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Trocas gasosas fetal e neonatal

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Trocas gasosas fetal e neonatal
Trocas gasosa no feto
Ocorre diretamente entre o sangue materno e o fetal;
Através do cordão umbilical: vasos sanguíneos do feto
vão até a placenta onde ficam em contato íntimo com
vasos/sangue da mãe;
As trocas ocorrem por difusão.
Circulação sanguínea no feto
A veia umbilical traz sangue oxigenado para o feto;
Passa pelo fígado e se une ao sangue venoso hepático
e periférico;
Alcança o átrio direito (PO2 = 25 mm Hg);
Através do forame oval o sangue é deslocado para o
átrio esquerdo para oxigenar o corpo.
Desvio da circulação pulmonar
O sangue é desviado das artérias pulmonares para a
aorta através do ducto através do ducto arterioso;
Reduzindo o fluxo de sangue para os pulmões;
Circulação pulmonar apresenta maior resistência ao
fluxo de sangue:
- pulmão colabado: fluxo parado nos vasos
transmurais e vasoconstrição (hipóxia).
Estado de hipóxia
Bem tolerado pelo feto:
- alto débito cardíaco;
- baixo teor de 2,3 DPG nos eritrócitos;
- hemoglobina fetal tem maior afinidade com o
O2.
Início da respiração pós-parto
Já durante o final da gestação o feto inicia movimentos
respiratórios;
O suprimento de O2 pela placenta se mantém durante
parte do trabalho de parto;
Primeira respiração é estimulada:
- hipóxia e hipercapnia;
- resfriamento corporal;
- estímulo sensorial da mãe.
Durante a primeira respiração os fluidos contidos nas
vias aéreas devem ser expulsos.
Adaptações do recém-nascido
Os alvéolos vão se inflando progressivamente conforme
o recém-nascido respira;
A resistência pulmonar reduz;
O forame oval é fechado pela mudança de direção do
fluxo de sangue;
A direção do fluxo de sangue muda no ducto arterioso e
a sua exposição à sangue oxigenado leva a
vasoconstrição.

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