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Universidade de Braśılia Departamento de Matemática Cálculo 1 Lista de Aplicações – Semana 01 – Soluções Temas abordados : Funções Seções do livro: 1.1 a 1.3; 1.5; 1.6 1) A figura abaixo ilustra um recipiente formado por dois cilindros circulares retos justapos- tos de altura 10m e raios respectivamente 12m e 6m. Suponha que, a partir do instante t = 0, o recipiente comece a ser abastecido a uma vazão constante de modo que o ńıvel da água s(t) no recipiente é dada por s(t) = { 2t, para 0 ≤ t ≤ 5 8t− 30, para 5 < t ≤ 6 onde a altura é dada em metros e o tempo é dado em segundos. (a) Esboce o gráfico da função s(t). (b) Determine, caso existam, os instantes τ ∈ [0, 6] nos quais s(τ) = 15. (c) Determine a imagem da função s. 12 6 10 10 Soluções: (a) Para 0 ≤ t ≤ 5, o gráfico é um segmento de reta de inclinação 2 que passa pela origem; para 5 < t ≤ 6, o gráfico é um segmento de reta de inclinação 8 que se conecta ao segmento de reta de inclinação 2. Usando essas informações, o gráfico é como ilustrado abaixo. (b) Do gráfico de s(t) vemos que s(t) é crescente, com s(0) = 0, s(5) = 10 e s(6) = 18. Um vez que 15 está entre 10 e 18, um instante τ em que s(τ) = 15 deve estar, portanto, no intervalo (5, 6), no qual temos que s(t) = 8t− 30. Resolvendo para τ a equação 8τ − 30 = 15, obtemos que τ = 45/8 é o único instante para o qual s(τ) = 15. (c) A análise do gráfico mostra que a imagem da função s é o intervalo fechado [0, 18]. Lista de Aplicações da Semana 01 - Página 1 de 6 2) Considere a função f : (0,∞) → R dada por f(x) = 1/ √ x. Pode-se mostrar que a inclinação da reta La, que é tangente ao gráfico de f(x) no ponto Pa = (a, f(a)), é dada por −1 2a √ a . A figura abaixo ilustra o gráfico da função, a reta La e os pontos Qa e Ra em que a reta intercepta os eixos coordenados. Julgue a veracidade dos itens a seguir, justificando suas respostas. (a) A reta La tem equação y = −x 2a √ a + 3 2 √ a . (b) Tem-se que Ra = (2a, 0). (c) A área do triângulo ∆OPaRa é igual a 1 2 2af(a). (d) A área do triângulo ∆O PaQa é igual a 1 2 3 2 √ a a. (e) Para todo a > 0, a área do triângulo ∆OPaQa é o dobro da área do triângulo ∆O PaRa. Pa Qa O Ra Soluções: Lembre que a equação da reta r que tem inclinação m e passa pelo ponto (x0, y0) é dada por r(x) = ym +m(x− x0). (a) Correto. A reta La tem inclinação −1/(2a √ a) e passa pelo ponto (a, f(a). Desse modo, se denotarmos por La(x) a sua equação, temos que La(x) = − 1 2a √ a (x− a) + f(a) = − 1 2a √ a (x− a) + 1√ a . (b) Errado. Veja que Ra = (xa, 0). Uma vez que esse ponto pertence à reta La temos que 0 = La(xa) = − 1 2a √ a (xa − a) + 1√ a , de modo que −xa + a = −2a, ou ainda, xa = 3a. Assim Ra = (3a, 0). (c) Errado. A base do triângulo ∆OPaRa mede 3a e sua altura mede f(a). Como a área de um triângulo é igual à metade do produto entre a base e a altura, a área em questão é igual a 1 2 3af(a) = 3 2 √ a a. (d) Correto. Observe que Qa = (0, y) e pertence à reta La. Assim, y = La(0) = − 1 2a √ a (0− a) + 1√ a = 1 3 √ a . Como o triângulo ∆O PaQa tem base medindo y e altura medindo x = a, conclúımos que sua área é dada por 1 2 3 2 √ a a (e) Errado. Pelos itens (c) e (d), a área de ∆O PaQa vale a metade da área de ∆OPaRa. Lista de Aplicações da Semana 01 - Página 2 de 6 3) Uma amostra radioativa emite part́ıculas alfa e, consequentemente, sua massa M = M(t) é uma função decrescente do tempo. Suponha que, para um determinado material radioativo, essa função seja dada por M(t) = M0e −k1t, onde M0 > 0 é a massa inicial, k1 > 0 é uma constante e t > 0 é o tempo medido em anos. A meia-vida do material é o tempo necessário para que a massa se reduza à metade da massa inicial. (a) Calcule k1 sabendo que, depois de um ano e meio, a massa restante é 1/8 da inicial. (b) Usando o item anterior, determine a meia-vida do material. (c) Calcule quantos anos devemos esperar para que 99% da amostra tenha se desinte- grado (use as aproximações ln 2 = 0, 7 e ln 5 = 1, 6). (d) Suponha que outra amostra radioativa tenha massa N(t) = M0e −k2t, com k2 > 0. Estabeleça uma relação entre k1 e k2 sabendo que a meia-vida desse segundo material é igual ao triplo da meia-vida do primeiro. Soluções: (a) Note que M0 8 = M(3/2) = M0e −k1 32 . Cancelando o termo M0 e aplicando o logaritmo dos dois lados obtemos −3 2 k1 = ln(1/8) = − ln 8 = − ln 23 = −3 ln 2. (b) Basta notar que, se t0 é a meia-vida do material, então M(t0) = M0e −2ln2 t0 = M0/2. Dessa forma, mais uma vez cancelando o termoM0 e aplicando o logaritmo dois lados obtemos t0 = ln 2 k1 . (1) (c) Procuramos o instante t1 para o qual M(t1) = 0, 01M0. Utilizando o fato de que ln 100 = ln(4 · 25) = 2(ln 2 + ln 5) e procedendo como em (b) encontramos t1. (d) Considere agora o material cuja massa é N(t). Procedendo de forma análoga ao item (b), conclúımos que a sua meia vida é dada por t0 = ln 2 k2 . (2) Como t0 = 3t0, combinando-se (1) e (2) obtemos que k2 = k1/3. Lista de Aplicações da Semana 01 - Página 3 de 6 4) Uma espira circular está imersa em uma região de campo magnético uniforme e constante. O fluxo magnético pela espira é dado por φ(α) = AB cos(α), onde A é a área da espira, B é a intensidade do campo e α ∈ [0, 2π] é o ângulo entre o vetor normal ao plano da espira e as linhas de campo. Supondo inicialmente que, em unidades f́ısicas apropriadas, AB = 4, resolva os itens a seguir. (a) Calcule o menor e o maior valor que o fluxo φ pode assumir. (b) Determine um ângulo α0 ∈ [0, 2π] tal que φ(α0) = 2. (c) Se a espira tivesse o dobro do diâmetro e estivesse imersa no mesmo campo, qual seria o valor do produto AB ? (d) Para uma espira com o dobro do diâmetro, use o valor encontrado no item (c) para determinar um ângulo α1 ∈ [0, π] tal que o fluxo magnético seja igual a 4. Soluções: (a) Como para todo ângulo α temos −1 ≤ cos(α) ≤ 1, ∀α, segue que −4 ≤ φ(α) ≤ 4. Além disso, φ(0) = φ(2π) = AB = 4 e φ(π) = −AB = −4. Desse modo max α∈[0,2π] φ(α) = 4 e min α∈[0,2π] φ(α) = −4. (b) Procuramos por α0 ∈ [0, π] tal que 4 cos(α0) = 2 ou, equivalentemente, cos(α0) = 1/2. Basta então escolher α0 = π/3 ou α = 5π/3. (c) Sejam A0 e A, respectivamente, as áreas da espira inicial e da espira com o diâmetro dobrado. Note que se A0 = πr 2, onde r > 0 é o raio da espira inicial, então: A = π(2r)2 = 4πr2 = 4A0. Logo, AB = 4A0B = 16. (d) Aqui, basta resolver a equação 16 cos(α) = 4. Observe que a função cos : [0, π] → [−1, 1] é invert́ıvel. Sua inversa, chamada de arco-cosseno, é dada por arccos : [−1, 1] → [0, π], onde arc cos y = x ⇔ cosx = y. Desse modo, para que 16 cos(α) = 4, devemos ter α = arccos(1/4). Lista de Aplicações da Semana 01 - Página 4 de 6 5) O objetivo desse exerćıcio é usar as propriedades da função exponencial ex para investigar as propriedades das funções cosseno e seno hiperbólicos dadas por cosh(t) = et + e−t 2 e senh(t) = et − e−t 2 . Lembrando que ex+y = exey, onde e é a base Neperiana, resolva os itens abaixo. (a) Mostre que cosh2(t)− senh2(t) = 1. Fazendo x = cosh(t) e y = senh(t), isso mostra que o ponto (x, y) está sobre a hipérbole unitária dada por x2 − y2 = 1. (b) Verifique a fórmula do cosseno hiperbólico da soma cosh(s+ t) = cosh(s)cosh(t) + senh(s)senh(t). (c) Verifique a fórmula do seno hiperbólico da soma senh(s+ t) = senh(s)cosh(t) + senh(t)cosh(s). (d) Verifique que cosh(t) é uma função