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Ed.-Física-Apostila-600.pdf

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ESCOLA SANTA BÁRBARA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UM POUCO DE HISTÓRIA DO ATLETISMO 
 
 Foi na Grécia Antiga, na época em que se realizavam os Jogos Olímpicos, que o 
atletismo atingiu todo o seu esplendor. 
 Os gregos eram, então, um povo que considerava a prática de atividades físicas tão 
importantes para o desenvolvimento harmônico e integral do homem quanto às ciências e 
artes – filosofia, matemática, astronomia, história, canto, poesia, música, literatura, escultura. 
 Porém, durante o período em que a Grécia caiu sob dominação do Império Romano, os 
Jogos Olímpicos tornaram-se cruéis e sanguinários até que, no ano 394 a.C. o imperador 
Teodósio II aboliu as competições em todo o território do Império. Depois disso, o atletismo 
foi quase abandonado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os ingleses organizaram as primeiras competições atléticas para amadores, 
estabelecendo também, as primeiras regras para esse desporto. Da Inglaterra, o gosto pelo 
atletismo foi se tornando popular por toda a Europa. E, assim, ele chegou até os Estados 
Unidos, onde, em 1868, surgiu a Associação Atlética de Nova York. 
 No Brasil, o atletismo foi introduzido em 1910, mas popularizou-se somente a partir 
de 1940. Desde essa época, muitos atletas brasileiros como Adhemar Ferreira da Silva, José 
Telles da Conceição, Deise Jurdelina de Castro, João Carlos de Oliveira, Joaquim Cruz, 
Odete Valentino Domingos, Robson Caetano e Zequinha Barbosa, conseguiram destaque em 
competições internacionais. 
 Atualmente, o atletismo é praticado em todo o mundo e dia a dia os recordes vão 
sendo superados. 
 
 
O ATLETISMO 
 
 O atletismo é uma das primeiras modalidades esportivas que se pratica, pois se baseia 
nos movimentos naturais como saltar, correr e arremessar. Praticando desde tempo que 
remontam ao inicio de nossa civilização, originou-se da necessidade de treinar guerreiros. A 
palavra atletismo deriva da raiz grega athlon, que significa combate. O atletismo ganhou 
fama na Grécia Antiga da época dos Jogos Olímpicos. 
 A corrida é prova atlética realizada dentro de uma pista. Por isso pode ser classificada 
como prova de pista. 
 O salto e o arremesso são realizados dentro de um campo. Por isso podem se 
denominados provas de campo. 
 Examine com atenção a figura a seguir, que representa a planta de uma pista de 
atletismo, isto é, o local onde são realizadas as provas atléticas de pista e de campo. 
 
Para as provas de corrida de velocidade a pista é dividida em faixas paralelas 
demarcadas, chamadas raias ou balizas. 
 A corrida, o salto e o arremesso estão presentes na quase totalidade dos desportos, por 
exemplo, no handebol, no basquetebol ou no voleibol. 
PROVAS DO PROGRAMA OLÍMPICO DE ATLETISMO 
 
HOMENS MULHERES 
 
CORRIDAS RASAS 
100 metros rasos 
200 metros rasos 
400 metros rasos 
800 metros rasos 
1.500 metros rasos 
5.000 metros rasos 
10.000 metros rasos 
42.195 metros (maratona) 
20.000 metros (marcha atlética) 
50.000 metros (marcha atlética) 
100 metros rasos 
200 metros rasos 
400 metros rasos 
800 metros rasos 
1.500 metros rasos 
5.000 metros rasos 
10.000 metros rasos 
42.195 metros (maratona) 
 
 
CORRIDAS COM OBSTÁCULOS 
110 metros 
400 metros 
3.000 metros steeple chase 
100 metros 
400 metros 
 
CORRIDAS DE REVEZAMENTO 
4 x 100 metros 
4 x 400 metros 
4 x 100 metros 
4 x 400 metros 
 
PROVAS DE CAMPO 
Salto em altura 
Salto Triplo 
Salto em distância 
Salto com vara 
Arremesso do disco 
Arremesso do peso 
Arremesso do dardo 
Arremesso do martelo 
Decatlo 
Salto em altura 
Salto em distância 
Arremesso do disco 
Arremesso do peso 
Arremesso do dardo 
Heptatlo 
 
 
 
 
 
A CORRIDA 
 
 
 A corrida é uma das formas mais primitivas de exercício e deve ter surgido da 
necessidade dos homens primitivos de andar mais depressa para fugir de alguns perigos ou 
perseguir a caça. 
 A prática regular da corrida aumenta a capacidade respiratória, melhora a circulação 
sanguínea e aumenta a força muscular. 
 Você já percebeu que correr é diferente de andar depressa? 
 Quando uma pessoa está andando, ela mantém um dos pés no chão e o outro no ar, a 
todo o momento. 
 Na corrida, de tempos em tempo, os dois pés do atleta ficam 
no ar. A corrida é, na verdade, uma sucessão de pequenos saltos. Ao 
correr, você deve elevar os joelhos ao mesmo tempo em que 
movimenta os braços. Desta forma, obterá uma rápida deslocação 
do seu corpo. 
 Para pequenos percursos o mais importante é a velocidade do 
atleta, pois não exigem muita resistência. Já os longos percursos não 
requerem principalmente velocidade, pois ninguém aguentaria correr velozmente até o final. 
Além da velocidade, as corridas longas exigem principalmente resistência. 
 Assim as corridas de pequeno percurso desenvolvem a velocidade, enquanto as coridas 
de longo percrso, além da velocidade desenvolvem a resistência. 
 As corridas de pequeno e longo percurso são chamadas corridas 
rasas. Quando porém, são combinadas com saltos de barreira, temos a 
corrida com obstáculos. 
 
 
 Outros tipos de corrida são: 
 Corridas mistas: são corridas que tem seu início e seu final numa pista, porém o percurso 
é desenvolvido nas ruas e estradas. 
 Corridas cross country: são corridas de longa distância, realizadas em campos, bosques 
e terrenos acidentados. É um tipo de prova muito divulgado nos países europeus. 
 Pedestrianismo: são corridas de longa distância realizadas nas ruas da cidade. No Brasil, 
a mais conhecida é a São Silvestre, tradicionalmente realizada no dia 31 de dezembro, 
com percurso em torno de 15000 metros nas ruas da cidade de São Paulo. 
 
Um pouco de história da maratona: 
 
 A maratona foi concluída no programa olímpico de atletismo como prova especial 
destinada aos corredores de fundo. 
 O nome maratona é uma referência à proeza do soldado grego 
Feidípides, que correu na planície de Maratona até Atenas, distante 
aproximadamente 41 quilometros, apenas para dar aos gregos a notícia da 
vitória de seu comandante, Milcíades, sobre os persas, no ano de 490 a.C. Diz 
a história que Feidípides caiu morto após cumprir sua missão. 
 A maratona tornou-se uma das provas clássicas dos Jogos Olímpicos, 
com percurso de 42.195m, aproximadamente a mesma distância cumprida por Feidípides. 
 Muitos países realizavam provas semelhantes. As mais famosas dela são as de Nova 
York (EUA) e Tóquio (Japão). 
 Apenas em 1984 é que foi incluída no programa olímpico a maratona para mulheres. 
 
