necessidade que não demonstra nenhuma preferência objetal duradoura, pulando de objeto para objeto, pode ser tão patológica quanto uma fixação.
Necessidades pró-ativas e Necessidades reativas. A necessidade pró-ativa é amplamente determinada a partir do interior, é uma necessidade que se torna “espontaneamente cinética” em resultado de algo que existe dentro da pessoa e não de algo que está no ambiente. As necessidades reativas, por outro lado, são ativadas em resultado de ou em resposta a algum evento ambiental. 
Existe a distinção entre atividade de processo, necessidades modais e necessidades de efeito. 
A operação aleatória, não-coordenada, não-funcional de vários processos (visão, audição, pensamento, fala e assim por diante) que ocorre a partir do nascimento chama-se atividade de processo. É o “puro prazer da função”, fazer por fazer. 
Necessidades Modais, por outro lado, envolvem praticar alguma ação com um certo grau de excelência ou qualidade.
 Necessidades de Efeito – necessidades que levam a algum estado ou a um resultado final desejado. 
Interrelação de Necessidades
As necessidades não operam em completo isolamento uma da outra, e a natureza dessa interação ou influência mútuas é de crucial importância teórica. 
Murray aceitava o fato de que existe uma hierarquia de necessidades, com certas tendências tendo precedência sobre outras. 
O conceito de predominância é usado para referir-se a necessidades que “se tornam dominantes rapidamente se não são satisfeitas” (Murray, 1951a, p. 452). 
Nós examinamos como Murray escolheu representar a motivação do indivíduo. Mas tais motivações pessoais estão intimamente ligadas a eventos que ocorrem fora do indivíduo, e precisamos, portanto, verificar como Murray representa esses importantes acontecimentos ambientais.
Pressão
O conceito de “pressão” representa os determinantes efetivos ou significativos do comportamento no ambiente. Em termos simples, uma pressão é uma propriedade ou atributo de um objeto ou pessoa do ambiente que facilita ou impede os esforços do indivíduo para atingir uma determinada meta. 
Redução de Tensão
Já vimos que Murray concebia o indivíduo como acionado por um complexo conjunto de motivos. Além disso, ele afirmava que, quando uma necessidade é despertada, o indivíduo fica em um estado de tensão, e a satisfação da necessidade envolve redução da tensão.
 Finalmente, o organismo vai aprender a prestar atenção a objetos e a realizar atos que no passado estavam associados à redução de tensão.
O indivíduo não só aprende a responder de maneira a reduzir a tensão e experienciar satisfação, mas também aprende a responder de maneira a criar tensão, que mais tarde precisará ser reduzida, o que aumentará o prazer. (preliminares)
Tema
Um tema é simplesmente uma unidade comportamental molar e interativa. Ele inclui a situação instigadora (pressão) e a necessidade que está operando. Assim, ele lida com a interação entre as necessidades e as pressões e permite uma visão do comportamento mais global e menos segmental.
Necessidade Integrada
 Uma necessidade integrada é uma “disposição temática” bem-estabelecida – a necessidade de um certo tipo de interação com um certo tipo de pessoa ou objeto.
Embora as necessidades não estejam necessariamente vinculadas a objetos específicos no ambiente, é freqüente que, com a experiência, o indivíduo passe a associar determinados objetos a certas necessidades. Igualmente, determinados modos de resposta, ou meios de abordar ou evitar esses objetos, podem ser adquiridos e associados à necessidade.
Unidade-Tema
A unidade-tema é essencialmente o padrão único de necessidades e de pressões relacionadas, derivado da experiência infantil, que dá significado e coerência à porção maior do comportamento do indivíduo. Ela opera amplamente como uma força inconsciente. Nem sempre é possível descobrir uma unidade-tema, embora normalmente possamos chegar a uma formulação desenvolvimental que lança luz sobre todo o comportamento do indivíduo ou sobre a maior parte dele, e sem o que não seria possível trazer muita ordem ao comportamento.
“chave para a sua natureza única”.
Processos de Reinância
Um processo de reinância é o acompanhamento fisiológico de um processo psicológico dominante.
“Talvez seja conveniente referir-se aos processos mutuamente dependentes que constituem as configurações dominantes no cérebro como processos de reinância, e também designar a totalidade desses processos que ocorrem durante um momento único (um segmento temporal unitário de processos cerebrais) como uma reinância . . . Em certa extensão, a necessidade reinante domina o organismo.” (1938, p. 45)
Murray também deixou claro que todos os processos conscientes são reinantes, mas que nem todos os processos reinantes são conscientes. Assim, a consciência é apenas uma propriedade de um processo psicológico dominante, e pode ou não estar presente em um determinado caso
Esquema de Valor-Vetor
 
Murray afirma que as necessidades sempre operam a serviço de algum valor ou com a intenção de provocar algum estado final, e que o valor, portanto, deve fazer parte da análise dos motivos:
“Uma vez que a observação e a experiência con- firmam o fato de que a agressão, bem como qual- quer outro tipo de ação, tem um efeito (função) que pode ser melhor definido como uma entida- de valorizada (sua construção, conservação, ex- pressão ou reprodução), nomear a entidade valo- rizada em conjunção com a atividade nomeada deve contribuir muito para o nosso entendimento da dinâmica do comportamento.” (1951b, p. 288)
 Murray propôs que as tendências comportamentais fossem representadas em termos de vetores que representam amplas “direções físicas ou psicológicas de atividade”. 
Os valores aos quais os vetores servem são representados por uma série de conceitos de valor. Embora o esquema não estivesse completamente concebido, Murray fez listas experimentais de valores e vetores. 
Os vetores consistem em rejeição, recepção, aquisição, construção, conser- vação, expressão, transmissão, expulsão, destruição, defesa e evitação. 
Os valores consistem no corpo (bem- estar físico), propriedade (objetos úteis, riqueza), autoridade (poder de tomar decisões), associação (afeição interpessoal), conhecimento (fatos e teorias, ciência, história), forma estética (beleza, arte), e ideologia (sistema de valores, filosofia, religião). Na prática, a intenção é enquadrar esses vetores e valores em uma matriz de linhas e colunas que se intersecionam, de modo que cada célula na matriz representa um comportamento que corresponde a um vetor es- pecífico a serviço de um valor específico
referência
Hall, CalvinS. Teorias da personalidade [recurso eletrônico] / Calvin S. Hall, Gardner Lindzey, John B. Campbell ; tradução Maria Adriana Veríssimo Veronese. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2007.

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