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traumato - sistema musculoesqueletico

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Ortopedia e traumato
 Sistema músculo esquelético
 Visão Geral
Tecido nervoso: auxilia na coordenação dos movimentos através de um sistema complexo do controle motor de programas motores pré-estruturados e de uma rede distribuída de vias reflexivas intermediarias que compõe o sistema nervoso central.
Tecido conjuntivo: divide-se em subgrupos dependendo do tipo de matriz de ligação das células. Serve de apoio estrutural e metabólico para algumas partes do corpo. Ele inclui os ossos, tendões, ligamentos e o tecido sanguíneo
Tecido muscular: é responsável pelo movimento de substâncias por todo o corpo, locomoção, movimento de uma parte em relação a outras. Existe três tipo: liso, cardíaco e esquelético.
o tecido conjuntivo e o tecido muscular esquelético, formam juntos o sistema musculoesquelético
 esse sistema trabalha intimamente com o sistema nervoso, para produzir movimento, estabilizar a articulação e a retroalimentação das articulações durante posições sustentadas e movimentos intencionais.
 Tecido conjuntivo
Principais tipos de células: 1 – macrófagos funcionam como fagócitos para limpar as impurezas. 2 – mastócitos cuja função é liberar as substâncias (produtos químicos) para inflamação; 3 – fibroblastos são as principais células do tecido conjuntivo. São diferenciados de acordo com a matriz que segue as células
 1 – tecido conjuntivo embrionário
 2 – tecido conjuntivo propriamente dito 
a) Tecido conjuntivo frouxo 
b) Tecido conjuntivo denso regular
c) Tecido conjuntivo denso irregular
d) Tecido conjuntivo elástico 
e) Tecido conjuntivo reticular
f) Tecido conjuntivo adiposo 
 3 – tecido ósseo e cartilaginoso
a) Cartilagem hialina
b) Fibrocartilaginoso
c) Cartilagem elástica 
 4 – tecido sanguíneo (vascular) 
Tecido conjuntivo propriamente dito
Possui matriz flexível e frouxa, denominada substância fundamental. A célula mais comum nesse tipo é o fibroblasto que produzem fibras de colágeno, elastina, e reticulina. A elastina e o colágeno são extremamente importantes para sistema musculo esquelético. 
 Colágeno – são uma família importante de matriz extracelular que desempenha papel extremamente importante na manutenção da integridade de estruturas de vários tecidos, além disso são criam resistência a tensão. – são responsáveis por essa resistência.
 Elastina – compõem as fibras elásticas. Responsável pelas propriedades elásticas dos tecidos as fibras de elastina tendem a se alongar e voltam a sua forma normal com a liberação da tensão
Arranjo de colágeno e elastina – as fibras colagenosa e as elastinas são organizadas de maneira esparsas e irregular, no tecido conjuntivo frouxo. Já no tecido conjuntivo denso, elas são organizadas de maneira compacta. A fáscia é um belo exemplo de tecido conjuntivo frouxo. Tendões e ligamentos são exemplos de tecido conjuntivo denso regular.
 Fáscia – considerada um tecido de suporte e proteção, pode criar ponte entre ligamentos, tendões, componentes internos dos músculos, capsulas, aponeuroses, nervos. Pode ser considerado um tecido fibroso e não fibroso.
 Tendões e ligamentos – histologicamente, a composição de tendões e ligamentos são idênticas, são compactadas, do tipo conjuntivo denso regular. Consistindo com tipo de colágeno altamente resistente e de orientação direcional. Considerando a sua função de cabo de apoio em ambientes de força de alta tensão, tendões e ligamentos devem ser relativamente inextensíveis, para minimizar o gasto de energia – transmissão de perda de energia. A organização de quatro pares que são responsáveis pelas característica de padrão em banda, resultando em alta resistência e estabilidade.
Tendão - são estruturas em forma de cordão que ligam os músculos aos ossos. Feito por colágenos paralelamente denso entre tipo I e III (86 e 5%, respectivamente) eles se deformam menos do que os ligamentos quando recebem algum tipo de carga, e também são capazes de direcionar peso (carga) de um musculo para o osso. Estão sujeitos a maiores estresses de tensão. 
 Resistem bem a alta tensão, mas nem tanto em cisalhamento. Tem um pouco de resistência a compressão. Endontendão- tecido conjuntivo frouxo que envolve os fascículos que formam o tendão. Epitendão – envolve toda a estrutura do tendão – circunda os grupos de fascículos. 
 Tendão deslizante – recebem acesso vascular através de vínculos – tiras flexíveis, pequenas e frouxas do tecido conjuntivo que fazem conexão entre o mesotendão e paratendão ou seja, os tecidos conjuntivos frouxos próximos a bainha 
 Tendão vascularizado – circundados por um tecido conjuntivo perotendíneo: o para tendão que é ligado ao epitendão, se houver liquido sinovial entre essas duas camadas, o paratendão é chamado de tendossinovial, caso contrario é chamado de tendovágio.
Quando o tendão se une aos músculos se tornam uma estrutura mais fina e mais larga. Na junção miotendíena – encontro do tendão e do musculo – é onde ocorre as lesões mais comuns no tendão. A junção miotendinea é vulnerável a falhas de tensão.
