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Patologia Candida Albicans final (1) 2

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CAMPUS SWIFT 
 ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Kananda Stéfany Marchesan 
D97HHF4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS- Atividade Prática Supervisionada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campinas/SP 
2021 
Kananda Stéfany Marchesan 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS- Atividade Pratica Supervisionada 
Estudo de Caso Clinico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tralho apresentado para avaliação do 
sexto semestre do curso de enfermagem 
da Universidade paulista, com Orientação 
da professora Dra. Thalyta Cardoso Alux 
Teixeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campinas/SP 
2021 
SUMÁRIO 
1. CASO CLÍNICO 1- CANDIDÍASE ................................................................................... 4 
1.1. Diagnóstico ................................................................................................................ 4 
1.2. Definição ..................................................................................................................... 4 
1.3. Etiologia ...................................................................................................................... 5 
1.4. Fisiopatologia ............................................................................................................ 6 
1.5. Avaliação Diagnóstica ............................................................................................ 7 
1.6. Tratamento ................................................................................................................. 8 
1.6.1. Clínico e farmacológico .................................................................................. 8 
2. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM .................................... 9 
2.1. Investigação ............................................................................................................... 9 
2.2. Diagnósticos de Enfermagem ............................................................................. 10 
2.3. Intervenções em Enfermagem ............................................................................ 11 
3. REALIZE O ESTUDO DE CASO CONFORME AS ORIENTAÇÕES DA APS E 
RESPONDA NO FINAL AS SEGUINTES PREGUNTAS: ................................................ 13 
4. CASO CLINICO 2 ............................................................................................................ 14 
4.1. Definição ................................................................................................................... 15 
4.3. Fisiopatologia .......................................................................................................... 16 
4.4. Avaliação Diagnóstica .......................................................................................... 17 
4.5. Tratamento ............................................................................................................... 17 
4.6. Sistematização da Assistência em Enfermagem ........................................... 18 
4.7. Diagnósticos de Enfermagem ............................................................................. 19 
4.8. Intervenções de Enfermagem ............................................................................. 19 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 21 
 
1. CASO CLÍNICO 1- CANDIDÍASE 
1.1. Diagnóstico 
A Candidíase também conhecida como monilíase vaginal é uma infecção 
ocasionada principalmente por um fungo denominado Cândida albicans ou 
Monília, que causa um corrimento espesso, grumoso e esbranquiçado, 
acompanhada geralmente de irritação no local, prurido e edema. 
 
1.2. Definição 
A Candidíase é uma infecção causada por um grupo de fungos, sendo o 
mais frequente a Cândida Albicans, ou Monília. Pode acometer as regiões 
inguinal, vaginal, perianal e períneo. É um fungo que já existe em pequenas 
quantidades no organismo da mulher e vive em equilíbrio com a flora vaginal. 
Pode acometer tanto mulheres quanto homens. 
Geralmente a candidíase está associada a queda de imunidade, uso de 
antibióticos, anticoncepcionais, imunossupressores, corticoides, à gravidez, 
diabetes, alergias e HPV (papilloma vírus). 
Não é considerada uma infecção sexualmente transmissível, porém pode 
ser transmitida através da relação sexual. 
Nas mulheres os sintomas podem ser, coceira na vagina e no canal vaginal, 
corrimento branco (parecido com a nata do leite), ardor local e ao urinar e dores 
durante a relação sexual. 
Nos homens o aparecimento de manchas vermelhas no pênis, edema leve, 
lesões em forma de pontos e prurido. Dessa forma é recomendado o uso de 
pomadas antifúngicas de uso local, ou antimicóticos. Não sendo suficientes, 
prescrever medicamentos por via oral por tempo mais prolongado. 
 
