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AO2_ Princípios Jurídicos nas Organizações

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03/03/2022 16:04 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/5052/quizzes/18394 1/16
AO2
Entrega 21 de jun de 2020 em 23:59 Pontos 6 Perguntas 10
Disponível 12 de jun de 2020 em 0:00 - 21 de jun de 2020 em 23:59 10 dias
Limite de tempo Nenhum
Instruções
Este teste não está mais disponível, pois o curso foi concluído.
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 75 minutos 4,2 de 6
Pontuação deste teste: 4,2 de 6
Enviado 12 de jun de 2020 em 14:39
Esta tentativa levou 75 minutos.
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que você clique em
"FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 1
Leia o texto abaixo:
O sinalagma é, na síntese de TRABUCCHI, o liame recíproco que existe em alguns
contratos, entre a prestação e a contraprestação (obligatio ultro citroque).
Contratos sinalagmáticos caracterizam-se pela circunstância de a prestação de
cada uma das partes encontrar sua justificativa e seu fundamento na prestação da
contraparte [do ut des, do ut facias, facio ut facias, facio ut des].
Essa ligação funcional entre as duas prestações – que assume relevância tanto no
momento da conclusão do contrato [sinalagma genético] quanto no momento da
sua execução [sinalagma funcional] – é típica dos contratos onerosos, nos quais, na
dicção de MOTA PINTO, “cada uma das prestações ou atribuições patrimoniais é o
correspectivo (a contrapartida) da outra, pelo que, se cada parte obtém da outra
uma vantagem, está a pagá-la com um sacrifício que é visto pelos sujeitos do
negócio como correspondente”.
(STF. Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3105 e 3128. Voto do Ministro Eros Grau. Disponível em:
http://www.stf.jus.br/noticias/imprensa/VotoGrauInativos.pdf. Acesso em: 30 jul. 2019)
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
https://famonline.instructure.com/courses/5052/quizzes/18394/history?version=1
03/03/2022 16:04 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/5052/quizzes/18394 2/16
I- O sinalagma é fundamento de duas figuras jurídicas, quais sejam, a lesão e a
revisão ou resolução do contrato por onerosidade excessiva.
II - A lesão ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta.
III. Quando há quebra do sinalagma contratual, tornando excessivamente oneroso o
cumprimento da obrigação por uma das partes, admite-se a revisão ou resolução
judicial do contrato por onerosidade excessiva. 
É correto o que se afirma em:
 I, II e III Correto!Correto!
 I e II, apenas 
 II e III, apenas 
 II, apenas 
 I, apenas 
Alternativa A:
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras. 
A afirmação I é verdadeira, pois o sinalagma corresponde ao princípio do
equilíbrio econômico, e está previsto no Código Civil como fundamento de
duas figuras jurídicas: a lesão e a revisão ou resolução do contrato por
onerosidade excessiva.
A afirmação II é verdadeira, pois a lesão está prevista no art. 157 do Código
Civil: “ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou
por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao
valor da prestação oposta”.
A afirmação III é verdadeira, pois quando há quebra do sinalagma contratual,
ou seja, quando há desequilíbrio entre as prestações, a parte poderá
requerer a revisão judicial do contrato naqueles casos em que ainda for
possível manter o vínculo contratual, apenas modificando-se a prestação
(arts. 317 e 479, CC), ou poderá requerer a resolução do contrato (arts. 317
e 478, CC).
0,6 / 0,6 ptsPergunta 2
03/03/2022 16:04 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/5052/quizzes/18394 3/16
Leia o texto abaixo:
 
A DPU (Defensoria Pública da União) elaborou uma nota técnica em que afirma que
a portaria publicada nesta semana pelo ministro Sérgio Moro (da Justiça e
Segurança Pública) sobre a deportação de “pessoa perigosa” viola a Constituição e
legislações sobre o direito migratório.
A análise, feita por coordenadores da DPU, afirma que a portaria 666/2019 fere
diversos dispositivos da Constituição, da Lei de Migração (13.445/2017) e da Lei do
Refúgio (9.474/1997). Segundo o texto, ficam prejudicados em especial a garantia
do devido processo legal no âmbito migratório, o contraditório e a ampla defesa.