 Lesões de tendão
São as lesões por esforços repetitivos mais comum. Como, por exemplo:
Tendinite – inflamação do tendão, apesar de ser popularmente conhecida, ainda não há uma causa histológica. Temos como exemplo, lesões no manguito rotador do ombro (supraespinhal, bíceps), inserção dos extensores de punho (epicondilite lateral, cotovelo de tenis), tendão no calcâneo do calcanhar, e etc.
 A tendinite é mais comumente causada por esforço repetitivo. Mudanças patológicas consistentes com dor crônica podem estar presentes. Degeneração de tecido, caracterizado por atrofia celular. E calcificação, ou seja, o cálcio pode se espalhar durante o tendão (chama-se tendinite calcificada) 
 Tendinose – alteração degenerativa e crônica do tendão, acompanhada de muita dor e muitas vezes associada a espessamento de tendões
Paratendinite – distúrbio inflamatórios dos tecidos que envolvem um tendão, assim como a bainha. Pode resultar em fricção repetitiva do tendão com a bainha tendinea. 
 Ligamentos – são bandas fibrosas de tecido conjuntivo denso que conecta ossos e estabiliza articulações – conexão entre ossos e articulações. São compostos por agua e sua maioria por colágeno tipo I e um pouco do tipo III. O colágeno do tipo III é bastante encontrado em ligamentos lesionados. Seu esqueleto estrutural ainda fornece rigidez (resistência a deformação) 
 Os ligamentos contribuem para estabilização da articulação, evitando movimentos excessivos, agem como guias nos movimentos diretos e fornecem informações proprioceptivas para função das articulações. Imobilização e inatividade comprometem bastante os materiais dos ligamentos, resultando em diminuição da capacidade de cicatrização de resistirem a alguma deformação; diminuição na resistência máxima, falha na rigidez e na absorção de energia.
Patologia dos ligamentos – grau I leve; perda mínima de integridade estrutural, sem movimento anormal, pouco ou nenhum edema, sensibilidade localizada, contusão mínima; implicações: perda funcional mínima, volta precoce ao treinamento, as vezes com alguma proteção.
CGrau II moderado; enfraquecimento da integridade da estrutura significativo; algum movimento anormal, sensação de final de movimento dura ao estresse, contusão significativa e edema, muitas vezes hemartrose associada e efusão; implicações: tendencia a recidiva, precisa de proteção de risco de lesão adicional, pode precisar de imobilização modificada, pode alongar mais com o tempo. 
Grau III completo; perda de integridade estrutural, movimento anormal acentuado, contusão significativa, hemartrose; implicações: precisa de proteção prolongada, cirurgia pode ser necessária, muitas vezes acarreta instabilidade funcional permanente.
 Osso
É o mais rígido dos tecidos conjuntivos. Apesar da rigidez é um tecido dinâmico, que permanece em metabolismo e modelagem constante. O colágeno é produzido da mesma forma que em tendões e ligamentos, no entanto, sua origemde produção é o osteoblasto. O osso cortical é encontrado na camada externa, e o osso esponjoso dentro das regiões epifisária e metafisárias. Dos ossos longos, bem como na parte interna dos ossos curtos
 Função: servir de apoio, reforçar alavancas, servir de união entre tendões músculos e ligamentos, proteger órgãos vitais, e estocar minerais, principalmente cálcio.
A resistência de um osso está relacionada com sua densidade.
Fraturas osseas ocorrem por um trauma direto, como uma pancada, ou por trauma indireto – cair com a mão estendida, por exemplo, ou uma lesão por rotação. Podem ser fechadas – onde a fratura não atinge a pele, ou perfura a pele, ou atinge o meio externo. Já a fratura exposta aberta ou composta, ocorre quando fragmentos de ossos rasgam a pele, e por vezes, alcançam o meio externo. Existe as fraturas cominutiva, obliqua, transversa, espiral. Já as fraturas por avulsão são mais encontradas em atletas ou crianças, ocorre quando um pedaço do osso ligado ao tendão ou ligamento, é arrancado. 
As principais complicações de uma fratura, consiste em:
A) Infecções
B) Consolidação viciosa
C) Consolidação retardada/pseudoartrose 
D) Lesão associada (p. ex. nervo, vaso...)
E) Trombrose venosa profunda/embolismo pulmonar
F) Síndrome compartimental aguda
Patologia do osso: osteoporose – é um distúrbio esquelético sistêmico caracterizado pela diminuição da massa óssea e deterioração da microarquitetura óssea. Pode ser primária ou segundaria. Primária – subdividida em dois tipos: Tipo I e II. O tipo I ou pós-menopausa, resulta de deficiência genodal. Deficiência de estrogênio ou testosterona, independente da idade, pode resultar em perda de massa óssea acelerada. O tipo II ou senil; ocorre em mulheres e homens devido a formação diminuída de osso e produção renal diminuída de 1,25 (OH)2D3 que ocorre mais tarde na vida. Consequencia é perda do osso cortical e trabecular e risco aumentado para fraturas no quadril, de ossos longos e de vertebras. 
Secundaria: também conhecida do tipo 3, ocorre de forma secundaria com medicamentos, especialmente glicorticóides ou outra condições que causam aumento da perda de massa óssea
Osteomalácia – ocorre em crianças raquíticas. É caracterizada pela mineração incompleta do tecido osteóide normal após o fechamento das placas epifisárias (placas de crescimento)
 
 
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