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1 Odonto Rb e Agregados 
 
 
Prótese 
Total e Parcial Removível 
 
2 Odonto Rb e Agregados 
Diagnóstico e Prognóstico 
Diagnóstico 
 Cuidadosa Investigação dos fatos para determinação da natureza, localização e causas 
das enfermidades; 
 Avaliação de todas as condições patológicas e não patológicas 
 Avaliar a atitude mental e de cooperação do paciente 
 Processo longo de conhecimento do paciente como um todo 
Prognóstico 
“Previsão da probabilidade de sucesso de um trabalho, baseado nos fatores favoráveis e 
desfavoráveis, observados durante o diagnóstico” 
 
Classificação 
 Paciente Receptivo – Prognóstico: BOM 
 Paciente Histérico – Prognóstico: RUIM 
 Paciente Céptico – Prognóstico: BOM (se o CD Contornar a situação) 
 Paciente Indiferente – Prognóstico: PÉSSIMO 
Exame Sistêmico 
 Discrasias Sanguíneas: PTI – extrações dentárias 
 Problemas Renais: retenção de líquidos nas mucosas 
 Alterações Hormonais: menopausa – boca seca e osteoporose 
Avaliação 
Psicológica
Exame Sistêmico
Exame Extra-Oral
Exame Intra-Oral
Exames 
Complementares
 
3 Odonto Rb e Agregados 
 Osteoporose: reabsorção mais acelerada 
 Habilidade motora: dificuldade na higienização 
Exame Extra Oral 
 Forma do Rosto – correlação entre formato do rosto e o 
formato do dente do paciente 
 Cor da pele, cabelos e 
olhos 
 
 
 
 
Traços Faciais 
 Perda de suporte labial 
 Sulco nasolabial bastante acentuado 
 Cria concavidade lábio-mental bastante acentuada 
 Colapso do Modíolo bem acentuado
 
Linha do Sorriso 
 Alta 
 Mediana 
 Baixa 
 Pedir mesmo desdentado 
para sorrir – linha baixa não 
se vê rebordo 
 Quanto mais alta, mais desfavorável é o prognóstico 
Perfil Facial 
 Influencia na montagem dos dentes artificiais 
 
4 Odonto Rb e Agregados 
Linha Mediana e Simetria Facial 
 
Exame dos Sinais e Sintomas de DTM 
 
 Tratar a disfunção antes de fazer a prótese 
 ATM 
 Movimentos mandibulares 
 Musculatura 
Exame Intra Oral 
História Dental 
 Como o paciente ficou desdentado? Carie? Periodontite 
 Ver se são bons higienizadores 
 Doença Periodontal: maior reabilitação óssea 
Exame Dos Tecidos Duros 
Tamanho dos maxilares 
 Relação de estabilidade 
 Quanto maior o maxilar 
mais estabilidade (área 
chapeada) 
 
5 Odonto Rb e Agregados 
Forma dos Maxilares 
 Triangular – Prognóstico ruim 
 Relação de estabilidade 
 Quanto mais perto do quadrado 
melhor o prognóstico 
Altura dos Rebordos 
 Quando são muito reabsorvidos especialmente 
em mandíbula são casos complexos da prótese 
ficar no paciente 
 Não tem estabilidade se tiver muito reabsorvido 
 Rebordo alto também pode dificultar pois causa 
dor 
Forma dos Rebordos 
 Afilado 
 Retentivo 
 Arredondado 
 
Espaço Inter-Rebordos 
 Normalmente, há um espaço entre os rebordos em 
decorrência de uma reabsorção acentuada 
 Deve ser corrigida cirurgicamente 
 
 
 
 
Tórus Palatino 
 Sempre que possível deve-se evitar sua remoção!! 
 Recomendação remoção em certos casos 
Exame dos Tecidos Moles 
 Freios e Bridas; 
 Mucosas; 
 Palato Mole; 
 Língua; 
Mucosas 
 Resiliência 
 Nem sempre a mucosa está sempre aderida, se ela tiver flacidez não é um 
bom prognóstico -> promove instabilidade da prótese 
 
6 Odonto Rb e Agregados 
Freios e Bridas 
 Testar deslocamento da PT quando ativadas 
Palato Mole 
 Avaliação de sua disposição em relação ao palato duro Influencia na 
extensão do limite posterior da PT 
 A prótese não deve tocar palato mole 
Assoalho Bucal 
 Classe I: espelho bucal não visível Prognóstico 
 Classe II: metade do espelho bucal é visível 
 Classe III: espelho bucal inteiramente visível 
 
Lesões 
 Úlceras traumáticas - As bases das próteses podem causar ulceras 
traumáticas 
 Hiperplasia Fibrosa Inflamatória - Causada pelo atrito das próteses (deve 
ser removido cirurgicamente) 
- Fazer reembasamento gradual com resina acrílica 
 Estomatite por Prótese Total 
- Etilogia: Fúngica – Cândida sp.; Hipersensibilidade 
- Deve ser tratado antes da nova prótese 
Hábitos Parafuncionais 
 Exemplo: Perfurações em decorrência de dente naturais inferiores na região de molares 
 Prognóstico desfavorável 
 
 
Anatomia de Interesse protético 
Área Chapeável 
 “Extensão máxima da área desdentada que pode ser coberta pela dentadura” 
 “Quanto maior a área chapeável menor será a unidade de força por área, favorecendo o 
suporte e os fenômenos físicos de adesão, coesão e pressão atmosférica” 
 O limite entre palato mole e duro é o limite da área chapeável 
 