par enquanto senh(t) é uma função ı́mpar. (e) Prove que não existe t ∈ R tal que senh(t) = cosh(t). Compare as propriedades dos itens acima com as suas análogas para as funções trigo- nométricas. Soluções: (a) Uma vez que exe−x = e0 = 1, segue que cosh2(t) = ( et + e−t 2 )2 = (et)2 + 2 + (e−t)2 4 = (et)2 + (e−t)2 4 + 1 2 e senh2(t) = ( et − e−t 2 )2 = (et)2 − 2 + (e−t)2 4 = (et)2 + (e−t)2 4 − 1 2 .Isso que mostra que cosh2(t)− senh2(t) = 1. (b) Usando que ex+y = exey, temos que cosh(s)cosh(t) = ( es + e−s 2 )( et + e−t 2 ) = es+t + es−t + e−s+t + e−s−t 4 e que senh(s)senh(t) = ( es − e−s 2 )( et − e−t 2 ) = es+t − es−t − e−s+t + e−s−t 4 . Isso mostra que cosh(s)cosh(t) + senh(s)senh(t) = 2es+t + 2e−s−t 4 = es+t + e−(s+t) 2 = cosh(s+ t). Lista de Aplicações da Semana 01 - Página 5 de 6 (c) Usando que ex+y = exey, temos que senh(s)cosh(t) = ( es − e−s 2 )( et + e−t 2 ) = es+t + es−t − e−s+t − e−s−t 4 logo, trocando s por t, temos que senh(t)cosh(s) = et+s + et−s − e−t+s − e−t−s 4 = es+t + e−s+t − es−t − e−s−t 4 . Isso mostra que senh(s)cosh(t) + senh(t)cosh(s) = 2es+t − 2e−s−t 4 = es+t − e−(s+t) 2 = senh(s+ t). (d) Temos que cosh(−t) = e −t + e−(−t) 2 = e−t + et 2 = et + e−t 2 = cosh(t) e senh(−t) = e −t − e−(−t) 2 = e−t − et 2 = −e t − e−t 2 = −senh(t). (e) Suponha que, para algum t ∈ R, tenhamos senh(t) = cosh(t). Então et − e−t 2 = et + e−t 2 , o que implica que e−t = 0. Mas a igualdade acima nunca se verifica, visto que a imagem da função exponencial é o intervalo (0,+∞). Lista de Aplicações da Semana 01 - Página 6 de 6 Universidade de Braśılia Departamento de Matemática Cálculo 1 Lista de Exerćıcios – Semana 02 Temas abordados : Limites no ponto (conceito intuitivo e formal) Seções do livro: 2.1 a 2.4 1) Suponha f(x) > 0 para todo x 6= 2 e f(2) = −3. Decida sobre a veracidade de cada uma das afirmações abaixo, justificando caso ela seja verdadeira ou apresentando um contra-exemplo caso seja falsa. (a) lim x→2 f(x) não existe (b) lim x→2 f(x) = −3 (c) Se existir, lim x→2 f(x) é positivo. 2) Calcule os limites abaixo (veja Texto 1). (a) lim x→1 (−3x2 + 3x+ 5) (b) lim s→0 √ 2s2 + 3s− 4 4s− 4 (c) limx→2 8− 2x |x− 4| (d) lim x→4+ 8− 2x |x− 4| (e) limx→1− |x− 1| x− 1 (f) limx→1 |x− 1| x− 1 3) Dadas f(x) = { x2 + 3 se x ≤ 1, x+ 1 se x > 1, e g(x) = { x2 se x ≤ 1, 2 se x > 1, resolva os itens abaixo. (a) Esboce os gráficos de f e g. (b) Decida sobre a existência dos limites lim x→1 f(x) e lim x→1 g(x). (c) Dê a expressão de h(x) = f(x)g(x) e verifique se existe lim x→1 h(x). 4) Limites do tipo limx→a f(x) g(x) com o numerador e o denominador se aproximando de zero são chamados de indeterminações do tipo 0/0 (veja v́ıdeo). Eles são delicados porque não podemos aplicar a regra do quociente. Se f e g são polinômios, então f(a) = g(a) = 0, e portanto x = a é uma raiz do numerador e do denominador. Deste modo, podemos fatorá-los na forma (x − a)p(x), com p sendo um polinômio de grau menor. Em alguns casos, isso permite eliminar a indeterminação, como no exemplo abaixo lim x→3 x2 − 4x+ 3 6− 2x = limx→3 (x− 3)(x− 1) −2(x− 3) = limx→3 x− 1 −2 = 2 −2 = −1. Utilize a ideia acima para calcular os limites a seguir. (a) lim z→0 z2 + 2z z (b) lim x→2 2x2 − 6x+ 4 2− x (c) limt→1 t− 1 t3 − 1 Dica: para fatorar o polinômio (t3 − 1) divida-o por (t− 1). (veja v́ıdeo) 5) O limite trigonométrico fundamental nos diz que lim x→0 sen(x) x = 1 (veja Texto 3 e/ou v́ıdeo). Use essa informação para calcular os limites abaixo. (a) lim x→0 sen(6x) 2x (veja v́ıdeo) (b) lim x→0 sen(5x) sen(9x) (c) lim x→0 cos(x)− 1 x Dica: para o item (c), multiplique o numerador e o denominador por (cos(x) + 1) Lista de Exerćıcios – Semana 02 - Página 1 de 3 http://www.mat.unb.br/furtado/homepage/c1/limite.pdf https://www.youtube.com/watch?v=4XybQeeAFt8 https://www.youtube.com/watch?v=Mx8kR4mdDdE http://www.mat.unb.br/furtado/homepage/c1/limite-trigonometrico.pdf https://www.youtube.com/watch?v=y23ZaUb21BY https://www.youtube.com/watch?v=ZhB8IjKfDYw 6) Algumas indeterminações do tipo 0/0 podem ser resolvidas usando-se o artif́ıcio de mul- tiplicar o numerador e o denominador pelo conjugado de um deles, conforme o exemplo abaixo lim x→4 √ x− 2 x− 4 = limx→4 ( √ x− 2) (x− 4) ( √ x+ 2) ( √ x+ 2) = lim x→4 x− 4 (x− 4)(√x+ 2) = limx→4 1√ x+ 2 = 1 4 . Utilize a ideia acima para calcular os limites a seguir. (a) lim x→9 2 √ x− 6 x− 9 (b) limx→7 5− √ 4 + 3x 7− x (c) limx→0 1− cos(x) x2 Observação: vale a pena tentar o artif́ıcio acima no item (a) do exerćıcio 4 para se convencer de que, naquele caso, o melhor caminho é mesmo a fatoração 7) Calcule cada um dos limites abaixo (veja Texto 2). (a) lim x→1 x2 − 3x+ 2 x3 − x2 + x− 1 (b) limx→a √ x−√a x− a (c) limx→0− x sen(x) 1− cos(x) (d) lim x→0 x sen ( 1 x ) (e) lim x→1 √ x− 1√ 2x+ 3− √ 5 (f) lim x→π sen(x− π) x− π (g) lim x→1+ x2 − 5x+ 4 |x− 1| (h) limx→a xn − an x− a (i) limx→a 3 √ x− 3√a x− a Dica: nos dois últimos, use a identidade (xn − yn) = (x− y)(xn−1 + xn−2y + · · ·+ xyn−2 + yn−1), para n ∈ N 8) Se a posição de um carro no instante t > 0 é dada por s(t), então a sua velocidade pode ser calculada a partir do seguinte limite (veja v́ıdeo) v(t) = lim h→0 s(t+ h)− s(t) h . Calcule a velocidade em cada um dos casos abaixo. (a) s(t) = t3 (b) s(t) = √ t+ 1 (c) s(t) = sen(t) Dica: para o item (c), lembre que sen(a + b) = sen(a) cos(b) + sen(b) cos(a) e use o exerćıcio 5 9) Suponha que a velocidade de um carro é v(t), para t > 0. Usando a ideia do exerćıcio acima, escreva a expressão da aceleração a(t) em termos de um limite envolvendo a aceleração média. Em seguida, determine a aceleração no caso em que v(t) = cos(t). Dica: para o cálculo do limite, lembre que cos(a + b) = cos(a) cos(b) − sen(a) sen(b) e use o exerćıcio 5 10) Sejam I ⊂ R um intervalo aberto e f : I → R uma função. Dado a ∈ I, lembre que a reta tangente ao gráfico de f no ponto (a, f(a)) é a (única) reta que passa pelo ponto (a, f(a)) e tem inclinação igual a f ′(a) = lim x→a f(x)− f(a) x− a , quando o limite existe (veja v́ıdeo). Neste caso, a equação da reta tangente y = y(x) é dada por y − f(a) = f ′(a)(x− a). Para cada uma das funções abaixo, determine a inclinação f ′(a) em um ponto genérico. Em seguida, calcule a equação da reta tangente no ponto indicado. (a) f(x) = 2x2, no ponto (3, f(3)) (b) f(x) = 5 x , no ponto (2, f(2)) (c) f(x) = x|x|, no ponto (0, f(0)) (d) f(x) = |x|, no ponto (0, f(0)) Lista de Exerćıcios – Semana 02 - Página 2 de 3 http://www.mat.unb.br/furtado/homepage/c1/limite-propriedades.pdf https://www.youtube.com/watch?v=xUb149lSis0 https://www.youtube.com/watch?v=HEcY_rvdUlM RESPOSTAS 1) Todas as afirmações são falsas. Para os dois primeiros itens um posśıvel contra-exemplo é a função f(x) = { 1 se x 6= 2 −3 se x = 2 . Para o terceiro f(x) = { |x− 2| se x 6= 2 −3 se x = 2 2) (a) 5 (b) 1 (c) 2 (d) −2 (e) −1 (f) não existe 3) (b) os limites não existem, pois nos dois casos os limites laterais no ponto x = 1, apesar de existirem, são diferentes. (c) h(x) = { x4 + 3x2 se x ≤ 1 2x+ 2 se x > 1 , de modo que lim x→1 h(x) = 4. 4) (a) 2 (b) −2 (c) 1/3 5) (a) 3 (b) 5/9 (c) 0 6) (a) 1/3 (b) 3/10 (c) 1/2 7) (a) −1/2 (b) 1/(2√a) (c) 2 (d) 0 (e) √ 5/2 (f) 1 (g) −3 (h) nan−1 (i) (1/3)a−2/3 8) (a) v(t) = 3t2 (b) v(t) = 1 2 √ t+1 (c) v(t) = cos(t) 9) A aceleração é dada pelo limite a(t) = lim h→0 v(t+ h)− v(t) h . Se v(t) = cos(t), então a ela é dada por a(t) = − sen(t). 