 
TÉCNICAS E REGRAS DA CORRIDA 
 
 O conhecimento das técnicas de qualquer especialidade ajuda a melhorar nosso 
desempenho e obter maior proveito da atividade à qual nos dedicamos. Como você já deve 
ter observado isso se aplica também aos esportes. Por isso, vamos estudar as técnicas da 
corrida em fases, para podermos utilizá0las durante a prática. 
 As fases da técnica da corrida são três: 
 Partida, em que o atleta procura ganhar impulso para chegar mais rapidamente a sua 
melhor velocidade; 
 Percurso, em que procura manter a velocidade; 
 Chegada, em que cruza a linha de chegada. 
 
 
 
 
PARTIDA 
 
 Antigamente, em todas as corridas a saída era feita em pé. Entretanto, as provas de 
velocidade evoluíram para posições com maior flexão de pernas e tronco, originando a saída 
baixa. 
 O corredor coloca-se na posição de partida quando o árbitro fala às suas marcas. 
Estica um pouco mais a perna levantando o tronco para frente, quando o árbitro fala pronto. 
Deve manter-se imóvel e o peso do corpo passa a ser suportado mais pelas mãos. Quando o 
árbitro dá o tiro para o alto, estende bruscamenteas duas pernas usando-as como apoio e 
projeta todo o seu corpo para frente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O atleta que sai antes do tiro será advertido na primeira e segunda vez. Na terceira vez 
será desclassificado. 
 Nas provas de velocidade os atletas usam blocos para a saída. Nas provas de 
resistência os atletas saem em pé. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERCURSO 
 
 Logo após a partida, ao iniciar o percurso, o corredor aumenta gradativamente suas 
passadas. Assim, atinge o máximo de sua velocidade. O corredor, então, preocupa-se em 
manter essa velocidade com amplos movimentos dos braços. 
Atenção: não se deve olhar para trás ou para os lados durante o percurso, procurando ver os 
adversários; agindo festa maneira perde-se um tempo precioso. 
 Será desclassificado o atleta que invadir a baliza ou prejudicar de qualuqer forma o 
adversário. 
CHEGADA 
 
 Na chegada o atleta deve lançar o peito para frente, procurando ultrapassar o marco de 
chegada. 
 Atenção: não deve saltar para alcançar a linha final, pois pode-se perder tempo no 
impulso e também machucar-se. 
 
CORRIDA DE REVEZAMENTO 
 
 A corrida de revezamento, segundo os historiadores, teve origem nos correios da 
Pérsia e do Egito. 
 No ano de 559 a.C. Ciro, o rei do império persa, mandou construir cavalariças ao 
longo das estradas, a fim de poder receber, rapidamente, a correspondência de seus 
auxiliares, espalhados por todo o império. Essas cavalariças foram construidas de tal modo 
que o mesageiro, viajando um dia todo, chegaria a outra cavalariça. Lá encontraria, 
aguardando-o, um mensageiro a cavalo, para elevar a mensagem adiante. Assim, a 
correspondência chegava às suas mãos sem perda de tempo. 
 A corrida de revezamento é disputada em equipes. Os componentes de cada equipe 
permanecem na pista em diferentes posições, ocupando a mesma baliza; cada um corre com 
o bastão um determinado trecho, passando-o em seguida a seu companheiro. É vencedora a 
equipe que, depois de completar o percurso, atravessar primeiro a linha de chegada com o 
bastão. 
 O número de corredores por equipe é de quatro atletas e as principais provas de 
revezamento são: 
 4 x 100 (quatro atletas percorrem aproximadamente 100 metros cada um, perfazendo um 
total de 400 metros); 
 4 x 400 (quatro atletas percorrem aproximanamente 400 metros cada um, perfazendo um 
total de 1600 metros). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCOLA SANTA BÁRBARA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOGOS OLÍMPICOS 
 
 Os Jogos Olímpicos são considerados o maior evento esportivo do mundo. A cada 
quatro anos, esportistas de diversos países se reúnem em um único país para disputar contra 
outros competidores para ver quem é o melhor em determinada modalidade. Em 2016, por 
exemplo, tivemos os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em que o Brasil foi o palco para 
esse grande evento histórico. 
 
A história dos Jogos Olímpicos 
 
 Tudo começou em 776 a.C., na cidade 
grega de Olímpia. A sede da “primeira edição” 
dessa reunião de atletas foi a responsável por 
batizar o evento. Diversos participantes das 
cidades-estados gregas vieram para participar 
de algumas modalidades esportivas. Naquela 
época, a quantidade de estilos ainda era 
limitada. Tínhamos a luta, o boxe, a corrida de 
cavalo, o atletismo e o pentatlo. 
 Esse último, na verdade, incluía uma série de atividades diferentes. O pentatlo 
envolvia a luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco. Já naquela época 
haviam decidido que os Jogos Olímpicos se realizariam de quatro em quatro anos. Por causa 
da limitação de modalidades, o evento duraria cerca de cinco dias até a sua finalização. Os 
jogos aconteciam nos meses de julho e agosto. 
 Conta a história dos Jogos Olímpicos que esse período era encarada como uma época 
de trégua sagrada. Nesse período, sessavam as intrigas entre as cidades-estados e todos se 
reuniam para disputar as modalidades esportivas em um chamado “espírito olímpico”. Isso é 
algo que permanece até hoje, motivando atletas a superarem a diferença e disputarem apenas 
dentro das competições. 
 
 
 
Migrando para a Era Moderna 
 
 Ainda naquela época, os campeões de cada 
modalidade eram recebidos como heróis em suas 
cidades. Ganhavam uma coroa de louros que eram 
encontrados próximo ao trono de Zeus, o deus mais 
poderoso para os gregos. Essa é a mesma coroa que 
vemos representadas em algumas ilustrações desse 
período. De um modo geral, a Jogos Olímpicos 
 
ajudaram a unir os gregos até o ano de 394 a.C., período até o qual foram realizados 293 
edições desse evento. 
 Porém, quando Teodósio assumiu o comando do Império Romano, depois de ter sido 
convertido ao cristianismo, proibiu qualquer adoração a outros deuses e festas pagãs. Isso 
incluía a realização dos Jogos Olímpicos. Foi somente após os anos 1500, por iniciativa do 
esportista francês Pierre de Fredy, que o evento voltou a ganhar alguma importância dentro 
do cenário mundial. 
 Apesar disso, foi somente no século XIX que uma edição dos Jogos Olímpicos voltou 
a acontecer. As Olimpíadas da Era Moderna começaram a acontecer em Atenas, em 1896, 
palco que ficou conhecido como o berço dos jogos modernos. Nessa primeira nova edição, 
um total de 285 atletas de 13 países diferentes se reuniu para disputar algumas modalidades. 
Entre elas temos: atletismo, esgrima, ginástica, halterofilismo, luta livre, ciclismo, natação e 
tênis. Como prêmios para os vencedores, em vez de uma coroa de louros, eram concedidos 
medalhas como símbolo da vitória. 
 
