aprendizagem segundo Ausubel

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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA ALBERTO CHIPANDE
Curso de Psicologia Clínica
Período Laboral – 2º Ano
Cadeira de Psicologia Educacional
Nome : Sailifa Jeremias Nhavotso
Docente: Msc. Nélia Amade
Maputo, 31 de Maio de 2021
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA ALBERTO CHIPANDE
Período Laboral – 2º Ano
Tema : 
Teorias de aprendizagem segundo David Ausubel
	Trabalho de pesquisa intitulado “ Teoria de aprendizagem significativa segundo Ausubel ” da Cadeira de Psicologia educacional no curso de Psicologia Clínica. 
 
Docente: Msc. Nélia Amade
Maputo, 31 de Maio de 2021 
Índice
Capítulo I	
1. Introdução……………………………….…........……………….……………4
Capitulo II
2. Objectivo Geral………………………….….….………………..…...………..5
2.1. Objectivos especificos……………………..…….……….………..……...5
2.2. Metodologia………….…….….…………...….….….…….………………5
Capitulo III
3. Contextualização….………………………………….…...…………..………6
Capitulo IV
4. Desenvolvimento………………….………………...………..……………….7
4.1. A psicopedagogia na formação de professores……...………..………..7
4.1.1. Conceito, origem e papel da Psicopedagogia na prática docente.……9
4.1.2. As correntes pedagógicas e suas Características……………..….....10
4.1.3. Como educar com a sensibilidade Ao género? 
4.1.4. A história de educação em Moçambique
4.1.5. Qualidades profssionais do Professor do ensino primário do professor na teoria de Ausubel…….…………..…………….11
Capitulo IV
5. Conclusão…………….………….……….…………..…...…………………12
Capítulo VI
6. Referências bibliográficas……………...………....…..…….………………13
Capitulo I
1. Introdução 
Neste presente trabalho, pretendemos trazer uma abordagem acerca da teoria de aprendizagem segundo Ausubel, que foi um psicólogo da Cognitivista, que desenvolveu a sua teoria procurando compreender os processos de aprendizagem. 
A metodologia utilizada para a realização desta pesquisa foi a base de leitura de artigos científicos encontrados na internet, alem de livros feita de maneira minuciosa visando a coleta das melhores e mais confiáveis informações..
Estruturalmente o presente trabalho está dividido em VI capítulos nomeadamente: introdução que contém ideias que nomeiam o trabalho; objectivos, constando em linhas gerais e especificas o pretendido para o estudo; conceitualização, onde estão destacados alguns conceitos tidos como chaves para a materialização do estudo ; Desenvolvimento que contém conteúdos chaves do trabalho ; Conclusão, onde se traz uma retrospectiva dos principais pontos abordados no trabalho e referências bibliográficas, onde descreve-se as fontes usadas para dar vida ao trabalho.
Capitulo II
2. Objectivo Geral
Compreender a teoria de aprendizagem de Ausubel
2.1 Objectivo especificos
· Definir os conceitos da teoria de aprendizagem segundo Ausubel
· Identificar os tipos de aprendizagem
· Descrever os tipos de aprendizagem 
2.2 Metodologia
Para o presente trabalho usou-se o método de revisão bibliográfica que consistiu na leitura e interpretação dos textos consultados.
 
Capitulo III
3. Contextualização
De acordo com Ausubel (1989), a aprendizagem consiste na “ampliação” da estrutura cognitiva, através da incorporação de novas idéias a ela.
O que é aprendizagem significativa?
Segundo o site (https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem_significativa) para Moreira “a aprendizagem significativa é um processo por meio do qual uma nova informação relaciona-se, de maneira substantiva (não-literal) e não-arbitrária, a um aspecto relevante da estrutura de conhecimento do indivíduo”.
Ausubel (apud MOREIRA, 1997, p.1), "A aprendizagem significativa é o mecanismo humano, por excelência, para adquirir e armazenar a vasta quantidade de ideias e informação representadas em qualquer área do conhecimento"
O que é Subsunçor?
Para Moreira (1999), o subsunçor constitui um conceito, uma idéia ou uma proposição já existente na estrutura cognitiva, capaz de servir de ancoradouro a uma nova informação, de modo que esta adquira, assim, significado para o sujeito
De acordo com Ausubel (1973, p. 25), subsunçor é uma estrutura específica na qual uma nova informação pode se agregar ao cérebro humano, que é altamente organizado e detentor de uma hierarquia conceitual, que armazena experiências prévias do sujeito.
O que é estrutura cognitiva?
Segundo Lilian R. Rios : A estrutura cognitiva é o conteúdo total e organizado de ideias de um dado indivíduo; ou, no contexto da aprendizagem de certos assuntos, refere-se ao conteúdo e organização de suas ideias naquela área particular de conhecimento
Capitulo IV
4. Desenvolvimento
David P. Ausubel nasceu em 1918 e morreu em 2008. Era médico Psicólogo, psiquiatria, educador, escritor e professor nesta área. Filho de judeus, ficou insatisfeito com a educação que tinha recebido. 
