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Saúde da Criança 
Políticas Públicas voltadas à saúde da Criança 
 
 
 
 
 
 
1930 
 
FOCO NA 
FAMÍLIA 
isentando assim, 
o Estado de 
qualquer 
responsabilidade 
1953 
 
DESMEMBRAMENTO 
EDUCAÇÃO E 
SAÚDE 
o Ministério da Saúde, 
que incorporou e 
assumiu as ações até 
então de 
responsabilidade do O 
Departamento Nacional 
do Registro do 
Comércio (DNCr) 
1970 
 
PROTEÇÃO 
MATERNO INFANTIL 
 
A DINSAMI se 
tornou o órgão 
responsável, no 
nível central, pela 
assistência à 
mulher, à criança e 
ao adolescente. 
1980 
 
CUIDADO 
INTEGRAL 
 
 
muda a assistência 
à saúde da criança 
no país e em busca 
do cuidado 
integral 
1983 
 
PROGRAMA DE 
ASSISTÊNCIA INTEGRAL À 
SAÚDE DA MULHER E DA 
CRIANÇA 
melhorar as condições de 
saúde da mulher e da 
criança, incrementando a 
cobertura e a capacidade 
resolutiva da rede pública 
de serviços de saúde 
 
5º Período – 2022.1 
01 Curso de Enfermagem – Universidade de Vassouras 
 
Saúde da Criança 
Políticas Públicas voltadas à saúde da Criança 
 
 
 
 
 
 
1990 
 
COORDENAÇÃO DE 
SAÚDE MATERNO- 
1998 
 
MODELO 
ATUAL 
2000 
 
PROGRAMA NACIONAL DE 
HUMANIZAÇÃO DO PRÉ- 
2004 
 
VIGILÂNCIA DO 
ÓBITO INFANTIL 
2011 
REDE 
INFANTIL NATAL E NASCIMENTO CEGONHA 
normatização da 
assistência à 
saúde da mulher 
e da criança, em 
nível nacional 
coordenações foram 
substituídas pelas 
atuais Áreas Técnicas 
de Saúde da Mulher, 
Saúde da Criança e 
Saúde do Adolescente e 
do Jovem 
garantia do direito à 
cidadania, portanto, ao 
acesso, por parte das 
gestantes e dos recém- 
nascidos, à assistência à 
saúde nos períodos pré- 
natal, parto, puerpério 
e neonatal 
Redução da 
Mortalidade 
Infantil 
assegurar às mulheres o direito ao 
planejamento reprodutivo e à 
atenção humanizada à gravidez, ao 
parto e puerpério e às crianças o 
direito ao nascimento seguro, ao 
crescimento e ao desenvolvimento 
saudáveis 
5º Período – 2022.1 
 
 
 
