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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES

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PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES
	
AULA 1 
		1
	
          Questão
	
	
	A prática educativa é uma ação intencional, e como tal, inclui as finalidades da formação. Nesse sentido, sempre estão presentes: a visão de mundo, as escolhas, os valores, os compromissos éticos do educador e/ou dos projetos dos quais faz parte. A pedagogia, assim, busca compreender as finalidades da ação educativa. 
Todos os processos educativos intencionais, que envolvem a transmissão-apropriação ativa de saberes e modos de ação, constituem o objeto de investigação da pedagogia 
A Pedagogia busca: 
I.  analisar os objetivos e as intencionalidades sociais e políticas dos processos educativos 
II. compreender a especificidade dos processos educativos 
III. propor formas de intervenção metodológicas para implementar práticas educativas transformadoras 
IV. orientar a implementação de processos educativos neutros 
 
Assinale a opção correta: 
		
	
	apenas as afirmativas II e III são verdadeiras 
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras 
	
	apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras 
	
	apenas as afirmativas II e II são verdadeiras 
	 
	apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras 
	Respondido em 21/02/2022 22:35:42
	
Explicação:
A pedagogia estuda as práticas educativas visando explicitar as finalidades, os objetivos sociais e políticos e as formas de intervenção pedagógica. O pedagógico da ação educativa se expressa, justamente, na intencionalidade e no direcionamento dessa ação. 
Desta forma, todos os processos educativos intencionais, que envolvem a transmissão-apropriação ativa de saberes e modos de ação, constituem o objeto de investigação da pedagogia. Esta ciência busca: analisar os objetivos e as intencionalidades sociais e políticas desses processos, compreender/descrever sua especificidade, além de propor formas de intervenção metodológicas e organizacionais para implementar práticas educativas direcionadas à emancipação humana
	
	
	 
		2
          Questão
	
	
	A respeito da pedagogia social, identifique e marque a alternativa incorreta.
 
		
	 
	Ocorre na perspectiva do assistencialismo e de ações salvacionistas
	
	Assume o viés de uma pedagogia crítica e emancipadora dos indivíduos
	
	Área de atuação do pedagogo situada no âmbito da educação não-formal
	
	Desdobra-se de uma discussão sobre a valorização e a defesa de direitos sociais de minorias.
	
	Está voltada para o desenvolvimento social e formação política dos envolvidos.
	Respondido em 21/02/2022 22:36:07
	
Explicação:
A socio-pedagogia está vinculada aos ideais de emancipação humana e deixou de assumir o caráter salvacionista e reprodutor das relações sociais vigentes.
	
	
	 
		3
          Questão
	
	
	Está associada à qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver algum assunto ou tarefa.
		
	
	Congruência
	
	Inteligência
	
	Negação
	
	Aptidão
	 
	Competência
	Respondido em 21/02/2022 22:36:22
	
Explicação:
Desenvolvimento necessário na área educacional e profissional.
	
	
	 
		4
          Questão
	
	
	Marque a opção correta. A palavra escola em grego significa...
		
	 
	O Lugar do Ócio
	
	O Lugar da Inteligência
	
	O Lugar da Alegria
	
	O Lugar da Sabedoria
	
	O Lugar Educativo
	Respondido em 21/02/2022 22:36:38
	
Explicação:
Escola em grego - Significado
	
	
	 
		5
          Questão
	
	
	Na elaboração de um projeto socioeducacional é preciso fundamentalmente I. estabelecer o tema e/ou assunto a ser desenvolvido. II. definir os objetivos. III. avaliar a capacidade intelectual dos sujeitos envolvidos. IV. determinar o público alvo. V. fixar padrões de produtividade e eficiência. VI. definir uma metodologia de trabalho. Está correto o que se afirma APENAS em
		
	 
	I, II, III e V.
	 
	I, V e VI.
	 
	II, III, V e VI.
	 
	I, II, IV e VI
	 
	I, II e IV.
	Respondido em 21/02/2022 22:37:07
	
	
	 
		6
          Questão
	
	
	A respeito da atuação empresarial do pedagogo é correto afirmar que:
		
	
	A formação dos trabalhadores da empresa é tarefa individual, não sendo necessária a presença de um pedagogo.
	
	A Pedagogia empresarial é um ramo muito antigo da Pedagogia e tem sua origem no próprio surgimento desta ciência.
	 
	 
A finalidade é a melhoria (pela via educativa) na qualidade dos serviços que a empresa oferta.
	
	É prescindível a presença do pedagogo nas empresas por não haver processos educativos que sejam compatíveis com sua atuação.
	
	Os processos de planejamento, capacitação e treinamento não integram o cotidiano de empresas, pois o foco é o atendimento ao cliente
	Respondido em 21/02/2022 22:37:29
	
Explicação:
A excessão da alternativa correta as outras opções apresentam percepções equivocadas a respeito da atuação do pedagogo em espaços não escolares.
	
	
	 
		7
          Questão
	
	
	As práticas educativas não se realizam apenas nos espaços escolares. Elas acontecem na sociedade como um todo (nos meios de comunicação, nos hospitais, nas empresas, nos museus, nos parques, nas ONGs, etc.) e estão cada vez mais presentes na contemporaneidade. A pedagogia, portanto, não se refere apenas ao ensino e à escola, mas ao conjunto das práticas educativas.
O curso de Pedagogia, na atualidade forma um profissional para atuar no sistema de ensino, nas escolas e em outras instituições educacionais, inclusive as não-escolares. Em todo espaço onde houver uma ação educativa intencional, existe ação pedagógica e, consequentemente, há lugar para a atuação do pedagogo.
Em qualquer destes espaços, o  trabalho do pedagogo está centrado nas atividades de
I. planejar projetos e experiências educativas
II. executar projetos e experiências educativas
III. coordenar e acompanhar projetos e experiências educativas
IV. avaliar projetos e experiências educativas.
V. produzir e difundir o conhecimento científico-tecnológico do campo educacional.
 
Assinale a opção correta:
 
		
	
	apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras
	
	apenas as afirmativas I, III e IV são verdadeiras
	
	apenas as afirmativas IV e V são verdadeiras
	
	apenas as afirmativas II, III e V são verdadeiras
	 
	Todas as afirmativas são verdadeiras
	Respondido em 21/02/2022 22:37:50
	
Explicação:
O pedagogo pode atuar onde quer que haja uma prática educativa sistematizada. Logo, do ponto de vista do seu lócus de atuação, este profissional poderá trabalhar nas organizações as mais diversas, tais como: associações, sindicatos, clubes, empresas, parques e unidades de conservação, igrejas, entre outras.
Do ponto de vista da diversidade de campos de atuação, o pedagogo pode desempenhar atividades distintas no que se refere à especificidade do trabalho pedagógico - planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar projetos e experiências educativas de acordo com as mais diversas necessidades da "sociedade pedagógica". 
Constata-se assim que o foco do trabalho do pedagogo está centrado nas atividades de: planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar projetos e experiências educativas. Além destas atividades, é central na atuação do pedagogo a responsabilidade pela produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional. São estas as atividades a serem realizadas pelo profissional em educação, quer elas aconteçam em contextos escolares ou em contextos não-escolares.
	
	
	 
		8
          Questão
	
	
	Com relação às modalidades de educação informal, não-formal e formal, é correto afirmar que:
		
	 
	a educação não-intencional é chamada também de educação informal, ou ainda, educação paralela.
	
	educação não-formal são as atividades com caráter de intencionalidade e com alto grau de estruturação e sistematização.
	
	a educação não-formal é uma educação não-intencional.
	
	não há interpenetração entre educação informal, não-formal e formal, já que são modalidades distintas.
	
	a educação formal se aplica apenas à educação escolar.
	Respondido em 21/02/2022 22:38:31Explicação:
As práticas educativas não se realizam apenas nos espaços escolares. Elas acontecem na sociedade como um todo (na família, no trabalho, na rua, nos meios de comunicação, nos hospitais, na política, nas fábricas, nos museus, etc.) e estão cada vez mais presentes na contemporaneidade. A pedagogia, portanto, não se refere apenas ao ensino e à escola, mas ao conjunto das práticas educativas.
As práticas educativas ocorrem em todos os contextos e âmbitos da existência individual e social, em instituições ou não, sob várias modalidades. Algumas práticas acontecem de forma dispersa, nas quais o processo de construção/reconstrução de saberes ocorre de forma não intencional, configurando a educação informal. Outras práticas educativas ocorrem em instituições não convencionais de educação, mas incluem um certo nível de intencionalidade e sistematização, tais como as que ocorrem nas empresas, nos meios de comunicação, nas ONGs. Trata-se de educação não-formal. Por fim, existem as práticas educativas com maior intencionalidade, sistematização e institucionalização. São as que se realizam nas escolas ou em outras instituições de ensino, compreendendo a educação formal
AULA 2
		1
          Questão
	