 
7 Odonto Rb e Agregados 
Delimitação da Área Chapeável 
ARCADA SUPERIOR 
 
ARCADA INFERIOR 
 
Arcada Superior: 
 Rebordo alveolar em toda sua extensão 
 Paredes vestibulares do rebordo até sulco gengivo labial 
 Abobada palatina em toda sua extensão até o limite palato 
duro/mole 
 Contorno das inserções musculares e freios/bridas 
Arcada Inferior: 
 Rebordo Alveolar em toda sua extensão, incluindo papilas 
retromolares; 
 Paredes vestibulares do rebordo até o sulco gengivo-labial; 
 Dobra vestibular do musculo bucinador 
 Limite do assoalho da boca em toda sua extensão 
 Contorno das inserções musculares e freios/bridas 
 
 
 
 
 
8 Odonto Rb e Agregados 
Zonas da Área Chapeável 
 Áreas de suporte 
VERMELHO: Principal área de suporte – 
de canino a molares – recebe forças 
oclusais 
AMARELO: Auxilia na instabilidade da 
prótese 
VERDE: Alívio – não permite muita 
pressão 
ROXO: Promove um selamento junto ao rebordo que impede a infiltração de ar ou água 
 
Músculos Para- Protéticos 
Arcada superior: Maxila 
Orbicular dos lábios: Orbicular da boca – descansa sobre a borda anterior 
da prótese 
Levantador do Ângulo da Boca: Elevação do Sulco vestibular (freios 
laterais) 
Bucinador: Apertamento da mucosa sobre o rebordo 
Ligamento Pterigomandibular: Deslocamento da prótese quando abre a boca 
Palatinos: Movimento do palato mole 
Arcada Inferior: Mandíbula 
Quadrado do mento e Triangular dos Lábios: Descansa sobre a borda anterior da prótese 
Bucinador: Apertamento da mucosa sobre rebordo 
Masséter: Elevação do fundo de vestíbulo 
Inserção do Músculo Temporal: Deslocamento da borda posterior da 
prótese sobrestendida 
Milohioideo: Movimento do assoalho da boca quando movimenta a língua 
Genioglosso: Movimento da região lingual e anterior da mandíbula, abaixo do freio lingual 
Língua: Estreita relação com a prótese total inferior interferindo diretamente com sua retenção 
e estabilidade 
 
 
 
9 Odonto Rb e Agregados 
Avaliação da Área Chapeável 
 Exame Radiográfico: 
Após a observação de radiografias de 127 pacientes desdentados, foram encontradas 17,4% de 
raízes rediduais 12%de dentes inclusos e 0,78% de cistos residuais 
 Tamanho dos Maxilares: 
-Pequeno, Médio ou Grande; 
 Forma dos Maxilares 
 Profundidade do Palato: 
-Médio; 
-Raso; 
-Prufundo; 
 Mobilidade da Fibromucosa 
 Tipos de rebordo 
-Rebordo normal; 
-Rebordo reabsorvido; 
-Rebordo misto; 
Tipos de Rebordo Residual: 
ALTO: 
 Triangular isósceles 
 Base menor que altura; 
 Crista alveolar estreita 
 Boa estabilidade 
 
 
NORMAL: 
 Triângulo equilátero 
 Base igual a altura 
 Crista alveolar média 
 Bom suporte vertical 
 Boa estabilidade 
 
 
 
10 Odonto Rb e Agregados 
REABSORVIDO: 
 Triângulo isósceles 
 Base maior que altura 
 Crista alveolar larga 
 Bom suporte vertical 
 Ruim estabilidade 
 
 
ESTRANGULADO: 
 Forma retangular 
 Base menor que altura 
 Crista alveolar larga 
 Ruim adaptação da sela 
 
 
 
LÂMINA DE FACA: 
 Triângulo isósceles 
 Base maior que altura 
 Crista alveolarestreita 
 Ruim suporte vertical 
 Ruim estabilidade 
 
 
 
Desrespeito a Área Chapeável 
- Sobrextensão 
- Extensão da borda da prótese localizada em uma área além dos limites da área 
chapeável 
 Atuação de forças musculares 
 Deslocamento da prótese 
 Ulcerações 
 Hiperplasias 
 
 Ajustes das próteses 
 
 
Moldagem 
O que devo conhecer para moldar com excelência 
 As características das moldagens de pacientes desdentados totais são diferentes das 
características dos dentados; 
 
11 Odonto Rb e Agregados 
MOLDAGEM: o termo “moldagem” pode ser definido como o ato de reproduzir em negativo os 
detalhes anatômicas e o contorno da área chapeável, por meio da ação dinâmica das estruturas 
relacionadas com a prótese – deve proporcionar a confecção de bases de próteses que 
respeitam os limites de tolerância fisiológica dos tecidos de suporte 
 
 PODEM SER DIVIDIDAS EM: 
 Anatômica ou Preliminar; (realizada com moldeiras de estoque) 
 Funcional ou Secundárias; 
1º Moldagem Anatômica -> gera um modelo anatômico -> faz uma moldeira individual-> Para 
fazer moldagem funcional com um Moldeira individual 
Requisitos 
 Reprodução Integral da área chapeável e detalhes; 
 Alívio de Musculos e inserção; 
 Ausência de deslocamento de tecidos; 
 Ausência de bolha e irregularidades; 
Molde 
 Reprodução negativa dos tecidos bucais registrada do material de 
moldagem 
Modelo 
 Reprodução positiva obtida do molde 
 Cópia da moldagem 
Moldeiras 
 Recebem o material de moldagem; 
 Intimo contato com região a ser moldada; 
 Possibilitar a remoção do molde sem distorções; 
Moldagem preliminar ou anatômica 
 Reprodução estática tanto da área chapeável quanto das estruturas vizinhas de 
interesse 
 Deve afastar a mucosa móvel e receber as impressões no estado de tensão; 
 Feita com alginato ou godiva de baixa fusão 
Materiais de moldagem 
REQUISITOS: 
 Mínima alteração morfológica possível 
 Grau de plástico adequado; 
 Tempo de trabalho adequado 
 