Os Jogos Olímpicos hoje 
 Para ajudar a oficializar o evento 
definitivamente, foi criado o chamado Comitê 
Olímpico Internacional (COI) em 1894. Desde 
então, o chamado COI auxilia na organização do 
maior evento esportivo do mundo. Afinal, é preciso 
muito braço para fazer um acontecimento dessa 
magnitude, que envolve dezenas de países, acontecer 
de forma organizada e sem problemas graves. 
 
 
 A história dos Jogos Olímpicos é construída até os dias de hoje. As Olimpíadas no Rio 
de Janeiro em 2016, por exemplo, foram os primeiros a ser realizada em um país sul-
americano. Porém, até o momento, nenhuma candidatura da África foi aceita. Como marcos 
da Era Moderna, podemos mencionar os diversos casos de boicotes que aconteceram durante 
os anos. A imagem abaixo mostra os países que fizeram essa rebelião bem como o ano em 
que cada nação deixou de participar dos jogos. 
 
Mascotes olímpicas 
 
 As mascotes olímpicas são personagens (geralmente animais nativos) que 
representam a cultura do país anfitrião dos Jogos Olímpicos. Desde os Jogos Olímpicos de 
Inverno de 1968, em Grenoble, toda edição dos Jogos possui pelo menos uma mascote. 
 A mascote mais conhecida dos Jogos Olímpicos foi o urso Misha, dos Jogos 
Olímpicos de Verão de 1980, em Moscou. Misha foi usado extensivamente durante as 
cerimônias de abertura e encerramento, virou desenho animado e apareceu em diversos 
produtos. Atualmente, uma boa parte do merchandising dos Jogos é voltado para o uso das 
mascotes, focando principalmente o público jovem. 
 A imagem a seguir, mostra algumas das mascotes olímpicas: 
 
 
 
Curiosidades dos Jogos Olímpicos 
 
 Mas não vamos ficar limitados a história dos Jogos Olímpicos. Você sabia, por 
exemplo, que o símbolo das Olimpíadas – aqueles cinco anéis coloridos – faz referência aos 
cinco continentes? O entrelaçamento e as cores servem para destacar a união e pluralidade 
dos Jogos, algo que até hoje é bastante defendido. 
 As cerimônias de abertura e fechamento são praticamente espetáculos a parte. Todos 
os anos, os países tentam se superar, mostrando muita organização para trazer um início e 
fim de evento realmente marcante.Como esquecer, por exemplo, do aparecimento do 
primeiro-ministro japonês vestido de Mario no encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio de 
Janeiro? 
 - O Cabo de Guerra foi um esporte olímpico entre os anos de 1900 e 1920. 
 O primeiro brasileiro a ganhar uma medalha de ouro em Olimpíadas foi Guilherme 
Paraense. O feito foi realizado na prova de tiro durante as Olimpíadas de 1920, na Antuérpia 
(Bélgica). 
 
 - A nadadora Maria Emma Hulga Lenk Zigler (mais conhecida como Maria Lenk) foi 
a primeira brasileira (e também sul-americana) a participar dos Jogos Olímpicos. O fato 
histórico ocorreu nas Olimpíadas de Los Angeles de 1932. Com apenas 17 anos, Maria Lenk 
competiu nas provas de 100 metros livres e 200 metros peito. 
 
 - O atleta que mais ganhou medalhas olímpicas foi o nadador norte-americano Michael 
Phelps. Nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004) e Pequim (2008) ele ganhou, no total, 16 
medalhas. Nas Olimpíadas de Londres, o nadador conquistou mais 6 medalhas (sendo 4 de 
ouro e 2 de prata), totalizando 22 medalhas olímpicas. 
 - Os Jogos Olímpicos de 2016, que foi realizado na cidade do Rio de Janeiro, foi a 
primeira edição deste evento em território sul-americano. 
 
 - As Olimpíadas de Londres de 1948 foram as primeiras a serem transmitidas pela TV 
para residências particulares. 
 
 Em 1916, as Olimpíadas de Berlim foram canceladas por causa da Primeira Guerra 
Mundial. 
 Por fim, destacamos a importância da história dos Jogos Olímpicos para a 
humanidade. Como no passado, a realização de um evento esportivo que une diversas nações 
realmente ajuda a diminuir a barreira existente entre diferentes povos. No momento dos 
jogos, todos são iguais e todos possuem a mesma condição de ganhar. Não dominadores e 
nem conquistados. Apenas atletas que querem dar o melhor para levar a medalha olímpica 
para casa. 
 A política também já esteve envolvida com escândalos da história dos Jogos 
Olímpicos. Como não lembrar, por exemplo, da ocasião em que Hitler se recusou a dar 
medalhas para vencedores porque eles eram negros. Mas ainda há diversas histórias 
polêmicas envolvendo as Olimpíadas. Casos de uso de drogas, dopping, violência e diversas 
outras situações causaram uma pequena mancha nesse evento mundialmente conhecido. 
 
Olimpíadas Tóquio 2020 
 
 As Olimpíadas de 2020 serão realizadas em Tóquio, no Japão, de 24 de julho a 9 de 
agosto de 2020. Em sua 32ª edição, os Jogos Olímpicos de Verão terão 33 modalidades 
esportivas, com a expectativa de participação de mais de 11 mil atletas, os quais 
representarão mais de 204 países. 
 Essa é a segunda vez que Tóquio recebe os Jogos Olímpicos Modernos - a primeira 
vez foi em 1964 -, o que tornou a capital japonesa a ser a primeira cidade asiática a sediar 
duas vezes as Olimpíadas. A expectativa do Comitê Organizador Internacional (COI) é de 
que cerca de 4,5 milhões de pessoas estejam presentes nas competições, que serão realizadas 
na Baía de Tóquio (capital) e região metropolitana (com exceção de Sapporo, a 832 km de 
Tóquio), em 43 locais definidos para os eventos. 
 Tóquio foi anunciada oficialmente como sede das Olimpíadas de 2020 na cerimônia de 
encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, data em que começou a 
contagem regressiva para a 32ª edição da competição. A estimativa orçamentária oficial do 
Comitê Olímpico de Tóquio foi de 12,6 bilhões de dólares para a realização dos jogos. 
Além desse valor, o governo anunciou o investimento de 7,5 bilhões de dólares. 
 A estrutura dos Jogos Olímpicos conta com 43 locais, sendo 25 já existentes e que 
passam por adaptação para as competições, 10 temporários e 8 novas construções. Algumas 
modalidades serão disputadas em lugares que foram construídos para as Olimpíadas de 1964 
e permanecem em atividade, como é o caso do Estádio Olímpico, do Nippon Budokan e do 
Ginásio Nacional de Yoyog. 
 O Estádio Nacional de Tóquio, ou Estádio Olímpico, passa por uma grande reforma 
para receber a abertura e o encerramento dos Jogos Olímpicos, além das modalidades de 
atletismo e partidas de futebol. O novo estádio terá capacidade para 68 mil pessoas, ao custo 
de cerca de 1,5 bilhão de dólares. 
 