(…)
O documento chama atenção para o fato de a portaria criar um novo mecanismo no
direito migratório chamado de “deportação sumária”. Os técnicos afirmam que o
instituto não existe no ordenamento brasileiro e permitirá, com base em portaria
ministerial, que qualquer imigrante esteja sob risco de ser deportado a qualquer
momento “sob alegações genéricas de periculosidade, por meio de um processo
administrativo materialmente inexistente, sem a adequada possibilidade de defesa e
produção de prova e sem qualquer vinculação com a regularidade, ou não, de sua
situação migratória no País”.
(O SUL. Portaria de Sergio Moro sobre a deportação de estrangeiros viola a Constituição, diz a Defensoria da União.
Disponível em: http://www.osul.com.br/a-portaria-de-sergio-moro-sobre-a-deportacao-de-estrangeiros-viola-a-
constituicao-diz-a-defensoria-da-uniao/. Acesso em: 31 jul. 2019).
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação
proposta entre elas.
A Portaria 666/2019 viola a Constituição Federal, em especial, os princípios do
devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
 PORQUE
Pelo princípio do devido processo legal, que compreende os princípios do
contraditório e da ampla defesa, a parte de um processo tem direito à plenitude de
defesa, consistente em conhecer as alegações relevantes do processo e
contrapondo-se a elas, utilizar todos os meios jurídicos disponíveis para se
defender, e produzir as provas que entende cabíveis.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma
justificativa correta da asserção I.
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. 
03/03/2022 16:04 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/5052/quizzes/18394 4/16
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa
correta da asserção I.
Correto!Correto!
Alternativa A:
A resposta está correta, pois as asserções I e II são proposições
verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I.
De acordo com o texto apresentado, a Portaria 666/2019 viola a Constituição
Federal, em especial, os princípios do devido processo legal, do contraditório
e da ampla defesa, pois esses princípios asseguram à parte envolvida em
um processo que conheça as alegações em seu desfavor, contrapondo-se a
elas, utilize todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e produza
as provas que entende cabíveis, no que se chama de “plenitude de defesa”.
Segundo a Defensoria da União, o instituto da “deportação sumária”, por não
possibilitar ao imigrante a apresentação de defesa técnica por advogado e a
produção de provas, viola os princípios do devido processo legal, do
contraditório e da ampla defesa
0,6 / 0,6 ptsPergunta 3
Leia o texto abaixo:
A senhora inofensiva com filho no colo vendendo cigarros na porta da rodoviária de
Belo Horizonte, o ex-servente de pedreiro que agora oferece óculos sem
procedência pelo centro da capital e o proprietário de uma loja de produtos piratas
podem ter histórias, idades e rendas diferentes.
Mas todos eles e todos os demais que ganham a vida oferecendo bens e serviços
semprestar contas ou pagar impostos estão inseridos na chamada economia
subterrânea.
Juntos, sonegadores, vendedores de contrabando e de ligações irregulares de
internet, televisão a cabo, luz e água, traficantes de drogas e armas, entre outros
trabalhadores informais e ilícitos, causaram uma perda R$ 1,173 trilhão aos cofres
públicos e para a concorrência legal em 2018.
(O TEMPO. Ilegalidade some com R$ 1,173 tri da renda do Brasil todo ano. Disponível em:
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
03/03/2022 16:04 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/5052/quizzes/18394 5/16
(https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995) . Acesso em: 05
ago. 2019).
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir:
I - A livre concorrência é um dos princípios da ordem econômica ao lado da livre
iniciativa, mas com ela não se relaciona nem se confunde.
II - A concorrência ilícita apresenta duas dimensões: concorrência desleal e infração
contra a ordem econômica.
III. A venda de produtos falsificados caracteriza concorrência desleal.
É correto o que se afirma em:
 II, apenas 
 II e III, apenas Correto!Correto!
 I e III, apenas 
 I e II, apenas 
 III, apenas 
Alternativa A:
A resposta está correta, pois apenas as afirmações II e III são verdadeiras.
A asserção I é falsa, pois a livre concorrência garante que cheguem ao
mercado produtos e serviços com qualidade e preços razoáveis, sendo uma
manifestação da livre iniciativa, com ela se relacionando e, muitas vezes, se
confundindo.