	
	Podemos dizer que o Fordismo baseia-se:
		
	
	na produção de produtos inovadores e criativos
	 
	na produção em massa de produtos homogêneos utilizando uma tecnologia rígida e rotinas de trabalho padronizadas de trabalho
	
	na produção de produtos que não necessitam de muito recurso financeiro
	
	na produção de produtos que atendam exclusivamente à necessidade da sociedade
	
	na produção de produtos diferenciados e desiguais entre si
	Respondido em 12/03/2022 12:56:32
	
Explicação:
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem. Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira. Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à velocidade da esteira.  O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo.
As principais características do fordismo são:
· Intensificação da separação entre concepção e execução do processo de trabalho
· A atividade de concepção do processo de trabalho, o trabalho qualitativo, se realiza fora de linha produção
· A execução do trabalho se dá mediante a realização de um trabalho fragmentado e repetitivo, que traz uma real desqualificação operária
· Presença de salários elevados
· Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo ocioso.
· Produção de lotes de produtos padronizados
· Consumo de massa
· Máquinas rígidas
· Velocidade e ritmo do trabalho estabelecidos pelas máquinas
· Mecanização da produção em larga escala, tendo em vista ao consumo de massas.
· Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que garante o fluxo contínuo de peças e a redução de tempos mortos.
Em síntese é possível afirmar que:
[...] o fordismo se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de trabalho padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. Os padrões de consumo homogêneos refletem a homogeneização da produção e fornecem um mercado para os bens de consumo padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda crescente para fazer face à oferta crescente. (CLARKE, 1991, p.119)
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		2
          Questão
	
	
	O paradigma fordista ou fordismo pode ser entendido como um regime de acumulação assentado sobre um uma forma específica de organizar o trabalho: o chamado paradigma tecnológico fordista. Esse paradigma tecnológico estava fundamentado numa produção e num consumo de massas, em economias de escala e a produção se realizava em uma estrutura de base rígida, metal mecânica.
Esse regime de acumulação fordista estava associado a um determinado modo de regulação, a um marco institucional, o:
		
	 
	Estado de Bem Estar Social
	
	Estado Socialista
	
	Estado Liberal
	
	Estado Nacionalista
	
	Estado Neoliberal
	Respondido em 12/03/2022 12:56:42
	
Explicação:
O padrão de desenvolvimento fordista supunha a presença de um Estado planejador, regulador do processo de acumulação, articulador dos interesses conflitantes entre capital e trabalho. Esse Estado atua como um grande regulador da economia.
De um lado impede que os capitalistas ponham em risco o próprio sistema com sua ânsia por lucros. Nesse sentido intervem nos mercados, estabelecendo subsídios, preços mínimos, estoques reguladores. O Estado contribui para o processo de acumulação capitalista também quando constrói obras de infra-estrutura para diminuir os custos da circulação das mercadorias. O capital lucra mais.
De outro lado, o Estado de Bem-estar Social desenvolve uma política de pleno emprego e políticas sociais (tais como: saúde, habitação, educação, previdência social , etc) para que a classe trabalhadora tenha condições de consumir a produção fordista e garantir os lucros. Essas políticas sociais eram universais, isto é, valiam para todos. O Estado de bem-estar desenvolvia uma política de pleno emprego e a redução das desigualdades, através desta rede de serviços sociais. Ele foi o responsável pela distribuição de benefícios sociais e criou as condições de possibilidade de universalização dos direitos sociais de cidadania. Por isso os sindicatos e as classes trabalhadoras o legitimavam.
	
	
	 
		3
          Questão
	
	
	Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital. Na história do capitalismo foram três as formas de organização do trabalho.
O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores
Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da submissão real do trabalho ao capital, que corresponde à seguinte forma de organização do trabalho:
		
	
	Cooperação Múltipla
	 
	Maquinaria
	
	Manufatura
	
	Cooperação Simples
	
	Sistema da auomação flexível
	Respondido em 12/03/2022 12:57:06
	
Explicação:
A história do capitalismo é a história da submissão do trabalho ao capital.
COOPERAÇÂO SIMPLES
O comércio de longa distância inaugura uma nova forma de comercialização e de divisão do trabalho. O artesão que produz e vende seus produtos diretamente, não tem condições de vender seus produtos em terras tão distantes, o comerciante passa então a comprar os produtos dos artesãos e a vendê-los.
Esse esquema evolui para a primeira forma de organização do trabalho: a cooperação simples. Os operários ficam no mesmo local, mas realizam a totalidade do trabalho, ainda como na produção doméstica.
Os trabalhadores dominam o ritmo e conhecimento sobre o trabalho, além de terem a posse dos instrumentos, isto é, a tecnologia está ligada ao trabalhador. A posse do instrumento de trabalho dá ao trabalhador um poder de resistência, impondo um limite aos interesses do capitalMANUFATURA : submissão formal do trabalho pelo capital
A segunda forma de organização do trabalho é a manufatura, que foi favorecida pela primeira Revolução Industrial (carvão, vapor)
Cada trabalhador realiza tarefas parciais, fica fixo em uma parte do processo produtivo, especializando-se.
O trabalhador perde o controle sobre o processo de produção
Nasce a divisão técnica do trabalho.
O capitalista controla a divisão e a organização do processo de trabalho. Ele se apropria da força produtiva do trabalho coletivo.
Entretanto, o trabalhador controla o manejo dos meios de produção. É ele que alimenta as máquinas. As máquinas dependem do trabalhador para funcionar. Isso ainda dá ao trabalhador um poder de resistência
MAQUINARIA - submissão real
A terceira forma de organização do trabalho é a maquinaria, que foi favorecida pela terceira Revolução Industrial (petróleo, aço, energia elétrica).
Substituição da força física pela força eletro mecânica. A atividade do operário é regulada pela máquina.
As tarefas ficam fragmentadas e o trabalhador perde o controle do processo de trabalho. Alienação
O trabalhador fica subordinado aos meios de produção: a máquina é que comanda o trabalhador.
O trabalhador não é mais um limite ao capital. Trata-se agora de uma submissão real do trabalho ao capital
Na maquinaria, a atividade de trabalho não é realizada em sua integralidade pela classe trabalhadora, uma vez que não realizam a concepção do trabalho. Apenas executam.
	
	
	 
		4
          Questão
	
	
	Analise o trecho de SAVIANI (1996): "[...] ato de agir sobre a natureza, adaptando-a às necessidades humanas[...]"
A descrição se refere a:
		
	
	Comunismo
	
	Feudalismo
 
	 
	Trabalho
	
	Primitivismo
	
	 
 
Força de trabalho
	Respondido em 12/03/2022 12:57:17
	
Explicação:
Reflexões sobre trabalho.
	
	
	 
		5
          Questão
	
	
	O fordismo, enquanto paradigma tecnológico, é um método de organização da produção do trabalho complementar ao taylorista. Assinale a alternativa que completa o pensamento acima.
		
	
	O ritmo do trabalho é baseado no contato entre os funcionários,
	
	Como paradigma gerencial, o fordismo surge no setor imobiliário, setor este secundário da economia.
	
	Taylor copiou os princípios de Ford.
	
	Arrumados em fileiras, os operários executam coletivamente as tarefas.
	 