 
 
1.3. Etiologia 
 Além dos principais fatores etiologicos, os aspectos que podem 
desencadear a Candidíase Albicans são uso de medicamentos e antibióticos que 
diminuem as defesas do organismo, por essa razão os sintomas de 
supercrescimento dela são amplos e podem se apresentar das seguintes 
maneiras: 
 -Infecções fúngicas da pele e das unhas, micose e fungo da unha 
 -Doenças autoimune, como a tireóide 
 -Irritabilidade, alterações de humor e até mesmo depressão 
 -Infecções vaginais, infecções do trato urinário, coceira retal ou vaginal 
 -Açúcar forte e desejos de carboidratos, doenças endócrinas como 
(Diabetes), entre outros. 
 Entretanto existem situações que predispõe ao aparecimento da 
candidíase. A gravidez o uso de anticoncepcionais orais com altas doses de 
estrogênio e o diabetes propiciam aumento na concentração de glicogênio 
vaginal com consequente acidificação do meio e proliferação da levedura. Da 
mesma forma o uso de dispositivos intra-uterinos, doenças da tireóide etc. 
Parecem aumentar o risco de infecção causada pela Cândida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.4. Fisiopatologia 
A forma mais comum da infecção e manifestação do vírus por Cândida 
Albicans, é o deslocamento da divisão normal para a corrente sanguínea ou 
outros tecidos. A primeira tentativa de defesa do hospedeiro é a fagocitose e a 
destruição por neutrófilos, monócitos e macrófagos. 
A infecção se manifesta e está relacionada à queda da imunidade no 
organismo e pode ser precipitada pelo estresse, o uso de antibióticos, a má 
alimentação e a prática sexual. A gravidez e o período pré-menstrual também 
favorecem sua ocorrência. Em ambas as situações, há uma elevação 
significativa do hormônio progesterona, que altera o PH vaginal, dispondo à 
candidíase albicans. 
Se o PH não estiver equilibrado pois ele é o fator responsável por manter 
uma condição adequada ao fungo se tratando da microbiota vaginal e possui 
elementos propcientes para fornecer acidez necessária, impedindo o 
crescimento da doença. Dessa forma o Sistema linfático Humano entra em ação 
para combater a Cândida Albicans, impedindo o desenvolvimento que por meios 
ácidos pode crescer chegando até a corrente sanguínea e tecidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.5. Avaliação Diagnóstica 
Definir corretamente o diagnóstico da candidíase é um dos pontos de maior 
importância. Deve-se levar em consideração sinais e sintomas como por 
exemplo, prurido e ardor vulvovaginais, secreção vaginal branca e dores durante 
a relação sexual. 
Na avaliação junto com paciente, observar a presença de vermelhidão na 
região, edema ou alguma lesão específica. Solicitar exames para ter certeza do 
prognóstico. 
Uma microscopia laboratorial do corrimento vaginal, para identificação da 
população fúngica, identificando o agente causador. 
Teste de Whiff ou teste das aminas, onde é feito uma mistura de solução 
hidróxido de potássio a 10% e uma gota de secreção vaginal. Positivo quando 
há odor fétido gerado pela liberação de putrescina e cadaveriva muito 
semelhante a vaginose bacteriana. 
Quando feita a coleta do CO, nem sempreé identificada a presença da CA, 
nesse caso o exame físico, teste do KOH, PH, entre outros se tornam mais 
importantes para o tratamento do paciente. 
 
 
 
 
1.6. Tratamento 
1.6.1. Clínico e farmacológico 
Identificada a patologia Cândida Albicans, é importante manter o equilíbrio 
nos níveis glicêmicos e diabetes. Suspender o uso de corticoides sistêmicos e 
contraceptivos. 
A respeito do tratamento farmacológico para essa patologia, é 
recomendado o uso dos mesmos fármacos para a candidíase complicada e não 
complicada. Variando apenas a dosagem e frequência. 
Nos casos agudos os imidazólicos (miconazol, cetoconazol, fluconazol, 
etc.) são usados; alguns por via oral, outros via vaginal; os de via oral podem até 
ser em dose única; por via vaginal existem pomadas cremes e óvulos; nos casos 
recorrentes há que se intervir por tempo prolongado e várias modificações de 
hábitos de vida. 
Os antimicóticos e tratamento tópico via oral e vaginal indicados para o 
tratamento da infecção são: fluconazol 150 mg dose única, itraconazol 200 mg 2 
vezes ao dia ou 200 mg por 3 dias, cetoconazol 200 mg por 5 dias agentes locais 
antimicóticos ansiolíticos, clotrimazol creme a 1%, 5g à noite, miconazol creme 
a 2% 5g noite de 7 a 14 noites. Conforme a recomendação do Ministério. 
Não esquecer que a medicação é só parte da equação, cuidados 
preventivos são essências. 
 