10) (a) f ′(a) = 4a; reta tangente no ponto (3, 18) é y − 18 = 12(x− 3) (b) f ′(a) = − 5 a2 ; reta tangente no ponto (2, 5 2 ) é y − 5 2 = −5 4 (x− 2) (c) f ′(a) = { 2a, se a ≥ 0 −2a, se a < 0 ; reta tangente no ponto (0, 0) é y = 0 (d) f ′(a) = { 1, se a > 0 −1, se a < 0 ; a reta tangente no ponto (0, 0) não existe porque os limites laterais de (f(x)−f(0))/(x−0), quando x → 0 pela esquerda e pela direita, são diferentes. Observe contudo que, em qualquer outro ponto (a, f(a)), com a 6= 0, a função possui reta tangente. Ela tem equação y = x se a > 0, e y = −x se a < 0. Lista de Exerćıcios – Semana 02 - Página 3 de 3 Universidade de Braśılia Departamento de Matemática Cálculo 1 Lista de Aplicações – Semana02 – Soluções Temas abordados : Limites no ponto (conceito intuitivo e formal) Seções do livro: 2.1 a 2.4 1) Suponha que um comprimido tenha a forma de um cilindro circular reto de raio da base igual a 4 mm, altura h > 0, e deva ter volume igual a 20 mm3. Como o processo de fabricação está sujeito a erros, a altura h deve ser razoavelmente precisa, uma vez que dela depende a dosagem de medicamento que é ingerida pelo paciente. (a) Determine, em função de h, o volume V (h) do com- primido. (b) Determine o valor h0 para que o volume do compri- mido seja igual a V (h0) = V0 = 20 mm 3. h 4 mm (c) Determine, em mm, o erro máximo tolerado na altura h de maneira que |V (h)−20| seja inferior a 1/10. (d) Dado ε > 0, encontre δ > 0 tal que o erro |V (h) − 20| no volume do comprimido seja menor do que ε sempre que o erro na altura |h− h0| seja menor do que δ. Soluções: (a) O volume de um cilindro reto é dado pela área base vezes a sua altura, de modo que V (h) = 42πh. (b) Basta resolver a equação V (h0) = 20 para obter h0 = 20/(4 2π). (c) Para estimar o erro do volume em termos do erro na altura basta notar que |V (h)− 20| = |V (h)− V (h0)| = |42πh− 42πh0| = 42π|h− h0|. Logo |V (h)− 20| < 1/10, sempre que |h− h0| < 1/(10× 42π). Dessa forma, o erro máximo é dado por 1/(10× 42π). (d) Basta usar as ideias do item anterior, substituindo 1/10 por ε e considerando δ > 0 como o erro máximo. Da fato, |V (h)− V (h0)| = |42πh− 42πh0| = 42π|h− h0| (1) Logo, se |h− h0| < ε/(42π) Temos por (1) que |V (h)− V (h0)| < ε Logo basta tomar δ < ε/(42π). 2) Uma companhia de turismo cobra uma taxa de serviço fixa de R$ 50,00 para pacotes tuŕısticos de valor menor ou igual a R$ 1.000,00. Para pacotes de valor superior a R$ 1.000,00 e menor ou igual a R$ 5.000,00, a companhia cobra uma taxa fixa de R$ 30,00 acrescida de 2% do valor do pacote. Para os demais pacotes, a taxa fixa é de R$ c, acres- cida de 1% do valor do pacote. Indicando por T (x) o valor total da taxa de serviço cobrada por um pacote tuŕıstico no valor de x reais, julgue os itens abaixo, justificando suas respostas. (a) O gráfico da função T (x) contém o ponto (3000, 90). (b) Para c = 100, não é posśıvel encontrar um pacote tuŕıstico de valor R$ x0 de modo que se tenha T (x0) = 140. (c) limx→1000+ T (x) = 50. (d) Não existe o limite limx→1000 T (x). (e) limx→5000+ T (x) não depende de c. (f) c = 80 se, e somente se, limx→5000 T (x) = T (5000). Soluções: Note que 0, 02x é a maneira anaĺıtica de expressarmos 2% de um dado valor x. Logo T (x) = 50, se x ∈ (0, 1000], 30 + 0, 02x, se x ∈ (1000, 5000], c+ 0, 01x, se x ∈ (5000,+∞). (a) Como T (3000) = 30 + 0, 02 × 3000 = 90 o ponto (3000, 90) pertence ao gráfico da função. (b) Observe que se T (x0) = 140 então x0 > 5000. Dáı considere c = 100 na expressão acima e desenhe o gráfico de T . Para resolver os quatro últimos itens basta lembrar que limx→a T (x) existe se, e somente se, os limites laterais no ponto existem e são iguais. Nesse caso, esse valor comum é igual ao valor do limite. (c) No cálculo de limx→1000+ T (x) lembre que interessam somente os valores de T (x) quando x está à direita e próximo do ponto a = 1000. Assim, lim x→1000+ T (x) = lim x→1000+ (30 + 0, 02x) = 30 + 0, 02× 1000 = 50. (d) O mesmo racioćınio nos permite concluir que lim x→1000− T (x) = 50, o que em conjunto com o item (c) nos garante que lim x→1000 T (x) = 50. (e) Observe que lim x→5000+ T (x) = 50 + c (f) Aqui precisamos verificar duas afirmações. De fato, queremos saber se é verdade que: (i) Se c = 80 então limx→5000 = T (5000). (ii) Se limx→5000 = T (5000) então c = 80. Para o subitem (i), veja que se c = 80 lim x→5000+ 80 + 0, 01x = lim x→5000− 30 + 0, 02x = 130 = T (5000). Para o subitem (ii), suponha que limx→5000 = T (5000). Em particular, T (5000) = lim x→5000− T (x) = 130, pelo que vimos no subitem (i). Assim, já que por hipótese T (5000) = lim x→5000+ c+ 0, 01x = c+ 50, segue-se que c = 80. 3) Um gás é mantido a uma temperatura constante em um pistão. À medida que o pistão é comprimido, o volume do gás decresce com a função V (P ) = 200/P litros, até atingir a pressão cŕıtica de 100 torr quando ele se liquidifica, havendo nesse momento uma variação brusca de volume. Em seguida, o seu volume passa a ser dado pela função V (P ) = −0, 01P + 2 até que seja atingida a nova pressão cŕıtica de 150 torr, a partir da qual o volume permanece constante e igual a 0,5 litros. (a) Determine a expressão de V (P ). (b) Calcule os limites laterais lim P→P − 0 V (P ) e lim P→P + 0 V (P ) para P0 = 100. Em seguida, decida sobre a existência do limite lim P→P0 V (P ) (c) Repita o item acima para P0 = 150. (d) O que acontece com o volume V (P ) para valores P próximos de zero? Soluções: (a) De acordo com as informações do enunciado temos que V (P ) = 200/P, se 0 < P ≤ 100, −0, 01P + 2, se 100 < P ≤ 150, 0, 5, se 150 < P. (b) Temos que lim P→100− V (P ) = lim P→100− 200 P = 2 e lim P→100+ V (P ) = lim P→100+ (−0, 01P + 2) = −1 + 2 = 1. Apesar dos limites laterais existirem eles não são iguais. Desse modo, conclúımos que não existe limite quanto P tende para 100. (c) Temos que lim P→150− V (P ) = lim P→100− (−0, 01P + 2) = −1, 5 + 2 = 0, 5 e lim P→150+ V (P ) = lim P→100+ 0, 5 = 0, 5. Os limites laterais existirem e são iguais, de modo que o limite quanto P tende para 150 existe. Mais especificamente limP→150 V (P ) = 0, 5. (d) Quando P está próximo de zero o quociente 200/P se torna cada vez maior. 4) Considere o ćırculo unitário da figura abaixo, em que α denota um ângulo no intervalo (0, π/2). O triângulo ∆OAB, cuja altura está representada por h, está contido no setor circular SOAB, que, por sua vez, está contido no triângulo ∆OCB de altura H . (a) Determine, em termos de h, α e H , as expressões das áreas do triângulo ∆OAB, do setor circular SOAB e do triângulo ∆OCB. Em seguida, use a figura para comparar tais grandezas. (b) Determine, com ajuda de funções trigonométricas convenientes, uma equação que relaciona α e h; e outra que relaciona α e H . (c) Use os itens (a) e (b) para mostrar que se α ∈ (0, π/2), então vale 0 < senα < α < tgα. (d) Use o item (c) para mostrar que limα→0+ senα = 0. (e) Usando o mesmo método para ângulos pertencentes ao intervalo (−π/2, 0), mostre que limα→0− senα = 0. Em seguida, conclua que limα→0 senα = 0. O A B C h H α OA = OB = 1 Soluções: (a) Usando as fórmulas da área de triângulos e setores circulares, temos que A∆OAB = OB h 2 = h 2 , ASOAB = α OB 2 2 = α 2 e A∆OAC = OB H 2 = H 2 Observe que o triângulo ∆OAB está contido no setor circular SOAB e, SOAB está contido no triângulo ∆OAC . Logo, comparando-se as áreas h < α < H. (2) (b) Note que senα = h OA = h e que H = H OB = tgα. (3) (c) Veja que se 0 < α < π/2, temos que o triângulo ∆OAB está contido no setor circular SOAB e, SOAB está contido no triângulo ∆OAC . Combinando-se (2) e (3) o resultado segue. (d) Como sen(α) = h e o triângulo está contido no setor circular, temos que 0 < sen α < α, para todo α ∈ (0, π/2). Segue do Teorema so Sandúıche que lim α→0+ senα = 0. (4) (e) Suponha que −π/2 < α < 0. Considerando uma construção como na figura 2 (veja abaixo), temos: De forma análoga a que fizemos nos itens (a)-(c) con- clúımos que 0 < −sen α 2 < −α 2 (5) Usando (4) e o Teorema do Sandúıche mostramos que lim α→0− senα = 0. (6) Combinando-se (4) e (6) o resultado segue. O A′ B C ′ h H α OA′ = OB = 1 5) Ainda com respeito à figura do exerćıcio acima, vamos mostrar o Limite Trigonométrico Fundamental. (a) Sabendo que cosα > 0 sempre que α ∈ (−π/2, π/2) faça cosα = √ 1− (senα)2 e conclua que limα→0 cosα = 1. (b) Inverta a desigualdade senα < α < tgα, válida para α ∈ (0, π/2). (c) Lembrando que se α ∈ (0, π/2) temos senα > 0 use o item acima para mostrarque, nesse intervalo, vale cosα < senα α < 1. (d) Mostre que limα→0+ senα α = 1. (e) Use um procedimento análogo para ângulos pertencentes ao intervalo (−π/2, 0) e mostre que limα→0− senα α = 1. Em seguida, conclua que limα→0 senα α = 1. Soluções: (a) Observe que como cos α = √ 1− sen2 α e lim α→0 √ 1− sen2 α = √ lim α→0 ( 1− sen2 α ) = √ 1− ( lim α→0 sen α )2 , usando o item (e) da questão acima, obtemos que limα→0 cos α = 1. (b) Lembre que caso x < y para x 6= 0 e y 6= 0 então 1 x > 1 y . Assim, como senα < α < tgα, então: 1 senα > 1 α > cosα senα , ∀α ∈ (0, π/2). (c) Lembre que caso x < y e c ≥ 0 então cx > cy, para todo x ∈ R e y ∈ R. Logo, usando o item (b) e o fato de que senα > 0, se α ∈ (0, π/2) temos que senα senα > senα α > senα cosα senα , ∀α ∈ (0, π/2). Como senα > 0 segue que 1 > senα α > cosα, ∀α ∈ (0, π/2). (7) (d) Basta combinar os itens (a), (b) e (c) e aplicar o Teorema do Sandúıche. De fato, lim α→0+ 1 = 1 e lim α→0+ cosα = 1. (8) Como (7) é válida para todo 0 < α < π/2, o resultado segue combinando (7), (8) e o Teorema do Sandúıche. (e) Lembre que caso x < y e c ≤ 0 então cx < cy, para todo x ∈ R e y ∈ R. Logo, usando o item (b) e o fato de que senα < 0, se α ∈ (−π/2, 0) temos que senα senα < senα α < senα cosα senα , ∀α ∈ (−π/2, 0). Como senα 6= 0 segue que 1 < senα α < cosα, ∀α ∈ (0, π/2). (9) Para provar o resultado basta usar (9) e um racioćınio análogo ao aplicado no item (d). Universidade de Braśılia Departamento de Matemática Cálculo 1 Lista de Aplicações – Semana 03 – Soluções Temas abordados : Continuidade Seções do livro: 2.6 1) A aĺıquota da conta de água é crescente! Isto quer dizer que quanto mais se consome, mais caro fica o preço do m3 de água. Suponha que ao se consumir xm3 de água/mês, o valor mensal a ser pago seja de q(x) reais. Quando x é menor ou igual a 10; maior que 10 e menor que 15; maior ou igual a 15, paga-se, respectivamente, 1, 60x; 3, 00x+ a; 6, 40x+ b, onde a e b são constantes reais. Assim, q(x) = 1, 6x se 0 ≤ x ≤ 10, 3x+ a se 10 < x < 15, 6, 4x+ b se x ≥ 15. (a) Determine o valor de a de forma que q(x) seja cont́ınua em x = 10. (b) Usando o valor de a calculado acima, determine limx→15− q(x). (c) Sabendo que q(x) é cont́ınua em x = 15, encontre o valor de b. (d) Faça um esboço do gráfico de q(x) . Soluções: (a) Como lim x→10− q(x) = 16 e lim x→10+ q(x) = 30 + a, a condição para que exista o limite no ponto x = 10 é que 16 = 30 + a, isto é, a = −14. Para esse valor de a temos que limx→10 q(x) = 16 = q(10), e portanto a função é cont́ınua nesse ponto. (b) Temos que limx→15− q(x) = limx→15−(3x− 14) = 31. (c) Como limx→15− q(x) = 45− a = 31 e lim x→15+ q(x) = lim x→15+ (6, 4 x+ b) = 96 + b, então q é cont́ınua em x = 15 se b = −65. (d) O gráfico está esboçado abaixo. 10 15 16 31 Lista de Aplicações da Semana 03 - Página 1 de 6 2) Suponha que um painel solar consiga gerar uma quantidade de energia E = Isen(α) kilojoules, em que I é a intensidade luminosa e α o ângulo de incidência entre os raios de luz e o painel. Para um determinado dia, o ângulo α e a intensidade luminosa são dados por α(t) = π 12 t e I(t) = 6t − 1 2 t2, onde t é o tempo medido em horas a partir do nascer do sol, 0 ≤ t ≤ 12. É claro que para valores de t ∈ (12, 24] a energia gerada é nula, pois o painel solar não funciona durante a noite. (a) Obtenha a expressão de E(t) em função de t, para todo t ∈ [0, 24]. (b) Determine os valores de E(2) e E(6). Em seguida, decida se existe t0 ∈ [2, 6] tal que E(t0) = 13, justificando sua resposta . (c) Decida se a função E é cont́ınua no ponto t = 12, justificando sua resposta. Soluções: (a) De acordo com o enunciado temos E(t) = ( 6t− t2 2 ) sen ( π 12 t ) se 0 ≤ t ≤ 12, 0 se 12 < x ≤ 24. (b) Como E(2) = 5 e E(6) = 18 então E(2) < 13 < E(6). Como a função E é cont́ınua em [2, 6], segue do Teorema do Valor Intermediário que existe t0 ∈ [2, 6] tal que E(t0) = 13. (c) Como polinômios são cont́ınuos e a função seno é cont́ınua, segue diretamente da definição que a função E é cont́ınua em [0, 12) ∪ (12, 24]. A fim de verificar que E é também cont́ınua em t = 12 note que lim t→12− E(t) = lim t→12+ E(t) = 0 = E(12). Desse modo a função é cont́ınua em todo o intervalo [0, 24]. Lista de Aplicações da Semana 03 - Página 2 de 6 3) Um dos elevadores mais rápidos do mundo, localizado no Taipei Financial Center, subia com velocidade constante de 10 m/s, quando subitamente, após 5 segundos de sua partida, suas cordas de sustentação se partem. Felizmente, neste momento, não há ninguém em seu interior. A função que descreve a altura do elevador em relação ao solo é dada então pela seguinte expressão s(t) = { 10t+ 100, se 0 < t ≤ 5 150 + 10(t− 5)− 5(t− 5)2, se 5 < t < tA onde tA é o tempo de aterrissagem, a altura é dada em metros e o tempo é dado em segundos. (a) Calcule o seguinte limite lateral direito da posição lim t→5+ s(t). (b) A função s é cont́ınua em t = 5? (c) Calcule o seguinte limite lateral direito da velocidade média entre os instantes t e 5 lim t→5+ s(t)− s(5) t− 5 . (d) Existe o limite da velocidade média entre os instantes t e 5 quando t tende à 5? Soluções: (a) Para valores de t > 5, temos que s(t) = 150 + 10(t− 5)− 5(t − 5)2, de onde segue que lim t→5+ s(t) = lim t→5+ 150 + 10(t− 5)− 5(t− 5)2 = 150. (b) Para valores de t ≤ 5, temos que s(t) = 10t+ 100, de onde segue que lim t→5− s(t) = lim t→5− 10t+ 100 = 150 e que s(5) = 10(5) + 100 = 150. Utilizando o item anterior, segue que lim t→5− s(t) = s(5) = lim t→5+ s(t), o que mostra que a função s é cont́ınua em t = 5. (c) Para valores de t > 5, temos que s(t) = 150+10(t−5)−5(t−5)2. Como s(5) = 150, segue que lim t→5+ s(t)− s(5) t− 5 = lim t→5+ (150 + 10(t− 5)− 5(t− 5)2)− 150 t− 5 = lim t→5+ 10(t− 5)− 5(t− 5)2 t− 5 = lim t→5+ 10− 5(t− 5) = 10. Lista de Aplicações da Semana 03 - Página 3 de 6 (d) Para valores de t ≤ 5, temos que s(t) = 10t+ 100, de onde segue que lim t→5− s(t)− s(5) t− 5 = lim t→5− 10t+ 100− 150 t− 5 = lim t→5− 10t− 50 t− 5 = lim t→5− 10(t− 5) t− 5 = 10. Como os dois limites laterais existem e coincidem, segue que existe o limite lim t→5 s(t)− s(5) t− 5 = 10. Lista de Aplicações da Semana 03 - Página 4 de 6 4) Em um certo páıs, o imposto de renda é cobrado da seguinte