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Aluna: Katia Danielli Finger Período: 1° período Data: 29/11/2021 Atividade: O que potencialmente pode ocorrer com o paciente portador de obstrução portal? As alterações que levam à obstrução do fluxo sanguíneo podem ocorrer em três níveis diferentes, como mostrado na imagem abaixo. Quando ocorre obstrução na veia porta hepática, há um aumento da pressão sanguínea (hipertensão portal). Como as veias do sistema porta hepático não possuem válvulas, o sangue flui de acordo com o gradiente de pressão. Desse modo, devido à hipertensão portal, o sangue passa pelas anastomoses das veias cava. O sistema porta hepático tem-se anastomoses da veia cava em três regiões: esôfago distal, reto e abdome superficial. No esôfago pode ocorrer varizes esofágicas que incham e podem estourar, havendo sangramento que pode ser fatal, visto que a pessoa estará “engolindo” sangue. No reto, as veias retais sangram e incham, podendo surgir hemorroidas. No abdome superficial, tem-se o sinal da medusa, indicando uma circulação colateral tipo porta, na qual as veias umbilicais incham. Além do desvio do fluxo sanguíneo no sistema porta, a hipertensão portal pode acarretar em ascite, devido ao aumento da pressão nos capilares peritoneais e pode acarretar em anemia, plaquetopenia e leucopenia, devido ao hiperesplenismo e à esplenomegalia. REFERÊNCIAS: • DIAS, Juliana Tedesco. Varizes de esôfago nas crianças podem ser previstas sem a realização de endoscopia digestiva alta?. 2017. • MACHADO, Márcio Martins et al. Estudo Doppler na hipertensão portal. Radiologia Brasileira, v. 37, n. 1, p. 35-39, 2004. • MARTINELLI, Ana L. Candolo. Hipertensão portal. Medicina (Ribeirão Preto. Online), v. 37, n. 3/4, p. 253-261, 2004. • REZENDE NETO, João Baptista. Tratamento de hemorragia intestinal grave decorrente de hipertensão porta, por meio de esplenectomiasubtotal e anastomose esplenorrenal proximal. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 35, n. 4, p. 264-268, 2008.