 Curso de Enfermagem – Universidade de Vassouras 
 Entre 1930 e 1940, a política adotada enfocava a família como elemento participativo no desenvolvimento da criança e do adolescente, e a sociedade como responsável pela garantia do direito de 
proteção aos mesmos, isentando assim, o Estado de qualquer responsabilidadecomeçaram os programas de conservação as mães, a infância e a adolescência, serem afetadas por proposta do 
departamento Nacional da Criança (DNRC). Algumas ações de monitoramento e educação foram realizadas, envolvendo a mulher durante todo o período gestacional-puerperal. 
Em 1953 com o desmembramento do Ministério da Educação e Saúde, foi instituído,o Ministério da Saúde, que incorporou e assumiu as ações até então de responsabilidade 
 do O Departamento Nacional do Registro do Comércio (DNCr). 
Com a extinção do DNCr, em 1969 foi criada em 1970, a Coordenação de Proteção Materno Infantil. Essa coordenação era vinculadaà Secretaria de Assistência Médica e 
tinha como atribuição planejar, orientar, coordenar, controlar, auxiliar e fiscalizar as atividades de proteção à maternidade, à infância e à adolescência. No fim dessa década, 
em 1976, a Coordenação de Proteção Materno-Infantil (CPMI) passou a chamar-se Divisão Nacional de Saúde Materno-Infantil (DINSAMI). Vinculada à Secretaria Nacional de 
 Programas Especiais de Saúde, a DINSAMI se tornou o órgão responsável, no nível central, pela assistência à mulher, à criança e ao adolescente. 
Com vistas a mudar a assistência à saúde da criança no país e em busca do cuidado integral, por volta dos anos de 1980, identificou-se como necessidade o acompanhamento do processo de 
crescimento e desenvolvimento de todas as crianças. 
Em 1983, o Ministério da Saúde, por meio da DINSAMI, elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher e da Criança (PAISMC). O objetivo era melhorar as condições de saúde da 
mulher e da criança, incrementando a cobertura e a capacidade resolutiva da rede pública de serviços de saúde. 
No ano seguinte, o PAISMC deu lugar a dois programas específicos para a saúde da mulher e da criança, que funcionavam de forma integrada: Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher 
(PAISM) e Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC). Ambos surgiram como resposta do setor saúde aos agravos mais frequentes desse grande grupo populacional, e seus 
principais objetivos eram diminuir a morbimortalidade infantil e materna e alcançar melhores condições de saúde por meio do aumento da cobertura e da capacidade resolutiva dos serviços, 
conforme preconiza a Constituição Federal e o Sistema Único de Saúde (SUS). 
Em 1990, a DINSAMI passou a ser denominada Coordenação de Saúde Materno-Infantil (CORSAMI), que tinha como competência a normatização da assistência à saúde da mulher e da criança, em 
nível nacional, a ser desenvolvida pelas diversas instâncias do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo era garantir as condições favoráveis à reprodução sadia e ao crescimento e desenvolvimento 
do ser humano. Tal assistência compreendia ações de caráter promocional, preventivo, recuperador e reabilitador desses grupos. 
A CORSAMI era subordinada ao Departamento de Assistência e Promoção à Saúde (DAPS) da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério, e estavam hierarquicamente ligados a ela dois serviços 
de atenção a esses grupos populacionais: Serviços de Assistência à Saúde da Mulher e Serviço de Assistência à Saúde da Criança. 
Em 1996, a CORSAMI foi extinta por meio da Portaria nº 2.179, de 1º de novembro, dando lugar à Coordenação de Saúde da Mulher e à Coordenação de Saúde da Criança e do Adolescente, 
subordinadas à Secretaria Executiva do Ministério da Saúde. 
Em 1998, as coordenações foram substituídas pelas atuais Áreas Técnicas de Saúde da Mulher, Saúde da Criança e Saúde do Adolescente e do Jovem. Neste mesmo ano, o Programa Nacional de 
Incentivo ao Aleitamento Materno (INAM) foi extinto, e suas ações incorporadas pela Área Técnica de Saúde da Criança, que passou a designar-se “Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento 
Materno (ATSCAM)” 
Nos anos 2000, foi criado e implantado o Programa Nacional de Humanização do Pré-Natal e Nascimentotendo como base a garantia do direito à cidadania, portanto, ao acesso, por parte das 
gestantes e dos recém-nascidos, à assistência à saúde nos períodos pré-natal, parto, puerpério e neonatal, tanto na gestação de baixo como de alto risco, assegurando a integralidade da assistência. 
Em 2004, foi lançada a proposta nacional de “Vigilância do Óbito Infantil”Redução da Mortalidade Infantil, a qual postulava como diretrizes ações que tinham o intuito de fortalecer o nascimento 
saudável, o crescimento e desenvolvimento, o combate a distúrbios nutricionais e às doenças prevalentes na infância. Considerando que a criança demanda atenção integral de forma acolhedora e 
contínua, as linhas de cuidado propostas pelo MS organizaram-se para atendê-las de forma global, assim como às suas famílias, e foram dispostas da seguinte maneira: Ações da saúde da mulher: 
atenção humanizada e qualificada; Atenção humanizada e qualificada à gestante e ao recém-nascido; Triagem neonatal: teste do pezinho; Incentivo ao aleitamento materno; Incentivo e 
qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento; Alimentação saudável e prevenção do sobrepeso e obesidade infantil; Combate à desnutrição e anemias carenciais; 
Imunização; Atenção às doenças prevalentes; Atenção à saúde bucal; Atenção à saúde mental; Prevenção de acidentes, maus- tratos/violência e trabalho infantil; Atenção à criança portadora de 
deficiência. 
Em 2009o Brasil ratifica a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiênciareconhecendo que essas crianças devem gozar plenamentede todos os direitos humanos e liberdades 
fundamentais em igualdade de oportunidades com as outras criançascomo a educação, o judiciário, a segurança e a ação social. 
Em 2011, foi criada a Rede de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança, denominada Rede Cegonha, com o objetivo de assegurar às mulheres o direito ao planejamento 
 reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e puerpério e às crianças o direito ao nascimento seguro, ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis. 
A Rede Cegonha (RC) previu aporte de recursos de investimento para reforma dematernidades e custeio para a reorganização da atenção obstétrica e neonatal regionalizada 
 e hierarquizada, propiciando ambiência adequada e apoio assistencial multiprofissional com o intuito de favorecer a fisiologia do parto e nascimento e incentivo ao parto 
 normal. 
Em 2015 estabelecem critérios para a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância, além de produtos de puericultura correlatos. 
 
 
CONCLUSÃO 
A evolução histórica da participação da criança na sociedade e da atenção à saúde voltada para essa população mostra avanços, refletindo o declínio do MI e a implementação de diversas políticas 
públicas de saúde. No entanto, devido ao fato de que isso aconteceu apenas recentemente, muitas ações. Discussões intermitentes e aprofundadas, reorganização e de acordo, ainda são 
necessários para que esses desenvolvimentos possam refletir verdadeiramente as reais necessidades dos grupos de crianças. 
Ainda assim a assistência à saúde da criança ainda se encontra em processo de construção, juntamente com assistência à saúde em geral, em um movimento de mudança paradigmática do modelo 
centrado na patologia e na criança, para um modelo de construção de redes, em prol da inclusão da família e da integralidade do cuidado. Assim, ainda existem lacunas e limites no cuidado à 
criança, nas relações organizacionais e administrativas, no fortalecimento das políticas públicas estaduais e municipais, no modelo de processo de trabalho e noprocesso continuado de educação 
em saúde. 
A definição de uma Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança pretende sistematizar e articular as diferentes ações, programas e políticas existentes no campo da saúde da criança no 
País, com o compartilhamento de responsabilidades entre setores governamentais e sociedade, com especial atenção à primeira infância e às áreas e populações de maior vulnerabilidade, visando 
reduzir a morbimortalidade e contribuir para um ambiente facilitador à vida e ao pleno desenvolvimento. O fio condutor do cuidado da criança deve ser por intermédio da Pnaisc. A Política traz a 
possibilidade para o Brasil se consolidar como um país que vem melhorando em relação aos cuidados com suas crianças e adolescentes, e que ainda apresenta grandes desafios nessa área a serem 
vencidos. 
 
 
02 
	Saúde da Criança
	1953
	DESMEMBRAMENTO EDUCAÇÃO E SAÚDE
	1970
	PROTEÇÃO MATERNO INFANTIL
	1980
	1983
	Saúde da Criança (1)
	1998
	2000
	2004
	2011
	REDE
	INFANTIL
	CEGONHA