maneira: aqueles que ganham até R$10.000,00 são isentos; os que ganham mais de R$10.000,00 e até R$20.000,00 pagam 10% sobre a renda, menos um valor fixo c e, de todos os demais, é cobrada uma taxa de 20% da renda. Nessas circunstâncias, (a) determine a função I(x) que associa a renda x ao valor do imposto. (b) calcule a parcela a deduzir c, de forma que I seja cont́ınua em x = 10.000. (c) supondo que o valor de c é como acima, decida se existe algum contribuinte que paga R$3.000,00 de imposto de renda, justificando sua resposta. (d) ainda considerando o valor de c obtido no item (b), faça um esboço do gráfico de I(x). Soluções: (a) De acordo com o enunciado temos I(x) = 0 se 0 ≤ x ≤ 10.000, 0, 1 x− c se 10.000 < x ≤ 20.000, 0, 2 x se 20.000 < x. (b) Como lim x→10.000+ I(x) = 1.000− c e lim x→10.000− I(x) = 0, a condição para existência de limite no ponto x = 10.000 é que 1.000 − c = 0, isto é, c = 1.000. Para esse valor de c temos que limx→10.000 I(x) = 0 = I(10.000), e portanto I(x) será cont́ınua em x = 10000. (c) Caso existisse um tal contribuinte, sua renda deveria ser maior que 10.000, para que ele entrasse em alguma das duas últimas faixas de tributação. Lembrando que c = 1.000 e resolvendo a equação 0, 1 x−1.000 = 3.000 obtemos x = 40.000, que fica fora da segunda faixa. Analogamente, resolvendo 0, 2 x = 3.000 obtemos x = 15.000, que agora fica fora da 3a faixa. Logo, não existe contribuinte que paga 3.000 reais de imposto de renda.(d) O gráfico está esboçado abaixo. 104 2× 104 103 4× 103 Lista de Aplicações da Semana 03 - Página 5 de 6 5) As funções trigonométricas são cont́ınuas? A resposta é sim, conforme vamos verificar! Lembre que, na lista da semana 2, provou-se na questão 4 que a função seno é cont́ınua na origem, ou seja, que lim t→0 sen(t) = sen(0) = 0. (a) Use a relação sen2(t) + cos2(t) = 1 para isolar cos(t) em termos de sen(t), para valores de t ∈ (−π/2, π/2). Lembre que, para tais valores de t, o cosseno é positivo. (b) Com ajuda do item acima, mostre que a função cosseno é cont́ınua em x = 0. (c) Note que, para uma dada função f , vale lim x→a f(x) = lim t→0 f(t+ a), desde que o primeiro limite exista. Usando a expressão acima com f(x) = sen(x) e sabendo que sen(x+ y) = sen(x) cos(y) + sen(y) cos(x), mostre que a função seno é cont́ınua em todo ponto a ∈ R. (d) Usando agora f(x) = cos(x) juntamente com a fórmula cos(x+y) = cos(x) cos(y)− sen(x)sen(y), mostre que a função cosseno é cont́ınua em todo ponto a ∈ R. Soluções: (a) Uma vez que o cosseno é positivo no primeiro e no quarto quadrante, obtemos cos(t) = √ 1− sen2(t) para todo t ∈ (−π/2, π/2). (1) (b) Usando (1) segue que lim t→0 cos(t) = lim t→0 √ 1− sen2(t) = 1 = cos(0), o que mostra que o cosseno é cont́ınuo na origem. (c) Agora, dado a ∈ R, temos que lim x→a sen(x) = lim t→0 sen(t+ a) = lim t→0 ( sen(t) cos(a) + sen(a) cos(t)) = 0 · cos(a) + sen(a) · 1 = sen(a), ficando assim estabelecida a continuidade da função seno no ponto a ∈ R. (d) Use que cos(t + a) = cos(t) cos(a)− sen(t) sen(a) e argumente como no item (c). Lista de Aplicações da Semana 03 - Página 6 de 6 Universidade de Braśılia Departamento de Matemática Cálculo 1 Lista de Exerćıcios – Semana 04 Temas abordados : Limites envolvendo o infinito; Asśıntotas Seções do livro: 2.4 1) Explique o que significa dizer que a reta x = a é uma asśıntota vertical da função f . Em seguida, considerando as funções esboçadas nos gráficos abaixo, determine as asśıntotas verticais sugeridas por cada um deles. x y −1 Figura 1 x y −1 1 π/2 −π/2 Figura 2 x y −2 2 3 Figura 3 2) No limite lim x→a f(x)/g(x), quando o numerador se aproxima de um número diferente de zero e o denominador tende para zero com um sinal definido, temos um limite infinito. Neste caso, é necessário estudar o sinal da fração quando x está próximo de a, de modo a decidir se o limite é +∞ ou −∞. Por exemplo, lim x→1+ x2 + 4x− 2 1− x3 = −∞, pois o numerador se aproxima de 12 + 4 · 1− 2 = 3 > 0 e o denominador se aproxima de zero por valor negativos, pois x > 1 (lembre que o limite é pela direita). Assim, a fração tem sinal negativo e, em módulo, fica muito grande. Siga este procedimento para calcular os limites abaixo. (veja v́ıdeo) (a) lim x→3− 2x− 8 x− 3 (b) limx→2 1− 4x (x− 2)2 (c) lim x→(−1)+ x2 − 2x+ 4 x2 + x (d) lim x→2− √ 4x+ 8 −x2 + 3x− 2 3) Calcular asśıntota verticais não é o mesmo que igualar denominadores a zero! Por exem- plo, o denominador da função f(x) = (x2 − 4)/(x− 2) se anula em x = 2, mas lim x→2 x2 − 4 x− 2 = limx→2 (x− 2)(x+ 2) (x− 2) = 4, e portanto x = 2 não é asśıntota vertical. Para as funções abaixo, determine os can- didatos à asśıntota para, em seguida, checar se cada um deles é de fato asśıntota. (veja Exemplo 4 do Texto 1) (a) f(x) = 3x+ 12 x2 − 3x− 28 (b) f(x) = x x3 − x (c) f(x) = sen(x) x Lista de Exerćıcios – Semana 04 - Página 1 de 4 https://www.youtube.com/watch?v=feJ06ey_E6c http://www.mat.unb.br/furtado/homepage/c1/volume-pistao.pdf 4) Explique o que significa dizer que a reta y = L é uma asśıntota horizontal da função f . Em seguida, considerando os gráficos esboçados no Exerćıcio 1, determine as asśıntotas horizontais sugeridas por cada um deles. 5) Em alguns casos, o cálculo do limite no infinito de frações pode ser feito identificando- se os termos dominantes do numerador e do denominador, e colocando-se um deles em evidência. Por exemplo, lim x→−∞ x2 + 4x− 2 1− x3 = limx→−∞ x3( 1 x + 4 x2 − 2 x3 ) x3( 1 x3 − 1) = limx→−∞ 1 x + 4 x2 − 2 x3 1 x3 − 1 = 0 −1 = 0. Siga este procedimento para calcular os limites abaixo. (veja v́ıdeo) (a) lim x→+∞ 4x+ 9 2x2 − 4x− 1 (b) limx→−∞ 4x2 − 4x+ 8 8x− x2 (c) limx→+∞ x2 + 4 x− 1 (d) lim x→−∞ 8x3 − 3 2x3 + 4x− 7 (e) limx→±∞ √ x2 − 2x+ 2 x+ 1 (f) lim x→−∞ x+ 3 √ x x2 + 1 Dica: no item (e) lembre que √ x2 = |x| e proceda como neste v́ıdeo 6) Calcule os limites abaixo. (a) lim x→−1− ( 3 x+ 1 − 5 x2 − 1 ) (b) lim x→5− √ 25− x2 5− x (c) lim x→−∞ (3x3 − 4) (d) lim x→+∞ 5− 4x 2x− 3 (e) lim x→−∞ 3 √ 2 + 3 x (f) lim x→+∞ cos(x) (g) lim x→+∞ x+ sen3(x) 5x+ 6 (h) lim x→−∞ x2(1 + cos2(x)) (x+ cos(x))2 (i) lim x→+∞ ( √ x2 − 1− x) (j) lim x→+∞ x( √ x2 − 1− x) Dica: Se tiver dúvida nos dois últimos itens, veja o Exemplo 6 do Texto 2. Para aqueles que envolvem as funções seno e cosseno lembre que elas são periódicas e limitadas. 7) Determine todas as asśıntotas das funções abaixo. (veja v́ıdeo) (a) g(x) = 2x2 + 1 2x2 − 3x (b) f(x) = 2x√ x2 + 4 (c) f(x) = |x− 2| x− 2 (d) f(x) = x√ x2 − 4 (e) f(x) = x+ sen(x) (f) f(x) = x+ 1 3 √ x , se x < 0 x− 4√ x− 2 se x ≥ 0, x 6= 4 Dica: se tiver dúvidas no no item (f), veja este v́ıdeo 8) Seja f(x) = ax3 + bx2 + cx+ d, onde a > 0 e b, c, d ∈ R são dados. Calcule os limites no infinito e, em seguida, use o Teorema do Valor Intermediário para mostrar f possui pelo menos uma ráız. O que se pode dizer se a < 0? Lista de Exerćıcios – Semana 04 - Página 2 de 4 https://www.youtube.com/watch?v=wOwXEMUVsSE https://www.youtube.com/watch?v=BOvB0NtUBFg http://www.mat.unb.br/furtado/homepage/c1/concentracao-med.pdf https://www.youtube.com/watch?v=r1OTT50sXio https://www.youtube.com/watch?v=fKHzhL42ITk 9) Dizemos que uma reta y = mx+ b é uma asśıntota do gráfico de uma função f quando lim x→+∞ [f(x)− (mx+ b)] = 0 ou lim x→−∞ [f(x)− (mx+ b)] = 0. Quando m = 0, temos a asśıntota horizontal y = b. Quando m 6= 0 temos uma asśıntota obĺıqua. Por exemplo, a reta y = x − 4 é uma asśıntota obĺıqua de f(x) = x 2 − 3x+ 2 x+ 1 , uma vez que lim x→+∞ [ x2 − 3x+ 2 x+ 1 − (x− 4) ] = lim x→+∞ [ (x2 − 3x+ 2)− (x2 − 3x− 4) x+ 1 ] = lim x→+∞ [ 6 x+ 1 ] = 0. Verifique, nos itens abaixo, que a reta dada é uma asśıntota da função f indicada: (a) y = 3x+ 2 de f(x) = 3x+ 2 + sen(x) x ; (b) y = 2x+ 6 de f(x) = 2x3 x2 − 3x+ 1; (c) y = x e y = −x de f(x) = √ x2 + 1. 