	O fordismo caracteriza-se pelo gerenciamento tecnológico burocrático de uma mão de obra especializada.
	Respondido em 12/03/2022 12:57:42
	
Explicação:
A produção fordista baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral, operava com equipamentos rígidos, adequados à produção em larga escala e era provocadora de grande rotatividade da força de trabalho. Adotava-se um processo de trabalho igualmente rígido, onde havia uma intensa divisão e fragmentação do trabalho, com acentuado controle da supervisão sobre o funcionamento de linhas de produção. Os trabalhadores passavam a exercer tarefas específicas, fixas, repetitivas e monótonas, que significavam uma real desqualificação. (PINHEIRO, 1999)
Ford, em sua fábrica de automóveis, adota os princípios tayloristas de organização do trabalho, introduzidos desde o fim do século XIX. O taylorismo é, portanto, anterior ao fordismo. Taylor buscou obter maior produtividade, organizando racionalmente o trabalho na fábrica. A gerência pensava e os trabalhadores executavam apenas uma pequena parcela do processo de trabalho, que era dividido de modo a aumentar a produção. Para aumentar a produção, e conseqüentemente os lucros, Taylor dava prêmios aos operários que produzissem mais e buscava ensinar os movimentos que cada operário deveria fazer para agilizar o processo de produção.
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem. Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira. Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à velocidade da esteira. O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		6
          Questão
	
	
	O regime fordista de acumulação e seu modo de regulação: o Estado de Bem Estar Social entram em crise nos anos 70 e ocorre uma transição no regime de acumulação e no modo de regulamentação social e política a ele associado. A década de 1970 representou um momento histórico central, quando consideramos as mudanças ocorridas no âmbito do sistema capitalista. A partir desta década, podemos afirmar EXCETO QUE:
		
	
	A partir da década de 70 surge de um novo formato de regulação estatal: o Estado Neoliberal;
	 
	A partir da década de 70 surge um novo regime de acumulação: o paradigma tecnológico taylorista;
	
	A partir da década de 70 surge um novo paradigma tecnológico, cujo exemplo mais emblemático é o toyotismo;
	
	A partir desta década, ocorre uma nova configuração do sistema do capital, caracterizada, principalmente, por seu acentuado processo de mundialização;
	
	O novo regime de acumulação que se instaurou a partir da década de 70 intitula-se : paradigma flexível;
	Respondido em 12/03/2022 12:58:03
	
Explicação:
Com a crise dos anos 70 e a ascensão do neoliberalismo, ocorrem uma série de mudanças no plano político. A globalização e o domínio do capital financeiro passam a predominar no mundo. O capital financeiro comanda o sistema. São os bancos que mantêm o domínio do capitalismo. Esse processo é chamado de financeirização da economia, por oposição ao do fordismo, onde a indústria era o centro irradiador da economia. Com o predomínio do capital financeiro, os Estados de Bem-estar passam a arrecadar menos e não conseguem mais ter recursos para regular a sociedade, isto é, para desenvolver políticas sociais para estimular o consumo da classe trabalhadora. Vive-se, portanto, uma crise do fordismo, entendido como regime de acumulação, o que abre espaço para o surgimento de uma nova realidade: um novo modelo de regulação estatal ( O Estado Neoliberal ou Mínimo) e um novo modelo produtivo/tecnológico: o paradigma flexível (cujo exemplo mais emblemático é o toyotismo)
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		7
          Questão
	
	
	O Taylorismo propõe a separação entre projeto e execução, entre trabalho manual e trabalho intelectual, entre teoria e prática. Permanece até os dias de hoje enquanto organização científica do trabalho. (CATTANI, 1997)  São princípios do Taylorismo: I - Separação entre concepção e execução do processo de trabalho. II - Intensificação do trabalho pela determinação das formas "adequadas" para sua realização; III - Cada tarefa era realizada em um posto de trabalho, para o qual era recrutado "o melhor homem para o lugar".  IV - Havia o predomínio de uma estrutura democrática e coletiva.  Estão corretas as afirmativas:
		
	
	Apenas as alternativas II, III, IV
	
	Apenas as afirmativas I ,III e IV
	 
	Apenas as afirmativas I , II e III
	
	Apenas as alternativas I e IV
	
	Apenas as afirmativas I e II
	Respondido em 12/03/2022 12:58:33
	
Explicação:
Taylor intensificava o trabalho pelo estudo dos tempos e movimentos realizados pelos trabalhadores, propondo uma forma melhor, ideal, mais rápida e mais eficaz de realizar a atividade, eliminando os movimentos inúteis, os tempos mortos. Com isso garantia o nível de produção e os lucros desejados pelo capital. Assim, Taylor propôs a intensificação do trabalho pela sua racionalização científica,pelo estudo dos tempos e movimentos dos trabalhadores, eliminando os movimentos inúteis. O saber empírico extraído da habilidade operária é transformado em saber codificado nos departamentos de métodos das empresas, voltando aos trabalhos sob a forma de normas imperativas.
Os princípios do Taylorismo são:
· Separação entre concepção e execução do processo de trabalho
· Intensificação do trabalho pela determinação das formas ¿adequadas¿ para a realização do trabalho→ the one best way. Controle de tempos e movimentos, visando o fim da porosidade
· Cada tarefa era realizada em um posto de trabalho, para o qual era recrutado ¿o melhor homem para o lugar¿ (isto é, com as características adequadas às exigências do posto de trabalho).
· Eram fornecidos estímulos, prêmios por produção.
· Havia o predomínio de uma estrutura hierarquizada.
O Taylorismo propõe a separação entre projeto e execução, entre trabalho manual e trabalho intelectual, entre teoria e prática. Permanece até os dias de hoje enquanto organização científica do trabalho.
	
	
	 
		8
          Questão
	
	
	A produção fordista, baseada na eletromecânica característica desta fase, de modo geral operava com equipamentos rígidos, adequados à produção em larga escala. A partir dos textos estudados, não é correto afirmar com relação a produção fordista que:
		
	
	Havia um acentuado controle da supervisão sobre o funcionamento de linhas de produção.
	
	Havia uma intensa divisão e fragmentação do trabalho.
	 
	Os trabalhadores passavam a exercer tarefas coletivas, integradas, significando uma real qualificação.
	
	Esta produção era provocadora de grande rotatividade da força de trabalho.
	
	Adotava-se um processo de trabalho extremamente rígido.
	Respondido em 12/03/2022 12:58:55
	
Explicação:
As principais características do fordismo são:  Intensificação da separação entre concepção e execução do processo de trabalho;  A atividade de concepção do processo de trabalho, o trabalho qualitativo, se realiza fora de linha produção;  A execução do trabalho se dá mediante a realização de um trabalho fragmentado e repetitivo, que traz uma real desqualificação operária;  Presença de salários elevados;  Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo ocioso;  Produção de lotes de produtos padronizados;  Consumo de massa;  Máquinas rígidas;  Velocidade e ritmo do trabalho estabelecidos pelas máquinas;  Mecanização da produção em larga escala, tendo em vista ao consumo de massas;  Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que garante o fluxo contínuo de peças e a redução de tempos mortos.
Em síntese é possível afirmar que: o fordismo se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de trabalho padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. Os padrões de consumo homogêneos refletem a homogeneização da produção e fornecem um mercado para os bens de consumo padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda crescente para fazer face à oferta crescente.
AULA 3
		1
          Questão
	
	
	Qual dos itens abaixo apresenta a forma de organização e dos processos produtivos, pautadas no modelo Fordista, que sustentam as bases da organização da fábrica fordista.
 
 
		
	
	O trabalhador necessita de ser habilidoso ou habilitado;
 
	
	As ações são autônomas e os trabalhadores possuem poder decisório sobre elas;
 
	
	Os trabalhadores executam as tarefas em grupo
           
	 
	O chefe planeja e avalia o trabalho de cada subordinado;
 
	
	É atribuído ao grupo o como fazer;
 
	Respondido em 14/03/2022 21:16:55
	
Explicação:
As novas formas de organizar os processos produtivos, pautadas no modelo flexível, romperam com os contornos rígidos da separação entre execução e concepção do processo de trabalho, diluindo as bases que sustentaram a fábrica fordista. Torna-se inútil, com a organização da produção em ilhas ou células de produção, planejar e controlar as tarefas dos trabalhadores com rigor.
A tendência da administração, na gestão desses grupos semiautônomos de trabalhadores, é atribuir ao grupo o como fazer. É o grupo que planeja, realiza e avalia seu próprio trabalho. Isso significa que a nova forma de administrar só pode se materializar se o trabalhador for mais habilitado, mais cooperativo e mais responsável.
Assim, o novo modelo de eficiência rompe com os controles externos sobre as tarefas dos trabalhadores, agora mais autônomos e com maior capacidade de decisão sobre os processos de trabalho.
	