 
 
 
2. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM 
2.1. Investigação 
Cliente FVB compareceu no dia 02/09/21 a UBS para coleta de CO. Tem 
33 anos, casada, G1Pn1A0, DUP 2016, DUM 25/08/2021, relata que não procura 
o serviço regularmente para realização de CO, sexualmente ativa, parceiro fixo, 
faz uso de MAC: anticoncepcional injetável. Faz 4 refeições diárias, ingerindo 
com frequência massas e salgados fritos. Não tem o hábito de comer diariamente 
frutas e verduras. Nega tabagismo, nega HAS, nega DM e cirurgias 
anteriores. Refere coceira e acha que o corrimento está normal. Realizou último 
CO em 23/08/18. Ao exame físico: mamas: simétricas, flácidas, sem nódulos 
palpáveis. Abdome: plano, flácido, indolor a palpação, rh +. Ao exame especular: 
vulva: distribuição adequada dos pelos, com cicatriz de episiotomia, cor 
rósea. Canal cervical: mucosa rugosa, rósea, presença de hiperemia e edema 
do lado direito dos grandes lábios, presença de secreção esbranquiçada, de 
média a grande quantidade, tipo “coalhada”. Colo uterino: róseo, invertido, em 
posição transversa. Coletado secreção de ectocérvice e endocérvice, realizado 
teste com ácido acético negativo e shiller negativo. 
 
Dados antropométricos: 
Peso= 88 kg, altura= 1,59 m, IMC= 34 
 
SSVV: 
 Pulso radial: 72 bat/min FR: 18 rpm PA: 138x89mmHg 
 
2.2. Diagnósticos de Enfermagem 
 
 3.6 Ingestão Alimentar alterada 
 3.11 Sobrepeso 
 4.7 Corrimento Vaginal 
 13.9 Prurido Vaginal 
 15.9 Exame preventivo ausente 
 
 
2.3. Intervenções em Enfermagem 
 
 3.6 Ingestão Alimentar 
o Estimular a ingestão de frutas, verduras e fibras (Enfermeiro). 
o Orientar a importância da diminuição de ingestão de alimentos com 
grande teor de gorduras (Enfermeiro). 
 
 3.11 Sobrepeso 
o Encaminhar para consulta médica (Enfermeiro). 
o Incentivar reeducação alimentar (Enfermeiro). 
o Investigar hábitos alimentares (Enfermeiro). 
o Investigar história familiar (Enfermeiro). 
o Orientar os riscos de saúde causados pela obesidade (Enfermeiro). 
 
 4.7 Corrimento Vaginal 
o Encorajar a paciente a participar ativamente do seu cuidado 
o Indicar banho de assento 
o Investigar o tempo de aparecimento do corrimento 
 
 13.9 Prurido Vaginal 
o Investigar o tempo de aparecimento da queixa 
o Orientar sobre higiene das genitálias 
o Orientar o uso correto de preservativos 
 
 
 
 
 
 
 15.9 Exame preventivo ausente 
o Encorajar a paciente a participar ativamente de seu cuidado 
o Esclarecer a paciente sobre o exame preventivo do câncer de colo 
de útero 
o Esclarecer sobre a importância do exame preventivo do câncer de 
colo de útero 
o Estimular a confiança no atendimento prestado 
o Orientar para coleta de preventivo periodicamente 
o Tranquilizar a paciente sobre o atendimento prestado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. REALIZE O ESTUDO DE CASO CONFORME AS ORIENTAÇÕES DA 
APS E RESPONDA NO FINAL AS SEGUINTES PREGUNTAS: 
 
1. Explique a finalidade da coleta de citologia oncótica. 
Mais popularmente conhecido como Papanicolau, a coleta tem como objetivo 
prevenir doenças como, câncer de colo uterino, e também doenças sexualmente 
transmissíveis como tricomonas e HPV (papilomavírus humano). º 
 
2. Explique como deve ser realizado este procedimento, pelo 
enfermeiro. 
Materiais necessários: 
Maca ginecológica; 
Lençol de maca e papel; 
Lamina com extremidade fosca; 
Espátula de Ayres; 
Escova cervical; 
Espéculo vaginal; 
Gaze; 
Porta lamina com ranhura com etiqueta para identificação; 
Solução para fixar (álcool absoluto) 
Recipiente apropriado para o transporte das laminas 
 
Cuidados Primários que devem ser observados: 
A paciente não deve estar menstruada; 
Ter usado medicamentos vaginais 48 horas antes; 
Ter relação sexual 24 horas antes; 
Gestante só pode realizar o exame após 3 meses, pelo risco de coleta do 
endocervical. 
 