 
Estádio Olímpico é a principal construção dos Jogos de 2020. (Crédito: Reprodução) 
 
 Quem pretende ir às Olimpíadas precisa estar atento para a cidade em que será sediada 
a competição escolhida, já que Tóquio dividirá a programação com outras cidades. As 
partidas de futebol, por exemplo, serão disputadas em várias cidades do Japão, como 
Miyagi, Saitama, Yokohama, Fukushima e Sapporo. 
 
Esportes e modalidades 
 
 As Olimpíadas de Tóquio de 2020 contarão com 33 esportes a serem disputados por 
mais de 11 mil atletas. Algumas modalidades esportivas têm diferentes categorias de 
competição, como os esportes aquáticos e o atletismo. 
 Desta maneira o programa dos Jogos Olímpicos de Verão de 2020 está composto da 
seguinte forma: 
 
 
 
 
Atletismo 
100m, 200m, 400m, 
800m, 1.500m, 5.000m, 
10.000m, maratona, 100m 
com barreiras (feminino), 
110m com barreiras 
(masculino), 400m com 
barreiras, 3000m com 
obstáculos, 4x100m, 
4x400m, 20km de marcha 
atlética, 50km de marcha 
atlética (masculino), salto 
em distância, salto triplo, 
salto em altura, salto com 
vara, lançamento de peso, 
lançamento de disco, 
lançamento de martelo, 
lançamento de dardo, 
heptatlo (feminino) e 
decatlo (masculino). 
Badminton 
Basquete 
Basquetebol 
Basquete3x3 
Beisebol/Softball 
Basebol 
Softbol 
Boxe 
Canoagem 
Slalom 
Velocidade 
Caratê 
Ciclismo 
Estrada 
Pista 
BMX 
Mountain bike 
Freestyle 
Esgrima 
Escalada 
Futebol 
Ginástica 
Artística 
Rítmica 
Trampolim 
Golfe 
Halterofilismo 
Handebol 
Hipismo 
Hóquei sobre a grama 
Judô 
Lutas 
Livre 
Greco-romana 
Aquáticos 
Natação Artística 
Natação 
Saltos ornamentais 
Pentatlo moderno 
Polo aquático 
Remo 
Rugby sevens 
Skate 
Street 
Park 
Surfe 
Taekwondo 
Tênis 
Tênis de mesa 
Tiro 
Tiro com arco 
Triatlo 
Vela 
Vôlei 
Vôlei quadra 
Vôlei de praia 
18 
 
 
A MASCOTE 
 
 A mascote das Olimpíadas de Tóquio também segue a cartela de cores e formas do 
emblema e foi nomeada de Miraitowa, nome formado pelas palavras japonesas Mirai 
(futuro) e Towa (eternidade), que representa o desejo de um futuro cheio de esperança nos 
corações de todas as pessoas do mundo. 
 
Miraitowa é o mascote das Olimpíadas, e Someity é o símbolo das Paralimpíadas. 
(Créditos: Reprodução Comitê de Organização das Olimpíadas Tóquio 2020) 
 
 Já a mascote das Paralimpíadas de Tóquio é Someity, criatura inspirada nas 
tradicionais flores de cerejeira do Japão e que tem um incrível poder mental e força física, 
simbolizando a superação de obstáculos dos paratletas. Seu nome é baseado na junção de 
Someiyoshino (espécie de flor de cerejeira) com o termo “so might” (é possível, em 
adaptação ao português). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
ESCOLA SANTA BÁRBARA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
JOGOS RECREATIVOS 
 
1.1- Introdução 
 São Jogos que têm por objetivo recrear ou distrair as crianças através de atividades de 
integração que também desenvolvam os conteúdos de formação cognitiva, motora e de lazer. 
 Através dos Jogos Recreativos são integradas as necessidades sociais e biopsico-
fisiológicas, proporcionando a sua integração ao meio ambiente e desenvolvendo a sua 
socialização. 
 Na Educação infantil e no Ensino fundamental os jogos recreativos são motivadores e 
ativadores do interesse dos alunos por brincadeiras, jogos imitativos e cantados, entre outros, 
para constante motivação das crianças. 
 Os Jogos Recreativos revigoram o corpo do aluno, melhoram a sua coordenação 
motora global, possibilitam leveza aos movimentos, facilitam a desinibição, permitindo à 
criança se integrar no meio em que vive. 
 A suautilização na educação é de capital importância, pois a sua prática ajudará na 
formação integral da criança e do jovem. Os jogos recreativos são os principais meios 
utilizados pela Educação Física e Educação Psicomotora e outras disciplinas para o 
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem de conteúdos programáticos para os 
alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. 
 
 
 O que são jogos recreativos? 
 Pode-se então afirmar que os jogos recreativos são um 
dos métodos mais eficazes para o desenvolvimento do 
processo de ensino aprendizagem, permitindo que os 
fundamentos técnicos do futebol, as capacidades físicas e 
coordenativas, além das movimentações defensivas e 
ofensivas, possam ser trabalhados com eficiência, motivando 
os praticantes e gerando aspectos positivos na aprendizagem. 
 
 
ENTENDENDO O QUE É LAZER 
 
 Como visto anteriormente, vários aspectos são importantes para a promoção da qualidade 
de vida, sendo um deles o lazer. 
 “Lazer” é uma palavra que utilizamos constantemente no dia a dia, mas será que 
realmente sabemos o que ela significa e a empregamos de forma correta? 
 Pode-se definir “lazer” como toda atividade que uma pessoa executa em seu tempo 
disponível, à descontração, ao convívio social e que possa proporcionar ao indivíduo uma 
sensação de bem-estar. Contudo, entende-se que tempo disponível ou tempo livre não é 
21 
 
 
somente aquele tempo liberado do trabalho, mas também o dedicado às obrigações 
familiares, sociais e religiosas. 
 Dessa forma, se analisarmos a nossa rotina, possivelmente perceberemos que pouco 
tempo nos resta para as práticas de lazer. Portanto, é preciso utilizar esse tempo de forma 
consciente em prol da nossa qualidade de vida. 
 