	
	 
		2
          Questão
	
	
	De modo mais geral, o período de 1965 a 1973 tornou cada vez mais evidente a incapacidade do fordismo e do keynesianismo de conter as contradições inerentes ao capitalismo, Na superfície, essas dificuldades podem ser mais bem apreendidas por uma palavra: rigidez. (HARVEY,  Pós-Moderna. SP: Loyola, 1992. p. 135)
O momento histórico assinalado,  autor reforça que o início da crise do modelo de desenvolvimento fordista e a subsequente transição para o modelo pós-fordista ou sistêmico-flexível, que se imporia na reorganização do modo de produção capitalista na globalização.
Duas características marcantes desse atual modelo de desenvolvimento são:
 
 
		
	
	homogeneização do consumo  e regimes de trabalho informais.
	 
	terceirização de atividades e personalização do produto.
	
	padronização da produção e crescimento dos estoques.
	
	produção em massa e ampliação da durabilidade do produto.
	
	redução da concentração financeira e desvalorização da força de trabalho
	Respondido em 14/03/2022 21:17:41
	
Explicação:
O fordismo se caracterizava pela presença de consumo de massa de produtos padronizados, por grandes estoques, trabalhadores desqualificados, base metal mecânica, linha de montagem. Havia a presença de um Estado forte, de Bem Estar Social que desenvolvia políticas sociais de corte universal e pleno emprego
Em um contexto de financeirização da economia, o paradigma flexível se caracteriza por: uma produção enxuta, diversificada, orientada pela demanda, despadronizada. As empresas diminuem de tamanho, sofrendo terceirizações.  Os estoques são mínimos e a revolução tecnológica altera o chão de fábrica. Alguns trabalhadores são super qualificados e mais escolarizados. O Estado Neoliberal ou Mínimo desenvolve políticas sociais com as seguintes características: privatização, descentralização e focalização. Só os mais pobres são alvo das políticas sociais. 
	
	
	 
		3
          Questão
	
	
	A produção flexível leva a um paradigma industrial que convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, com o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível. Surge então um novo modelo que operou uma revolução técnica mais radical e que causou mais impacto, uma vez que alguns de seus pontos básicos têm penetrado em escala mundial, mesclando-se ou mesmo substituindo o padrão fordista dominante.
Esse novo paradigma industrial convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível que apresentam as seguintes características
I     A descentralização no nível interno e na subdivisão da indústria.
II   A inovação com adoção de novos processos.
III  A integração entre etapas do processo produtivo.
IV  A Linha de montagem para reduzir os custos da produção.
V   A flexibilidade nos equipamentos que garantem a variação do processo.
Após análise do texto e dos itens anterioresmarque, abaixo, o único item incorreto, ou seja, aquele que não é uma característica do novo paradigma industrial.
		
	
	I
	
	V
	
	I e V
	 
	IV
	
	II e III
	Respondido em 14/03/2022 21:18:20
	
Explicação:
A linha de montagem é uma característica do paradigma fordista.
Em contraposição à organização do trabalho taylorista-fordista, a transformação da fábrica num organismo complexo, capaz de inovar e de atuar num mercado cada vez mais competitivo e segmentado, faz com que sejam adotadas novas formas de organização do trabalho. As relações hierárquicas e trabalhistas são reestruturadas e novas técnicas de gestão da força de trabalho passam a ser incorporadas. O trabalhador é chamado a participar e tomar decisões relativas ao controle e qualidade dos produtos, passando a responsabilizar-se pela introdução de aperfeiçoamentos e correções no processo de produção. Nessa perspectiva, diluem-se as fronteiras entre os papéis desempenhados pela gerência, pela supervisão e pelas funções operacionais. Diluem-se os contornos entre concepção e execução do processo de trabalho. 
A nova base técnica, assim, provoca um impacto nos processos de produção, determinando o surgimento um novo paradigma produtivo, o paradigma da produção flexível, fundado na automação e na informatização.
A revolução tecnológica propicia a consolidação de uma nova forma de organização da produção e permite que as empresas elevem seus níveis de competitividade. Assim, é pela utilização intensiva de tecnologia e pelas inovações nos processos de gestão do trabalho que as empresas buscam se tornar mais competitivas e se manter no mercado. A cada inovação nos produtos viabilizada por essas mudanças, as empresas ganham melhor posição no mercado e ampliam seus lucros.
	
	
	 
		4
          Questão
	
	
	A responsabilidade social tem foco na cadeia de negócios da empresa e abrange preocupações com um público maior que são os acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, cuja necessidade a empresa deve procurar entender e incorporar aos negócios. Sendo assim, a responsabilidade social trata diretamente dos negócios da empresa e de sua condução. Já a responsabilidade ambiental está diretamente relacionada à questão social, porém, nesse caso, a empresa concentra esforços para proteger e recuperar o meio ambiente objetivando educar a sociedade para assumir atitudes ambientalmente corretas.
Sendo o pedagogo um profissional que pode assumir diferentes papéis dentro de uma empresa, se pode afirmar que ele pode atuar como:
		
	 
	Coordenador de projetos da empresa;
	 
	Fornecedor de materiais da Empresa;
	 
	Analista de Sistemas da empresa;
	 
	Responsável pelo projeto de educação ambiental da empresa;
	 
	Responsável pelo projeto social da empresa;
	Respondido em 14/03/2022 21:19:02
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		5
          Questão
	
	
	A produção flexível leva a um paradigma industrial que convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, com o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível. Surge então um novo modelo que operou uma revolução técnica mais radical e que causou mais impacto, uma vez que alguns de seus pontos básicos têm penetrado em escala mundial, mesclando-se ou mesmo substituindo o padrão fordista dominante.
Esse novo paradigma industrial convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível que apresentam as seguintes características
I.  A descentralização no nível interno e na subdivisão da indústria.
II. A inovação com adoção de novos processos.
III. A integração entre etapas do processo produtivo.
IV. A Linha de montagem para reduzir os custos da produção.
V.  A flexibilidade nos equipamentos que garantem a variação do processo.
Após análise do texto e dos itens anteriores marque, abaixo, o ÚNICO item INCORRETO, ou seja, aquele que não é uma característica do novo paradigma industrial.
		
	 
	IV
	
	I
	
	I e V
	
	V
	
	II e III
	Respondido em 14/03/2022 21:19:16
	
Explicação:
A linha de montagem é uma característica do paradigma fordista
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		6
          Questão
	
	
	LEIA O TEXTO QUE SEGUE, IDENTIFIQUE OS ITENS COMO VERDADEIROS OU FALSOS E DEPOIS MARQUE A SEQUENCIA CORRETA.
NOS ANOS 70 A PARTIR DA CRISE OCORRIDA NO ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL OCORRE UMA TRANSIÇÃO NO REGIME DE ACUMULAÇÃO E NO MODO DE REGULAMENTAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA A ELE ASSOCIADO. ASSIM, A DÉCADA DE 70 REPRESENTOU UM MOMENTO HISTÓRICO CENTRAL, QUANDO CONSIDERAMOS AS MUDANÇAS OCORRIDAS NO ÂMBITO DO SISTEMA CAPITALISTA. SURGE ENTÃO, A PARTIR DESTA DÉCADA, UMA NOVA CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DO CAPITAL, CARACTERIZADA, PRINCIPALMENTE, POR SEU ACENTUADO PROCESSO DE MUNDIALIZAÇÃO E PELO ADVENTO DE UM NOVO FORMATO DE REGULAÇÃO ESTATAL: O ESTADO NEOLIBERAL, SENDO ESTE UM NOVO REGIME DE ACUMULAÇÃO: O PARADIGMA FLEXÍVEL. EM SABER QUE O PARADIGMA FLEXÍVEL ESTÁ ASSENTADO EM NOVAS TÉCNICAS E MODELOS PRODUTIVOS, CARACTERIZADOS PELO USO INTENSIVO DE TECNOLOGIAS DE BASE MICROELETRÔNICAS É CORRETO AFIRMAR QUE:
I.A NOVA BASE TÉCNICA ORIENTOU UM NOVO PARADIGMA TECNOLÓGICO DENOMINADO DE PARADIGMA DA PRODUÇÃO FLEXÍVEL. ( )
II.A NOVA BASE TÉCNICA PROVOCOU UM IMPACTO NA CONFIGURAÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO. ( )
III.UMA NOVA REALIDADE TOMA CONTA DO CENÁRIO SOCIAL, POLÍTICO E CULTURAL.( )
IV.O NOVO PARADIGMA ESTÁ FUNDAMENTADO NA AUTOMAÇÃO E NA INFORMATIZAÇÃO, SENDO CARACTERIZADO PELA: INTEGRAÇÃO, FLEXIBILIDADE E DESCENTRALIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO. ( )
V.O TOYOTISMO PODE SER APONTADO COMO A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DO CAPITAL FRENTE ÀS MUDANÇAS ESTRUTURAIS NO CAPITALISMO. ( )
AGORA MARQUE A SEQUENCIA CORRETA.
		
	
	A-( ) V,V,F,V,V
	
	E-( ) F,F,V,F,V
	
	B.( ) V,F,F,V,V.
	 
	C.( ) V,V,V,V,F.
	