A asserção II é verdadeira, pois concorrência ilícita pode ocorrer através da
prática de atos de concorrência desleal ou através de atos que configuram
infração contra a ordem econômica.
A asserção II é verdadeira, pois a venda de produtos falsificados está
incluída nas condutas que atingem um concorrente in concreto,
caracterizando a concorrência desleal.
0 / 0,6 ptsPergunta 4Não respondidaNão respondida
Leia o texto abaixo:
O Código Civil de 2002 trata, no seu Livro II, Título I, do “Direito de Empresa”.
Desaparece a figura do comerciante, e surge a figura do empresário (da mesma
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
03/03/2022 16:04 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/5052/quizzes/18394 6/16
forma, não se fala mais em sociedade comercial, mas em sociedade empresarial). A
mudança, porém, está longe de se limitar a aspectos terminológicos. Ao disciplinar
o direito de empresa, o direito brasileiro afasta-se, definitivamente, da ultrapassada
teoria dos atos de comércio, e incorpora a teoria da empresa ao nosso
ordenamento jurídico, adotando o conceito de empresarialidade para delimitar o
âmbito de incidência do regime jurídico comercial.
Não se fala mais em comerciante, como sendo aquele que pratica habitualmente
atos de comércio. Fala-se agora em empresário, sendo este o que “exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação
de bens ou de serviços” (CC/02, art. 966).
(RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Comercial ou Direito Empresarial? – Notas sobre a evolução do ius
mercatorum. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=887391. Acesso em: 29 jul.
É obrigatória a inscrição do empresário ou da sociedade na Junta Comercial
 PORQUE
O registro na Junta Comercial confere existência e regularidade à atividade
empresarial, sendo que a principal sanção pela ausência de registro é a
responsabilização ilimitada dos sócios pelas obrigações empresariais.2019).
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma
justificativa correta da asserção I
 A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira 
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa
correta da asserção I.
Resposta corretaResposta correta
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https://famonline.instructure.com/courses/5052/quizzes/18394 7/16
Alternativa B:
A alternativa está incorreta, pois as asserções I e II são proposições
verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa da I.
A asserção I é verdadeira, pois a inscrição do empresário ou da sociedade
na Junta Comercial é requisito obrigatório, pois é ele que dá existência legal
à atividade empresária e confere a ela regularidade. A asserção II é
verdadeira, pois a exploração de atividade econômica sem o devido registro
sujeita o seu titular a várias sanções, dentre elas, a responsabilização
ilimitada dos sócios pelas obrigações empresariais.
Alternativa C:
A alternativa está incorreta, pois as asserções I e II são proposições
verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa da I.
A asserção I é verdadeira, pois a inscrição do empresário ou da sociedade
na Junta Comercial é requisito obrigatório, pois é ele que dá existência legal
à atividade empresária e confere a ela regularidade. A asserção II é
verdadeira, pois a exploração de atividade econômica sem o devido registro
sujeita o seu titular a várias sanções, dentre elas, a responsabilização
ilimitada dos sócios pelas obrigações empresariais.
Alternativa D:
A alternativa está incorreta, pois as asserções I e II são proposições
verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa da I.
A asserção I é verdadeira, pois a inscrição do empresário ou da sociedade
na Junta Comercial é requisito obrigatório, pois é ele que dá existência legal
à atividade empresária e confere a ela regularidade. A asserção II é
verdadeira, pois a exploração de atividade econômica sem o devido registro
sujeita o seu titular a várias sanções, dentre elas, a responsabilização
ilimitada dos sócios pelas obrigações empresariais.
Alternativa E:
A alternativa está incorreta, pois as asserções I e II são proposições
verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa da I.
A asserção I é verdadeira, pois a inscrição do empresário ou da sociedade
na Junta Comercial é requisito obrigatório, pois é ele que dá existência legal
à atividade empresária e confere a ela regularidade. A asserção II é
verdadeira, pois a exploração de atividade econômica sem o devido registro
sujeita o seu titular a várias sanções, dentre elas, a responsabilização
ilimitada dos sócios pelas obrigações empresariais. Assim, as asserções I e
II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da
asserção I.