10) Para funções racionais f(x) = p(x) q(x) com grau(p) = 1 + grau(q), sempre há asśıntota obĺıqua. Por exemplo, se f(x) = x2 x+ 1 , então, dividindo p(x) = x2 por q(x) = x + 1, obtemos que f(x) = x − 1 − 1 x+ 1 , donde segue que a reta y = x − 1 é uma asśıntota obĺıqua para f . Determine as asśıntotas obĺıquas das funções racionais abaixo: (a) f(x) = x3 x2 + 1 (b) f(x) = x4 + 1 x3 + x2 11) Se y = mx+ b é uma asśıntota obĺıqua de f , então lim x→+∞ f(x) x = m e lim x→+∞ [f(x)−mx] = b. Logo, uma estratégia para encontrar as asśıntotas é verificar se o limite lim x→+∞ f(x) x é finito. Em caso afirmativo, denotamos por m o valor deste limite e verificamos se o limite lim x→+∞ [f(x)−mx] é finito. Se este também for finito, denotamos por b seu resultado e obtemos assim a asśıntota y = mx + b. O mesmo vale quando x → −∞. Utilize este procedimento para calcular as asśıntotas das funções abaixo: (a) f(x) = √ x2 + 3 (b) f(x) = 3 √ 8x3 − 5x (c) f(x) = x 2 + 1 3x− 1 Lista de Exerćıcios – Semana 04 - Página 3 de 4 RESPOSTAS 1) A reta x = a é uma asśıntota vertical de f se qualquer um dos limites laterais neste ponto é igual a +∞ ou −∞. Os gráficos esboçados, se representam a função f(x), sugerem as seguintes asśıntotas verticais: • Gráfico 1: a reta x = 0 é uma asśıntota vertical, pois lim x→0− f(x) = −∞, ou porque lim x→0+ f(x) = +∞. •Gráfico 2: as retas x = −π/2 e x = π/2 são asśıntota verticais. • Gráfico 3: a reta x = 3 é uma asśıntota vertical. 2) (a) +∞ (b) −∞ (c) −∞ (d) +∞ 3) (a) os candidatos são x = 7 e x = −4. Temos que lim x→−4 f(x) = −3/11, e portanto x = −4 não é asśıntota. No outro ponto temos lim x→7− f(x) = −∞ e lim x→7+ f(x) = +∞, e portanto x = 7 é asśıntota vertical. (b) os candidatos são x = 0, x = −1 e x = 1. A primeira reta não é asśıntota e as duas últimas são. (c) o candidato é x = 0, que não é asśıntota pois lim x→0 sen(x)/x = 1. 4) A reta y = L é uma asśıntota horizontal da função f quando lim x→−∞ f(x) = L ou lim x→+∞ f(x) = L. Os gráficos esboçados, se representam a função f(x), sugerem as seguintes asśıntotas horizontais: • Gráfico 1: as retas y = 0 e y = −1 são asśıntotas horizontais, pois lim x→+∞ f(x) = 0 e lim x→−∞ f(x) = −1. • Gráfico 2: as retas y = −1 e y = 1 são asśıntotas horizontais, pois lim x→±∞ f(x) = ±1. • Gráfico 3: as retas y = −2 e y = 2 são asśıntotas horizontais. 5) (a) 0 (b) −4 (c) +∞ (d) 4 (e) { 1 se x → +∞ −1 se x → −∞ (f) 0 6) (a) −∞ (b) +∞ (c) −∞ (d) −2 (e) 3 √ 2 (f) não existe (g) 1/5 (h) não existe (i) 0 (j) −1/2 7) (a) Verticais: x = 0 e x = 3/2, Horizontais: y = 1 (b) Verticais: não existem, Horizontais: y = 2 e y = −2 (c) Verticais: não existem, Horizontais: y = −1 e y = 1 (d) Verticais: x = −2 e x = 2, Horizontais: y = −1 e y = 1 (e) Verticais: não existem, Horizontais: não existem (f) Verticais: x = 0, Horizontais: não existem 8) Os limites são −∞ e +∞, respectivamente. Deste modo, podemos obter a < b tais que f(a) < 0 < f(b). O TVI implica que f deve se anular em algum ponto do intervalo (a, b). 9) – 10) (a) y = x (b) y = x− 1. 11) (a) y = x e y = −x (b) y = 2x (c) y = x3 + 19 . Lista de Exerćıcios – Semana 04 - Página 4 de 4 Universidade de Braśılia Departamento de Matemática Cálculo 1 Lista de Aplicações – Semana 04 – Soluções Temas abordados : Limites envolvendo o infinito; Asśıntotas Seções do livro: 2.4 1) Duas part́ıculas carregadas com cargas de módulos q1 e q2 interagem com uma força eletrostática. Segundo a Lei de Coulomb, o módulo dessa força, em Newtons, é modelado pela função F : (0,∞) −→ (0,∞) dada por F (x) = Kq1q2 x2 , onde K > 0 é uma constante que depende do meio e x é a distância, em metros, entre as part́ıculas. Suponha que, em unidades f́ısicas apropriadas, Kq1q2 = 10 e resolva os itens a seguir. (a) Encontre δ > 0 suficientemente pequeno tal que se 0 < x < δ, então a força entre as part́ıculas tem módulo maior que 107N (dez milhões de Newtons). (b) Encontre M > 0 suficientemente grande tal que se x > M , então a força entre as part́ıculas tem módulo menor que 10−6N (um milhonésimo de Newton). (c) Determine limx→0+ F (x) e limx→∞ F (x). (d) Faça um esboço do gráfico de F . Soluções: (a) Note que F (x) = 10 x2 > 107 ⇔ 107x2 < 10 ⇔ x2 < 10−6 ⇔ x < 10−3. (b) Procedendo como no item (b) temos F (x) = 10 x2 < 10−6 ⇔ 10−6x2 > 10 ⇔ x2 > 107 ⇔ x > 107/2 = 103 √ 10. (c) Quando x → 0+, o numerador de F (x) vale 10 e o denominador se aproxima, por valores positivos, de zero. Desse modo, conclúımos que limx→0+ F (x) = +∞. Por outro lado, quando x → +∞, o numerador vale 10 en- quanto o denominador tende para infinito, o que mostra que limx→+∞ F (x) = 0. Note que não pode existir o limite de F (x) quando x se aproxima de zero, visto que a função F não está definida em uma vizinha à esquerda do zero. Também não existe o limite lateral limx→0+ F (x) visto que um limite (mesmo lateral) existe somente quando a função se aproxima de um número real. 0 1 2 3 4 5 6 0 5 10 15 F (x) Lista de Aplicações da Semana 04 - Página 1 de 5 2) A figura abaixo ilustra um corpo de massa m > 0 pendurado no teto de um trem bala por um fio inextenśıvel de comprimento L > 0. Quando o trem possui aceleração a o pêndulo se encontra inclinado, fazendo um ângulo θ com a vertical. Pode-se provar que, se g é a aceleração da gravidade local, então a(θ) = g tg(θ). Como θ ∈ (−π/2, π/2), temos que θ(a) = arctg(a/g), onde a função arctg : R −→ (−π/2, π/2) é a função inversa da tangente. Supondo que g = 10 m/s2, resolva os itens seguintes. (a) Sabendo que tg(θ) = sen (θ)/ cos(θ), encontre lim θ→−π/2+ a(θ) e lim θ→π/2− a(θ). (b) Se a aceleração do trem tomar valores cada vez mai- ores, o ângulo θ(a) se aproxima de que valor? E se a → −∞, então θ(a) tende para algum número? (c) Faça um esboço dos gráficos de a(θ) e θ(a), com suas asśıntotas. θ L m ~a Soluções: (a) Basta observar que lim θ→−π 2 + 10 tg(θ) = lim θ→−π 2 + 10 sen(θ) cos(θ) = −∞, visto que o numerador se aproxima de −10 < 0 e o denominador se aproxima de zero por valores positivos, pois a função cosseno é positiva no 4o quadrante. Analogamente, conclúımos que lim θ→π 2 − 10 tg(θ) = lim θ→π 2 − 10 sen(θ) cos(θ) = ∞, (b) Observe que θ : R −→ (−π/2, π/2) é a inversa da função a : (−π/2, π/2) −→ R. Logo, como lim a→π/2− a(θ) = +∞ segue da definição de limites no infinito e da definição de função inversa que lim a→+∞ θ(a) = π/2. Por razões análogas, conclúımos que lim a→−∞ θ(a) = −π/2, de forma que as retas y = −π/2 e y = π/2 são asśıntotas horizontais do gráfico de a(θ). π 2 π 2 −π 2 −π 2 a(θ) θ(a) 0 Lista de Aplicações da Semana 04 - Página 2 de 5 3) Considerando a função q(x) = √ x2 + 1 2− x , definida para x 6= 2, resolva os itens abaixo. (a) Calcule os limites no infinito da função q e, em seguida, determine a(s) asśıntota(s) horizontal(is) do gráfico da função q, se esta(s) existir(em). (b) Calcule os limites laterais de q no ponto x = 2 e, em seguida, determine a(s) asśıntota(s) vertical(is) do gráfico da função q, se esta(s) existir(em). (c) Faça um esboço do gráfico de q. Soluções: (a) Para os cálculos dos limites no infinito note que q(x) = √ x2 ( 1 + 1 x2 ) x ( 2 x − 1 ) = |x| x √ 1 + 1 x2 2 x − 1 . Assim, por exemplo, lim x→−∞ q(x) = lim x→−∞ |x| x √ 1 + 1 x2 ( 2 x − 1 ) = lim x→−∞ −x x √ 1 + 1 x2 ( 2 x − 1 ) = − limx→−∞ √ 1 + 1 x2 limx→−∞ ( 2 x − 1 ) = 1. Na segunda igualdade acima usamos o seguinte: como x → −∞, interessa somente o que acontece com a função para valores de x que são grandes em módulo e negativos. Em particular, podemos supor que x < 0, de modo que |x| = −x. Um racioćınio análogo nos permite concluir que lim x→+∞ q(x) = −1. Logo, as restas y = 1 e y = −1 são asśıntotas horizontais. (b) A reta x = 2 é uma candidata natural à asśıntota vertical, visto que o denominador da expressão que define a função q se anula quando x = 2. Vamos estudar o limite lateral quando x → 2−. Temos que o numerador se aproxima de√ 5 e o denominador se aproxima de zero, sempre assumindo valores positivos, visto que estamos nos aproximando por valores menores que 2. 