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1 Odonto Rb e Agregados Prótese Total e Parcial Removível 2 Odonto Rb e Agregados Diagnóstico e Prognóstico Diagnóstico Cuidadosa Investigação dos fatos para determinação da natureza, localização e causas das enfermidades; Avaliação de todas as condições patológicas e não patológicas Avaliar a atitude mental e de cooperação do paciente Processo longo de conhecimento do paciente como um todo Prognóstico “Previsão da probabilidade de sucesso de um trabalho, baseado nos fatores favoráveis e desfavoráveis, observados durante o diagnóstico” Classificação Paciente Receptivo – Prognóstico: BOM Paciente Histérico – Prognóstico: RUIM Paciente Céptico – Prognóstico: BOM (se o CD Contornar a situação) Paciente Indiferente – Prognóstico: PÉSSIMO Exame Sistêmico Discrasias Sanguíneas: PTI – extrações dentárias Problemas Renais: retenção de líquidos nas mucosas Alterações Hormonais: menopausa – boca seca e osteoporose Avaliação Psicológica Exame Sistêmico Exame Extra-Oral Exame Intra-Oral Exames Complementares 3 Odonto Rb e Agregados Osteoporose: reabsorção mais acelerada Habilidade motora: dificuldade na higienização Exame Extra Oral Forma do Rosto – correlação entre formato do rosto e o formato do dente do paciente Cor da pele, cabelos e olhos Traços Faciais Perda de suporte labial Sulco nasolabial bastante acentuado Cria concavidade lábio-mental bastante acentuada Colapso do Modíolo bem acentuado Linha do Sorriso Alta Mediana Baixa Pedir mesmo desdentado para sorrir – linha baixa não se vê rebordo Quanto mais alta, mais desfavorável é o prognóstico Perfil Facial Influencia na montagem dos dentes artificiais 4 Odonto Rb e Agregados Linha Mediana e Simetria Facial Exame dos Sinais e Sintomas de DTM Tratar a disfunção antes de fazer a prótese ATM Movimentos mandibulares Musculatura Exame Intra Oral História Dental Como o paciente ficou desdentado? Carie? Periodontite Ver se são bons higienizadores Doença Periodontal: maior reabilitação óssea Exame Dos Tecidos Duros Tamanho dos maxilares Relação de estabilidade Quanto maior o maxilar mais estabilidade (área chapeada) 5 Odonto Rb e Agregados Forma dos Maxilares Triangular – Prognóstico ruim Relação de estabilidade Quanto mais perto do quadrado melhor o prognóstico Altura dos Rebordos Quando são muito reabsorvidos especialmente em mandíbula são casos complexos da prótese ficar no paciente Não tem estabilidade se tiver muito reabsorvido Rebordo alto também pode dificultar pois causa dor Forma dos Rebordos Afilado Retentivo Arredondado Espaço Inter-Rebordos Normalmente, há um espaço entre os rebordos em decorrência de uma reabsorção acentuada Deve ser corrigida cirurgicamente Tórus Palatino Sempre que possível deve-se evitar sua remoção!! Recomendação remoção em certos casos Exame dos Tecidos Moles Freios e Bridas; Mucosas; Palato Mole; Língua; Mucosas Resiliência Nem sempre a mucosa está sempre aderida, se ela tiver flacidez não é um bom prognóstico -> promove instabilidade da prótese 6 Odonto Rb e Agregados Freios e Bridas Testar deslocamento da PT quando ativadas Palato Mole Avaliação de sua disposição em relação ao palato duro Influencia na extensão do limite posterior da PT A prótese não deve tocar palato mole Assoalho Bucal Classe I: espelho bucal não visível Prognóstico Classe II: metade do espelho bucal é visível Classe III: espelho bucal inteiramente visível Lesões Úlceras traumáticas - As bases das próteses podem causar ulceras traumáticas Hiperplasia Fibrosa Inflamatória - Causada pelo atrito das próteses (deve ser removido cirurgicamente) - Fazer reembasamento gradual com resina acrílica Estomatite por Prótese Total - Etilogia: Fúngica – Cândida sp.; Hipersensibilidade - Deve ser tratado antes da nova prótese Hábitos Parafuncionais Exemplo: Perfurações em decorrência de dente naturais inferiores na região de molares Prognóstico desfavorável Anatomia de Interesse protético Área Chapeável “Extensão máxima da área desdentada que pode ser coberta pela dentadura” “Quanto maior a área chapeável menor será a unidade de força por área, favorecendo o suporte e os fenômenos físicos de adesão, coesão e pressão atmosférica” O limite entre palato mole e duro é o limite da área chapeável 7 Odonto Rb e Agregados Delimitação da Área Chapeável ARCADA SUPERIOR ARCADA INFERIOR Arcada Superior: Rebordo alveolar em toda sua extensão Paredes vestibulares