ENTRANDO EM CAMPO 
 
1. Com o professor e os colegas, leia o texto a seguir: 
 
Agenda lotada: ainda jovens, mas já ocupadíssimos. 
 O mês de janeiro acabou e as férias também chegam ao fim. A rotina diária de estudos e 
de responsabilidades recomeça e alguns jovens já têm a agenda lotada. Além do estudo 
normal nas escolas e universidades, alguns ainda agregam muitas outras atividades ao dia a 
dia, como esporte, aulas de música, academia, aulas de idiomas, computação. As 24 horas 
diárias às vezes chegam a ser insuficientes diante da maratona de afazeres. 
 É sempre importante aprender coisas novas fora da escola, seja um conhecimento cultural 
ou mesmo aquele para aumentar o currículo e ajudar na vida profissional. Um curso de inglês 
ou espanhol certamente vai abrir muitas portas na hora de entrar no mercado de trabalho. 
Assim como aulas de pintura e de música proporcionam um conhecimento cultural 
diferenciado. Mas até que ponto o excesso de atividades é saudável? O lazer pode ser 
deixado de lado? 
 Muitos jovens, pensando no mercado de trabalho, preocupam-se em adquirir o máximo de 
conhecimento que conseguirem ao mesmo tempo. Como as empresas sempre buscam 
profissionais dinâmicos e eficazes, quanto mais "recheado" for o currículo, mais chances de 
conseguir um bom emprego. A psicóloga Simone Barros Ceregatti [...] diz que deve sempre 
existir equilíbrio e bom sendo na hora de estabelecer o tempo livre e a quantidade de afazeres 
diários. 
 “Muitas vezes não é nem vontade dos jovens, os pais é que querem que o filho faça aula 
de computação, aula de inglês, aula de música, tudo ao mesmo tempo. O jovem também 
precisa de tempo para o lazer, para namorar, um tempo para o ócio”, pontua. 
 O acúmulo de atividades pode deixar o jovem estressado. Mas a psicóloga também alerta 
para o outro lado da questão. Se dedicar só a um objetivo e, por conta disso, eliminar todas 
as outras atividades também não é aconselhável. Ela exemplifica isso com a preparação para 
o vestibular. 
 “O que eu tenho notado é que os jovens, quando chegam ao ensino médio, não têm 
oportunidade de desempenhar muitas atividades. Quando chegam nesta fase eles param tudo 
que estavam fazendo e se dedicam, só ao vestibular.” 
22 
 
 
 A psicóloga, o importante é manter um equilíbrio. O jovem não pode ficar exacerbado de 
cursos, mas também é preciso que escolha alguma coisa que goste de fazer para ajudar a 
relaxar e também para acrescentar mais conhecimentos. 
 “Não acho isso correto. Nem o excesso de atividade, nem essa corrida doida para o 
vestibular. É preciso ter um equilíbrio, porque o jovem também precisa de atividades 
artísticas, fazer exercício físico. Eles não podem parar, principalmente, com a atividade 
física. Porque quando eles estão estudando para o vestibular ficam muito estressados e a 
atividade física é importante.” 
LACERDA, Bruna. Agenda lotada: ainda jovens, mas já ocupadíssimos. Disponível em: 
‹http://www.gazetadigital.com.br/conteúdo/show/secao/13/material/134740›. Acesso em: 23 fev. 2015. 
 
2. Forme dupla com um colega e conversem sobre as seguintes questões. 
a) Você se identifica com as situações citadas no texto? 
b) Qual é a importância do lazer em sua vida? 
c) O que você faz em seu tempo de lazer? 
d) As práticas que você realiza durante o tempo de lazer melhoram sua qualidade de vida? 
 
 
O LAZER DE ONTEM E DE HOJE 
 
 Quando falamos nas opções de lazer de algumas décadas atrás, podemos imaginar 
crianças correndo e brincando pelas ruas, jovens sentados em banco de praça ou dançando 
músicas lentas em bailes promovidos por clubes. Com o passar dos anos, no entanto, 
ocorreram mudanças sociais e culturais significativas, que influenciaram e modificaram o 
comportamento das pessoas em relação às formas de lazer. 
 O advento da tecnologia e da sociedade de consumo e ainda a violência urbana são 
exemplos de fatores que contribuíram para essas mudanças. Se antes os espaços públicos, 
como ruas, praças e parques, eram privilegiados para a prática do lazer, atualmente eles são 
substituídos, por exemplo, por shopping centers e por ambientes virtuais proporcionados 
pela internet e pelos videogames. Essas mudanças trazem várias consequências para a 
qualidade de vida, pois tais práticas atuais de lazer têm gerado o aumento do sedentarismo e, 
por vezes, o enfraquecimento de relações sociais. Contudo, isso não significa que é preciso 
voltar às práticas passadas. 
 É necessário reconhecer que a modernidade tem aspectos positivos para a população e 
também conhecer diversas formas de lazer para que seja possível escolher conscientemente o 
que fazer durante o tempo livre. 
 Nesse sentido, as práticas corporais são uma interessante possibilidade de lazer, pois 
promovem a atividade física, a socialização e o divertimento. 
 Leia a seguir a respeito de uma prática corporal bastante difundida no Brasil. 
 
 
23 
 
 
Bets: um jogo de rua 
 Bets é um jogo tipicamente de rua. Também é conhecido 
como jogo de taco, bate-ombro, bete, betcha, becha, bets-
lombo, taco-bol, casinha, entre outros. 
 O objetivo principal desse jogo é rebater a bola lançada 
pelos jogadores adversários, impedindo que a “casinha”, a ser 
defendida pelos rebatedores, seja derrubada. 
 Se a bola é rebatida, enquanto o lançador segue atrás dela, a dupla rebatedora deve cruzar 
os bets (tacos) no centro do campo, fazendo assim um ponto cada vez que cruzam os tacos e 
trocam de lugar. 
 A hipótese mais aceita sobre a origem do jogo remete a uma versão bastante simplificada 
do jogo inglês críquete, esporte muito popular na Inglaterra. Bets pode ser jogado em ruas, 
praças, escolas, não sendo necessário um loca específico para sua prática em razão de sua 
informalidade. 
 
VOCÊ SABIA? 
 Muitos acreditam que o nome “bets” é uma homenagem à rainha inglesa Elizabeth. Para 
outros, deriva do termo bet (“aposta”, em inglês), pois era comum se apostar dinheiro em 
partidas de críquete. Outra versão considera que o nome surgiu da palavra bat (“bastão”, em 
inglês), que, no caso, se refere ao taco (“bets”). 
 
ATIVIDADES1. Algum colega da turma conhece o jogo bets? Em caso positivo, conversem sobre a 
experiência que ele teve com esse jogo. 
2. Sob a orientação do professor, formem duplas e vivenciem essa prática. Por se tratar de 
um jogo que pode sofrer modificações e adaptações de acordo com a necessidade dos 
praticantes, é importante definir as regras antecipadamente. 
Lembre-se de que o objetivo desse conteúdo é elencar práticas corporais para o tempo de 
lazer e que por isso o principal propósito da atividade deve ser o prazer e o divertimento. 
 