03/03/2022 16:04 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/5052/quizzes/18394 8/16
0,6 / 0,6 ptsPergunta 5
Leia o texto abaixo:
As normas jurídicas são normas de comportamento ou de organização que
emanam do Estado ou por ele têm sua realização garantida. Pertencem, portanto, à
ordem ética, que estabelece as leis do dever ser.
Sua existência prende-se à necessidade de se estabelecer uma ordem que permita
a vida em sociedade, evitando ou solucionando conflitos, garantindo a segurança
nas relações sociais e jurídicas, promovendo a justiça, a segurança, o bem comum,
com o que também garante a realização da liberdade, da igualdade e da paz social,
os chamados valores fundamentais e consecutivos da axiologia jurídica. Seu objeto
é, em suma, o comportamento das pessoas, que se visa disciplinar ou orientar de
acordo com os valores fundamentais de cada grupo social.
(AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 10 ed. revista e modificada. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p.
153).
Os atributos da norma jurídica são os traços técnicosque as situam no
ordenamento jurídico. Esses atributos são:
a
 Validade, vigência e eficácia 
 Validade, vigência, vigor e eficácia Correto!Correto!
 Vigência, coercibilidade, abstratividade e eficácia 
 Vigor, eficácia e imperatividade 
 Validade, coercibilidade, vigor e eficácia 
Alternativa A:
A alternativa está correta. Os atributos da norma jurídica são: validade,
vigência, vigor e eficácia. Validade é o atributo que diz se uma norma é legal
ou ilegal, constitucional ou inconstitucional. Vigência é um atributo temporal,
e se refere ao momento em que a norma começa a produzir efeitos. Vigor é
a capacidade que a norma tem de obrigar as pessoas e as autoridades,
impondo comportamentos. Eficácia é o atributo que corresponde à
verificação dos efeitos sociais da norma.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 6
03/03/2022 16:04 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/5052/quizzes/18394 9/16
Leia o texto abaixo:
Interpretar é a busca do sentido, tornar compreensível. Como a lei pode apresentar
vários sentidos, há que se escolher um deles, pois só com um deles ela pode ser
aplicada.
Saber qual deva ser, no seu tipo abstrato, o sentido decisivo para o efeito da
aplicação da lei, qual seja — dum modo geral — o ponto de vista em que o
intérprete deve colocar-se para determinar o sentido legal prevalecente, eis aqui o
primeiro e capital problema que a doutrina da interpretação das leis terá de resolver.
(ANDRADE, 1987, p. 10)
Applicare em seu sentido original aponta para a idéia de enroscar, juntar. No jargão
jurídico aplicar é colocar a norma em contato com um referente objetivo, que são os
fatos e atos (FERRAZ JÚNIOR, 2003, p. 485).
(BROCHADO, Mariá. Apontamentos sobre hermenêutica jurídica. Revista Jurídica da Presidência, v. 13, n. 100, jul./set.
2011, pp. 227-261. Disponível em: https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj/article/view/155/148. Acesso
em: 31 jul. 2019).
Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação
proposta entre elas.
A hermenêutica jurídica fixa o sentido e alcance das normas para aplicá-las às
relações sociais, ocupando-se de interpretar apenas a lei.
 PORQUE
Ao julgar, o juiz deve interpretar literalmente a lei, aplicando ao caso concreto a sua
percepção pessoal sobre as normas jurídicas, de modo a definir com clareza sua
incidência ao caso concreto.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa
correta da asserção I.
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa 
 As asserções I e II são proposições falsas. Correto!Correto!
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma
justificativa correta da asserção I.
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. 
03/03/2022 16:04 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/5052/quizzes/18394 10/16
Alternativa A:
A resposta está correta, pois as duas asserções são falsas.
A asserção I é falsa, pois a hermenêutica jurídica é a ciência que busca
interpretar o Direito, revelando seu sentido e fixando o alcance das normas
jurídicas; ela não se ocupa de interpretar apenas lei, ela também se ocupa
de interpretar os fatos sociais, e seu objetivo é o de fornecer ao intérprete os
parâmetros para a solução de casos concretos.
A asserção II é falsa, pois, ao julgar, o juiz deve interpretar o Direito – e não
a lei – para chegar ao verdadeiro sentido e alcance das normas jurídicas a
serem aplicáveis ao caso concreto. O juiz não deve aplicar suas percepções
pessoais ao caso concreto, mas sim, o Direito
0 / 0,6 ptsPergunta 7
Leia o texto abaixo:
Dona Maria trabalha como copeira na empresa XYZ Corporate há mais de 15 anos.