do rebordo até sulco gengivo labial Abobada palatina em toda sua extensão até o limite palato duro/mole Contorno das inserções musculares e freios/bridas Arcada Inferior: Rebordo Alveolar em toda sua extensão, incluindo papilas retromolares; Paredes vestibulares do rebordo até o sulco gengivo-labial; Dobra vestibular do musculo bucinador Limite do assoalho da boca em toda sua extensão Contorno das inserções musculares e freios/bridas 8 Odonto Rb e Agregados Zonas da Área Chapeável Áreas de suporte VERMELHO: Principal área de suporte – de canino a molares – recebe forças oclusais AMARELO: Auxilia na instabilidade da prótese VERDE: Alívio – não permite muita pressão ROXO: Promove um selamento junto ao rebordo que impede a infiltração de ar ou água Músculos Para- Protéticos Arcada superior: Maxila Orbicular dos lábios: Orbicular da boca – descansa sobre a borda anterior da prótese Levantador do Ângulo da Boca: Elevação do Sulco vestibular (freios laterais) Bucinador: Apertamento da mucosa sobre o rebordo Ligamento Pterigomandibular: Deslocamento da prótese quando abre a boca Palatinos: Movimento do palato mole Arcada Inferior: Mandíbula Quadrado do mento e Triangular dos Lábios: Descansa sobre a borda anterior da prótese Bucinador: Apertamento da mucosa sobre rebordo Masséter: Elevação do fundo de vestíbulo Inserção do Músculo Temporal: Deslocamento da borda posterior da prótese sobrestendida Milohioideo: Movimento do assoalho da boca quando movimenta a língua Genioglosso: Movimento da região lingual e anterior da mandíbula, abaixo do freio lingual Língua: Estreita relação com a prótese total inferior interferindo diretamente com sua retenção e estabilidade 9 Odonto Rb e Agregados Avaliação da Área Chapeável Exame Radiográfico: Após a observação de radiografias de 127 pacientes desdentados, foram encontradas 17,4% de raízes rediduais 12%de dentes inclusos e 0,78% de cistos residuais Tamanho dos Maxilares: -Pequeno, Médio ou Grande; Forma dos Maxilares Profundidade do Palato: -Médio; -Raso; -Prufundo; Mobilidade da Fibromucosa Tipos de rebordo -Rebordo normal; -Rebordo reabsorvido; -Rebordo misto; Tipos de Rebordo Residual: ALTO: Triangular isósceles Base menor que altura; Crista alveolar estreita Boa estabilidade NORMAL: Triângulo equilátero Base igual a altura Crista alveolar média Bom suporte vertical Boa estabilidade 10 Odonto Rb e Agregados REABSORVIDO: Triângulo isósceles Base maior que altura Crista alveolar larga Bom suporte vertical Ruim estabilidade ESTRANGULADO: Forma retangular Base menor que altura Crista alveolar larga Ruim adaptação da sela LÂMINA DE FACA: Triângulo isósceles Base maior que altura Crista alveolarestreita Ruim suporte vertical Ruim estabilidade Desrespeito a Área Chapeável - Sobrextensão - Extensão da borda da prótese localizada em uma área além dos limites da área chapeável Atuação de forças musculares Deslocamento da prótese Ulcerações Hiperplasias Ajustes das próteses Moldagem O que devo conhecer para moldar com excelência As características das moldagens de pacientes desdentados totais são diferentes das características dos dentados; 11 Odonto Rb e Agregados MOLDAGEM: o termo “moldagem” pode ser definido como o ato de reproduzir em negativo os detalhes anatômicas e o contorno da área chapeável, por meio da ação dinâmica das estruturas relacionadas com a prótese – deve proporcionar a confecção de bases de próteses que respeitam os limites de tolerância fisiológica dos tecidos de suporte PODEM SER DIVIDIDAS EM: Anatômica ou Preliminar; (realizada com moldeiras de estoque) Funcional ou Secundárias; 1º Moldagem Anatômica -> gera um modelo anatômico -> faz uma moldeira individual-> Para fazer moldagem funcional com um Moldeira individual Requisitos Reprodução Integral da área chapeável e detalhes; Alívio de Musculos e inserção; Ausência de deslocamento de tecidos; Ausência de bolha e irregularidades; Molde Reprodução negativa dos tecidos bucais registrada do material de moldagem Modelo Reprodução positiva obtida do molde Cópia da moldagem Moldeiras Recebem o material de moldagem; Intimo contato com região a ser moldada; Possibilitar a remoção do molde sem distorções; Moldagem preliminar ou anatômica Reprodução estática tanto da área chapeável quanto das estruturas vizinhas de interesse Deve afastar a mucosa móvel e receber as impressões no estado de tensão; Feita com alginato ou godiva de baixa fusão