0 y = 1 y = −1 x = 2 Uma vez que √ 5 > 0 conclúımos que limx→2− q(x) = +∞. Um racioćınio análogo mostra que limx→2+ q(x) = +∞. Logo, a reta x = 2 é de fato uma asśıntota vertical Lista de Aplicações da Semana 04 - Página 3 de 5 4) Para cada a > 1, o número positivo ln a pode ser caracterizado como a área da região limitada pelo eixo Ox, pelas retas verticais x = 1 e x = a e pelo gráfico da função g(t) = 1/t. Por exemplo, o número ln 4 é a área da região compreendida entre o gráfico da função g e as retas y = 0, x = 1 e x = 4. Na figura foram destacados ainda três retângulos de base unitária cujas alturas são g(2), g(3) e g(4). (a) Determine as áreas A1, A2 e A3 dos retângulos indicados, e faça sua soma. (b) Usando o resultado anterior, justifique a desigualdade ln 4 > 1. (c) Dada uma constante M > 0 arbitrariamente grande, mostre que se x > 4M , então ln x > M . Conclua dáı que limx→∞ ln x = ∞. (d) Sabendo que para todo x > 0 tem-se ex > ln x, investi- gue a existência de limx→∞ e x. (e) Lembre quee−x = 1/ex e calcule limx→∞ e −x. Esboce o gráfico das funções ex, e−x e ln x. 0 1 2 3 4 1 A1 A2 A3 g(t) y x Soluções: (a) Claramente, A1 = (2 − 1)g(2) = 1 2 , A2 = (3 − 2)g(3) = 1 3 e A3 = (4 − 3)g(4) = 1 4 . Dessa forma, A1 + A2 + A3 = 13 12 . (b) Observe que a área indicada na figura é maior do que a soma das áreas dos retângulos A1, A2 e A3. Dessa forma, como a área indicada vale ln 4 temos que ln 4 > A1 + A2 + A3 = 13 12 > 1. (c) Como o logaritmo é uma função crescente, aplicando o ln na desigualdade x > 4M obtemos ln x > M ln 4 > M , donde se conclui que ln x > M, para cada x > 4M . Assim, lim x→+∞ ln x = +∞. (d) Primeiro observe que lim x→+∞ ex = +∞. (1) De fato, dado M > 0 note que se x > lnM , então aplicando-se a exponencial nos dois lados da desigualdade ex > elnM = M, e assim (1) segue (note que usamos o fato da função exponencial ser crescente). Dessa forma, usando as propriedades de limites infinitos lim x→+∞ e−x = lim x→+∞ 1 ex = 0. (e) Os gráficos são como abaixo. Lista de Aplicações da Semana 04 - Página 4 de 5 1 1 ex ln x 1 ex e−x 5) Suponha que, em um ambiente com capacidade de sustentar um número limitado de indiv́ıduos, a população após t anos, P (t), seja modelada pela função P (t) = 1100 1 + 9E(t) , em que E(t) = 3−t é uma função exponencial, o tempo t ≥ 0 é medido em anos e t = 0 corresponde à população inicial P (0). O gráfico da função E(t), ilustrado na figura abaixo, pode ser útil no estudo do comportamento de P (t). A partir dessas informações, julgue a veracidade dos itens a seguir, justificando suas respostas. (a) A população inicial é superior a 100 indiv́ıduos. (b) A função f(t) = 1 + 9E(t) é tal que f(t1) < f(t2) sempre que t1 < t2. (c) P (t) é uma função decrescente da variável t. (d) Após três anos, a população será superior a 800. (e) Existem valores de t > 0 para os quais a população apresenta um número superior a 1100 indiv́ıduos. t E Gráfico de E(t) Soluções: Observe que a função P pode ser escrita como P (t) = 1100 1 + 9 3t = 1100 ( 3t 3t + 9 ) . A expressão acima nos permite calcular a população P (t) nos instantes t = 0 (inicial) e t = 3, entre outros. (a) Correto, pois P (0) = 110. (b) Errado. Veja que a função exponencial 3at é decrescente se, e somente se, a < 0. (c) Errado. Veja que P (0) = 110 < P (1) = 275. (d) Correto, pois P(3)=825. (e) Errado, pois 3 t 3t+9 < 1 para todo t ∈ R. Lista de Aplicações da Semana 04 - Página 5 de 5 Universidade de Braśılia Departamento de Matemática Cálculo 1 Lista de Aplicações – Semana 05 – Soluções Temas abordados : Retas Tangentes; Derivada e suas regras básicas Seções do livro: 2.7; 3.1 a 3.3 1) Para atacar posições inimigas, um avião de caça dá um vôo rasante, percorrendo a tra- jetória determinada pelo gráfico da função f(x) = 1 + (1/x), para x > 0. O avião efetua os seus disparos segundo a direção tangente, conforme figura abaixo. (a) Determine, usando a definição de derivada, a equação da reta tangente ao gráfico de f(x) em um ponto genérico (a, f(a)). (b) Se um disparo é efetuado da posição (1, 2), determine a abscissa do ponto no eixo Ox atingido. (c) Determine o ponto sobre o gráfico de f(x) em que o disparo deve ser efetuado para atingir um alvo situ- ado no ponto (8, 0). y = 1 Soluções: (a) Temos que f ′(a) = lim h→0 f(a+ h)− f(a) h = lim h→0 1 a+h − 1 a h = lim h→0 −1 (a+ h)a = −1 a2 , de modo que a equação da reta tangente é ya(x) = −1 a2 (x− a) + 1 + 1 a . (b) De acordo com o item acima, quando a = 1, o disparo é efetuado ao longo da reta y(x) = y1(x) = − 1 12 (x− 1) + 11 1 = 3− x. A abscissa do ponto atingido é exatamente a ráız da reta acima, ou seja, 3. (c) O valor de a tem que ser tal que a reta ya passe pelo ponto (8, 0), isto é, 0 = ya(8) = − 1 a2 (8− a) + 1 + 1 a . A equação acima é equivalente a 1 a2 (8− a) = 1 + a a , que tem como soluções a = 2 e a = −4. Como a deve ser positivo a posição do tiro deve ser (2, f(2)) = (2, 3 2 ). Lista de Aplicações da Semana 05 - Página 1 de ?? 2) Suponha que o eixo Ox representa o solo e uma montanha é modelada pela equação g(x) = 4 − x2 = (2 + x)(2 − x), onde x ∈ [−2, 2]. Um avião sobrevoa a montanha horizontalmente da esquerda para direita sobre a reta y = 9, de modo que, no instante t > 0 minutos, a posição do avião no plano cartesiano abaixo é dada por (4t, 9). Considerando que a luz se propaga em linha reta, resolva os ı́tens abaixo. (a) Determine, usando a definição de derivada, a equação da reta tangente ao gráfico de g(x) em um ponto genérico (a, g(a)). (b) Determine a equação da reta tangente à monta- nha que passa por um observador localizado em (−5/2, 0). (c) Determine o instante t0 em que o observador do item b) perde a visão do avião devido à montanha. (−5/2, 0) y = 9 y = 4− x2 Soluções: (a) Expandindo o quadrado e efetuando as simplificações obtemos g′(a) = lim h→0 g(a+ h)− g(a) h = lim h→0 −(a + h)2 + a2 h = −2a, de modo que a reta tangente é ya(x) = −2a(x− a) + g(a). (b) Aqui, precisamos descobrir o ponto (a, g(a)) de tangência da reta. Para tanto note que ya(−5/2) = 0. Substituindo obtemos a2+5a+4 = 0, isto é, a = −1 ou a = −4. Como a ∈ (−2, 2) devemos ter a = −1, donde se conclui que a reta em questão é y(x) = 2x+ 5. (c) Note que no instante t0 o avião está na posição (4t0, 9). Usando o item (a) e resolvendo 2(4t0) + 5 = y(4t0) = 9, obtemos t0 = 1/2. 