Disse que a educação é violenta e que a escola é uma prisão. Foi contra Aprendizagem mecânica e dedicou-se a encontrar uma educação com base na estrutura cognitiva. Foi professor em numerosas universidades, incluindo a Universidade de Campinas em 1976, Universidades do Rio de janeiro e Universidade São Paulo em 1979.
4.1. Aprendizagem de acordo com Ausubel
A teoria de Ausubel lida com a aprendizagem cognitiva, embora reconheça a importância dos outros e é baseada na premissa de que há uma estrutura cognitiva em constante mutação.
De acordo com Ausubel, a aprendizagem é a organização e integração da informação na estrutura cognitiva do aluno. 
Segundo Moreira (1983, p. 61), existem três tipos de aprendizagem: aprendizagem cognitiva, aprendizagem afetiva e aprendizagem psicomotora.
· A aprendizagem cognitiva é apresentada pelo autor como “uma que resulta no armazenamento organizado de informação na mente do ser que aprende e este complexo organizado é conhecido como estrutura cognitiva". 
· A aprendizagem afetiva, por outro lado, diz respeito aos sentimentos que acompanham a experiência cognitiva. Tais sentimentos podem ser angústia, frustração, dor, satisfação, tristeza, alegria, entre outros.
· A aprendizagem psicomotora, por sua vez, está relacionada com o conjunto de respostas musculares adquiridas por treino específico. Tal aprendizagem também ocorre em paralelo com a aprendizagem cognitiva.
Assim, a partir das definições anteriores, confirmamos a pertença da teoria de Ausubel ao grupo de teorias denominadas cognitivistas, o que não significa dizer que Ausubel negue a existência dos outros tipos de aprendizagem. 
Ao contrário, Ausubel chega mesmo a afirmar reconhecer a importância das aprendizagens afetiva e psicomotora no desenvolvimento das aprendizagens cognitivas.
Porém, há na teoria de Ausubel uma clara relação com a questão das aprendizagens adaptativas, ou seja, por acomodação dos novos conceitos adquiridos a um grupo de conceitos previamente aprendidos, modificando-os. A questão não se coloca apenas na fixação de novos conhecimentos a conhecimentos anteriores, mas na maneira como essa fixação ocorre, a saber, por intermédio de interações adaptativas (acomodações), que alteram o conhecimento anterior em função de uma pressão organizativa dos esquemas cognitivos.
Assim, um grupo de conceitos/conhecimentos já aprendidos atua como âncora, integrando o novo conhecimento aos anteriores e o modificando. Tal ideia se apresenta no interior de uma das mais importantes formulações de Ausubel sobre o processo de aprender: o conceito de ancoragem.
A ancoragem é o processo responsável por ligar os conhecimentos já adquiridos aos novos conhecimentos, colocando-os em interação. Desse modo, segundo Ausubel, quando um novo conhecimento é ancorado, atrelado a outros já formulados, há uma maior probabilidade de esse conhecimento não se perder, levando à ocorrência de uma aprendizagem mais significativa.
Isso significa dizer, por exemplo, que quando fazemos relação entre o que estamos estudando com outros conhecimentos que já possuímos (que podem ser de ordem teórica ou prática), a relação entre eles produz um conhecimento ampliado, modificado, que não é mais o anterior em si, nem o novo conhecimento isolado, mas sim um novo conhecimentooriundo de interações entre diferentes elementos cognitivos.
Desse modo, uma vez ligados, ou melhor, ancorados, tais conhecimentos tendem a não se perder dentro do conjunto de outros tantos conhecimentos que possuímos, caracterizando o que Ausubel chama de aprendizagem significativa.
4.2. A aprendizagem significativa
Ausubel propõe que a aprendizagem seja dividida em dois aspetos: Aprendizagem Mecânica e Aprendizagem Significativa, que é uma oposição a isso e seu objeto de estudo
Aprendizagem Mecânica – é considerada como a aprendizagem de novas informações com pouca ou nenhuma relação com conceitos relevantes existentes na estrutura cognitiva do aluno. No entanto, a aprendizagem mecânica é necessária para fornecer ao aluno a mínima informação necessária para iniciar posteriormente o processo de aprendizagem significativa. Caracterizando um processo contínuo. 
Aprendizagem Significativa – Esta teoria da aprendizagem prima pela assimilação de novas informações significativas pelo aluno, que altera os seus conceitos anteriores, uma vez que a nova informação tem algum significado em relação a este conhecimento anterior.
 Para Ausubel, o armazenamento de informação no cérebro humano é organizado de forma hierárquica conceptual. Conceitos específicos são integrados em conceitos gerais pelo processo chamado reconciliação integrativa. Também os conceitos mais gerais têm várias especificidades que são diferenciadas no processo chamado diferenciação progressiva. O conhecimento ocorre através da relação contínua e interativa entre novos conhecimentos e conhecimentos anteriores do sujeito.
