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Líder e equipes de alta performance Licensed to ISMAEL NUNES DA SILVA FILHO - mael.nsilva@uol.com.br - 414.534.538-06 SST Oliveira, Katy Líder e equipes de alta performance / Katy Oliveira Ano: 2020 nº de p. : 11 Copyright © 2020. Delinea Tecnologia Educacional. Todos os direitos reservados. Licensed to ISMAEL NUNES DA SILVA FILHO - mael.nsilva@uol.com.br - 414.534.538-06 Líder e equipes de alta performance 3 Apresentação Neste momento vamos entender sobre como desenvolver equipes de alta performance, levando em consideração o desempenho da organização e seus profissionais. Vamos ver a importância de se ter equipes eficazes no que fazem, alinhadas com as estratégias da empresa e tendo boas relações com seus líderes. Vamos conhecer a importância de se ter indicadores de resultados e saber o que são as entregas no contexto das equipes de alta performance. Além disso, veremos que há ferramentas que nos ajudam a gestar os processos e o trabalho das equipes, como o PDCA, que é muito aplicado nas mais variadas empresas. E por fim, vamos conhecer a gestão de projetos, suas práticas básicas e suas aplicações quando abordamos a gestão de pessoas. Como criar uma equipe de alta performance A formação de equipes, especialmente as de alta performance, é um grande desafio, mas torna-se imprescindível para a sustentabilidade dos negócios nos dias de hoje. O trabalho em equipe Plataforma Deduca (2020) Licensed to ISMAEL NUNES DA SILVA FILHO - mael.nsilva@uol.com.br - 414.534.538-06 4 Estabelecer valores organizacionais que evidenciem a busca constante pela qualidade nos produtos e serviços e o olhar para os clientes internos e externos pode contribuir para a formação de equipes eficazes, visto que os valores refletem na cultura da empresa. Mas há outras maneiras de fortalecer um grupo para transformá-lo em uma equipe de sucesso. O gestor de equipe deve conhecer individualmente cada colaborador tanto nos quesitos técnicos quanto nos comportamentais e, a partir daí, elaborar, em conjunto com o colaborador, etapas para o crescimento profissional alinhadas aos objetivos da empresa. Ao conhecer cada colaborador da sua equipe, o gestor saberá estabelecer as metas individuais baseado no melhor de cada um, compartilhando a visão do negócio para transformá-la em realidade. Quando o trabalho da equipe está baseado em confiança mútua e conhecimento profundo uns dos outros, a equipe consegue se organizar rapidamente em momentos de dificuldade, executa as atividades na busca pela perfeição e inovação por meios de suas ações. Existe abertura para o diálogo franco, exposição de ideias sem receio da rejeição, levantamento de sugestões e discussões de forma produtiva e com criatividade. Nem sempre o resultado de uma ação é o esperado, mas em equipes eficazes há o entendimento de que todos têm sua parcela de responsabilidade e ninguém se abstém de assumir sua parte. O aprendizado é constante, seja nas conquistas positivas ou nos resultados negativos. A análise e revisão dos passos da equipe são feitas constantemente e com a colaboração efetiva dos envolvidos e coerência nas observações; este aprendizado gera compromisso para novas oportunidades. Equipes eficazes Plataforma Deduca (2018) Licensed to ISMAEL NUNES DA SILVA FILHO - mael.nsilva@uol.com.br - 414.534.538-06 5 Gracioso (2009) cita as características comuns observadas em equipes de alta performance: • As equipes de alta performance possuem, em seu quadro, colaboradores com habilidades especiais. • A equipe se compromete com um objetivo comum. • As metas são específicas. • Há uma liderança e estruturas necessárias que fornecem foco e direção para a equipe. • Os colaboradores individualmente se autorresponsabilizam, assim como a equipe também se responsabiliza de forma coletiva. • O nível de confiança é alto entre os participantes da equipe. Líder em equipes de alta performance: competências de gerenciamento e entrega Algumas características, como gostar de realizar planejamento, gostar de ler e de se manter informado, gostar de