3) Um gato está no ponto G = (1, 0), descobre um rato situado na origem O = (0, 0) e parte em sua perseguição. No mesmo instante, o rato percebe o gato e foge seguindo a direção positiva do eixo Oy, com velocidade igual à metade da do gato. A trajetória percorrida pelo gato para alcançar o rato é conhecida como curva de perseguição e tem a seguinte propriedade: se o rato e o gato estiverem nas posições Q e P ilustradas na figura abaixo, então a reta determinada pelos pontos P e Q é tangente à curva no ponto P . No exemplo considerado, pode-se mostrar que a curva de perseguição é o gráfico da função f : [0, 1] → R dada por f(x) = √ x (x 3 − 1 ) + 2 3 . Lista de Aplicações da Semana 05 - Página 2 de ?? (a) Calcule, pela definição, a derivada de g(x) = √ x em um ponto a ∈ (0, 1). Para isso, vale lembrar a igualdade x− a = ( √ x− √ a) ( √ x+ √ a). (b) Use o item anterior e as regras de derivação para calcular a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (a, f(a)). (c) Determine a posição Q = (0, y0) em que se encontra o rato no instante em que o gato estiver na posição P = (1/4, f(1/4)). (d) Calcule o espaço total percorrido pelo rato antes de ser apanhado pelo gato. Q P GO Soluções: (a) A derivada é dada por g′(a) = lim x→a √ x− √ a x− a = limx→a √ x− √ a ( √ x− √ a)( √ x+ √ a) = 1 2 √ a . (b) Usando agora a regra do produto para derivadas e simplificando obtemos f ′(a) = ( √ x)′ (x 3 − 1 ) + √ x (x 3 − 1 ) = 1 2 √ x (x 3 − 1 ) + √ x 3 = x− 1 2 √ x . A reta tangente no ponto (a, f(a)) tem inclinação f ′(a), e portanto sua equação é dada por ya(x) = ( a− 1 2 √ a ) (x− a) + f(a). (c) Faça a = 1/4, de modo que f(1/4) = 5/24 e a reta tangente se torna y(x) = −3 4 x+ 3 16 + 5 24 . Logo a posição do rato será (0, y(0)) = (0, y0), com y0 = 3 16 + 5 24 . (d) Observe que o gato alcança o rato quando x = 0. Assim, 0 espaço total percorrido pelo rato é exatamente f(0) = 2/3. 4) Suponha que um reservatório, inicialmente com 50 litros de água pura, comece a ser abastecido com água salgada à razão de 5 litros/min e com uma concentração de 1 grama/litro de sal. Nesse caso, o volume de água V (t) e a quantidade de sal Q(t) no reservatório são funções do tempo t ≥ 0, e portanto a concentração de sal c(t) no reservatório é também uma função do tempo. (a) Obtenha as expressões dasfunções V (t), Q(t) e c(t). (b) Calcule o limite c′(t) = lim h→0 c(t + h)− c(t) h , simplificando antes o quociente. (c) Usando o item anterior, decida em qual dos instantes t0 = 10 ou t1 = 30 a concen- tração está variando mais rapidamente. Soluções: Lista de Aplicações da Semana 05 - Página 3 de ?? (a) Como temos 50 litros de água no ińıcio e a cada minuto entram outros 5 litros no reservatório então V (t) = 50 + 5t, t ≥ 0. Os 50 litros iniciais são puros e portanto todo o sal é proveniente do abastecimento. Assim Q(t) = 5t, e portanto a concentração, em gramas/litro é dada por c(t) = Q(t)/V (t) = t/(10 + t), t ≥ 0. (b) Usando a expressão de c(t) e fazendo as devidas simplificações obtemos c(t+ h)− c(t) h = (t+ h)(10 + t)− t(10 + t+ h) h(10 + t)(10 + t+ h) = 10 (10 + t)(10 + t+ h) , de modo que c′(t) = lim h→0 c(t + h)− c(t) h = 10 (10 + t)2 , t > 0. (c) Para o último item basta notar que c′(10) > c′(30). 5) Suponha que a quantidade de bens produzidos por uma fábrica possa ser modelada em função do número x de empregados, por uma função derivável p(x), em que p(x) é medida em milhares e x em centenas. A produtividade média por empregado é então dada pela função M(x) = p(x)/x, e pode-se mostrar que o número x0 de empregados que maximiza a função M(x) é aquele para o qual M ′(x0) = 0. (a) Usando as regras de derivação, calcule M ′(x) em termos da derivada p′(x). (b) Use o item anterior para justificar a afirmação de que M ′(x0) = 0 se, e somente se, p′(x0) = M(x0). (c) Calcule p′(x) supondo que p(x) = 2 x2 x2 + 1 . (d) Determine o número de empregados que maximiza a produtividade média da fábrica. Soluções: (a) Observe que por hipótese a função p(x) é derivável em x > 0. Assim a função M(x) é derivável e podemos usar a regra do quociente para obter M ′(x) = ( p(x) x ) ′ = xp′(x)− p(x) x2 . (b) Usando a expressão do item anterior temos que para x0 > 0 M ′(x0) = ( p(x0) x0 ) ′ = x0p ′(x0)− p(x0) x20 = 0 ⇔ x0p′(x0) = p(x0) ⇔ p′(x0) = M(x0). (c) Mais uma vez, como x2 e x2 + 1 são diferenciáveis e x2 + 1 é não nulo, pela regra do quociente temos que p′(x) = 4x(x2 + 1)− 4x3 (x2 + 1)2 = 4x (x2 + 1)2 . (d) Aqui p(x) = 2x2/(x2 + 1). Agora, pelo item (b), se M ′(x0) = 0 temos que p ′(x0) = M(x0). Assim, para x0 > 0, precisamos resolver a equação 4x0 (x20 + 1) 2 = 2x0 x20 + 1 ⇔ 2 x20 + 1 = 1 ⇔ x20 = 1. Como x0 > 0, conclúımos que x0 = 1. Lista de Aplicações da Semana 05 - Página 4 de ?? Universidade de Braśılia Departamento de Matemática Cálculo 1 Lista de Exerćıcios – Semana 06 Temas abordados : Derivada de funções trigonométricas Seções do livro: 3.4 1) Os passos seguintes nos permitem calcular a derivada de f(x) = sen(x) e g(x) = cos(x). (veja Vı́deo 1) (a) Use o Limite Trigonométrico Fundamental para calcular a derivadas das duas funções no ponto x = 0, isto é, f ′(0) = lim h→0 f(h)− f(0) h , g′(0) = lim h→0 g(h)− g(0) h (b) Use a identidade sen(a + b) = sen(a) cos(b) + cos(a) sen(b), os limites acima e definição de derivada para concluir que ( sen(x))′ = cos(x). (c) Repita o argumento acima com a identidade cos(a+b) = cos(a) cos(b)− sen(a) sen(b) para concluir que (cos(x))′ = − sen(x). 2) Use o exerćıcio anterior e a regra do quociente para determinar a derivada das funções abaixo. Em seguida, determine as asśıntotas verticais de cada uma delas. (veja Vı́deo 1) (a) tan(x) = sen(x) cos(x) (b) sec(x) = 1 cos(x) (c) csc(x) = 1 sen(x) (d) cot(x) = cos(x) sen(x) 3) Calcule a derivada de cada uma das funções abaixo. (veja Vı́deo 2) (a) f(x) = cos(x) + (x2 + 1) sen(x) (b) f(x) = √ x sec(x) (c) f(x) = sen(x)( √ x+ 4) cos(x) (d) f(x) = tan(x) x+ cos(x) (e) f(x) = ex sen(x)− 4 x (f) f(x) = (3x+ 2ex)(1 + tan(x)) 4) Considere as funções f e g definidas abaixo f(x) = { x2 sen(1/x) se x 6= 0, 0 se x = 0, g(x) = { x sen(1/x) se x 6= 0, 0 se x = 0. Usando a definição, verifique que f é derivável (e portanto cont́ınua) em x = 0. Verifique em seguida que g é cont́ınua em x = 0 mas não é derivável nesse mesmo ponto. Lista de Exerćıcios – Semana 06 - Página 1 de 2 https://www.youtube.com/watch?v=lO4S-dxMmuI https://www.youtube.com/watch?v=lO4S-dxMmuI https://www.youtube.com/watch?v=E2VaNepC8fI RESPOSTAS 1) 2) (a) (tan(x))′ = sec2(x) (b) (sec(x))′ = sec(x) tan(x) (c) (csc(x))′ = − csc(x) cotan(x) (d) ( cotan(x))′ = − csc2(x) 3) (a) (2x− 1) sen(x) + (x2 + 1) cos(x) (b) √ x sec(x) tan(x) + 1 2 √ x sec(x) (c) cos(x) ( sen(x) 2 √ x + cos(x)( √ x+ 4) ) + sen2(x)( √ x+ 4) cos2(x) (d) (x+ cos(x)) sec2(x)− tan(x)(1− sen(x)) (x+ cos(x))2 (e) ex( sen(x) + cos(x)) + 4 x2 (f) (3 + 2ex)(1 + tan(x)) + (3x+ 2ex) sec2(x) Lista de Exerćıcios – Semana 06 - Página 2 de 2 Semana 01 Lista de Aplicações - Semana 01 Semana 02 Lista de Exercícios - Semana 02 Lista de Aplicações - Semana 02 Semana 03 Lista de Aplicações - Semana 03 Semana 04 Lista de Exercícios - Semana 04 Lista de Aplicações - Semana 04 Semana 05 Lista de Aplicações - Semana 05 Semana 06 Lista de Exercícios - Semana 06
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