Ausubel também teorizou sobre o esquecimento, segundo ele o esquecimento ocorre quando as novas idéias não podem ser dissociadas das idéias que lhes sirvam de base. Estas novas idéias tendem a ser reduzidas às mais estáveis, ou seja, às idéias de base, sendo assim descaracterizadas.
Uma aprendizagem significativa pode ser adquirida das seguintes formas: descoberta, recepção e subsuposição. 
Aprendizagem por descoberta – como o próprio nome diz ocorre quando o indivíduo descobre espontaneamente (como surpresa) o conhecimento. 
Aprendizagem por recepção – é quando o aluno recebe toda a informação de forma acabada, sendo necessário apenas a sua assimilação e reprodução quando solicitado. Esta é a forma de aprendizagem relevante para Ausubel, uma vez que a sua teoria pedagógica tem como ambiente de aplicação à sala de aula, através da linguagem e interação dos educadores que devem usar os organizadores anteriores (conhecimento prévio dos alunos para ajudá-los no novo conhecimento). 
A aprendizagem por subsuposição – ocorre quando o conhecimento obtido pelo aluno tem como ponto de partida os seus subsunçores, ou seja, os conhecimentos anteriores.
4.3.Tipos de aprendizagem significativa
Além de classificar a aprendizagem significativa em três tipos, Ausubel também se preocupa em classificar a aprendizagem significativa pela força da atração organizacional, isto é, tentando demonstrar se a pressão para a ocorrência de aprendizagem veio do conhecimento anterior já existente na estrutura cognitiva do aluno, quer se tenha afastado do novo conhecimento ou se se afastasse de ambos. Assim, Ausubel diz-nos que a aprendizagem significativa também pode ser subordinada, excessivamente ordenado e combinado.
Na aprendizagem significativa subordinada, o novo conhecimento encontra-se subordinado ao conhecimento anterior, ou seja, depende do conhecimento prévio para poder se ancorar (fixar).
Na aprendizagem significativa superordenada, é o novo material já assimilado que, por meio de acomodações na estrutura cognitiva, passa a ser responsável por se ligar aos conhecimentos prévios, assimilando-os.
Já na aprendizagem significativa combinatória a nova informação, por meio de pressões recíprocas entre os conhecimentos anteriores e os novos conhecimentos, torna-se potencialmente significativa, não necessitando impor uma subordinação ou superordenação dos conhecimentos.
Além dos conceitos já apresentados até aqui, Ausubel também desenvolveu mais dois: o de diferenciação progressiva e o de reconciliação integrativa.
A diferenciação progressiva diz respeito à modificação do conceito subsunçor (conhecimento prévio) “através da elaboração hierárquica de proposições e conceitos na estrutura cognitiva, de modo que as ideias mais inclusivas a serem aprendidas sejam apresentadas primeiro. E então, diferenciada em termos de detalhes e especificidade” (MOREIRA, 1983, p. 69).
Já a reconciliação integrativa é definida como um processo que reorganiza a estrutura cognitiva com base nas novas aprendizagens relacionadas umas com as outras, o que lhes atribui novos significados gerados a partir de sucessivos processos adaptativos, ou seja, a partir da alteração, reorganização ocorrida nos conhecimentos prévios com a introdução de um novo conceito.
 4.4. O papel do professor na teoria de Ausubel
Tendo em conta a sua teoria, Ausubel aborda o trabalho pedagógico sugerindo modos de intervenção que ajudam a facilitar a aprendizagem de uma forma significativa. Para tal, Ausubel diz que o professor precisa:
· Identificar os conceitos e princípios unificadores mais inclusivos (com maior poder explanatório) e organizá-los hierarquicamente para abranger os menos inclusivos;
· Determinar os subsunçores que o aluno deve ter para poder aprender significativamente o conteúdo; 
· Diagnosticar o conhecimento prévio de estudantes;
· Utilizar os princípios e recursos adequados para ajudar o aluno a assimilar e organizar o novos conteúdos
Capitulo V
5. Conclusão 
Durante o trabalho concluí que Ausubel está preocupada com a aprendizagem que ocorre na sala de aula. E que o fator mais importante da aprendizagem é o que o aluno já sabe. Pude ver que, para a aprendizagem, os conceitos relevantes devem ser claros e disponíveis na estrutura cognitiva do indivíduo, simplificando é necessário que o aluno esteja interessado em aprender, e que os conteúdos sejam breves e que seja necessário usar exemplos para a compreensão do aluno, porque através da utilização de exemplos práticos da vida quotidiana o aluno pode enquadrar os conteúdos.
Capitulo VI
6. Referências bibliográficas.
Ausubel, D. (2021). Aprendizagem significativa – Wikipédia, a enciclopédia, da em 31 Maio 2021, disponível em: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem_significativa.
MOREIRA, M. A. Ensino-aprendizagem: aprendizagem significativa. São Paulo: Moraes, 1983.
RIOS, L. R. Aula 2: Teoria da Aprendizagem Significativa – Ausubel 25/02/16
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