1. Acolher a paciente e orienta-la sobre o exame, prepara-la para a coleta; 
2. Posicione a paciente deitada em posição ginecológica; 
3. Introduza o espéculo fechado e na vertical através do óstio vaginal e só 
após inserir, gira-lo deixando na horizontal abrindo a vagina e expondo o 
colo para inspeção e coleta de amostras. 
4. Com a espátula de Ayres, retira-se material do fundo do saco de Douglas 
e coloca em um esfregaço na parte central da lamina.; 
5. Material deve ser fixado com spray para que não seja alterado as 
características da célula; 
6. Identificar e enviar ao laboratório junto com o questionário totalmente 
preenchido pra a analise. 
 
 
 
3. Devido aos dados identificados no histórico e no exame físico, você 
pode suspeitar de uma infecção. Qual é esta infecção e como o 
enfermeiro deve intervir nesta situação? 
A paciente está infectada pela Cândida Albicans. 
O enfermeiro deve tomar as seguintes medidas: 
Medidas não farmacológicas: Auxiliar no uso de roupas íntimas de algodão 
ou dormir sem as mesmas a fim de promover melhor ventilação, banho de 
assento com bicarbonato de sódio (1-2 colheres de sopa em 1 litro de água) a 
fim de melhorar sintomas, evitar o uso de absorventes diários, se houver 
repetições devem ser investigados. 
Tratamento medicamentoso: 
Miconazol creme vaginal 2% por 7 noites; 
Fluconazol 150 mg dose única; 
Se severa, prescrever obrigatoriamente Fluconzol 150 mg dose única e 
repetir a dose após 3 dias. 
 
 
 
 
4. CASO CLINICO 2 
LTF, 9 anos, sexo masculino, natural de Brasília. Procurou a UBS com a mãe 
que refere início de quadro gripal com tosse seca, febre não termo metrada e 
dispneia há 3 dias. Há 2 dias evoluiu com dor torácica, irradiando para ombro 
esquerdo. Associado refere náuseas. Foi encaminhado ao acolhimento para 
passar em consulta de enfermagem. Antecedentes: Nascido de parto cesárea, a 
termo, sem intercorrências. Crescimento e desenvolvimento adequados. Refere 
herniorrafia inguinal no primeiro mês de vida. Apresenta Dislipidemia e 
Sobrepeso Nega outras doenças. Nega alergias. Nega outras internações. 
Antecedentes familiares: Mãe, 31anos, hígida. G4P1A2. Pai, 34anos, tem 
hipertrigliceridemia. 
 
Hábitos de vida: Reside em casa de alvenaria, saneamento básico completo. 
Contato com gatos periodicamente e contato com tabagistas (tios). Ao exame 
físico: REG, acianótico, anictérico, taquidispneico, fácies de dor, SaO2 ar amb: 
91%. Oroscopia: sem alterações; AR: tórax com expansibilidade diminuída, MV 
+ e muito diminuído a esquerda, creptos em base direita, retração de fúrcula leve,tiragem intercostal leve. FR: 29 ipm; AC: Bulhas hipofonéticas, ausência de 
sopros. FC: 108bpm; Abd: globoso, flácido, indolor a palpação, ausência de 
vômito; MMII: bem perfundidos, sem edema. 
 
 
4.1. Definição 
A pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, órgãos duplos 
localizados um de cada lado da caixa torácica. Pode acometer a região dos 
alvéolos pulmonares onde saem as ramificações terminais dos brônquios e, as 
vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro). 
Basicamente, pneumonia são provocadas pela penetração de um agente 
infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no 
espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Este local deve estar sempre muito 
limpo, livre de substancias que possam impedir o contato do ar com o sangue. 
Diferentes do vírus da gripe, que é altamente infectante, os agentes 
infeciosos da pneumonia não costumam ser transmitida facilmente. 
 