Nos últimos 6 meses, o salário de Dona Maria foi pago em atraso, e houve rumores
de que a empresa estava “mal das pernas”. Certo dia, Dona Maria chegou para
trabalhar e encontrou a empresa fechada. Todos os funcionários estavam do lado
de fora do prédio, sem poder entrar para trabalhar, e sem qualquer explicação a
respeito do ocorrido. Nos dias que se seguiram, Dona Maria soube que a empresa
foi encerrada na Junta Comercial, que os sócio-proprietários fugiram para o exterior
sem pagar as verbas trabalhistas a que seus funcionários – incluindo Dona Maria –
teriam direito, e que também havia pedido de decretação de falência da empresa
formulado por seus credores. 
De acordo com o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - O encerramento irregular da empresa na Junta Comercial, sem o pagamento das
verbas trabalhistas dos funcionários, configura fraude e abuso de direito, e autoriza
a desconsideração da personalidade jurídica.
II - Pelo princípio da autonomia patrimonial, é impossível os sócios responderem por
dívidas assumidas pela sociedade, ainda que tenha havido fraude contra os
credores.
III. Pelo princípio da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios, os sócios
apenas responderão pelas dívidas da sociedade após o esgotamento dos bens
dela, e mesmo assim observando-se as limitações impostas pela lei.
IV - O intuito da desconsideração da personalidade jurídica é considerar os bens
dos sócios e da sociedade como uma universalidade que deve responder pelas
dívidas da sociedade em caso de fraude ou abuso de direito.
É correto o que se afirma em:
03/03/2022 16:04 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/5052/quizzes/18394 11/16
 I, apenas 
 I, II e IV, apenas Resposta corretaResposta correta
 II, apenas Você respondeuVocê respondeu
 II e III, apenas 
 I, II e III 
0,6 / 0,6 ptsPergunta 8
Leia o texto abaixo:
O juiz do Trabalho Marcio Jose Zebende, da 23ª vara de Belo Horizonte/MG, deixou
de reconhecer o vínculo de emprego entre um motorista e empresa 99 Tecnologia
Ltda., dona do aplicativo 99. Para o magistrado, a relação jurídica entre as partes
não foi a de emprego, mas de autêntico trabalho autônomo.
(…)
O magistrado verificou que era o autor que escolhia o modo e a forma de execução
do trabalho, decidindo a jornada e os dias em que iria ou não exercer o labor,
podendo, até mesmo, trabalhar em plataformas concorrentes, como a Uber e
Cabify. O julgador entendeu que ficou demonstrado que o motorista possuía um
mínimo de capacidade econômica para suportar os riscos da atividade, inclusive
com os gastos com a manutenção do veículo utilizado.
"A meu ver, o reclamante livremente aderiu à reclamada, e, agora, busca
simplesmente abjurar o ajuste, renegar o pactuado, renunciar a sua autonomia de
vontade e ao seu consentimento contratual, e, contrariando o que vivenciou, vir
bater às portas da Justiça do Trabalho para se transformar em uma mero
empregado."
(MIGALHAS. Motorista não consegue vínculo empregatício com app 99. Disponível em:
https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI292763,41046-
Motorista+nao+consegue+vinculo+empregaticio+com+app+99. Acesso em: 31 jul. 2019). 
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação
proposta entre elas.
No caso acima transcrito, o juiz entendeu que o motorista renunciou à sua
autonomia de vontade e ao consentimento contratual ao aderir ao serviço do
aplicativo de transportes.
 PORQUE
A autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em suas três
dimensões: liberdade de contratar propriamente dita, liberdade de estipular o
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contrato e liberdade de determinar o conteúdo do contrato, enquanto o
consentimento contratual dá origem ao contrato.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa
correta da asserção I.
 Aasserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira Correto!Correto!
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma
justificativa correta da asserção I.
 A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa 
 As asserções I e II são proposições falsas. 
A resposta está correta, pois a proposição I é falsa, mas a II é verdadeira.