	D.( ) F,V,V,V,V
	Respondido em 14/03/2022 21:20:25
	
Explicação:
O regime de acumulação flexível  emerge no cenário mundial após a crise do fordismo, em meados dos anos 70. O novo paradigma está relacionado a um novo modo de regulação, o Estado Neoliberal ou Mínimo, e aos processos de mundialização da economia. Buscou-se adequar o Estado às exigências impostas deste novo regime de acumulação, de modo a desencadear uma nova etapa de expansão capitalista, atrelada a um novo ciclo de concentração de capital. Tratava-se de criar as condições políticas para a realização deste projeto, mediante a fragilização das organizações reivindicatórias da classe trabalhadora, da liberação dos mercados e do desmonte das instituições de Bem Estar Social.
O neoliberalismo correspondeu a uma estratégia de gestão do capital frente às mudanças estruturais no capitalismo, a partir de uma nova divisão internacional do trabalho, onde a circulação de mercadorias e a mundialização da produção se ampliam progressivamente a partir do acirramento do processo de internacionalização do capital. O Estado operou uma Reforma e realizou ajustes estruturais, de modo a favorecer a circulação mundial capital.
No plano econômico,  essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: pela introdução de novas tecnologias, pelo abandono dos equipamentos dedicados, pela introdução de novas técnicas organizacionais, pela flexibilização produção, e por mudanças na gestão da força de trabalho: o toyotismo ou produção flexível
	
	
	 
		7
          Questão
	
	
	O regime de acumulação flexível que emerge no cenário mundial após a crise do fordismo, em meados dos anos 70, traz mudanças nos planos político e econômico.
Assinale a alternativa incorreta:
		
	
	As mudanças no mercado de trabalho, onde se constata a contração do emprego, a expansão do mercado informal, a precarização das condições de trabalho é uma característica do processode acumulação capitalista ¿ Um cenário após a crise do fordismo.
 
	
	No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada pela exigência de uma maior escolarização dos trabalhadores
 
	 
	As mudanças no mercado de trabalho, onde se constata a contração do emprego, a expansão do mercado informal, a melhora das condições de trabalho, era o estímulo a ser dado para alavancar o cenário após a crise do fordismo.
 
	
	No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada pela flexibilização da produção
	
	No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada pela introdução de novas tecnologias.
 
	Respondido em 14/03/2022 21:21:05
	
Explicação:
 
Resposta (A)
A crise dos anos 70 trouxeram mudanças no campo político e no econômico. No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: pela introdução de novas tecnologias, pelo abandono dos equipamentos dedicados, pela introdução de novas técnicas organizacionais, pela flexibilização produção, e por mudanças na gestão da força de trabalho. Os processos de reestruturação produtiva trouxeram impactos sobre a qualificação dos trabalhadores, que agora se tornam mais competentes e escolarizados. Essa maior qualificação não ocorre com todos os trabalhadores. Ao lado da intelectualização de uma parcela da classe trabalhadora vinculada à indústria automatizada, existem inúmeros setores operários desqualificados. Constata a presença dos operários ¿ não especializados - do fordismo, dos operários parciais, temporários, subcontratados, terceirizados, dos trabalhadores da economia informal, dos desempregados. Verifica-se, então uma segmentação na classe trabalhadora.
As transformações de ordem econômica acarretam mudanças no mercado de trabalho. Assiste-se assim à contração do emprego, à expansão do mercado informal, à desregulamentação dos contratos de trabalho, à precarização das condições de trabalho, à eliminação de postos de trabalho, ao desemprego estrutural e crônico, enfim, à exclusão social. Enquanto que para um pequeno contingente de trabalhadores que permanece empregado se exige uma elevada qualificação, para os demais (trabalhadores PRECARIZADOS ou excedentes) a questão da qualificação não se coloca como um problema para o mercado.
	
	
	 
		8
          Questão
	
	
	O pedagogo, na atualidade, é um profissional qualificado para atuar em vários campos educativos, atendendo demandas de educação formal, não-formal e informal. E isso, é claro, inclui as demandas da atual sociedade pedagógica, isto é, inclui atuação nos seguintes âmbitos: educação ambiental, novas tecnologias da informação e comunicação, movimentos sociais, lazer e animação cultural, programas sociais, qualificação profissional, produção de vídeos e filmes, editoras, etc . 
Em um contexto de globalização e maior competitividade empresarial, cite a frase inadequada.
 
		
	
	Todas as alternativas estão corretas
	 
	O mercado globalizado está mais para competitividade e capacitação dos funcionários
	
	Nesse campo, a tarefa do pedagogo é crucial, colaborando não só nos processos de capacitação em serviço, como também na avaliação permanente que permita diagnóstico e respostas mais rápidas desse mercado de trabalho.
	
	Nas empresas, a necessidade de no manter a competitividade no mercado exige desenvolver sempre novas competências nos funcionários
	
	Diagnosticar as novas necessidades em função de cada contexto e o repasse para os grupos de trabalho, com ênfase em protocolos rígidos, treinamento padronizado, com produtos padronizado e gerando rapidez é mais importante que a ideia do pedagogo dentro de um mercado globalizado.
	Respondido em 14/03/2022 21:21:58
	
Explicação:
Resposta D
Em todo espaço onde houver uma ação educativa intencional, existe ação pedagógica e, consequentemente há lugar para a atuação do pedagogo.
Num contexto de globalização e maior competitividade empresarial, as organizações passam a ficar mais preocupadas com a educação e a aprendizagem de seus funcionários. Mais interessadas nos processos através dos quais as pessoas constroem conhecimentos e no modo como os utilizam para resolver problemas do cotidiano da organização. À medida que muda o ambiente organizacional, a empresa precisa aprender a executar novas tarefas e melhorar as antigas tarefas em termos de rapidez e eficácia, além de aplicar e produzir continuamente novos conhecimentos organizacionais. Nesse sentido, há complexificação dos processos internos voltados para a gestão dos funcionários e ampliam-se os processos educativos internos, voltados para a formação profissional dos funcionários.
AULA 4
		1
          Questão
	
	
	Após a crise dos anos 70, com o processo de reestruturação produtiva, marcado pela intelectualização das tarefas e pela crescente incorporação da tecnologia em todos os níveis de produção, passa-se a exigir dos trabalhadores maior escolaridade, capacidade de compreender os princípios de suas ações (e não apenas de executá-las), iniciativa, capacidade de inovar, de trabalhar em equipe e de se adaptar a mudanças. Surgem , então, as empresas hipermodernas. Podemos citar característica desta nova empresa, exceto que:
		
	
	Nas empresas hipermodernas, os empregados são permanentemente submetidos a uma evangelização representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas regras que lhe são impostas.
	
	As organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da empresa e a própria dominação capitalista.
	
	Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se comprometer com as finalidades da organização, certamente passa a ser necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores.
	
	A organização hipermoderna passa a produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir.
	 
	As organizações hipermodernas sofisticam e complexificam as mediações exercidas, de modo que os chefes são os detentores do poder e o determinador da conduta dos funcionários, com o objetivo de controlar e impedir conflitos.
	Respondido em 26/03/2022 11:33:22
	
Explicação:
Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se comprometer com as finalidades da organização, passa a ser necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores. Nessa perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e complexificam as mediações exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação.
a) Assim, em primeiro lugar as organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da empresa e a própria dominação capitalista.
b) Desenvolvem também, no que diz respeito às mediações políticas, um sistema decisório, de autonomia controlada, impessoal e distante, sobre o qual os trabalhadores não têm domínio. Um sistema que garante, a um só tempo, o respeito às diretrizes centrais da empresa e a iniciativa individual. As organizações substituem as ordens e interdições por regras e princípios interiorizados, mais sutis e sofisticados, que os trabalhadores passam a internalizar de modo não autoritário e a reproduzir sem muita reflexão.
c) As principais transformações que se processam nas organizações dizem respeito à questão ideológica. A organização hipermoderna passaa produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir. Os empregados são permanentemente submetidos a uma evangelização representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas regras que lhe são impostas, pela entrevista de avaliação através da qual fornecem ao empregado os parâmetros e as diretrizes de comportamento reconhecidos pela organização.
d) A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador desenvolve uma dependência psicológica da organização. Uma dependência despersonalizada, uma vez que não é encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria estrutura organizacional. O trabalhador não se identifica com pessoas, mas com a empresa.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		2
          Questão
	
	
	A organização hipermoderna não constitui um sistema paternal, mas um sistema maternal. A empresa é a grande mãe, a fonte de prazer e sobrevivência dos trabalhadores. Com relação aos sentimentos dos trabalhadores, podemos afirmar que:
		
	 
	A empresa é a grande mãe, a fonte de prazer e sobrevivência dos trabalhadores.
	