4.2. Etiologia 
 A doença é provocada pela penetração de um agente infeccioso como 
bactérias, vírus etc. 
 Apesar das diferentes metodologias usadas, os agentes encontrados com 
maior frequência são vírus Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, 
Staphylococus aureus e Mycoplasma pneumoniae. Entre os vírus, os mais 
comuns são: vírus respiratório sincicial (VRS), Influenza A e B, Parainfluenza 1,2 
e 3 e Adenovírus. 
 Estudos recentes têm mostrado que a Chlamydia pneumoniae está 
associada a 15 a 18% das pneumonias adquiridas na comunidade entre crianças 
de 3 a 12 anos de idade. A maioria das infecções é leve ou assintomática: 
somente 10% dos casos resultam em pneumonia clinicamente aparente. Os 
pacientes tipicamente apresentam febre, mal estar, dores no corpo, tosse e 
frequentemente dor de cabeça e faringite. Na faixa etária de 3 semanas a 3 
meses a Chlamydia trachomatis é responsável pela maioria dos casos de 
pneumonia afebril do lactante e a Bordetella pertussis, pela coqueluche. 
Crianças com tuberculose pulmonar pode não diferir clinicamente daquelas com 
pmeumonia viral ou bacteriana. Por isso, na abordagem da criança com 
pneumonia é imprescindível a indagação sobre a história epidemiológica da 
família e o acompanhamento de imagens suspeitas. 
 
4.3. Fisiopatologia 
 A pneumonia é um grave problema de saúde pública associado a alta 
morbidade e mortalidade, resultando em um processo infeccioso das vias aéreas 
inferiores através da aspiração ou inalação de microrganismos patogênicos. 
 Chegando ao pulmão, os microrganismos envolvidos colonizam e 
invadem a região. Em indivíduos imunocomprometidos, até mesmo bactérias de 
média e baixa virulência podem estar relacionadas. 
 Assim, levam a um quadro de infecção do parênquima pulmonar, região 
importante para as trocas gasosas de competência do sistema respiratório. 
Logo, os bronquíolos e alvéolos são preenchidos por exsudato inflamatório, 
dificultado a hematose e levando ao quadro clássico de insuficiência respiratória. 
Isso ocorre após o agente infeccioso ter vencido as barreiras de defesa do 
hospedeiro, sendo elas: a filtração aerodinâmica, mucosa e epitélio da naso e 
orofaringe, depuração mucociliar, tosse, componentes celulares e funcionais do 
ambiente alveolar. 
 
4.4. Avaliação Diagnóstica 
 Feito com base em critérios clínicos e radiológicos a pneumonia pode ser 
definida como a presença de sinais e sintomas de disfunção do trato respiratório 
associados a opacidades à radiografia de tórax. 
 A taquipnéia tem sido considerada o sinal isolado com maior sensibilidade 
para o diagnóstico de pneumonia, isto é, é muito pouco provável a existência de 
pneumonia em uma criança com frequência respiratória normal. Baseada nessa 
observação, a Organização Mundial de Saúde (OMS) propôs um algoritmo para 
avaliação de criança com tosse e dificuldade respiratória (>60 incursões/minuto 
em crianças de 0 a 2 meses, >50 incursões/minuto em crianças de 3 a 12 meses, 
e > 40 incursões/minuto em crianças com 13 meses até 5 anos) como indicativo 
de pneumonia. Idealmente a frequência respiratória deve ser contada por 60 
segundos com a criança acordada e sem chorar. A presença de retrações 
supraesternais, subcostais ou intercostais indica gravidade da doença. A 
proposta da OMS considera as dificuldades relativas à assistência médica e 
recursos diagnósticos existentes em diversas regiões do mundo. 
 
4.5. Tratamento 
Por ser uma doença causada por bactéria, o tratamento é realizado por meio de 
medicamentos, que duram cerca de duas semanas. Nos primeiros dias a febre 
tende a abaixar, pois os níveis de toxinas no sangue diminuem. Já os demais 
sintomas desaparecem ao longo do tempo. Importante destacar que as 
recomendações de tratamento são baseadas na gravidade (e por consequência 
o local de tratamento), na presença de comorbidades e na presença de fatores 
de risco para patógenos específicos. 
 
 
 
4.6. Sistematização da Assistência em Enfermagem 
LTF, 9 anos, sexo masculino, natural de Brasília. Procurou a UBS com a 
mãe que refere início de quadro gripal com tosse seca, febre não termo metrada 
e dispneia há 3 dias. Há 2 dias evoluiu com dor torácica, irradiando para ombro 
esquerdo. Associado refere náuseas. Foi encaminhado ao acolhimento para 
passar em consulta de enfermagem. Antecedentes: Nascido de parto cesárea, a 
termo, sem intercorrências. Crescimento e desenvolvimento adequados. Refere 
herniorrafia inguinal no primeiro mês de vida. Apresenta Dislipidemia e 
Sobrepeso Nega outras doenças. Nega alergias. Nega outras internações. 
Antecedentes familiares: Mãe, 31anos, hígida. G4P1A2. Pai, 34anos, tem 
hipertrigliceridemia. 
 