Materiais de moldagem REQUISITOS: Mínima alteração morfológica possível Grau de plástico adequado; Tempo de trabalho adequado 12 Odonto Rb e Agregados Resistência à fratura; Inocuidade aos tecidos bucais; Materiais mais rígidos provocam mais deformações nos tecidos; Técnica de moldagem: POSICIONAMENTO: Cabeça do paciente inclinada ligeiramente e apoiada; Plano de camper paralelo ao solo; Comissura labial +/- na altura do antebraço Seleção de moldeiras REQUISITOS: Abranger área chapeável; Não pressionar fundo de sulco; Não ultrapassar limites; Espaço interno de 3 a 5 mm; Em moldeiras lisas é utilizado godivas de baixa fusão; A perfuradas -> Alginato Seleção da moldeira auxílio: Outra forma de selecionar a moldeira -> prótese antiga Bacia mais rasa Cabo biangulado PT antiga é bom guia de seleção Principal critério de seleção: LARGURA Seleção do material de moldagem GODIVA/silicone de Condensação: Rebordos resilientes sem áreas retentivas; ALGINATO: Rebordos irregulares, retentivos, fibromucosa flácida ou aderida Moldagem com Godiva Resinas termoplásticas; O ácido esteárico confere a condição de plasticidade; Apresentação comercial: placas, bastões e coones Temperatura de plastificação da godiva (entre 55 e 65 ºC) Grande capacidade de afastar tecidos Tende a comprimir e deformar mais os tecidos do que outros materiais Para carregar a moldeira, uma placa e meia é suficiente. 13 Odonto Rb e Agregados Precisa de um equipamento para fazer a termoplastificação Manipular com luva; Amassamento Manipulação insuficiente faz perder a plasticidade, e uma excessiva a faz perder a qualidade. Após a manipulação, se faz uma esfera, a qual deve ser colocada no centro da bacia; A godiva deve ser esparramada com a polpa do polegar, dando uma conformação de acordo com a forma do arco; ATENÇÃO -> Lubrificar as comissuras labiais com mentega de cacau ou vaselina, para evitar ferir as comissuras ao serem distendidas; O aprofundamento é realizado com pressão firma Ativação da musculatura; Resfriamento e remoção da moldagem Lavagem da moldeira Análise da moldagem -> tem-se então uma moldagem anatômica Desinfecção -> Previamente ao vazamento do GESSO, os moldes devem ser imersos em solução de GLUTARALDEÍDO a 2% por 10 min; Já foi um dos materiais mais utilizados no passado porém hoje em dia não mais Moldagem com Alginato: Material de eleição para fazer moldagem anatômica ou preliminar “Por ser fácil de manipular, produzir menores deformações aos tecidos de revestimento do rebordo e por apresentar boa fidelidade de cópia, o ALGINATO é, na MAIORIA DOS CASOS, o MATERIAL DE ESCOLHA para esse tipo de moldagem” PASSOS: Personalização da Moldeira – com cera periférica – tem que modelar todo o fundo de vestíbulo Objetivos 1) Suporte ao alginato no fundo do vestíbulo 2) Dimimuir a ocorrência de bolhas Técnica -Manipulação Adequada; -Inserção na Moldeira; Resultado -Tem que mostrar todo o vestíbulo e fundo de vestíbulo, palato, rebordo, todas as características anatômicas (rafe palatina, rugosidades palatinas, tuberosidade, inserção do lábio etc) Após a moldagem é feito o vazamento do GESSO COMUM Para que? Para que possamos obter o MODELO ANATÔMICO!! Modelo Anatômico FINALIDADES: Analisar grau de interferência das Inserções musculares; Tamanho, forma, inclinação espessura e altura do rebordo; 14 Odonto Rb e Agregados Confecção de moldeiras individuais; Extensão da área chapeável; Determinar áreas de alívio; Arquivo do profissional; Sobre esse modelo anatômico iremos confeccionar moldeiras individuais de acrílico, com essas moldeiras individuais é feito a moldagem funcional a qual possui duas etapas (vedamento/selamento periférico e moldagem funcional propriamente dita) Moldagem Funcional em pacientes Desdentados totais A moldagem funcional pode ser dividia em: Vedamento/selamento periférico Moldagem funcional propriamente dita A PT fica aderida a mucosa por conta de forças de Adesão, Coesão, Pressão Atmosférica e Tensão Superficial (a saliva faz esse papel) Desta forma... Quanto maior a área chapeável, maior a lâmina interfacial (lâmina de saliva) entre mucosa e base da prótese, maior a força de adesão e maior a área de tensão superficial; Porém ... Na presença de uma saliva espessa – Mais espessa será a lâmina interfacial entre mucosa e base da prótese, menor será a retenção/resistência da prótese Moldagem Funcional OBJETIVOS: Obter extensão máxima no fundo de vestíbulo