números e, principalmente, de resultados, também são muito importantes para um líder (COSTA, 2014). Afinal, o líder precisa pensar no futuro da organização, pensar nos cenários, adotar estratégias, precisa entender fatos passados, assim como os mais atuais. Precisa também entender de números para que possa trabalhar com indicadores, comparar resultados, calcular vantagens. Além de tudo isso, precisa gostar de trabalhar com pessoas, de trabalhar em equipe. No que se refere aos resultados, as organizações de hoje não possuem foco somente na eficiência e nos processos sem que tenham certeza que estes fatores possam trazer resultados positivos para a organização. Atenção Licensed to ISMAEL NUNES DA SILVA FILHO - mael.nsilva@uol.com.br - 414.534.538-06 6 Quando se fala sobre a competência do líder, que se refere à sua capacidade de planejamento, organização, implantação e controle de projetos de processos, abordam-se os seguintes pontos: • a organização pessoal e profissional do líder; • a agenda do líder; • o planejamento de suas atividades; • a capacidade de implementação; • controle; • alterações/Correções de rota. Outro fator não menos importante é a capacidade de realizar um planejamento muito bem estruturado, para contemplar suas ações e projetos antes de “colocar a mão na massa”, ou seja, executá-los. Este planejamento favorece ao líder implementar os seus projetos, por exemplo, de uma forma que seja eficaz e com possibilidades de alterar o que for necessário, durante o percurso de desenvolvimento. Urgente, importante ou urgente e importante? Fonte: Gracioso (2009, p. 85) A que conclusão você chegou? A resposta mais coerente seria ter realizado um planejamento, já que havia conhecimento da importância de estar presente naquela reunião e da pontualidade para o cliente. Assim, ter saído com mais antecedência seria fundamental, visto que ninguém está livre de imprevistos. Licensed to ISMAEL NUNES DA SILVA FILHO - mael.nsilva@uol.com.br - 414.534.538-06 7 Além disso, seria importante, antes de sair, saber qual a quantidade de combustível que havia no carro. Já sobre a competência gerencial, Gracioso (2009, p. 84) ainda destaca que “tudo começa com a capacidade de gerenciar o recurso mais escasso que temos – o tempo, que pode ser pensado em três dimensões”. Operacional: fazer todo o seu tempo render muito mais, sendo produtivo. Tática: organizar-se de forma que não venha a desperdiçar o seu tempo. Estratégica: ter capacidade de definir o que é prioridade e o que não é. Percebemos que esse gerenciamento depende basicamente das escolhas que o líder fará, assumindo as implicações que essa escolha produzirá. Por isso, é importante que ele tenha prudência, use a razão, além de ser extremamente necessário ter uma visão clara e estratégica do negócio e da organização. Competência na gestão de projetos Podemos destacar também algo muito relevante a respeito da competência de gerenciamento e entrega que concerne às operações e aos projetos. Há algumas ferramentas úteis e práticas, como as que serão citadas a seguir, que devem ser utilizadas pelo líder para facilitar o gerenciamento dos seus projetos (GRACIOSO, 2009): Licensed to ISMAEL NUNES DA SILVA FILHO - mael.nsilva@uol.com.br - 414.534.538-06 8 Elaborar fluxogramas dos processos de forma que possam conter um início, as tarefas, as responsabilidades, as sequências das ações que serão necessárias e importantes, as opções, dentre outros. Criar checklists para aquelas atividades que são mais importantes, as que deverão acontecer com frequência, as tarefas operacionais e que são padronizadas etc. Desenvolver matrizes e listas com prioridades atentando-se sobre a classificação e a tratativa das suas atividades, de acordo com a classificação que estabeleceu entre importante/urgente. Praticar sistemas de retorno (followup) ajudará a obter respostas com os responsáveisde cada atividade do projeto, a respeito do andamento, das fases nas quais se encontram etc. Montar sistemas de controle e mensuração (indicadores) é fundamental, pois, “[...] o que não pode ser medido, não