12 Odonto Rb e Agregados 
 Resistência à fratura; 
 Inocuidade aos tecidos bucais; 
Materiais mais rígidos provocam mais deformações nos tecidos; 
 
Técnica de moldagem: 
POSICIONAMENTO: 
 Cabeça do paciente inclinada ligeiramente e apoiada; 
 Plano de camper paralelo ao solo; 
 Comissura labial +/- na altura do antebraço 
Seleção de moldeiras 
REQUISITOS: 
 Abranger área chapeável; 
 Não pressionar fundo de sulco; 
 Não ultrapassar limites; 
 Espaço interno de 3 a 5 mm; 
 Em moldeiras lisas é utilizado godivas de baixa fusão; 
 A perfuradas -> Alginato 
Seleção da moldeira auxílio: Outra forma de selecionar a moldeira -> prótese antiga 
 Bacia mais rasa 
 Cabo biangulado 
 PT antiga é bom guia de seleção 
 Principal critério de seleção: LARGURA 
Seleção do material de moldagem 
GODIVA/silicone de Condensação: 
 Rebordos resilientes sem áreas retentivas; 
ALGINATO: 
 Rebordos irregulares, retentivos, fibromucosa flácida ou aderida 
Moldagem com Godiva 
 Resinas termoplásticas; 
 O ácido esteárico confere a condição de plasticidade; 
 Apresentação comercial: placas, bastões e coones 
 Temperatura de plastificação da godiva (entre 55 e 65 ºC) 
 Grande capacidade de afastar tecidos 
 Tende a comprimir e deformar mais os tecidos do que outros materiais 
 Para carregar a moldeira, uma placa e meia é suficiente. 
 
13 Odonto Rb e Agregados 
 Precisa de um equipamento para fazer a termoplastificação 
 Manipular com luva; 
 Amassamento 
 Manipulação insuficiente faz perder a plasticidade, e uma excessiva a faz perder a 
qualidade. 
 Após a manipulação, se faz uma esfera, a qual deve ser colocada no centro da bacia; 
 A godiva deve ser esparramada com a polpa do polegar, dando uma conformação de 
acordo com a forma do arco; 
 ATENÇÃO -> Lubrificar as comissuras labiais com mentega de cacau ou vaselina, para 
evitar ferir as comissuras ao serem distendidas; 
 O aprofundamento é realizado com pressão firma 
 Ativação da musculatura; 
 Resfriamento e remoção da moldagem 
 Lavagem da moldeira 
 Análise da moldagem -> tem-se então uma moldagem anatômica 
 Desinfecção -> Previamente ao vazamento do GESSO, os moldes devem ser imersos em 
solução de GLUTARALDEÍDO a 2% por 10 min; 
 Já foi um dos materiais mais utilizados no passado porém hoje em dia não mais 
Moldagem com Alginato: 
 Material de eleição para fazer moldagem anatômica ou preliminar 
 “Por ser fácil de manipular, produzir menores deformações aos tecidos de revestimento 
do rebordo e por apresentar boa fidelidade de cópia, o ALGINATO é, na MAIORIA DOS 
CASOS, o MATERIAL DE ESCOLHA para esse tipo de moldagem” 
 PASSOS: 
 Personalização da Moldeira – com cera periférica – tem que modelar todo o fundo de 
vestíbulo 
 Objetivos 
1) Suporte ao alginato no fundo do vestíbulo 
2) Dimimuir a ocorrência de bolhas 
 Técnica 
-Manipulação Adequada; 
-Inserção na Moldeira; 
 Resultado 
-Tem que mostrar todo o vestíbulo e fundo de vestíbulo, palato, rebordo, todas as 
características anatômicas (rafe palatina, rugosidades palatinas, tuberosidade, inserção 
do lábio etc) 
Após a moldagem é feito o vazamento do GESSO COMUM 
Para que? Para que possamos obter o MODELO ANATÔMICO!! 
Modelo Anatômico 
FINALIDADES: 
 Analisar grau de interferência das Inserções musculares; 
 Tamanho, forma, inclinação espessura e altura do rebordo; 
 
14 Odonto Rb e Agregados 
 Confecção de moldeiras individuais; 
 Extensão da área chapeável; 
 Determinar áreas de alívio; 
 Arquivo do profissional; 
 Sobre esse modelo anatômico iremos confeccionar moldeiras individuais de acrílico, 
com essas moldeiras individuais é feito a moldagem funcional a qual possui duas etapas 
(vedamento/selamento periférico e moldagem funcional propriamente dita) 
Moldagem Funcional em pacientes Desdentados totais 
A moldagem funcional pode ser dividia em: 
Vedamento/selamento periférico 
 