 
AS BRINCADEIRAS E OS JOGOS NOS TEMPOS E ESPAÇOS DE LAZER 
 
 As brincadeiras e o os jogos são uma ótima possibilidade de lazer, pois têm como 
característica central a ludicidade. 
 O lúdico evoca o sentimento de liberdade e a espontaneidade das ações e abrange 
atividades despretensiosas, descontraídas e desobrigadas de toda e qualquer espécie de 
intenção ou vontade alheia. Dessa forma, está vinculado a momentos livres de pressões e de 
avaliações. 
24 
 
 
 Embora outras práticas corporais sejam realizadas no tempo livre, nem sempre elas são 
lúdicas e podem ser consideradas atividades de lazer. Nesses casos, isso ocorre por estarem 
vinculadas a rendimento, obrigatoriedade de treinamento ou competitividade, como é o caso 
dos esportes. 
 
 O quadro a seguir elenca as principais características de brincadeiras, jogos e esportes 
relacionadas ao lúdico. 
 
 
CATEGORIAS 
 
BRINCADEIRAS 
 
JOGOS 
 
ESPORTES 
 
Diversão São as mais lúdicas das 
atividades. 
O divertimento está 
presente em grau menor do 
que na brincadeira, mas em 
grau maior do que no 
esporte. 
Atividades com pouca 
presença, pois há 
cobrança extrema de 
resultados. Sofrem 
influência da mídia, da 
política, da economia, 
etc. 
Regras Sem regras fixas. São 
estipuladas e desfeitas 
pelos próprios 
participantes. 
Por princípio, há uma 
sistematização de regras 
fixas, as quais são 
importantes para a 
organização e a motivação 
em jogar. 
As regras são rígidas e 
universais, organizadas 
por instâncias 
superiores aos interesses 
individuais dos 
jogadores 
(Confederações, 
Federações, Ligas, etc). 
Ações Diversão e liberdade de 
ação, com alto grau de 
espontaneidade. 
Perda da espontaneidade 
absoluta, seguindo uma 
ordem estruturada. 
A disputa física e a 
competição são os 
principais elementos do 
esporte. 
Resultados Não há preocupação com 
resultados ou recompensas 
extrínsecas. O prazer está 
no fazer e não no que se 
fez. 
Existem jogos competitivos 
e jogos não competitivos. 
Os primeiros aproximam-se 
mais do esporte. Os não 
competitivos aproximam-se 
das brincadeiras. 
Há a necessidade de um 
alto grau de habilidade, 
rendimento, 
especialização e 
treinamento. 
Formas de jogar Todas as categorias podem ser individuais ou coletivas. 
Exemplos Fazer embaixadinhas (em 
sua forma 
desesportivizada) ou criar 
outras formas de brincar 
com uma bola. 
Jogo do 3 dentro, 3 fora ou 
jogo da dupla de pênalti. 
Partida do Campeonato 
Brasileiro ou da Copa 
do Mundo de Futebol. 
 
 
 
25 
 
 
ATIVIDADES 
 
1. Com base no quadro anterior sobre características de brincadeiras, jogos e esportes, faça 
um inventário listando algumas práticas que você conhece. 
 
QUADRO DE BRINCADEIRAS, JOGOS E ESPORTES 
BRINCADEIRAS JOGOS ESPORTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Compare o seu inventário com o de seus colegas e conversem sobra as seguintes questões. 
a) Entre as brincadeiras e os jogos relacionados pelos colegas, há alguma prática que você 
não conhece? Qual? 
b) Os nomes das brincadeiras e dos jogos elencados por você e por seus colegas são 
semelhantes? Por quê? 
c) Você elencou mais brincadeiras, jogos ou esportes? Por quê? 
d) Que brincadeiras e jogos você ainda pratica? 
e) Que brincadeiras e jogos você nunca praticou, mas tem interesse em fazê-lo nas próximas 
aulas? 
 
 
3. Após a conversa, escolham consensualmente uma brincadeira ou um jogo para 
vivenciarem. Atenção: antes dessa vivência, realizem uma importante tarefa: categorizar as 
brincadeiras e os jogos. Ou seja, organizem essas práticas em categorias considerando as 
características principais de cada item. Com a ajuda do professor, utilize o quadro a seguir 
para realizar essa tarefa. 
 
 
 
 
 
26 
 
 
CATEGORIAS EXEMPLOS DE BRINCADEIRAS E JOGOS 
Brincadeiras individuais com uso de materiais 
Brincadeiras individuais sem uso de materiais 
Brincadeiras coletivas com uso de materiais 
Brincadeiras coletivas sem uso de materiais 
Jogos individuais com uso de materiais 
Jogos individuais sem uso de materiais 
Jogos coletivos com uso de materiais 
Jogos coletivos sem uso de materiais 
Outras classificações 
 
 
ORIGEM DOS JOGOS E DAS BRINCADEIRAS 
 
 Existem muitas versões sobre a origem dos jogos e das 
brincadeiras conhecidas atualmente. Heloisa Bruhns apresenta 
algumas informações interessantes sobre essa questão. Segundo a 
autora, a origem dos jogos e das brincadeiras está ligada aos 
elementos culturais de determinado povo e aos fatores históricos que 
proporcionaram o seu aparecimento (BRUHNS, 1993). 
 Um fato com o qual muitos autores concordam é que os jogos e as brincadeiras, em sua 
origem, não estavam relacionados exclusivamente à noção de diversão como ocorre na 
atualidade. Os jogos tinham uma ligação com 
aspectos mágicos e com cerimônias que 
celebravam algum feito observado na natureza. 
Leia a respeita dos exemplos a seguir. 
 O jogo de pião teve origem na mágica da 
adivinhação. Tratava-se de um dado giratório utilizado para tomar decisões de acordo com o 
resultado do giro. Essa prática pode ser observada entre alguns indígenas brasileiros, porém 
com outros significados. 
 A origem da perna de pau tem vínculos mitológicos. Na África, seu uso fazia parte da 
iniciação dos meninos na vida adulta. 
 O xadrez originou-se na Índia e, em sua trajetória para o Ocidente, as peças foram 
substituídas. Elefantes, marajás e carros de guerra foram transformados em bispos, reis e 
torres de castelos. Isso mostra a influência do contexto de uma época sobre os jogos e as 
brincadeiras. 
 O jogo cinco-marias – também conhecido como três-marias, jogo do osso, bugalho, 
pedrinhas, onente, bato, arriós, telhos, chocos, nécara, entre outros – parece ter se originado 
na Pré-História, e suas formas de jogar são bastante variadas. Uma delas corresponde ao 
lançamento de uma pedra para o alto e de outra sequência buscando-se apanhar a primeira 
27 
 