Hábitos de vida: Reside em casa de alvenaria, saneamento básico 
completo. Contato com gatos periodicamente e contato com tabagistas (tios). Ao 
exame físico: REG, acianótico, anictérico, taquidispneico, fácies de dor, SaO2 ar 
amb: 91%. Oroscopia: sem alterações; AR: tórax com expansibilidade diminuída, 
MV + e muito diminuído a esquerda, creptos em base direita, retração de fúrcula 
leve, tiragem intercostal leve. FR: 29 ipm; AC: Bulhas hipofonéticas, ausência de 
sopros. FC: 108bpm; Abd: globoso, flácido, indolor a palpação, ausência de 
vômito; MMII: bem perfundidos, sem edema. 
 
4.7. Diagnósticos de Enfermagem 
1.2 Respiração alterada 
1.5 Permeabilidade de vias aéreas comprometidas 
3.7 Ingestão alimentar comprometida 
3.11 Sobrepeso 
 
4.8. Intervenções de Enfermagem 
 1.2 Respiração alterada 
o Estimular o aumento da ingestão hídrica 
o Orientar quanto a importância de ambiente arejado e ventilado 
o Orientar repouso com a cabeceira elevada 
 
 1.5 Permeabilidade de vias aéreas comprometidas 
o Orientar mãe/cuidador sobre posicionar a criança em decúbito 
dorsal, levemente elevado. 
o Observar frequência respiratória, irritabilidade, palidez, cianose, 
obstrução nasal, entre outros. 
o Orientar mãe/ cuidador quanto a manutenção das vias aéreas 
superiores limpas. 
o Orientar exercícios físicos/respiratórios conforme a idade. 
o Orientar ingestão hídrica. 
o Orientar quanto a importância de ambiente arejado ventilado. 
 
 
 3.7 Ingestão Alimentar excessiva 
o Agendar retorno da criança 
o Estimular a criança a fazer uma atividade física, identificando o 
esporte de sua preferencia 
o Estimular o consumo de frutas e verduras 
o Investigar histórico alimentar familiar 
o Investigar hábitos alimentares individuais e familiares, tipo de 
alimentos, quantidade e frequência 
o Monitorar mensalmente o peso da criança no gráfico 
o Parabenizar a criança e a mãe a cada etapa atingida: diminuição 
do peso, mudança de hábitos entre outros 
o Programar monitoramento domiciliar 
 
 
 
 3.11 Sobrepeso 
o Incentivar reeducação alimentar 
o Investigar hábitos alimentares 
o Investigar história familiar 
o Monitorar peso semanalmente 
o Orientar dieta alimentar 
o Orientar os riscos desaúde causados pela obesidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. Tenorio G, Pinheiro C. Candidíase: Tratamento, Sintomas E Prevenção. Veja 
SAÚDE [Internet]. 2017 Aug 21 [Cited 2021 Oct 5]; Disponível Em: 
Https://Saude.Abril.Com.Br/Medicina/Candidiase-Tratamento-Sintomas-
Eprevencao/ 
2. Diretoria De Vigilancia Epidemiologica. Candidíase. Disponível em: 
Http://Www.Dive.Sc.Gov.Br/Index.Php/D-A/Item/Candidiase 
3. VAL CCI, FILHO GLA. Abordagem Atual Da Candidíase Vulvovaginal. J Bras 
Doenças Sexualmente Transmissiveis. 13(4): 3-5, 2001. Disponível em: 
Http://Www.Dst.Uff.Br/Revista13-4- 2001/Editorial.Pdf 
4. Peixoto J, Rocha M, Tuana R, Nascimento L, Moreira V, Geralda T, Et Al. 
Candidíase -Uma Revisão De Literatura Candidiasis -A Literature Review. 
Brazilian Journal Of Surgery And Clinical Research – BJSCR. Vol.8,N.2,Pp.75-
82 (Jun-Ago 2014). Disponível em: 
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