A asserção I é falsa, pois o motorista exerceu sua autonomia da vontade e
deu seu consentimento contratual ao aderir ao aplicativo de transportes, e o
juiz entendeu que, ao pretender o reconhecimento do vínculo empregatício, o
motorista está justamente querendo renunciar à autonomia da vontade e ao
consentimento contratual.
A asserção II é verdadeira, pois a autonomia da vontade compreende a
liberdade de contratar em suas três dimensões: liberdade de contratar
propriamente dita, liberdade de estipular o contrato e liberdade de determinar
o conteúdo do contrato, e o consentimento contratual é o acordo de vontade
entre as partes que dá origem ao contrato.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 9
Leia o texto abaixo:
José adquiriu, sob a modalidade de arrendamento mercantil, um veículo novo cujo
preço foi parcelado em 72 prestações de R$ 600,00, que pagava com os recursos
provenientes do salário que recebia na empresa em que trabalhava. No entanto,
José perdeu o emprego e sua situação financeira modificou-se, restando
impossibilitado de pagar as parcelas do empréstimo. José, então, propôs ação
judicial com base na teoria da imprevisão, pedindo a revisão do contrato de
arrendamento mercantil para que o prazo se estendesse para 144 meses e,
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consequentemente, o valor da parcela fosse reduzido à metade, ou seja, R$ 300,00.
O juiz negou o pedido. 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - No contexto das relações de trabalho, o desemprego não pode ser considerado
evento extraordinário e imprevisível que torna excessivamente oneroso o
cumprimento do contrato, a ponto de permitir a sua revisão.
II - No caso, a teoria da imprevisão não pode ser aplicada porque não basta a mera
alteração na situação financeira de José, sendo necessário que ele não pudesse
prever a mudança desse estado quando da celebração do contrato.
III. Aplica-se ao caso em tela a cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do
contrato devem continuar a valer, desde que as condições de fato existentes no
momento da assinatura do contrato continuem as mesmas. 
É correto o que se afirma apenas em:
 II e III 
 II 
 I 
 I e II 
 I, II e III Correto!Correto!
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois o desemprego é fato do cotidiano que, no
contexto das relações trabalhistas, é previsível, diante da possibilidade de
demissão a qualquer momento.
A asserção II é verdadeira, pois não basta a mera alteração nas
circunstâncias de fato para justificar a quebra do contrato. Para se admitir a
intervenção judicial no contrato, é essencial que as partes não pudessem
prever a mudança desse estado quando de sua celebração e, no caso, o
desemprego não é circunstância extraordinária e imprevisível.
A asserção III é verdadeira, pois a teoria da imprevisão consiste na
possibilidade de revisão judicial dos contratos quando ocorrem eventos
extraordinários e imprevisíveis, tornando-se excessivamente oneroso o
cumprimento da obrigação por uma das partes contratantes. A teoria da
imprevisão é viabilizada pela aplicação da cláusula rebus sic stantibus, pela
qual as regras do contrato devem continuar a valer, desde que as condições
de fato existentes no momento da assinatura do contrato continuem as
mesmas. 
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0 / 0,6 ptsPergunta 10
Leia o texto abaixo:
O trabalhador que já tiver o direito de se aposentar poderá utilizar as regras atuais
mesmo que entre com pedido após a aprovação da reforma da Previdência. O
relatório com as novas regras da aposentadoria deve ser discutido no plenário da
Câmara nesta terça-feira (9), com previsão de aprovação antes do dia 18, quando
começa o recesso parlamentar. 
Quem cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais está preservado
pelo direito adquirido e não será afetado pela reforma da Previdência. Nesses
casos, o trabalhador mantém o direito de se aposentar pelos critérios presentes,
mesmo que Projeto de Emenda à Constituição da reforma entre em vigor.
Isso vale para qualquer direito, porque a legislação, em tese, não pode retroagir,
apenas ser aplicada a partir do momento em que passar a vigorar.
“Essa é uma questão definida dentro do sistema judiciário. Durante a reforma da
Previdência no fim dos anos 1990, houve uma controvérsia, mas o STF [Supremo
Tribunal Federal] se posicionou na época sobre o assunto e determinou que o
direito adquirido vale para quem tenha completado os requisitos nos termos da
norma anterior. Não precisa ter feito o requerimento, basta ter completado o direito”,
explica o mestre em direito constitucional Rodrigo Mello, professor de direito no
Centro Universitário de Brasília (Uniceub).