Moldagem funcional propriamente dita 
 A PT fica aderida a mucosa por conta de forças de Adesão, Coesão, Pressão Atmosférica 
e Tensão Superficial (a saliva faz esse papel) 
Desta forma... 
 Quanto maior a área chapeável, maior a lâmina interfacial (lâmina de saliva) entre 
mucosa e base da prótese, maior a força de adesão e maior a área de tensão superficial; 
Porém ... 
 Na presença de uma saliva espessa – Mais espessa será a lâmina interfacial entre 
mucosa e base da prótese, menor será a retenção/resistência da prótese 
Moldagem Funcional 
OBJETIVOS: 
 Obter extensão máxima no fundo de vestíbulo sem interferir na função; 
 Registrar as áreas de suporte das forças oclusais na forma funcional; 
 Registrar as áreas de não pressão na sua forma anatômica; 
Zonas de Suporte: Zonas de Alívio 
 Menor possível; 
 Não recobrir a área de suporte primário 
 Pontos de apoio sobre o rebordo para manter a moldeira em posição 
 É usado uma lamina de cera 7 
TÉCNICA DE CONFECÇÃO 
1) Delimitar fundo de vestíbulo 
2) Fazer os alívios 
3)Isolar o modelo anatômico com vaselina 
 
15 Odonto Rb e Agregados 
4)Manipular resina acrílica transparente 
5)Fazer a modelagem de uma placa (moldeira individual) construindo um cabo 
 
Procedimentos Clínicos 
 Impressão do selado periférico, moldagem funcional propriamente dita 
 Ajuste da Moldeira 
Ajuste da Moldeira superior 
O QUE DEVO OBSERVAR?? 
 Se a fibromucosa desloca a moldeira; 
 Observar a região do freio labial; 
 Observar a região das inserções laterais; 
 Limite do palato duro – mole 
 AO FINAL DO AJUSTE, A MOLDEIRA NÃO DEVE ... 
 Apresentar dificuldades na adaptação e remoção da boca; 
 Causar dores na adaptação e remoção; 
 Uma vez adaptada à boca não interferir nos movimentos leves do lábio e das bochechas; 
Ajuste da Moldeira Inferior 
O QUE DEVO OBSERVAR? 
 Segue os mesmos passos e protocolos da superior 
 Se a fibromucosa desloca a moldeira; 
 Observara região do frio labial; 
 Movimentação da língua 
 
 Depois que estiverem adaptadas a próxima etapa é o vedamento periférico 
Vedamento Periférico 
FUNÇÕES: 
 Promover vedamento em toda periferia da base da PT; 
 Promover confinamento da película de saliva; 
 Gerar retenção da PT à mucosa por ação das forças de adesão e coesão, pressão 
atmosférica e tensão superficial; 
MATERIAL UTILIZADO: 
 Godiva de baixa fusão ou massa pesada 
 Fluidez adequada para exercer mínima pressão sobre os tecidos; 
 Boa adesividade à moldeira; 
 Rigidez adequada após resfriada; 
 Boa estabilidade dimensional 
 
16 Odonto Rb e Agregados 
 Facilidade de realizar acréscimo e subtração de material; 
 Rapidez no processo de moldagem; 
Observação Técnica da Godiva 
Exame 
 IDEAL: Espessura adequada, contorno arredondado, superfície fosca e sem dobras ou 
rugosidades; 
 ERROS: Aspecto afilado da godiva, aparecimento da borda da moldeira, deslocamento 
da maior parte para a parte externa ou interna 
Arco superior – Espaço Coronomaxilar 
1) Começa na tuberosidade e vai até os primeiros pré molares ou canino dos dois lados 
posteriores, depois faz a união da parte anterior e por fim na região de palato duro 
2) A godiva deve ser plastificada em cima da chama da lamparina 
3) Coloca a godiva sobre os flancos da moldeira e leva em boca, seguindo a ordem do item 
1) 
4) Lembrar de resfriar na água 
5)Tracionar a bochecha sobre a godiva 
Arco Inferior 
 Mesmos critérios 
O QUE DEVO ANALISAR? 
 Espessura adequada, contorno arredondado, superfície fosca e sem dobras ou 
rugosidades 
 
Moldagem Funcional propriamente dita 
Materiais de Moldagem: 
 Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol – Vazamento imediato; 
 Polisulfeto; 
 Poliéter- boa qualidade de cópia, não necessita de vazamento imediato; 
Moldagem Funcional: 
 Moldagem sem compressão – por isso é feito o alívio 
 Passar vaselina no rosto do paciente; 
 Proteger a placa de vidro com folha de papel; 
 Fazer todas as movimentações de lábios de bochechas; 
 
 
17 Odonto Rb e Agregados 
Exame do Molde: 
 Caso tenha algum defeito, exemplo, bolhas -> acrescentar cera 7 e levar novamente em 
boca; 
 Caso tenha muitos defeitos -> refazer 
Confecção do Modelo Funcional – Superior 
 Dicagem ou Encaixotamento 
 Cera Utilidade na base e com uma lâmina de cera 7 fazer um anel sobre a cera utilidade 
para fazer o vazamento 
 Cria-se então um Modelo de Trabalho ou Funcional 
Confecção do Modelo Funcional – Inferior 
 Cria-se uma “língua” e faz também o encaixotamento 
 Desinfecção do Molde 
 Melhor -> Hipoclorito de Sódio pode ser usado para fazer a desinfecção do Poliéter ou 
do gesso (10 minutos de borrifamento) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 Odonto Rb e Agregados 
 
