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Resumo Émile Benveniste

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Resumão Émile Benveniste
* (Nascimento: Síria-1902. Falecimento: França-1976) foi um linguista estruturalista francês, conhecido por seus estudos sobre as línguas indo-europeias e pela expansão do paradigma linguístico estabelecido por Ferdinand de Saussure. 
Principais Obras
* A compilação de artigos intitulada Problemas de Linguística Geral I, publicada na França em 1966; 
* O artigo O aparelho formal da enunciação, publicado na revista Langages em 1970; 
* A segunda coletânea de artigos intitulada Problemas de Linguística Geral II, publicada na França em 1974.
Principais Noções de Linguísticas
* A língua advém do seu entendimento de signo. Considerando sua forma de significação, propõe dois planos de sentido: o semiótico e o semântico.
* A linguagem não é entendida como aquela que serve de instrumento de comunicação ao homem. Para Beneviste não atingimos nunca o homem separado da linguagem e não o vemos nunca inventando-a.
- Teoria da Enunciação: Processo X Produto
- Intersubjetividade e Subjetividade:
*Subjetividade é entendida como a capacidade do locutor para se propor como “sujeito”.
· O Eu é o centro da enunciação. Só existe um Tu, em função do Eu.
· O Eu Instaura o Tu
· Só existe um eu, por que existe um Tu.
· A Consciência de Si mesmo só é possível se expermentada por contraste.
· O Eu e o Tu, trocam de Posição durante um diálogo.
· Sobre ele: Conteúdo Representativo da Enunciação, Enunciado. Passa a ser visto como elemento integrante e constituidor da enunciação.
· Não só o Eu e o Tu estão em relação semântica, mas também o ele. O eu (quem diz) só se constitui como sujeito de discurso e só institui o tu (para quem diz) como interlocutor em função de um ele (o que é dito)
*A não-pessoa (ele) é elemento constitutivo da relação Interpessoal
- Teoria de Significação do Sujeito: É feito através de Pronomes e Verbos
· A terceira pessoa (a não-pessoa, ele), é um signo pleno, uma categoria da língua, que tem referência objetiva e seu valor independe da enunciação, declarando, portanto, a objetividade. A oposição entre os participantes do diálogo e os não participantes resulta em duas correlações: personalidade e subjetividade. 
*Benveniste inova ao dizer que os pronomes pessoais no plural não expressam somente plural. É o caso de nós e vós. Somente “eles” — por não ter marca de pessoa — indica verdadeiro plural

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