 
ainda no ar. Sequencialmente, tenta-se pegar duas, três pedras, enquanto se faz o lançamento 
das demais, até que se tenha todas as pedras na mão. 
 Na Antiguidade, os reis praticavam esse jogo com pepitas de ouro, pedras preciosas, 
marfim ou âmbar. No Brasil, é jogado com pedrinhas, sementes, caroços de frutas, ossos ou 
saquinhos de pano repletos de areia ou de outro material. 
 O ioiô é um dos brinquedos mais antigos do mundo e, embora não se saiba ao certo sua 
origem, estima-se que os primeiros vestígios datam da Pré-História. Por conta da 
necessidade de caçar animais de pequeno e de médio porte, os seres humanos da época 
teriam desenvolvido um tipo de arma com pedras amarradas nas extremidades de um tronco 
de árvore, que possibilitava ao caçador repetir a ação de lançamento. Mais tarde, em 400 a.C. 
na Grécia, foram encontrados desenhos relacionados ao brinquedo. 
 Nos últimos 20 anos, a tecnologia mudou a cara dos ioiôs. Nos anos 1980, os ioiôs 
“inteligentes”, que retornam para a mão do dono automaticamente, foram criados e, nos anos 
1990, o uso de rolamentos nos ioiôs resultou em uma evolução inédita nas manobras 
realizadas. 
 Os ioiôs atuais têm tecnologia de ponta, a madeira e o plástico usados anteriormente 
foram substituídos por materiais como aço, alumínio e policarbonato. Os truquese as 
manobras acompanharam essa evolução, e o ioiô agora é praticado com seriedade em muitos 
países, contando até mesmo com campeonatos e torneios. 
 Outra característica importante dos divertimentos do passado consiste no fato de que 
adultos e crianças participavam de muitas atividades em conjunto, sem que houvesse uma 
divisão clara de quais eram as brincadeiras de crianças e quais eram as de adultos. Com a 
"invenção" da infância, ou seja, com o início da divisão social que proporcionou à 
criança um papel específico na sociedade, alguns jogos e brincadeiras foram vinculados às 
mais tenras idades. 
 Que tal conversar com as pessoas mais velhas de sua família sobre as brincadeiras que 
elas conhecem e vivenciá-las em conjunto? 
 
ATIVIDADES 
 
Agora, você será desafiado a jogar ioiô. Durante essa atividade, procure cumprir os desafios 
propostos. Prepare o seu ioiô e vivencie, com a orientação do professor, a prática de algumas 
manobras conforme a sequência apresentada. 
 
1. Prepare e teste o ioiô. 
 
a) Caso o seu ioiô ainda não tenha laço, faça um "L" na ponta da corda. 
b) Puxe parte da corda por dentro desse laço, formando um segundo laço, agora ajustável. 
c) O dedo deve ser encaixado nesse segundo laço, ajustando-se se à corda. 
d) O ioiô deve estar sempre preso à mão com a linha saindo por cima dele. O objeto deve ser 
lançado bem alinhado e com força. 
28 
 
 
e) Para jogar o ioiô, erga o braço em direção ao ombro arremesse-o soltando-o em direção ao 
solo. Movimente a mão acompanhando o deslocamento do ioiô. 
f) Deixe o ioiô pausar um pouco antes de dar um toque com o dedo para puxá-lo de volta à 
mão. 
 
2. Tente realizar algumas manobras, listadas a seguir da mais básica às mais complexas. Se 
necessário, para ajudá-lo a desenvolver as manobras, pesquise vídeos na internet. 
 
a) Dorminhoco - Segure o ioiô com a palma da mão virada para cima e leve a mão até a 
altura do ombro, flexionando o braço. Lance o ioiô fortemente para baixo e vire lentamente a 
palma da mão também para baixo, deixando o objeto parado por algum tempo. Depois, com 
o dedo, puxe o ioiô para cima, segurando-o de volta. Treine bem esse movimento, pois ele é 
muito importante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) Meia Volta – Segure o ioiô com a 
palma da mão virada para cima e 
eleve o braço até a altura do ombro. 
Flexione o braço para lançar o ioiô 
fortemente para o lado. Faça um 
meio círculo de um lado para o sua 
frente até a altura do ombro do outro 
lado. 
 
29 
 
 
 
30 
 
 
 Para a prática de muitos jogos e brincadeiras, são utilizados brinquedos confeccionados 
manualmente por artesãos. 
 Você já teve algum brinquedo artesanal? Os seus pais ainda guardam algum desses tipos 
de brinquedo da época de infância? Você já viu algum brinquedo desse tipo ser usado nos 
dias atuais? 
 
 Localize, em sua cidade, algum artesão que ainda pratique a arte de transformar uma 
matéria-prima simples em brinquedos. Converse com esse profissional, investigando como 
ele enxerga o ofício na atualidade, com quem aprendeu esse ofício, que brinquedos constrói e 
como os comercializa. 
 Registre os resultados da pesquisa em seu caderno. 
 
BRINCADEIRAS E JOGOS: RELAÇÃO COM A CULTURA 
 
 As brincadeiras e os jogos passaram por mudanças até chegarem ao que se conhece a 
atualidade. Essas mudanças foram geradas, principalmente, por aspectos culturais. Alguns 
jogos tradicionais desempenham a função de perpetuar costumes de diferentes culturas e 
promover formas de convivência social. 
 
Atividades 
 
1. Observe a reprodução desta obra de arte. 
 
 
31 
 
 
2. Segundo especialistas, existem 84 divertimentos diferentes nessa obra. Identifique alguns 
deles e anote-os no quadro a seguir. 
ALGUNS DIVERTIMENTOS IDENTIFICADOS NA OBRA JOGOS INFANTIS 
 
 
 
 
 
 
 Após preencher o quadro, seu desafio é descobrir que divertimentos seus colegas 
identificaram. Para isso, siga as orientações do professor. Atenção: nesta etapa da atividade, 
só é permitido usar a expressão do corpo para identificar as brincadeiras descobertas pelo 
restante da turma. 
 
O JOGO E A CULTURA POPULAR 
 Considerado como parte da cultura popular, o jogo tradicional revela a produção de um 
povo em determinado período histórico. Essa cultura desenvolvida especialmente pela 
oralidade está sempre em transformação, incorporam o 
criações anônimas das gerações que vão se sucedendo, segundo a pesquisadora Tizuko 
Kishimoto. 
 No contexto brasileiro, as brincadeiras e os jogos conhecidos na atualidade receberam 
influências principalmente de três culturas: indígena, europeia e africana. 
 
INFLUÊNCIA EUROPEIA NOS JOGOS TRADICIONAIS 
 
A sociedade brasileira, considerando seus valores, suas tradições e suas formas de viver, está 
fundamentada em diversos aspectos sociais e culturais advindos da colonização europeia. 
Entre uma variedade de elementos, a influência europeia pode ser observada nas crenças, na 
religião, na constituição das instituições civis e políticas, na linguagem, 
entre outros. No universo das brincadeiras e dos jogos, foi herdado, por exemplo, o costume 
oral de recitar versos, adivinhas, cantigas e parlendas, os quais se referem, muitas vezes, a 
personagens folclóricos. 
 Outra brincadeira bem conhecida, que chegou ao Brasil por meio da influência europeia, 
é o jogo de bola de gude, que adquiriu várias formas de ser vivenciado conforme a região do 
território nacional. 
32 
 
 
 A seguir, leia a respeito de uma versão dessa prática. 
Jogo de bola de gude 
 No Brasil, a bola de gude também é conhecida como baleba, bilosca, birosca, 
bolita, búraca, búrica, cabiçulinha, firo, peteca, pirosca, ximbra, berlinde e bute. 
 No estado do Espírito Santo, existe uma variação 
chamada "jogo do papão" 
que consiste em fazer três buracos no chão formando um 
triângulo de aproximadamente três metros de lado. O jogador 
que consegue concluir as três voltas (acertar na ordem os três 
buracos com a respectiva bolinha) se torna o "papão" 
dispondo de poderes para capturar as bolinhas de seus 
adversários e tendo a vantagem de adquirir imunidade. 
 