Registro e 
Montagem 
 
Planos de Orientação (Plano de 
Cera) 
“São bases provisórias que confeccionamos 
sobre os modelos funcionais (obtidos após a 
moldagem funcional) e que tem por objetivo 
estabelecer e manter a altura em oclusão, 
fixar a relação central, transferir as relações 
inter-maxilares para um articulador e servir 
como base de prova (após a montagem dos dentes)” 
Bucher, 1947 
 É solicitado para o laboratório 
O que meu registro deve informar? 
 Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) 
 Transferir as relações Maxilo-Mandibulares 
 Fixar a Relação Central (BC) 
 Linha Média 
 Linha do Sorriso 
 Linha da Comissura 
COMO FAZER: 
 Dilimitar com lápis a área 
 Fazer os alívios necessários 
 Vasilinar o modelo 
 Confeccionar a chapa de prova e espalhar sobre o modelo 
 
19 Odonto Rb e Agregados 
 Fazer os acabamentos na chapa 
 Pegar uma lâmina de cera 7 e dividir em 7/8 partes cada uma tendo 1 cm de 
largura 
 Dobrar a lâmina de cera 7 e acomodar sobre a base de prova feita em resina 
acrílica 
 Grudar o plano de cera na base de prova e deixar a sua base plana 
 O plano de cera deve ter pelo menos 1 cm de largura 
 Verificação da Adaptação da Base de Prova 
 Verificar as mesmas coisas, encaixe no lábio superior, ver se as bridas não se 
deslocaram e etc 
Considerar o Plano de Cera em duas regiões: 
ANTERIOR POSTERIOR 
 Sempre começar a individualização do plano de cera pela região anterior e superior 
Fatores determinantes para a região Anterior – superior: 
1. Suporte Labial; 
2. Altura do rolete de cera; 
3. Paralelismo com linha-bipupilar (plano de fox); 
Suporte labial 
 Instalar a base de prova, pedir ao paciente para fechar a boca e selar os lábios. 
Verifique a posição do lábio em repouso sobre o 
plano de orientação; 
 De distal a distal de canino 
 Dividida em duas regiões destintas – Dentes e 
base do lábio (repondo tecido ósseo) 
 Se o lábio ficar muito estufado -> remover cera 
 Verificar se os lábios estão selando 
 O reposicionamento correto do músculo 
orbicular do lábio é essencial para a recuperação 
estética do paciente edentado 
 A sobrextensão ou excesso de espessura dos flancos pode dar ao paciente a 
aparência de possuir um rolete de algodão por debaixo dos lábios 
 
Altura incisal do rolete de cera 
 Chama-se de altura incisal à determinação da porção visível dos dentes com o 
lábio em repouso 
 Os homens apresentam uma média de 1,9mm de exposição incisal. Já mulheres 
apresentam cerca de 2,4mm 
 
20 Odonto Rb e Agregados 
 O plano de cera de ser trabalhada de forma a mostar a 
cera, com o lábio em repouso, a quantidade exata de 
dente que vai aparecer após a prótese concluída 
 Se posiciona arbitrariamente (por razões estéticas ) o 
plano de oclusão cerca de 1 a 2 mm abaixo da linha do 
lábio em repouso 
 Em pacientes mais idosos, o plano oclusal pode estar um pouco mais alto, talvez 
ao nível do tubérculo labial; porém não é aconselhável deixar o plano oclusal 
acima do nível do tubérculo do lábio 
Paralelismo com a linha bipupilar 
 Do ponto de vista do plano frontal, o plano oclusal é 
paralelo a linha bipupilar, conhecida também como 
linha ou plano de fox 
Ajuste Oclusal Posterior Superior 
Plano Oclusal Posterior – 
 Linha tragus – asa-> tragus ver se esta paralela; Se não estiver deve fazer um 
desgaste posterior no plano de cera 
Corredor Bucal 
 Espaço existente entre a superfície vestibular dos dentes posteriores e a mucosa 
interna da bochecha 
 Este espaço deve ser criado no plano de cera e visualizado quando o paciente 
sorrir 
 Critério utilizado para criar um sorriso natural 
 
 O que se deve fazer agora? Pegar esse plano de cera e transferir ele para um ASA 
articulador semiajustável; Pode utilizar tanto o garfo para transferir -> Monta o arco 
superior no articulador 
 Essa montagem também pode ser feita com o Pano de Camper 
Relações Intermaxilares 
Dimensão Vertical 
 Chama-se de dimensão vertical a altura do 
terço inferior da face ou relação espacial da 
mandíbula em relação à mandíbula no 
plano vertical 
 Determina a altura do terço inferior da face 
 
21 Odonto Rb e Agregados 
 Cabe entender que esta altura inclui a altura determinada pelo contato dentário 
e o espaço existente entre os dentes quando a mandíbula se encontra em 
posição de repouso (espaço funcional livre –EFL) 
 DVO = altura determinada pelos contatos dentários 
 DVR = Altura determinada pela soma entre a altura determinada pelos contatos 
dentários mais o espaço entre os dentes quando a mandíbula está em repouso 
Espaço funcional Livre 
 EFL = Espaço livre entre os dentes quando a mandíbula está em repouso 
DVR + EFL = DVO 
IMPORTÂNCIA DO ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE 
 Média de 2 a 5 mm – 3mm diminuir da dvo ; 
 Promover relaxamento dos músculos mastigatórios; 
 Favorecer estética e deglutição; 
 Permitir a obtenção do menor fonético 
Métodos para restabelecimento da DVO: 
 Fonético 
 Estético 
 Deglutição 
 Métrico 
 Proporções 
 Força de Mordida 
 Percepção Neuromuscular 
 Propiocepção 
 Eletromiografia Método do “open rest position” 
Método Métrico 
 Desenvolvido por Willis em 1930 
 Está fundamentado na igualdade de 
distâncias entre as medidas do canto 
externo do olho até a comissura labial 
com a da base do mento à base do nariz 
com a mandíbula em repouso; 
 Desta medida, deve-se reduzir arbitrariamente de 2 a 4 mm para se obter a 
DVO 
 