sem interferir na função; Registrar as áreas de suporte das forças oclusais na forma funcional; Registrar as áreas de não pressão na sua forma anatômica; Zonas de Suporte: Zonas de Alívio Menor possível; Não recobrir a área de suporte primário Pontos de apoio sobre o rebordo para manter a moldeira em posição É usado uma lamina de cera 7 TÉCNICA DE CONFECÇÃO 1) Delimitar fundo de vestíbulo 2) Fazer os alívios 3)Isolar o modelo anatômico com vaselina 15 Odonto Rb e Agregados 4)Manipular resina acrílica transparente 5)Fazer a modelagem de uma placa (moldeira individual) construindo um cabo Procedimentos Clínicos Impressão do selado periférico, moldagem funcional propriamente dita Ajuste da Moldeira Ajuste da Moldeira superior O QUE DEVO OBSERVAR?? Se a fibromucosa desloca a moldeira; Observar a região do freio labial; Observar a região das inserções laterais; Limite do palato duro – mole AO FINAL DO AJUSTE, A MOLDEIRA NÃO DEVE ... Apresentar dificuldades na adaptação e remoção da boca; Causar dores na adaptação e remoção; Uma vez adaptada à boca não interferir nos movimentos leves do lábio e das bochechas; Ajuste da Moldeira Inferior O QUE DEVO OBSERVAR? Segue os mesmos passos e protocolos da superior Se a fibromucosa desloca a moldeira; Observara região do frio labial; Movimentação da língua Depois que estiverem adaptadas a próxima etapa é o vedamento periférico Vedamento Periférico FUNÇÕES: Promover vedamento em toda periferia da base da PT; Promover confinamento da película de saliva; Gerar retenção da PT à mucosa por ação das forças de adesão e coesão, pressão atmosférica e tensão superficial; MATERIAL UTILIZADO: Godiva de baixa fusão ou massa pesada Fluidez adequada para exercer mínima pressão sobre os tecidos; Boa adesividade à moldeira; Rigidez adequada após resfriada; Boa estabilidade dimensional 16 Odonto Rb e Agregados Facilidade de realizar acréscimo e subtração de material; Rapidez no processo de moldagem; Observação Técnica da Godiva Exame IDEAL: Espessura adequada, contorno arredondado, superfície fosca e sem dobras ou rugosidades; ERROS: Aspecto afilado da godiva, aparecimento da borda da moldeira, deslocamento da maior parte para a parte externa ou interna Arco superior – Espaço Coronomaxilar 1) Começa na tuberosidade e vai até os primeiros pré molares ou canino dos dois lados posteriores, depois faz a união da parte anterior e por fim na região de palato duro 2) A godiva deve ser plastificada em cima da chama da lamparina 3) Coloca a godiva sobre os flancos da moldeira e leva em boca, seguindo a ordem do item 1) 4) Lembrar de resfriar na água 5)Tracionar a bochecha sobre a godiva Arco Inferior Mesmos critérios O QUE DEVO ANALISAR? Espessura adequada, contorno arredondado, superfície fosca e sem dobras ou rugosidades Moldagem Funcional propriamente dita Materiais de Moldagem: Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol – Vazamento imediato; Polisulfeto; Poliéter- boa qualidade de cópia, não necessita de vazamento imediato; Moldagem Funcional: Moldagem sem compressão – por isso é feito o alívio Passar vaselina no rosto do paciente; Proteger a placa de vidro com folha de papel; Fazer todas as movimentações de lábios de bochechas; 17 Odonto Rb e Agregados Exame do Molde: Caso tenha algum defeito, exemplo, bolhas -> acrescentar cera 7 e levar novamente em boca; Caso tenha muitos defeitos -> refazer Confecção do Modelo Funcional – Superior Dicagem ou Encaixotamento Cera Utilidade na base e com uma lâmina de cera 7 fazer um anel sobre a cera utilidade para fazer o vazamento Cria-se então um Modelo de Trabalho ou Funcional Confecção do Modelo Funcional – Inferior Cria-se uma “língua” e faz também o encaixotamento Desinfecção do Molde Melhor -> Hipoclorito de Sódio pode ser usado para fazer a desinfecção do Poliéter ou do gesso (10 minutos de borrifamento) 18 Odonto Rb e Agregados Registro e Montagem Planos de Orientação (Plano de Cera) “São bases provisórias que confeccionamos sobre os modelos funcionais (obtidos após a moldagem funcional) e que tem por objetivo estabelecer e manter a altura em oclusão, fixar a relação central, transferir as relações inter-maxilares para um articulador e servir como base de prova (após a montagem dos dentes)” Bucher, 1947 É solicitado para o laboratório O que meu registro deve informar? Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) Transferir as relações Maxilo-Mandibulares Fixar a Relação Central (BC) Linha Média Linha do Sorriso Linha da Comissura COMO FAZER: Dilimitar com lápis a área Fazer os alívios necessários Vasilinar o modelo Confeccionar a chapa de prova e espalhar sobre o modelo 19 Odonto Rb e Agregados Fazer os acabamentos na chapa Pegar uma lâmina de cera 7 e dividir em 7/8 partes cada uma tendo 1 cm de largura Dobrar a lâmina de cera 7 e acomodar sobre a base de prova feita em resina acrílica Grudar o plano de cera na base de prova e deixar a sua base plana O plano de cera deve ter pelo menos 1 cm de largura Verificação da Adaptação da Base de Prova Verificar as mesmas coisas, encaixe no lábio superior, ver se as bridas não se deslocaram e etc Considerar o Plano de Cera em duas regiões: ANTERIOR POSTERIOR Sempre começar a individualização do plano de cera pela região anterior e superior Fatores determinantes para a região Anterior – superior: 1. Suporte Labial; 2. Altura do rolete de cera; 3. Paralelismo com linha-bipupilar (plano de fox); Suporte labial Instalar a base de prova, pedir ao paciente para fechar a boca e selar os lábios. Verifique a posição do lábio em repouso sobre o plano de orientação; De distal a distal de canino Dividida em duas regiões destintas – Dentes e base do lábio (repondo tecido ósseo) Se o lábio ficar muito estufado -> remover cera Verificar se os lábios estão selando O reposicionamento correto do músculo orbicular do lábio é essencial para a recuperação estética do paciente edentado A sobrextensão ou excesso de espessura dos flancos pode dar ao paciente a aparência de possuir um rolete de algodão por debaixo dos lábios Altura incisal do rolete de cera Chama-se de altura incisal à determinação da porção visível dos dentes com o lábio em repouso Os homens apresentam uma média de 1,9mm de exposição incisal. Já mulheres apresentam cerca de 2,4mm 20 Odonto Rb e Agregados O plano de cera de ser trabalhada de forma a mostar a cera, com o lábio em repouso, a quantidade exata de dente que vai aparecer após a prótese concluída Se posiciona arbitrariamente (por razões estéticas ) o plano de oclusão cerca de 1 a 2 mm abaixo da linha do lábio em repouso Em pacientes mais idosos, o plano oclusal pode estar um pouco mais alto, talvez ao nível do tubérculo labial; porém não é aconselhável deixar o plano oclusal acima do nível do tubérculo do lábio Paralelismo com a linha bipupilar Do ponto de vista do plano frontal, o plano oclusal é paralelo a linha bipupilar, conhecida também como linha ou plano de fox Ajuste Oclusal Posterior Superior Plano Oclusal Posterior – Linha tragus – asa-> tragus ver se esta paralela; Se não estiver deve fazer um desgaste posterior no plano de cera Corredor Bucal Espaço existente entre a superfície vestibular dos dentes posteriores e a mucosa interna da bochecha Este espaço deve ser criado no plano de cera e visualizado quando o paciente sorrir Critério utilizado para criar um sorriso natural O que se deve fazer agora? Pegar esse plano de cera e transferir ele para um ASA articulador semiajustável; Pode utilizar tanto o garfo para transferir -> Monta o arco superior no articulador Essa montagem também pode ser feita com o Pano de Camper Relações Intermaxilares Dimensão Vertical Chama-se de dimensão vertical a altura do terço inferior da face ou relação espacial da mandíbula em relação à mandíbula no plano vertical Determina a altura do terço inferior da face 21 Odonto Rb e Agregados Cabe entender que esta altura inclui a altura determinada pelo contato dentário e o espaço existente entre os dentes quando a mandíbula se encontra em posição de repouso (espaço funcional livre –EFL) DVO = altura determinada pelos contatos dentários DVR = Altura determinada pela soma entre a altura determinada pelos contatos dentários mais o espaço entre os dentes quando a mandíbula está em repouso Espaço funcional Livre EFL = Espaço livre entre os dentes quando a mandíbula está em repouso DVR + EFL = DVO IMPORTÂNCIA DO ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE Média de 2 a 5 mm – 3mm diminuir da dvo ; Promover relaxamento dos músculos mastigatórios; Favorecer estética e deglutição; Permitir a obtenção do menor fonético Métodos para restabelecimento da DVO: Fonético Estético Deglutição Métrico Proporções Força de Mordida Percepção Neuromuscular Propiocepção Eletromiografia Método do “open rest position” Método Métrico Desenvolvido por Willis em 