	Para sobreviver na empresa, o trabalhador não precisa se sentir aceito, basta realizar suas tarefas de forma correta.
	
	Para ser aceito como parte da empresa, ele não precisa aderir às suas regras. O trabalho é independente do aceitamento da ideologia da empresa;
	
	O trabalhador não é influenciado pela ideologia da empresa;
	
	Os trabalhadores não são controlados por chefes, regras ou filosofia da empresa;
	Respondido em 26/03/2022 11:35:21
	
Explicação:
A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador tende a assumir a organização, sua ideologia, suas regras e as reproduz de modo mais suave do que se fosse submetido a restrições e a um controle autoritário. ¿Ele vive a organização como uma droga da qual não pode se separar¿. (PAGÉS; BONETI; GAUJELAC; DESCENDRE, 1987, p.36)
O trabalhador desenvolve uma dependência psicológica da organização. Uma dependência despersonalizada, uma vez que não é encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria estrutura organizacional. O trabalhador não se identifica com pessoas, mas com a empresa.
[...] o processo de medição psicológica se dá mediante a ligação das pessoas não só por laços materiais e morais, mas também por laços psicológicos. Pagès et al chegam a tipificar a organização como uma droga, onde as pessoas que nela trabalham são seus escravos, já que estão por ela impregnados, num ambiente ambíguo, entre o prazer e a angústia. O prazer de ter acesso e usufruir os privilégios oferecidos, em contrapartida às exigências feitas pela empresa. Essa ambigüidade é ampliada porque a organização apresenta-se, ao mesmo tempo, extremamente ameaçadora e gratificante, podendo transformar a relação com o empregado numa relação afetiva, para camuflar o poder e o domínio exercido.[...] A dualidade entre prazer e angústia, aparentemente contraditória, é sem duvida uma das questões mais nítidas nas organizações, uma vez que se traduz, por um lado, no prazer da realização profissional - pelo recebimento de dinheiro que possibilita realizar outros prazeres pessoais - por outro, na angústia das pessoas, manifestada pelo controle exercido pela organização sobre seus empregados e pelo isolamento a que o indivíduo é submetido à medida que ascende na hierarquia da empresa, tendo em vista que tem que exercer uma dominação sobre os empregados que estão sob sua responsabilidade. A organização proporciona o necessário prazer ao indivíduo para que este exerça o seu poder em favor dela. Ao mesmo tempo, causa no indivíduo a permanente angústia de ter que atingir os objetivos pretendidos por ela; caso contrário, perderá suas "vantagens", quando é caracterizado uma das questões mais conflituosas. Seja para o indivíduo consciente do seu papel de dominado pela empresa, pois o coloca num constante conflito com ela; seja para aquele que não tem essa consciência e é submetido a um processo alienante, dominado com facilidade pela organização. Em ambos os casos, o domínio da empresa é consolidado.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		3
          Questão
	
	
	A origem da Teoria Contingencial está relacionada a pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. De acordo com Chiavenato (1992), entre as pesquisas realizadas, destaca-se a de Burns e Stalker, que visava conhecer a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo de vinte indústrias inglesas. Burns e Stalker classificaram as empresas em dois tipos. São eles:
		
	
	( ) Rígidas e Flexíveis
	 
	( ) Mecanísticas e Orgânicas.
	
	( ) Autoritárias e Subordinadas.
	
	( ) Administrativas e Sociais.
	
	( ) Simples e Verticais.
	Respondido em 26/03/2022 11:35:50
	
Explicação:
A origem da Teoria Contingencial está relacionada a pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. De acordo com Chiavenato (1992), entre as pesquisas realizadas, destaca-se a de Burns e Stalker, que visava conhecer a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo de vinte indústrias inglesas. Como resultado, classificaram as empresas em dois tipos.
De acordo com Chiavenato (1992, p. 14), a organização mecanística: "funciona como um sistema mecânico, fechado e introspectivo, determinístico e racional, voltado para si mesmo e ignorando totalmente o que ocorre no ambiente externo que o envolve. Neste sentido, funciona como uma máquina de acordo com um esquema fixo e rígido, sem qualquer flexibilidade para mudança e inovação.
Chiavenato (1992, p.15) sintetiza as características da organização orgânica afirmando que ela: "Funciona como um sistema vivo, aberto e complexo, extrovertido e voltado principalmente para sua interação com o ambiente externo. A adaptação e ajustamento às demandas ambientais provocam constantes mudanças internas dentro da organização. Daí a flexibilidade que permite relativo grau de libersade para as pessoas se comportarem dentro da organização."
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		4
          Questão
	
	
	A Teoria do Capital Humano (TCH), considera que:
		
	 
	Educação potencializa o trabalho
	
	Desconsidera a educação com a mão de obra
	
	Não exerce nenhuma função ao trabalho
	
	Contrapõe entre educação e trabalho
	
	Considera o trabalho suficiente para sobreviver
	Respondido em 26/03/2022 11:36:04
	
Explicação:
Teoria do capital humano
	
	
	 
		5
          Questão
	
	
	Na organização hipermoderna, com relação a visão que os trabalhadores tem nesta organização, podemos afirmar que:
		
	
	O trabalhador não é influenciado pela ideologia da empresa
	
	Para ser aceito como parte da empresa, ele não precisa aderir às suas regras. O trabalho éindependente do aceitamento da ideologia da empresa;
	
	Para sobreviver na empresa, o trabalhador não precisa se sentir aceito, basta realizar suas tarefas de forma correta.
	
	Os trabalhadores não são controlados por chefes, regras ou filosofia da empresa.
	 
	A empresa é a grande mãe, a fonte de prazer e sobrevivência dos trabalhadores
	Respondido em 26/03/2022 11:36:20
	
Explicação:
A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador tende a assumir a organização, sua ideologia, suas regras e as reproduz de modo mais suave do que se fosse submetido a restrições e a um controle autoritário. ¿Ele vive a organização como uma droga da qual não pode se separar. (PAGÉS; BONETI; GAUJELAC; DESCENDRE, 1987, p.36)
O trabalhador desenvolve uma dependência psicológica da organização. Uma dependência despersonalizada, uma vez que não é encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria estrutura organizacional. O trabalhador não se identifica com pessoas, mas com a empresa.
[...] o processo de medição psicológica se dá mediante a ligação das pessoas não só por laços materiais e morais, mas também por laços psicológicos. Pagès et al chegam a tipificar a organização como uma droga, onde as pessoas que nela trabalham são seus escravos, já que estão por ela impregnados, num ambiente ambíguo, entre o prazer e a angústia. O prazer de ter acesso e usufruir os privilégios oferecidos, em contrapartida às exigências feitas pela empresa. Essa ambiguidade é ampliada porque a organização apresenta-se, ao mesmo tempo, extremamente ameaçadora e gratificante, podendo transformar a relação com o empregado numa relação afetiva, para camuflar o poder e o domínio exercido.[...] A dualidade entre prazer e angústia, aparentemente contraditória, é sem dúvida uma das questões mais nítidas nas organizações, uma vez que se traduz, por um lado, no prazer da realização profissional - pelo recebimento de dinheiro que possibilita realizar outros prazeres pessoais - por outro, na angústia das pessoas, manifestada pelo controle exercido pela organização sobre seus empregados e pelo isolamento a que o indivíduo é submetido à medida que ascende na hierarquia da empresa, tendo em vista que tem que exercer uma dominação sobre os empregados que estão sob sua responsabilidade. A organização proporciona o necessário prazer ao indivíduo para que este exerça o seu poder em favor dela. Ao mesmo tempo, causa no indivíduo a permanente angústia de ter que atingir os objetivos pretendidos por ela; caso contrário, perderá suas -vantagens-, quando é caracterizado uma das questões mais conflituosas. Seja para o indivíduo consciente do seu papel de dominado pela empresa, pois o coloca num constante conflito com ela; seja para aquele que não tem essa consciência e é submetido a um processo alienante, dominado com facilidade pela organização. Em ambos os casos, o domínio da empresa é consolidado.
	
	
	 
		6
          Questão
	
	
	Qual a estratégia para manter o funcionário aderido ao projeto capitalista, e se comprometer com as finalidades da organização dentro do novo modelo e não mais o modelo Fordista . Nessa perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e tornam mais complexas as mediações exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação. Podemos afirmar que estão corretas as mediações das organizações hipermodernas explicitadas na seguinte resposta:
 
		
	 
	As organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente.
	