 
 
22 Odonto Rb e Agregados 
Método Fisiológico 
 A posição fisiológica de repouso da mandíbula fornece uma boa referência para 
determinar a DVO 
 Registra-se a altura do terço inferior com o compasso de willis quando a mandíbula 
em repouso; 
 Desta distância também deve ser subtraído cerca de 2 a 4 mm para se obter a DVO 
 Deglutição 
Método Estético 
 O ponto básico é a obtenção da harmonia do terço inferior da face com as demais 
partes do rosto; 
 Método muito eficiente; 
 Se o paciente é desprovido de uma DVO adequada, o colapso muscular estará 
presente 
Método Fonético 
 Introduzido por Silverman em 1958 
 Função da fala 
 Sons sibilantes (ricos em “s”) 
 Preservação do espaço de pronúncia 
Temos MIH em Pacientes Desdentados? NÃO, POS NÃO POSSUEM DENTES 
Qual posição vai guiar o registro? SEMPRE EM RELAÇÃO CÊNTRICA 
Relação Cêntrica: Relação Maxilo-mandibular onde os côndilos estão centralizados nas 
fossas mandibulares, apoiados sobre as vertentes posteriores das eminências 
articulares com os respectivos discos articulares devidamente interpostos 
Ajuste do Plano de Orientação Inferior 
 Se preciso acrescentar ou retirar cera, comparando com a superior sempre em 
realçao Centrica e respeitando a DVO 
 Manipulação em posição cêntrica 
Linhas de referências nos planos de orientação 
 Linha média 
 Linha alta do sorriso 
 Linha da comissura 
Feito isso o próximo passo é montar junto com o plano superior no articulador ASA e 
colocar gesso 
 
23 Odonto Rb e Agregados 
“É indispensável que o profissional tenha conhecimento de todos os conceitos que 
envolvam as relações intermaxilares, para que possa utiliza-los de forma correta durante 
esta fase do tratamento” 
 
Seleção de Dentes 
Seleção de Dentes Artificiais 
TIPOS DE DENTES ARTIFICIAIS: 
 Dentes de porcelana (pouco utilizados atualmente) 
 Dentes de resina 
Dentes de Porcelana: 
VANTAGENS: 
 Mais resistentes ao desgaste 
 Maior estabilidade de cor 
 Maior dureza 
DESVANTAGENS: 
 Não apresenta união química com a base protética; 
 Maior traumatismo ao rebordo; 
 Menor absorção do impacto oclusal; 
 Podem causar o desgaste acentuado da dentição natural antagonista (quando 
presente) 
 Custo mais elevado; 
 Som durante os contatos oclusais; 
Dentes de Resina Acrílica: 
DESVANTAGENS: 
 Baixa resistência ao desgaste; 
 Absorção de fluídos orais; 
 Instabilidade de cor; 
 
24 Odonto Rb e Agregados 
VANTAGENS: 
 União Química com base protética; 
 Maior resistência flexural; 
 Baixo traumatismo ao rebordo; 
 Facilidade de manuseio; 
 Variedade estética e funcional; 
 Custo ser muito menos quando comparado aos dentes de porcelana; 
Características Ideais dos Dentes Artificiais 
 Cúspides não muito altas (bases móveis); 
 Faces oclusais desenhadas de tal modo que permitam a trituração dos 
alimentos; 
 Dentes posteriores devem permitir facilidade de balanceio; 
 Os dentes artificiais devem satisfazer a estética; 
Dentes 33° (ANATÔMICOS) 
Dentes 20° (SEMI ANATÔMICOS) 
Dentes 0° (NÃO ANATÔMICOS) 
Auxiliares na Seleção dos Dentes Artificiais 
Fotografias: 
 Ressalvas quanto à idade; 
 Forma, tamanho, disposição e irregularidades superficiais dos dentes; 
 Postura dos lábios 
Cor dos dentes: 
INFLUENCIADA POR 3 FATORES: 
 Cor da pele; 
 Idade – 
Paciente jovem -> dente claro 
Paciente idoso -> dente escuro 
1- O escurecimento do dente é decorrente da formação progressiva de dentina 
reparadora 
2- Com a idade, também ocorre o desgaste dos dentes 
 Gênero - Individualização; 
Homens -> Dentes mais escuros 
Mulheres -> Dentes mais claros 
A seleção de cor de dentes artificiais em resina acrílica não deve ser realizada com a 
escala vitta, pois essa escala é uma escala com dentes de porcelana 
 
 
25 Odonto Rb e Agregados 
Forma dos Dentes: 
Podem ser classificados em: 
 Ovóide: 
 Triangular; 
 Quadrangular 
A forma do Incisivo Central Superior é análoga 
à face 
- Williams, Berry 
Buscar carta Molde dos dentes 
 
 
A FORMA DO INCISIVO CENTRAL É INFLUENCIADA PELO SEXO DO PACIENTE 
É uma falácia, melhor observar o formato do rosto): 
 Mulheres: Dentes arredondados 
 Homens: Dentes com ângulos vivos 
Tamanho: 
 Altura 
 Largura Influenciam na estética e fonética 
Altura: 
 A linha alta do sorriso forçado determina a altura do incisivo central 
superior 
Largura: 
 A distância entre as comissuras em curva é igual a distância entre as 
distais dos caninos 
 A largura da base do nariz é igual a distância, em linha reta, entre a ponta 
de cúspide dos caninos 
 
