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“Interpretação básica do ECG para enfermagem” ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Anatomia e Fisiologia ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Anatomia e Fisiologia ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Anatomia e Fisiologia ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Anatomia e Fisiologia ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Anatomia e Fisiologia ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Anatomia e Fisiologia ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Anatomia e Fisiologia ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Anatomia e Fisiologia ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Anatomia e Fisiologia ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Anatomia e Fisiologia ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem COMPLEXO NORMAL ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem ELETROCARDIOGRAMA Trata-se da captação das ondas elétricas distribuídas no corpo pelo coração, através de um equipamento específico, o eletrocardiógrafo,. É o reflexo das ondas que estimulam o coração. ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Realização da técnica ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem OBSERVAÇÕES GERAIS Explicar o procedimento; Retirar jóias, moedas, metais,etc... Decúbito dorsal horizontal; Solicitar para não falar durante exame; Manipular adequadamente o aparelho. ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem LOCAIS DAS PÊRAS 1ª PÊRA: 4º espaço interc. dir. 2ª PÊRA: 4° espaço interc. esq. 3ª PÊRA: entre 2º e 4º ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem ‹nº› LOCAIS DAS PÊRAS 4ª PÊRA: 5º espaço interc. esq. linha mesoclav 5ª PÊRA: 5º espaço interc. esq linha axilar ant 6ªPÊRA: 5º espaço interc. linha mesoaxilar ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem ‹nº› LOCAIS DAS BRAÇADEIRAS VERMELHA: PUNHO DIREITO PRETA: PERNA DIREITA AMARELA: PUNHO ESQ VERDE: PERNA ESQ ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem POSICIONAMENTO ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Entendendo o papel milimetrado ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Cada quadrado menor = 0,04 seg Quadrado grande = 5 quadrados pequenos = 0,04 x 5 = 0,20 seg TEMPO ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Cada quadrado menor = 1 milímetro (em altura ou largura) Quadrado grande = 5 milímetros DISTÂNCIA ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Tempo dos intervalos PR = até 0,20 segundos QRS = até 0,12 segundos ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Como avaliar o ECG ? Perguntas seqüenciais: Qual a freqüência cardíaca ? Qual o ritmo cardíaco ? Existe hipertrofia de câmaras ? Existe sinais de infarto ? ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Qual é a freqüência cardíaca ? 1º ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem 300 - 150 - 100 - 75 - 60 - 50 - 43- 37 - 33 - 30 Contando pelas linhas escuras do papel R R R R ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem 1500 dividido pelo nº de quadradinhos Ex: 1500 / 18 = 83 = 83 bpm Contando pelos números de quadradinhos pequenos 1500 é uma constante R R ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Nº de complexos QRS dentro de 30 quadrados grandes x 10 = FC Contando pelos quadrados grandes R R R R R R R R ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem 300 - 150 - 100 - 75 - 60 - 50 - 43 - 37 - 33 - 30 Contando pelas linhas escuras do papel R R R R ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Qual é o ritmo ? 2º ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Avalie as ondas em separado Onda P Complexo QRS Relação P - QRS ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem P Ritmo sinusal ? Fibrilação atrial ? Flutter atrial ? ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Ritmo sinusal ( nasce do nó sinusal ) Tem todas as ondas: P,QRS e T ? ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Ritmo sinusal regular ou irregular ?? Avalie a distância entre as ondas semelhantes (prefira a onda R) Regular Irregular ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem A fibrilação ou flutter atrial são impulsos elétricos muito rápidos que produzem uma contração atrial extremamente veloz, o que geralmente faz com que o ventrículo se contraia de uma forma mais rápida e menos eficiente que o normal. FLUTTER OU FIBRILAÇÃO ATRIAL ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem No flutter, os ritmos atriais e ventriculares são, geralmente, regulares. Na fibrilação, o ritmo atrial é irregular e o ritmo ventricular também. ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Em ambos os casos, os ventrículos batem mais lentamente do que o átrio porque o nódulo atrioventricular e o feixe de His não podem conduzir impulsos elétricos a uma velocidade tão elevada e só um de cada dois ou quatro impulsos consegue passar. ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Causas Alterações do nó sinusal Hipóxia Pressão atrial aumentada ICC Isquemia ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Observa-se: Ausência de onda P Presença de onda F (onda fibrilatória) Desorganizadas (fibrilação) Organizadas em serra (flutter) Frq: altíssima QRS: geralmente normal ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Flutter atrial ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Flutter atrial ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Fibrilação atrial ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Fibrilação atrial ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem CONDUTA NA FA e FLUTTER Não sintomática: Bloqueadores: ancoron Sintomática: Cardioversão química: ancoron Cardioversão elétrica: como 2ª opção ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Continue a avaliação em separado Tem complexo QRS ? Como está sua aparência ? ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem QRS Ritmos fatais ? Taquicardias ? ESV ? Bloqueio de ramo ? Supra ventriculares ? ventriculares ? TVSP ? FV ? AESP ? ASSISTOLIA ? ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Taquicardia ventricular sem pulso (TVSP) ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem TVSP Seqüência de batimento idioventriculares QRS alargado (superior a 0,12s) Freqüência superior a 100 por minuto. TV corresponde a 4% das PCs intra-hospitalares. ‹nº› RecicleConhecimentos em enfermagem Fibrilação ventricular = FV Ritmo mais importante Variações de despolarização e repolarização no ventrículo Ventrículo treme !! Não existe débito cardíaco FV grosseira = agudo FV fina = crônico ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Observa-se Ausência de QRS normal Frq: impossível de contar Ritmo: ondas variam de tamanho e forma Onda P e T ausentes ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Fibrilação ventricular ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem CONDUTA NA FV / TVSP RCP DESFIBRILAÇÃO COM CHOQUE DE 360 JAULES RCP POR 2 MINUTOS CHECAR PULSO INICIAR DROGAS 01 AMPOLA DE ADRENALINA + FLASH 01 AMPOLA DE ADRENALINA + FLASH 02 AMPOLAS DE ANCORON + FLASH 01 AMPOLA DE ANCORON + FLASH 04 ML DE XILOCAÍNA + FLASH DESFIBRILAÇÃO 360 JAULES RCP... ENTUBAR (COMBITUBE / TOT) ASSIM QUE POSSÍVEL DE 3 EM 3 MIN VIA EV / IO ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Assistolia A assistolia é caracterizada por traçado isoelétrico. A assistolia é o mecanismo mais freqüente de PC intra-hospitalar (85%) e em crianças, sendo comumente associada a hipoxemia. Em geral, a assistolia é a evolução final das demais modalidades de PCRs não atendidas adequadamente ou em tempo hábil. ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Assistolia ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem CONDUTA NA ASSITOLIA RCP POR 2 MINUTOS INICIAR DROGAS 01 AMPOLA DE ADRENALINA + FLASH 01 AMPOLA DE ADRENALINA + FLASH 01 AMPOLA DE ATROPINA + FLASH 01 AMPOLA DE ATROPINA + FLASH BIC DE SÓDIO RCP... ENTUBAR ASSIM QUE POSSÍVEL DE 3 EM 3 MIN VIA EV / IO OBJETIVO: LEVAR PARA FV/TV ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Taquicardia supraventricular ou ventricular ?? ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Nó sinoatrial Estímulo ectópico ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Taquicardia supraventricular ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Taquicardia paroxística (súbita) ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem TV Não-sustentada (- 30 seg) ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Taquicardia ventricular com pulso ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem CONDUTA NAS TAQUICARDIAS Ancoron Lidocaína Sintomáticos ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Extra-sistoles Extra-sistole é um estímulo cardíaco que nasce antes da hora, vindo de um foco ectópico Podem nascer em qualquer ponto fora do nó sinoatrial Quando nascem no nó AV ou acima dele chamamos de extra-sístole supra-ventricular e quando nascem abaixo do nó AV chamamos de extra-sístole ventricular ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Presença de extra-sistoles ?? Não Sim Sim ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Presença de extra-sistoles ?? Acima de 6 ESV indica-se tratamento Sim ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem ESV com Bigeminismo ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem ESV com trigeminismo ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem ESV em salvas (ESV seguidas) ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Bloqueio de ramo Trata-se de um bloqueio em um dos ramos do Feixe de HIS atrasando a condução elétrica pelo ventrículo ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Bloqueio de ramo O complexo QRS aparece denteado e geralmente alargado ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Avalie o conjunto P x QRS Qual a relação da onda P com o complexo QRS ? ‹nº›Recicle Conhecimentos em enfermagem P x QRS Bloqueio I grau Bloqueio II grau Bloqueio III grau Tipo 1 Tipo 2 ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Bloqueio atrioventricular O bloqueio AV é um atraso na condução elétrica através do nódulo atrioventricular, o qual está localizado entre os átrios e os ventrículos. ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem O bloqueio cardíaco é classificado como sendo de: 1º grau = retardo discreto 2º grau = retardo intermitente 3º grau = bloqueio completo. ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Bloqueio de 1º grau No bloqueio cardíaco de primeiro grau, qualquer impulso originado nos átrios chega aos ventrículos, mas é retardado por uma fração de segundo ao atravessar o nódulo atrioventricular. Não produz sintomas !! “Atrasa regularmente e sempre chega” ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Bloqueio de 1º grau Observe o aumento do espaço P-R ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Observe o aumento do espaço P-R Bloqueio de 1º grau ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Causas Comum entre atletas bem treinados, adolescentes, adultos jovens e indivíduos com atividade vagal elevada Cardiopatia reumática Drogas. Tratamento: não necessário ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Bloqueio de 2º grau No bloqueio cardíaco de segundo grau, nem todo impulso originado nos átrios atinge os ventrículos. Esse bloqueio resulta em um batimento lento ou irregular. Algumas formas de bloqueio de segundo grau evoluem para o bloqueio cardíaco de terceiro grau. ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem BLOQUEIO ÁTRIO-VENTRICULAR 2 GRAU Mobitz I = “Atrasa, atrasa mais, e de repente não chega” ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem ‹nº› BLOQUEIO ÁTRIO-VENTRICULAR 2º GRAU Mobitz II = “Não atrasa e de repente não chega” ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem ‹nº› Tratamento Raramente é necessário, a menos que estejam presentes sinais e sintomas graves ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Bloqueio de 3º grau No bloqueio cardíaco de terceiro grau, os impulsos que normalmente originam-se nos átrios e são transmitidos aos ventrículos são completamente bloqueados e a freqüência e o ritmo cardíacos são determinados pelo nódulo atrioventricular ou pelos próprios ventrículos. “Nunca chega” ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Bloqueio de 3º grau ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Sem a estimulação do marcapasso normal do coração (nódulo sinoatrial), os ventrículos batem de forma muito lenta, menos de 50 batimentos por minuto. O bloqueio cardíaco de terceiro grau é uma arritmia grave, a qual pode afetar a função de bomba do coração. ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Sinais e sintomas (3º grau) Desmaios Tontura Insuficiência cardíaca súbita. Fadiga Hipotensão ortostática Dificuldade respiratória Ventrículos são lentos, irregulares e pouco confiáveis. ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Tratamento Atropina Dopamina Epinefrina Marca-passo Transcutâneo Venoso Definitivo ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Há sinal de hipertrofia de câmara cardíaca ? 3º ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Para uma avaliação rápida, prefira sempre as derivações precordiais para avaliar aumento de câmara. (V1, V2, V3, V4, V5 e V6) ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Hipertrofia atrial P pontiagudas P com difasia ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Hipertrofia ventricular direita R com aumento de altura em V1 e com diminuição nas derivações seguintes ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Hipertrofia ventricular esquerda Onda S profunda em V1 e R alta em V5 Somatória de S + R = 35 mm Inversão de onda T ‹nº›Recicle Conhecimentos em enfermagem Há sinais de infarto do miocárdio ? 4º ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Sinais clássicos de Infarto do miocárdio Desnivelamento do segmento S –T Inversão de onda T Presença de onda Q ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Isquemia ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Alteração de segmento S-T ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem Presença de onda Q patológica ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem FIM ‹nº› Recicle Conhecimentos em enfermagem RecicleConhecimentos em EnfermagemCURSO DE “VENTILAÇÃO MECÂNICA EM ENFERMAGEM”Palestrante: Enf° Sandro Alex S. Gama *Docente da UNIVAP Docente da ANHANGUERA EDUCACIONAL Docente da FATEA Especialista em Terapia Intensiva Mestrando em Engenharia Biomédica pela UNIVAP. * * * * Data: 19/ 04/ 08 Hora:8h às 12h Investimento - R$ 30,00Incrições pelo tel: (12) 3686-3422 / 8141-7510 (Yngridd) Até 10/04/08 E-mail: recicle.enf@hotmail.comPúblico Alvo: Enfermeiros, Técnicos, Auxiliares e Acadêmicos de EnfermagemEnd: R. Prefeito Moacir Freire, 337 Granja Daniel - Taubaté/SP