	A dominação da organização sobre os indivíduos se consolida na figura do chefe que controla o espaço e a liberdade das pessoas.
	
	As relações nas organizações hipermodernas são verticais. Os chefes são pessoas de difícil acesso.
	
	As organizações centram as ordens na chefia imediata. O chefe é o grande educador.
	
	Em função da desqualificação dos trabalhadores, a empresa não necessita de manter mecanismos mais sutis, logo as ordens são diretas e determinam o comportamento que todos devem seguir.
	Respondido em 26/03/2022 11:36:45
	
Explicação:
Resposta (A)
Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se comprometer com as finalidades da organização, certamente passa a ser necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores. Nessa perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e tornam mais complexas as mediações exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação.
a) Assim, em primeiro lugar as organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da empresa e a própria dominação capitalista.
b) Desenvolvem também, no que diz respeito às mediações políticas, um sistema decisório, de autonomia controlada, impessoal e distante, sobre o qual os trabalhadores não têm domínio. Um sistema que garante, a um só tempo, o respeito às diretrizes centrais da empresa e a iniciativa individual. As organizações substituem as ordens e interdições por regras e princípios interiorizados, mais sutis e sofisticados, que os trabalhadores passam a internalizar de modo não autoritário e a reproduzir sem muita reflexão.
c) As principais transformações que se processam nas organizações dizem respeito à questão ideológica. Em função da maior qualificação dos trabalhadores, a empresa não pode mais contar apenas com as instâncias produtoras de ideologia externas à instituição. A organização hipermoderna passa a produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir. Os empregados são permanentemente submetidos a uma evangelização representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas regras que lhe são impostas, pela entrevista de avaliação através da qual fornecem ao empregado os parâmetros e as diretrizes de comportamento reconhecidos pela organização, os quais ela espera que as pessoas cumpram com devoção
d) A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar.
AULA 5
		1
          Questão
	
	
	No paradigma tradicional de gestão, administrar consistia em controlar o processo de produção em si, utilizando-se três elementos: Conhecimento científico, Instrumento de Controle e Autoridade Gerencial.  Qual das frases abaixo, está correta, de acordo com o paradigma tradicional?
		
	
	Nenhuma das Alternativas estão corretas.
	
	No paradigma tradicional percebeu-se que os instrumentos de controle garantiam sucesso e evolução na esfera da globalização e concorrência de mercado.
	
	No paradigma tradicional o conhecimento científico, estabelecido em grupo, traria a evolução dos processosda empresa.
	 
	No paradigma tradicional acreditava-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos do processo garantiriam a eficiência do resultado.
	
	No paradigma Tradicional a autoridade Gerencial permitia a flexibilização das gerências dentro do processo de produção em alta competitividade.
	Respondido em 01/04/2022 21:59:27
	
Explicação:
Resposta A
O paradigma tradicional de gestão, desenvolvido ao longo da constituição e consolidação do paradigma fordista, acreditava-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos do processo garantiriam a eficiência do resultado e se caracterizava por conceber o processo de produção sob a abordagem da engenharia. Isso significa que a administração foi entendida como um ato regulatório, que visava modelar o processo de produção para o alcance de metas de custo e tempo. Administrar consistia, assim, em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iriam garantir a eficiência do resultado. Compreendia-se que a eficácia desse monitoramento do processo produtivo seria assegurada por três elementos: a) o conhecimento científico, b) os instrumentos de controle e predição, c) autoridade gerencial.
	
	
	 
		2
          Questão
	
	
	Há um tipo de gestão que atuava no sentido de preparar os profissionais para o perfeito exercício da tarefa: para a posse do know how. Para o desempenho da função, o trabalhador tinha sua competência profissional regulada por meio de atividades de ensino voltadas para a aprendizagem dos procedimentos considerados corretos, o que significava que ele era adestrado nas habilidades previstas para o exercício das tarefas.
Falamos de qual paradigma:
		
	
	Paradigma flexível
	 
	Paradigma Tradicional
	
	Paradigma Descentralizador
	
	Paradigma Inovador
	
	Paradigma Integrativo
	Respondido em 01/04/2022 21:59:42
	
Explicação:
Resposta D
O paradigma tradicional de gestão, desenvolvido ao longo da constituição e consolidação do paradigma fordista, se caracteriza por conceber o processo de produção sob a abordagem da engenharia. Isso significa que a administração foi entendida como um ato regulatório, que visava modelar o processo de produção para o alcance de metas de custo e tempo. Administrar consistia, assim, em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iriam garantir a eficiência do resultado. Compreendia-se que a eficácia desse monitoramento do processo produtivo seria assegurada por três elementos: a) o conhecimento científico, b) os instrumentos de controle e predição, c) autoridade gerencial.
A formação dos indivíduos era vista, no interior deste paradigma, como um elemento fundamental da cadeia de eventos do processo de produção, devendo ser alvo dos atos regulatórios da administração. Cabia, portanto, monitorar essa formação para que os trabalhadores atuassem da forma prevista, desenvolvendo uma performance que garantisse as metas de produção.
Dessa forma, cabia à gestão atuar no sentido de preparar os profissionais para o perfeito exercício da tarefa: para a posse do know how. Para o desempenho da função, o trabalhador tinha sua competência profissional regulada por meio de atividades de ensino voltadas para a aprendizagem dos procedimentos considerados corretos, o que significava que ele era adestrado nas habilidades previstas para o exercício das tarefas.
	
	
	 
		3
          Questão
	
	
	No paradigma tradicional de gestão,administrar consistia em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iria garantir a eficiência do resultado. Compreendia-se que a eficácia desse monitoramento do processo produtivo seria assegurada por três elementos. Assinale a alternativa que apresenta os três elementos referidos.
		
	
	Conhecimento científico, decisões coletivas, instrumento de controle;
	
	Conhecimento científico, flexibilidade, instrumento de controle;
	 
	Conhecimento científico, instrumento de controle, autoridade gerencial;
	
	Instrumento de controle; hierarquia horizontal, decisões coletivas;
	
	Decisões coletivas, conhecimento científico, hierarquia horizontal;
	Respondido em 01/04/2022 22:00:18
	
Explicação:
O paradigma tradicional de gestão, desenvolvido ao longo da constituição e consolidação do paradigma fordista, se caracteriza por conceber o processo de produção sob a abordagem da engenharia. Isso significa que a administração foi entendida como um ato regulatório, que visava modelar o processo de produção para o alcance de metas de custo e tempo. Administrar consistia, assim, em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iria garantir a eficiência do resultado. Compreendia-se que a eficácia desse monitoramento do processo produtivo seria assegurada por três elementos: a) o conhecimento científico, b) os instrumentos de controle e predição, c) autoridade gerencial.
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		4
          Questão
	
	
	No paradigma flexível, o modelo de gestão foi assumindo uma nova feição, reorientando-se por uma estratégia de modernização que incorporava quatro novos elementos. Assinale a alternativa que apresenta os 4 elementos referenciados.
		
	
	Flexibilidade, Regras Rígidas, Inovação e Controle
	
	Descentralização , Controle, Flexibilidade e Regras Rígidas
	 
	Inovação, Flexibilidade, Descentralização e Integração;
	
	Controle, Hierarquia, Regras Rígidas e Descentralização
	
	Inovação, Flexibilidade, Hierarquia e Controle
	Respondido em 01/04/2022 22:00:38
	