1930 Está fundamentado na igualdade de distâncias entre as medidas do canto externo do olho até a comissura labial com a da base do mento à base do nariz com a mandíbula em repouso; Desta medida, deve-se reduzir arbitrariamente de 2 a 4 mm para se obter a DVO 22 Odonto Rb e Agregados Método Fisiológico A posição fisiológica de repouso da mandíbula fornece uma boa referência para determinar a DVO Registra-se a altura do terço inferior com o compasso de willis quando a mandíbula em repouso; Desta distância também deve ser subtraído cerca de 2 a 4 mm para se obter a DVO Deglutição Método Estético O ponto básico é a obtenção da harmonia do terço inferior da face com as demais partes do rosto; Método muito eficiente; Se o paciente é desprovido de uma DVO adequada, o colapso muscular estará presente Método Fonético Introduzido por Silverman em 1958 Função da fala Sons sibilantes (ricos em “s”) Preservação do espaço de pronúncia Temos MIH em Pacientes Desdentados? NÃO, POS NÃO POSSUEM DENTES Qual posição vai guiar o registro? SEMPRE EM RELAÇÃO CÊNTRICA Relação Cêntrica: Relação Maxilo-mandibular onde os côndilos estão centralizados nas fossas mandibulares, apoiados sobre as vertentes posteriores das eminências articulares com os respectivos discos articulares devidamente interpostos Ajuste do Plano de Orientação Inferior Se preciso acrescentar ou retirar cera, comparando com a superior sempre em realçao Centrica e respeitando a DVO Manipulação em posição cêntrica Linhas de referências nos planos de orientação Linha média Linha alta do sorriso Linha da comissura Feito isso o próximo passo é montar junto com o plano superior no articulador ASA e colocar gesso 23 Odonto Rb e Agregados “É indispensável que o profissional tenha conhecimento de todos os conceitos que envolvam as relações intermaxilares, para que possa utiliza-los de forma correta durante esta fase do tratamento” Seleção de Dentes Seleção de Dentes Artificiais TIPOS DE DENTES ARTIFICIAIS: Dentes de porcelana (pouco utilizados atualmente) Dentes de resina Dentes de Porcelana: VANTAGENS: Mais resistentes ao desgaste Maior estabilidade de cor Maior dureza DESVANTAGENS: Não apresenta união química com a base protética; Maior traumatismo ao rebordo; Menor absorção do impacto oclusal; Podem causar o desgaste acentuado da dentição natural antagonista (quando presente) Custo mais elevado; Som durante os contatos oclusais; Dentes de Resina Acrílica: DESVANTAGENS: Baixa resistência ao desgaste; Absorção de fluídos orais; Instabilidade de cor; 24 Odonto Rb e Agregados VANTAGENS: União Química com base protética; Maior resistência flexural; Baixo traumatismo ao rebordo; Facilidade de manuseio; Variedade estética e funcional; Custo ser muito menos quando comparado aos dentes de porcelana; Características Ideais dos Dentes Artificiais Cúspides não muito altas (bases móveis); Faces oclusais desenhadas de tal modo que permitam a trituração dos alimentos; Dentes posteriores devem permitir facilidade de balanceio; Os dentes artificiais devem satisfazer a estética; Dentes 33° (ANATÔMICOS) Dentes 20° (SEMI ANATÔMICOS) Dentes 0° (NÃO ANATÔMICOS) Auxiliares na Seleção dos Dentes Artificiais Fotografias: Ressalvas quanto à idade; Forma, tamanho, disposição e irregularidades superficiais dos dentes; Postura dos lábios Cor dos dentes: INFLUENCIADA POR 3 FATORES: Cor da pele; Idade – Paciente jovem -> dente claro Paciente idoso -> dente escuro 1- O escurecimento do dente é decorrente da formação progressiva de dentina reparadora 2- Com a idade, também ocorre o desgaste dos dentes Gênero - Individualização; Homens -> Dentes mais escuros Mulheres -> Dentes mais claros A seleção de cor de dentes artificiais em resina acrílica não deve ser realizada com a escala vitta, pois essa escala é uma escala com dentes de porcelana 25 Odonto Rb e Agregados Forma dos Dentes: Podem ser classificados em: Ovóide: Triangular; Quadrangular A forma do Incisivo Central Superior é análoga à face - Williams, Berry Buscar carta Molde dos dentes A FORMA DO INCISIVO CENTRAL É INFLUENCIADA PELO SEXO DO PACIENTE É uma falácia, melhor observar o formato do rosto): Mulheres: Dentes arredondados Homens: Dentes com ângulos vivos Tamanho: Altura Largura Influenciam na estética e fonética Altura: A linha alta do sorriso forçado determina a altura do incisivo central superior Largura: A distância entre as comissuras em curva é igual a