 Com essas informações eles buscam na carta molde dos dentes + 
formato, cor dos dentes etc.. 
 O técnico só faz a seleção do superior anterior, porque depois a carta molde faz 
uma tabela de articulação 
 
 
26 Odonto Rb e Agregados 
Dentes de resina acrílica: 
 Ivoclar (Antaris Postaris) 
 Ivoclar 
 Trilux 
Técnica para Seleção dos Dentes: 
 Ajustar os roletes de cera; 
 Determinar a linha média; 
 Determinar a distância entre comissuras labiais; 
 Determinar a linha alta do sorriso; 
 Medir a distância entre as comissuras; 
 Medir a altura da linha alta do sorriso; 
 Selecionar os dentes artificiais com auxílio da tabela; 
IMPORTANTE: 
 Apesar de várias técnicas preconizadas que nos auxiliam na seleção dos dentes artificiais, o 
importante é adequar a escolha do paciente; 
Prótese Total 
Prova Estética e Funcional 
dos Dentes 
Dentes Anteriores: 
Estética: 
 Linha média; 
 Comprimento; 
 Forma; 
 Disposição; 
 Cor; 
 Verificar Primeiramente a linha média 
 
 
 
 
27 Odonto Rb e Agregados 
 Comprimento - Observar “o quanto de 
dente que aparece” em repouso 
 
 
 Suporte Labial 
 
 
 
 
 
 
 
 Trespasse 
 
 
 
 
 
 
 
Dentes Posteriores: 
 Relação oclusal; 
 Corredor bucal; 
 Controle fonético; 
 Necessidade de caracterização; 
 Aprovação do paciente; 
Relação Oclusal 
Verificar: ROC (relação de oclusão Centrica), DVO e EFL 
Observar: 
 Posição correta; 
 Pequena diferença e 
 Grande diferença; 
Erro na relação Intermaxilar: 
PEQUENO ERRO: correção durante a prova funcional, direto na boca 
do paciente 
GRANDE DIFERENÇA: 
 Tomada incorreta de DVO 
 Movimento do pino de cera durante o registro; 
 Registro ou base desadaptada do modelo durante a 
montagem em ASA 
 
28 Odonto Rb e Agregados 
 Registro incorreto da relação cêntrica 
 Quando isso acontece deve-se voltar uma etapa e refazer 
 Verificar os dentes superiores. A estética esta ok?? 
 Remover os dentes posteriores inferiores da montagem de dentes (deixou somente 
de canino) 
 Com isso levar em boca novamente e verificar se está correta a clusão dos 
anteriores, se estiver okay, fazer plano de cera nos dentes posteriores 
 Novo registro: DVO e RC 
 Remoção dos planos da boca 
 Remontagem do modelo inferior no ASA 
 Provar novamente os dentes. 
Importância do EFL adequado: 
 Média de 2 a 4 mm; 
 Promover relaxamento dos músculos 
mastigatórios; 
 Favorecer estética e deglutição; 
 Permitir a obtenção do menor espaço fonético 
Testes fonéticos: 
 Os incisivos centrais superiores tocam a linha divisória 
entre o lábio seco e molhado – sons de F e V 
 Dentes Muitos longos: F soa como V 
Outros testes fonéticos: 
 Estabelecimento do término posterior da prótese pelo fonema AH 
 Espessura excessiva no palato anterior = dificuldades na pronúncia das palavras com T 
 Espessura excessiva no palato posterior = dificuldadesna pronúncia das palavras cm G 
 Dentes inferiores lingualizados = dificuldades na pronúncia do S 
Caracterização: 
 Cor da gengiva – solicitar a caracterização da gengiva no sistema STG (custo a parte) 
 Dentes apinhados, diastemas, restaurações, cores diferentes; 
 Idade: dentes desgastados 
Aprovação do paciente 
O Sr. Ou a Sra aprova a forma, cor, tamanho, 
disposição dos dentes da sua dentadura? Posso 
mandar para a acrilização no laboratório? 
-Caso o paciente não goste do resultado após a 
acrilização tem que recomeçar na moldagem 
anatômica 
 
 
29 Odonto Rb e Agregados 
 Manda para o laboratório: solicito acrilização da prótese total com gengiva convencional 
rosa claro ou rosa médio; Escala de cor de gengival convencional – não é a escala STG 
 
Entrega da PT 
Prova Clinica 
 Aprovação do paciente 
 
Sequencia 
1º Escolha da cor da gengiva 
2º Posicionamento do modelo na mufla 
3º Isolamento das paredes internas da mufla com vaselina 
4º Utilização de Gesso Comum dentro da mufla 
5º Inclusão do modelo com a base de prova em mufla 
- Não deve existir excesso de gesso sobre as partes metálicas da mufla; 
- O gesso de inclusão não deve invadir a área de selado periférico 
6º Isolamento do gesso 
7º Canais de escape 
8º Assentamento da Contra-mufla 
-Verificação do posicionamento do modelo 
-Verificação do perfeito assentamento das partes metálicas da mufla e contra-mufla 
Isolamento das paredes internas da contra-mufla 
9º Vazamento de Gesso 
-Vazamento do gesso na contra-mufla 
 