(R7. Quem tem já direito a se aposentar pode usar regra atual após reforma. Disponível em:
https://noticias.r7.com/economia/quem-tem-ja-direito-a-se-aposentar-pode-usar-regra-atual-apos-reforma-08072019.
Acesso em: 30 jul. 2019)
O direito adquirido revela-se como uma faceta de qual princípio constitucional?
 Princípio da legalidade 
 Princípio da segurança jurídica Resposta corretaResposta correta
 Princípio do contraditório e da ampla defesa Você respondeuVocê respondeu
 Princípio do devido processo legal 
 Princípio da proporcionalidade 
Alternativa B:
A alternativa está incorreta, pois, pelo princípio da legalidade, “ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”, e
se funda em uma ordem jurídica emanada de um poder legítimo.
O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão das leis no
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O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão das leis no
tempo e no espaço, e está ligado à confiança que o cidadão tem de que as
mudanças no ordenamento jurídico não irão afetar os direitos existentes
quando da promulgação de uma nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do
art. 5° da Constituição Federal determina que “a lei não prejudicará o direito
adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Se um direito não foi
exercido e uma nova lei é promulgada, ele se transforma em direito
adquirido, porque esse direito era exercitável e exigível à época da lei antiga,
e a lei nova não prejudicá-lo.
Alternativa C:
O princípio do devido processo legal está previsto no inc. LIV do art. 5° da
Constituição Federal e dispõe que ninguém será privado da liberdade ou de
seus bens sem o devido processo legal. Esse princípio tem duplo aspecto:
pelo aspecto formal, significa que a parte de um processo pode utilizar todos
os meios jurídicos existentes para se defender. Pelo aspecto material,
significa que a decisão dada em um processo deve ser proporcional e
razoável, adequada ao caso concreto. 
O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão das leis no
tempo e no espaço, e está ligado à confiança que o cidadão tem de que as
mudanças no ordenamento jurídico não irão afetar os direitos existentes
quando da promulgação de uma nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do
art. 5° da Constituição Federal determina que “a lei não prejudicará o direito
adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Se um direito não foi
exercido e uma nova lei é promulgada, ele se transforma em direito
adquirido, porque esse direito era exercitávele exigível à época da lei antiga,
e a lei nova não prejudicá-lo.
Alternativa D:
O princípio do contraditório e da ampla defesa está previsto no inc. LV do art.
5° da Constituição Federal e dispõe que aos litigantes, em processo judicial
ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório
e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. Isso significa que,
tanto no processo judicial quanto no processo administrativo, as partes têm
direito de conhecer as alegações relevantes do processo e se contrapor a
elas (contraditório) e de fazer uso de todos os meios de prova admitidos em
Direito (ampla defesa). 
O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão das leis no
tempo e no espaço, e está ligado à confiança que o cidadão tem de que as
mudanças no ordenamento jurídico não irão afetar os direitos existentes
quando da promulgação de uma nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do
art. 5° da Constituição Federal determina que “a lei não prejudicará o direito
adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Se um direito não foi
exercido e uma nova lei é promulgada, ele se transforma em direito
adquirido, porque esse direito era exercitável e exigível à época da lei antiga,
e a lei nova não prejudicá-lo.
Alternativa E:
A alternativa está incorreta, pois o princípio da proporcionalidade decorre das
ideias de bom senso, justiça, equidade, justa medida, proibição de excesso,
é li á l hi ót d li ã d di it f d t i d d
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e é aplicável na hipótese de colisão de direitos fundamentais, devendo o
intérprete da lei escolher o princípio que atinja o fim pretendido.
O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão das leis no
tempo e no espaço, e está ligado à confiança que o cidadão tem de que as
mudanças no ordenamento jurídico não irão afetar os direitos existentes
quando da promulgação de uma nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do
art. 5° da Constituição Federal determina que “a lei não prejudicará o direito
adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Se um direito não foi
exercido e uma nova lei é promulgada, ele se transforma em direito
adquirido, porque esse direito era exercitável e exigível à época da lei antiga,
e a lei nova não prejudicá-lo.
Pontuação do teste: 4,2 de 6