distância entre as distais dos caninos A largura da base do nariz é igual a distância, em linha reta, entre a ponta de cúspide dos caninos Com essas informações eles buscam na carta molde dos dentes + formato, cor dos dentes etc.. O técnico só faz a seleção do superior anterior, porque depois a carta molde faz uma tabela de articulação 26 Odonto Rb e Agregados Dentes de resina acrílica: Ivoclar (Antaris Postaris) Ivoclar Trilux Técnica para Seleção dos Dentes: Ajustar os roletes de cera; Determinar a linha média; Determinar a distância entre comissuras labiais; Determinar a linha alta do sorriso; Medir a distância entre as comissuras; Medir a altura da linha alta do sorriso; Selecionar os dentes artificiais com auxílio da tabela; IMPORTANTE: Apesar de várias técnicas preconizadas que nos auxiliam na seleção dos dentes artificiais, o importante é adequar a escolha do paciente; Prótese Total Prova Estética e Funcional dos Dentes Dentes Anteriores: Estética: Linha média; Comprimento; Forma; Disposição; Cor; Verificar Primeiramente a linha média 27 Odonto Rb e Agregados Comprimento - Observar “o quanto de dente que aparece” em repouso Suporte Labial Trespasse Dentes Posteriores: Relação oclusal; Corredor bucal; Controle fonético; Necessidade de caracterização; Aprovação do paciente; Relação Oclusal Verificar: ROC (relação de oclusão Centrica), DVO e EFL Observar: Posição correta; Pequena diferença e Grande diferença; Erro na relação Intermaxilar: PEQUENO ERRO: correção durante a prova funcional, direto na boca do paciente GRANDE DIFERENÇA: Tomada incorreta de DVO Movimento do pino de cera durante o registro; Registro ou base desadaptada do modelo durante a montagem em ASA 28 Odonto Rb e Agregados Registro incorreto da relação cêntrica Quando isso acontece deve-se voltar uma etapa e refazer Verificar os dentes superiores. A estética esta ok?? Remover os dentes posteriores inferiores da montagem de dentes (deixou somente de canino) Com isso levar em boca novamente e verificar se está correta a clusão dos anteriores, se estiver okay, fazer plano de cera nos dentes posteriores Novo registro: DVO e RC Remoção dos planos da boca Remontagem do modelo inferior no ASA Provar novamente os dentes. Importância do EFL adequado: Média de 2 a 4 mm; Promover relaxamento dos músculos mastigatórios; Favorecer estética e deglutição; Permitir a obtenção do menor espaço fonético Testes fonéticos: Os incisivos centrais superiores tocam a linha divisória entre o lábio seco e molhado – sons de F e V Dentes Muitos longos: F soa como V Outros testes fonéticos: Estabelecimento do término posterior da prótese pelo fonema AH Espessura excessiva no palato anterior = dificuldades na pronúncia das palavras com T Espessura excessiva no palato posterior = dificuldadesna pronúncia das palavras cm G Dentes inferiores lingualizados = dificuldades na pronúncia do S Caracterização: Cor da gengiva – solicitar a caracterização da gengiva no sistema STG (custo a parte) Dentes apinhados, diastemas, restaurações, cores diferentes; Idade: dentes desgastados Aprovação do paciente O Sr. Ou a Sra aprova a forma, cor, tamanho, disposição dos dentes da sua dentadura? Posso mandar para a acrilização no laboratório? -Caso o paciente não goste do resultado após a acrilização tem que recomeçar na moldagem anatômica 29 Odonto Rb e Agregados Manda para o laboratório: solicito acrilização da prótese total com gengiva convencional rosa claro ou rosa médio; Escala de cor de gengival convencional – não é a escala STG Entrega da PT Prova Clinica Aprovação do paciente Sequencia 1º Escolha da cor da gengiva 2º Posicionamento do modelo na mufla 3º Isolamento das paredes internas da mufla com vaselina 4º Utilização de Gesso Comum dentro da mufla 5º Inclusão do modelo com a base de prova em mufla - Não deve existir excesso de gesso sobre as partes metálicas da mufla; - O gesso de inclusão não deve invadir a área de selado periférico 6º Isolamento do gesso 7º Canais de escape 8º Assentamento da Contra-mufla -Verificação do posicionamento do modelo -Verificação do perfeito assentamento das partes metálicas da mufla e contra-mufla Isolamento das paredes internas da contra-mufla 9º Vazamento de Gesso -Vazamento do gesso na contra-mufla 30 Odonto Rb e Agregados -Exposição das pontas de cúspides -Isolamento do gesso com vaselina -Preencher por completo da mufla e tampar 10º Prensagem – fazer cm que o