30 Odonto Rb e Agregados 
-Exposição das pontas de cúspides 
-Isolamento do gesso com vaselina 
-Preencher por completo da mufla e tampar 
10º Prensagem – fazer cm que o gesso se adapte muito bem a dentadura 
11ºEliminaçã da cera 
- Amolecimento da cera – 5 min em água após ebulição (fogo desligado) 
12ºEliminação da cera 
- Remoção da base acrílica 
-Remoção da cera com água fervente 
-Limpeza do gess com escova e detergente 
->Após a eliminação da cera os dentes estão todos presos na contra mufla, toda cera 
que tinha foi eliminada a placa de resina também é removida ... então você fica com 
o modelo funcional na base da mufla e os dentes presos na contra-mufla 
13ºPreparo do Modelo 
-Isolamento do modelo após secagem 
- Isolamento do gesso na contra-mufla 
-Perfuração da região cervical interna dos dentes artificiais com brocas esféricas 
13ºPreparo da resina acrílica termoplimerizável 
-Proporcionamento da resina acrílica 
-Manipulação da resina acrílica 
-Acomodação da resina na mufla 
14ºPrensagem 
-Prensagem de prova 
- Prensagem definitiva 
15º Plimerização da resina acrílica termopolizável 
-Seleção da fonte de calor e ciclo de polimerização 
16ºAbertura da Mufla 
17ºRemoção do gesso em bloco único 
-A mufla não pode estar quente 
-Não se deve resfriar rapidamente 
 
31 Odonto Rb e Agregados 
-Liberação de tensões, após a retirada da muralha de gesso 
18ºLiberação do modelo do bloco de gesso 
19ºLiberação dos modelos funcionais 
-Liberação de tensões -> movimentos dentais 
20º Remoção de irregularidades internas com instrumentos manuais 
-Remoção de gesso remanescente 
21º Remoção de irregularidades externas com pontas montadas em peça de mão 
22º Alisamento da superfície externa da resina acrílica com pedra pomes e branco 
de espanha em torno 
 
Entrega da PT e Controle Posterior 
CONSULTA DE ENTREGA: 
 Correções preparatórias 
 Pressão localizada na base 
 Extensão da borda 
 Equilíbrio oclusal 
 Instruções ao paciente 
Correções Preparatórias: 
1ºRemover manchas e nódulos 
2º Remover partículas de gesso 
3º Corrigir bolhas e imperfeições 
4ºEliminar corpos estranhos 
Pressão Localizada na base: 
1ºPasta indicadora de pressão (pasta branca da zincoenólica) 
2º Desgastar se houver necessidade 
Extensão da borda, verificar: 
1ºSubextenção (não corrigível) 
2ºSobrextensã (corrigível) – demarcar com lábis cópia 
- Os dois defeitos causam falta de retençãoda prótese 
Equilíbrio Oclusal 
 
32 Odonto Rb e Agregados 
1ºPapel celofane e fita de máquina 
2ºTira de lixa, broca, ivomil, pedra montadas; 
3ºAjuste da oclusão 
4ºPolimento 
Ajuste em Lateralidade 
-Função em grupo 
Ajuste de Protursão 
Instruções ao Paciente 
 Colocar a prótese na boca com as mãos e nunca mordendo 
 Manter a PT em água quando fora da boca 
 Necessidade de apender a mastigar com a nova PT 
 A higienização da prótese é muito importante 
Ouvir o Paciente 
1. Sente alguma dor? 
2. Que tipo de dor? 
3. Em que situação incomda mais? 
4. Onde a dor se localiza? 
5. Alguma outra dificuldade? 
Pressão localizada na base 
1. Branqueamento da mucosa 
2. Irrigação e desconforto 
3. Ferimento com sangramento 
Primeiro retorno: 24h depois da entrega 
Reembasamento - Indicação 
 O reembasamento é o reajuste da base da dentadura, por acréscimo de nova 
quantidade de material 
 Conceito: “Manobra de finalidade protética, visando a retenção das próteses, à 
custa de melhor adaptação à superfície de suporte e tecidos adjacentes, bem 
como na região de selamento periférico” 
 
Indicação: 
 
33 Odonto Rb e Agregados 
 Dentaduras imediatas 
 Dentaduras mediatas para aumento de retenção reajustes periódicos da base 
 Dentaduras antigas, em fase de substituição, para melhora da fibromucosa 
 Dentaduras novas com falta de retenção 
Motivos de Reembasamento 
 Instabilidade (falta de retenção) 
 Ulcerações 
 Desconforto para o paciente associado a falta de contato, proporcionado pelo 
espaço entre prótese e mucosa 
 Condições não higiênicas e retenção de restos alimentares entre o rebordo e 
prótese 
Tipos de Reembasamento 
I – Extensão Total 
 Parcial 
II – Finalidade Protética 
 Terapêutica 
Materiais e Técnicas 
 RRRQ: reemasamento total ou parcial, imediato 
 RAAT: substituição total da base, quando a prótese está satisfatória em todos 
os aspectos, menos na retenção 
 Pasta de Óxido de Zinco Eugenol: reembasamento terapêutico (24 a 48hs) 
 Materiais resilientes: condicionadores teciduais soft liners 
O PACIENTE DEVERÁ SER INFORMADO DA IMPORTÂNCIA E NECESSIDADE DE 
CONTROLES PERIÓDICOS 
Controles anuais garantem a qualidade do trabalho: 
 Verificação da oclusão, DVO 
 Adaptação, retenção, estabilidade 
 Prognóstico e durabilidade da prótese

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