Explicação:
A introdução da automação e a substituição da eletromecânica pela eletrônica revoluciona e flexibiliza os antigos processos industriais fordistas. São introduzidas então muitas mudanças na estrutura produtiva, que podem ser sintetizadas pelas seguintes características da produção flexível:
a) maior integração entre as etapas do processo produtivo, o que assegura um aumento de produtividade, pois, com as inovações tecnológicas, ocorre a elevação dos tempos de utilização da maquinaria e dos equipamentos, como também ocorre uma otimização do fluxo de materiais, reduzindo a porosidade (tempos mortos) do processo e trabalho. Essa integração também se dá entre as empresas. 
b) a flexibilidade das máquinas e equipamentos envolve as dimensões técnicas que garantem uma variação de processo e produto que permite à produção se adaptar (maior número de lotes de produtos manufaturados diversificados) às exigências de mercados menores e mais segmentados. Assim, ocorre a possibilidade de produzir novos tipos de produtos, diversificados e mais sofisticados, atendendo a demanda de diferentes tipos de consumidores. A flexibilidade se realiza também no âmbito da organização do trabalho produtivo.
c) uma descentralização, que ocorre em dois níveis: a) no interior da mesma unidade produtiva, viabilizando a separação de tarefas ou grupos de tarefas que se tornam relativamente independentes, e b) na subdivisão da indústria em várias outras de menor porte, interligadas por modernas redes de comunicação. Parte das atividades executadas no interior de uma única empresa também são freqüentemente terceirizadas, ampliando a gama de serviços demandada pela indústria e favorecendo a redução da força de trabalho industrial diretamente vinculada às grandes empresas. A descentralização traz impactos também sobre a força de trabalho, na medida em que as empresas subcontratadas acabam por gerar empregos diferenciados no que diz respeito aos salários, estabilidade, com contratos irregulares, gerando a precarização de grandes contingentes de mão-de-obra.
d) a possibilidade de criação e desenvolvimento de novos produtos, fazendo com que a inovação seja a marca da produção flexível, com a adoção de novos processos de planejamento e de pesquisa deprodutos e mercados.  As relações hierárquicas e trabalhistas são reestruturadas e novas técnicas de gestão da força de trabalho passam a ser incorporadas. O trabalhador é chamado a participar e tomar decisões relativas ao controle e qualidade dos produtos, passando a responsabilizar-se pela introdução de aperfeiçoamentos e correções no processo de produção. Nessa perspectiva, diluem-se as fronteiras entre os papéis desempenhados pela gerência, pela supervisão e pelas funções operacionais. Diluem-se os contornos entre concepção e execução do processo de trabalho.
 
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		5
          Questão
	
	
	No paradigma flexível, exige-se que o operário antecipe os resultados, conceba o processo de trabalho e crie soluções para os imprevistos. Nesse paradigma é necessária uma preparação mais ampla dos trabalhadores. Eles agora passam a ser incentivados a desenvolver competências que os tornem capazes de construir novos significados e referenciais para sua atuação.
Nas organizações hipermodernas, cabe à gestão preparar o trabalhador para:
		
	 
	saber o porquê de suas ações, dominando o know why
	
	adquirir as informações e habilidades exigidas na elaboração de produtos padronizados
	
	desenvolver os traços descritos nos perfis profissiográficos
	
	atuar da forma prevista, desenvolvendo uma performance que garanta as metas de produção
	
	realizar o perfeito exercício da tarefa, dominando o know how
	Respondido em 01/04/2022 22:00:56
	
Explicação:
As duas formas diferentes de administrar as organizações (presentes no fordismo e no paradigma flexível) formatam duas formas distintas de conceber a formação profissional dos trabalhadores. No paradigma fordista, nas organizações modernas, cabia à gestão monitorar a capacitação dos trabalhadores para que eles agissem forma prevista, preparando-os para o perfeito exercício da tarefa: para a posse do know how, isto é, para que desempenhassem as tarefas de acordo com os padrões previstos pelo planejamento. No paradigma flexível, nas organizações hipermodernas, cabe à gestão preparar o trabalhador para saber o porquê de suas ações, para o know why, já que agora exige-se que o operário antecipe os resultados, conceba o processo de trabalho e crie soluções para os imprevistos. Nesse paradigma, a formação profissional passa a ser vista como algo que vai além da aquisição de informações, atitudes e habilidades, para incluir a preparação mais ampla dos trabalhadores: eles agora passam a ser incentivados a desenvolver competências que os tornem capazes de construir novos significados e referenciais para sua atuação.
	
	
	 
		6
          Questão
	
	
	As transformações ocorridas no mundo do trabalho a partir dos anos 70 colocam em questão o paradigma tradicional de gestão das organizações, com sua concepção científica de administração (mesmo que enriquecida com as contribuições das teorias dos Sistemas e das Relações Humanas) e sua visão da formação profissional. De fato, a abordagem pautada na engenharia mostrou-se muito rígida e inadequada para suportar a rapidez das mudanças e as novas necessidades do processo de acumulação capitalista, que agora exige das empresas maior competitividade, supondo não só a incorporação das inovações tecnológicas, bem como novos modos de organizar a produção. (MALVEZZI, 1999)
 
Com base no estudo do texto anterior torne a frase abaixo VERDADEIRA marcando os itens com V para verdadeiro e com F para falso.
 
No paradigma flexível, o modelo de gestão foi assumindo uma nova feição, reorientando-se por uma estratégia de modernização que incorporava quatro novos elementos:
 
(    ) a inovação.
(    ) a flexibilidade.
(    ) a organização estrutural.
(    ) a integração
(    ) a descentralização.
 
Agora assinale a sequência correta.
 
		
	
	(   )  F,V,F,V,V,
	
	(   )  F,V,V,V,F.
 
	
	(   )  F,F,V,V,V,
	 
	(   ) V,V,F,V,V.
	
	(   ) F,V,V,V,V,
 
AULA 6
		1
          Questão
	
	
	Considere as seguintes situações: 1. O funcionário de uma empresa ao ver o produto que ajudou a fabricar o percebe como algo estranho e hostil; 2. Uma funcionária desta mesma empresa, trabalha 8 horas por dia, mesmo sem gostar do que faz, porque precisa sustentar os filhos. Para ela o trabalho é determinado pela necessidade externa. As características descritas acima definem o processo de:
		
	
	Governança
	
	Automatização
	
	Flexibilização
	
	Tomada de consciência
	 
	Alienação
	Respondido em 07/04/2022 17:18:03
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	 
		2
          Questão
	
	
	O paradigma tradicional de gestão compreende a administração no paradigma fordista, a qual foi entendida como um ato regulatório.
Neste sentido, analise as duas frases, e selecione a opção correta:
A - Este paradigma deixa de privilegiar o controle sobre o processo de trabalho para exercer o controle sobre os resultados desse processo.
B -  Este paradigma visa modelar o processo de produção para o alcance de metas de custos e tempo.
		
	
	A frase (A) contradiz a frase (B) dentro dos moldes do paradigma tradicional.
 
	
	A frase (A) estabelece uma organização nos moldes do paradigma tradicional e a frase (B) nos moldes do paradigma flexível.
	
	A frase (A) estabelece uma organização nos moldes do paradigma tradicional
	 
	A frase (B) estabelece uma organização nos moldes do paradigma tradicional
	
	A frase (B) complementa a frase (A) que são dos moldes do paradigma tradicional
	Respondido em 07/04/2022 17:18:37
	
Explicação:
 
Resposta (B)
 
O paradigma tradicional de gestão, desenvolvido ao longo da constituição e consolidação do paradigma fordista, se caracteriza por conceber o processo de produção sob a abordagem da engenharia. Isso significa que a administração foi entendida como um ato regulatório, que visava modelar o processo de produção para o alcance de metas de custo e tempo. Administrar consistia, assim, em controlar o processo de produção em si, acreditando-se que o controle e o monitoramento de todos os eventos desse processo iriam garantir a eficiência do resultado. Em contraposição à organização do trabalho taylorista-fordista, a transformação da fábrica num organismo complexo, capaz de inovar e de atuar num mercado cada vez mais competitivo e segmentado, faz com que sejam adotadas novas formas de organização do trabalho. As relações hierárquicas e trabalhistas são reestruturadas e novas técnicas de gestão da força de trabalho passam a ser incorporadas. O trabalhador é chamado a participar e tomar decisões relativas ao controle e qualidade dos produtos, passando a responsabilizar-se pela introdução de aperfeiçoamentos e correções no processo de produção. Nessa perspectiva, diluem-se as fronteiras entre os papéis desempenhados pela gerência, pela supervisão e pelas funções operacionais. Diluem-se os contornos entre concepção e execução do processo de trabalho.
	
	
	 
		3
          Questão
	
	
	Segundo Chiavenato (1999) a administração de recursos humanos consiste no conjunto de políticas e práticas necessárias para conduzir os aspectos da organização relacionados às "pessoas" ou recursos humanos. Trata-se de uma função administrativa que tem como finalidade a obtenção da colaboração eficaz das pessoas (funcionários, empregados, recursos humanos ou qualquer outra denominação utilizada) para o alcance dos objetivos organizacionais e/ou individuais, através de processos e atividades específicas (seleção de pessoal, treinamento, avaliação e remuneração dos empregados,  etc.).
A atuação do RH é explicada tradicionalmente pela tese da reciprocidade. Ocorre um sistema de troca, onde o indivíduo trabalha, esforça-se e desempenha suas tarefas com eficiência e a organização realiza algumas práticas que visam modelar a contribuição do individuo para a organização.
De acordo com essa leitura não critica, o sistema de RH:
I.desenvolve um conjunto de práticas variadas (salários, benefícios, prêmios, gratificações, elogios, oportunidades de crescimento e desenvolvimento,

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