gesso se adapte muito bem a dentadura 11ºEliminaçã da cera - Amolecimento da cera – 5 min em água após ebulição (fogo desligado) 12ºEliminação da cera - Remoção da base acrílica -Remoção da cera com água fervente -Limpeza do gess com escova e detergente ->Após a eliminação da cera os dentes estão todos presos na contra mufla, toda cera que tinha foi eliminada a placa de resina também é removida ... então você fica com o modelo funcional na base da mufla e os dentes presos na contra-mufla 13ºPreparo do Modelo -Isolamento do modelo após secagem - Isolamento do gesso na contra-mufla -Perfuração da região cervical interna dos dentes artificiais com brocas esféricas 13ºPreparo da resina acrílica termoplimerizável -Proporcionamento da resina acrílica -Manipulação da resina acrílica -Acomodação da resina na mufla 14ºPrensagem -Prensagem de prova - Prensagem definitiva 15º Plimerização da resina acrílica termopolizável -Seleção da fonte de calor e ciclo de polimerização 16ºAbertura da Mufla 17ºRemoção do gesso em bloco único -A mufla não pode estar quente -Não se deve resfriar rapidamente 31 Odonto Rb e Agregados -Liberação de tensões, após a retirada da muralha de gesso 18ºLiberação do modelo do bloco de gesso 19ºLiberação dos modelos funcionais -Liberação de tensões -> movimentos dentais 20º Remoção de irregularidades internas com instrumentos manuais -Remoção de gesso remanescente 21º Remoção de irregularidades externas com pontas montadas em peça de mão 22º Alisamento da superfície externa da resina acrílica com pedra pomes e branco de espanha em torno Entrega da PT e Controle Posterior CONSULTA DE ENTREGA: Correções preparatórias Pressão localizada na base Extensão da borda Equilíbrio oclusal Instruções ao paciente Correções Preparatórias: 1ºRemover manchas e nódulos 2º Remover partículas de gesso 3º Corrigir bolhas e imperfeições 4ºEliminar corpos estranhos Pressão Localizada na base: 1ºPasta indicadora de pressão (pasta branca da zincoenólica) 2º Desgastar se houver necessidade Extensão da borda, verificar: 1ºSubextenção (não corrigível) 2ºSobrextensã (corrigível) – demarcar com lábis cópia - Os dois defeitos causam falta de retençãoda prótese Equilíbrio Oclusal 32 Odonto Rb e Agregados 1ºPapel celofane e fita de máquina 2ºTira de lixa, broca, ivomil, pedra montadas; 3ºAjuste da oclusão 4ºPolimento Ajuste em Lateralidade -Função em grupo Ajuste de Protursão Instruções ao Paciente Colocar a prótese na boca com as mãos e nunca mordendo Manter a PT em água quando fora da boca Necessidade de apender a mastigar com a nova PT A higienização da prótese é muito importante Ouvir o Paciente 1. Sente alguma dor? 2. Que tipo de dor? 3. Em que situação incomda mais? 4. Onde a dor se localiza? 5. Alguma outra dificuldade? Pressão localizada na base 1. Branqueamento da mucosa 2. Irrigação e desconforto 3. Ferimento com sangramento Primeiro retorno: 24h depois da entrega Reembasamento - Indicação O reembasamento é o reajuste da base da dentadura, por acréscimo de nova quantidade de material Conceito: “Manobra de finalidade protética, visando a retenção das próteses, à custa de melhor adaptação à superfície de suporte e tecidos adjacentes, bem como na região de selamento periférico” Indicação: 33 Odonto Rb e Agregados Dentaduras imediatas Dentaduras mediatas para aumento de retenção reajustes periódicos da base Dentaduras antigas, em fase de substituição, para melhora da fibromucosa Dentaduras novas com falta de retenção Motivos de Reembasamento Instabilidade (falta de retenção) Ulcerações Desconforto para o paciente associado a falta de contato, proporcionado pelo espaço entre prótese e mucosa Condições não higiênicas e retenção de restos alimentares entre o rebordo e prótese Tipos de Reembasamento I – Extensão Total Parcial II – Finalidade Protética Terapêutica Materiais e Técnicas RRRQ: reemasamento total ou parcial, imediato RAAT: substituição total da base, quando a prótese está satisfatória em todos os aspectos, menos na retenção Pasta de Óxido de Zinco Eugenol: reembasamento terapêutico (24 a 48hs) Materiais resilientes: condicionadores teciduais soft liners O PACIENTE DEVERÁ SER INFORMADO DA IMPORTÂNCIA E NECESSIDADE DE CONTROLES PERIÓDICOS Controles anuais garantem a qualidade do trabalho: Verificação da oclusão, DVO Adaptação, retenção, estabilidade Prognóstico e durabilidade da prótese
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