pode ser gerenciado” (GRACIOSO, 2009, p. 89). Por isso, ter e acompanhar os indicadores é muito importante. Nesse contexto, temos o modelo PDCA, como um exemplo de fluxograma proposto para se utilizar no planejamento. Conforme explica Gracioso (2009, p. 86), o PDCA (Plan, Do, Check, Act ou Planejar, Fazer, Checar e Atuar), “[...] proposto por Walter A. Stewart na década de 1920, e popularizado por Deming na década de 1950, ainda hoje é útil no processo de planejamento”. Licensed to ISMAEL NUNES DA SILVA FILHO - mael.nsilva@uol.com.br - 414.534.538-06 9 O modelo PDCA Adaptada de Gracioso (2009, p. 87) Gracioso (2009, p. 88) afirma que “[...] planejar é conhecer o problema (fim), estabelecer metas (fim), analisar o fenômeno (meio) e o processo (meio), para então estabelecer o plano de ação (meio)”. Fica claro que ter indicadores é extremamente necessário, pois, só assim, é possível saber o quanto foi entregue, ou seja, quais foram os resultados obtidos sejam individuais ou gerados pela equipe. Licensed to ISMAEL NUNES DA SILVA FILHO - mael.nsilva@uol.com.br - 414.534.538-06 10 Referente à entrega, sabemos que, atualmente, exige-se do profissional uma capacidade de entrega que se reflete no seu nível de comprometimento com o desenvolvimento das atividades da organização. Com isso, é importante saber o que a organização entende por comprometimento. Para algumas organizações, comprometimento é quando um colaborador trabalha além do seu horário, para outras, o comprometimento é quando o colaborador entrega o seu trabalho no prazo. Assim, percebemos que há uma variação do conceito de comprometimento para cada organização e que deve ser claramente entendida por cada um dos seus colaboradores. O importante é que não há certo ou errado com relação a estes conceitos distintos, tudo depende do grupo em que as pessoas estão inseridas e do tipo de comprometimento que é exigido naquele grupo. Utilizar de ferramentas que ajudem o líder a fazer o gerenciamento de forma mais fácil pode contribuir muito para os resultados da equipe. Atenção Além do comprometimento, referente especificamente à entrega, Gracioso (2009) afirma não querer definir quem é o profissional comprometido, porém indica algumas das características que são desejáveis, como: • tudo o que precisa ser feito e está em sua responsabilidade é • entregue com qualidade; • cumpre os prazos de forma rigorosa; • possui senso de urgência; • não fica apenas identificando e apontando os problemas, apresenta as devi- das soluções para eles; • tem sua presença e pontualidade garantida onde ele tiver sido convocado para estar; • possui disponibilidade de forma que consegue responder seus emails com agilidade, atende ligações, fornece os retornos de uma maneira adequada, dentre outros. Licensed to ISMAEL NUNES DA SILVA FILHO - mael.nsilva@uol.com.br - 414.534.538-06 11 Fechamento Estudamos os conceitos que orientam as ações dos líderes a formação de equipes de alta performance nas organizações. Podemos conhecer a importância de uma boa comunicação entre líderes e liderados, no sentido de ambos estejam atentos às suas competências na busca da alta performance na equipe. Além disso, estudamos a gestão de projetos, como forma de organizar o trabalho, estabelecer fluxos, criar cronogramas e prazos executáveis de entregas dos resultados do trabalho. Por fim, estudamos o PDCA como uma ferramenta que pode contribuir na condução do trabalho das equipes de alta performance. Vimos que mensurar os resultados se torna significativo às equipes, tendo em vista o processo de revisão das práticas e avaliação dos resultados por meio do feedback. E, claro, gera maior comprometimento das pessoas nas equipes. Referências COSTA, S. G. da. Comportamento organizacional: cultura e casos brasileiros. Rio de Janeiro: Grupo Gen, 2014. GRACIOSO, L. F. Liderança empresarial: competências que inspiram, influenciam e conquistam resultados. São Paulo: Atlas, 2009. Licensed to ISMAEL NUNES DA SILVA FILHO - mael.nsilva@uol.com.br - 414.534.538-06
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