INFLUÊNCIA AFRICANA NOS JOGOS TRADICIONAIS 
 
 Em nosso país, que, por muito tempo, teve no escravismo a sustentação de seu sistema 
socioeconômico, é marcante a presença da cultura afrodescendente na constituição da 
sociedade. Percebe-se, em todo o território nacional, essa influência nos setores da vida 
econômica, política, cultural e social. 
 Com relação aos divertimentos infantis, diversos jogos, brinquedos, brincadeiras, entre 
outras práticas, de origem africana foram incorporados ao repertório das crianças e dos 
jovens brasileiros. Atividades com o uso de bolas, pequenas armas de caça e de pesca, ossos 
imitando animais, danças de roda, criação de animais, aves de estimação, corridas, 
lutas de corpo, saltos em altura e em distância são apenas alguns exemplos. 
 As práticas em que prevalece a força física também influenciaram diversas brincadeiras 
e muitos jogos tradicionais. Tais divertimentos tiveram suas formas alteradas e são 
conhecidos e apreciados pelo público infantil e jovem. 
 Brincadeiras como chicotinho, queimada ou caçador, de lascar o pião do outro, disputar 
bolinha de gude sofreram influências e ainda podem ser observadas na atualidade. 
 
Queimada 
 
 Entre os citados, a queimada é um dos exemplos de jogos e brincadeiras que até os dias 
atuais são bastam e conhecidos e praticados no nosso país. Conforme a região do país, esse 
jogo recebe outras denominações, como barra bola, bola queimada, cemitério, mata-mata, 
mata-soldado, queimado, caçador (no Paraná e Rio Grande do Sul), carimba (no 
Ceará) e baleado (na Bahia).A queimada é um jogo esportivo muito conhecido, e sua prática pode ser adaptada a 
diversos espaços. 
33 
 
 
 Para jogá-lo, como material, basta uma bola de tamanho médio (de vôlei, por exemplo) e, 
como espaço, um terreno plano, retangular, demarcado por linhas de mais ou menos 16 m x 
8 m (esse tamanho pode variar, conforme o número de jogadores). 
 
 O terreno deve ser dividido em dois campos iguais com uma linha reta e bem visível 
traçada no solo. O objetivo de cada equipe é fazer o maior número possível de 
“prisioneiros”: Assim, vence a equipe que alcança essa meta em deter- 
minado tempo preestabelecido ou consegue aprisionar todos os jogadores adversários. 
 Cada time permanece em uma metade do campo, e um dos jogadores de cada lado deve 
se posicionar atrás da linha de fundo do campo adversário para 
começar a brincadeira desempenhando a função de "base" ou “capitão”: 
 Agilidade, reflexo, destreza, domínio e cooperação são algumas habilidades 
desenvolvidas durante essa prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conexões 
 
 A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, estabelece a obrigatoriedade do ensino de 
questões relativas à história e à cultura afro-brasileiras em todas as escolas do território 
nacional. No que diz respeito à Educação Física, faça uma pesquisa de outros jogos ou 
brincadeiras conhecidos na atualidade que receberam influência da cultura africana. Siga as 
orientações do professor. 
 
Atividades 
 
 Uma variação para o jogo da queimada é a chamada "caçador-rei", que une alguns 
elementos da queimada tradicional com o xadrez. 
 Com seus colegas, vivencie esse jogo, que requer o uso de estratégias pelos 
participantes. Nessa vivência, o trabalho em equipe é fundamental para o sucesso de seu 
time. 
 
34 
 
 
1. Leia as instruções de como realizar o jogo do caçador-rei. 
a) Secretamente, cada uma das equipes deverá escolher personagens do jogo de xadrez e 
informar essas escolhas ao professor. 
 
b) O professor, de posse dessas informações anotadas em sigilo, terá a função de controlar e 
comunicar aos participantes que "peças" (integrantes de cada equipe) são queimadas e, 
assim, encaminhar o andamento da partida. 
c) Leia a sugestão de "poderes" de cada personagem. 
 
 Rei: peça mais importante. Se for queimada, o jogo acaba, sendo vitoriosa a equipe 
adversária. 
 Rainha: peça mais poderosa. Tem as "mãos frias" durante o jogo. 
 Bispo: peça surpresa. O jogador que acertar o bispo do time adversário manda-o para a 
base, mas também perde a vida. 
 Torre: peça indestrutível. A torre é "inteiramente fria". Especialmente usada para 
defesa, não tem o poder de queimar ninguém da equipe adversária. 
 Cavalo: tem duas vidas (a dele e a do "cavaleiro"). 
 Peões: são os demais jogadores. Cada um tem apenas uma vida. 
 
2. Depois de vivenciarem o caçador-rei, criem uma variação para a queimada. Definam 
outros personagens e deleguem a eles diferentes "poderes". Utilizem as linhas abaixo para 
anotar os detalhes da nova versão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
 
O ELEMENTO INDÍGENA NOS JOGOS TRADICIONAIS 
 
 Há inúmeras contribuições de origem indígena para a sociedade brasileira. Dessa cultura, 
origina-se o cultivo de mandioca, cará, milho, amendoim, mamão, entre outros 
alimentos. Outras influências estão vinculadas ao uso de plantas e remédios caseiros e à 
criação e ao uso de alguns utensílios de cozinha. No folclore, as danças são um forte 
elemento de origem indígena. Ao executá-las, os dançarinos imitam animais, 
normalmente em festividades ligadas às suas crenças, os quais também es- 
tão presentes nas narrativas indígenas, perdurando no imaginário infantil. 
 Em algumas tribos, era comum as mães elaborarem para seus filhos arte- 
fatos de barro cozido representando figuras de animais e pessoas, que, além de servirem de 
brinquedos, estavam vinculados à religiosidade. 
 O contato com a natureza também é uma marca fortemente indígena. Assim, brincadeiras 
realizadas por grandes grupos em rios, em árvores, na mata ou na oca e jogos em que os 
participantes imitam animais são divertimentos comuns na cultura indígena. 
 Além disso, as crianças das aldeias constroem grande parte de seus brinquedos usando 
elementos da natureza (folhas, fios, troncos, barro, sementes, etc.). 
 A pesquisadora Kátia Calderaro, diretora técnica do Centro Cultural dos Povos da 
Amazônia, constatou que os indígenas expressam intensa alegria durante as brincadeiras, 
além de haver muita interação entre as diversas faixas etárias. Ela verificou ainda que tudo 
pode virar brincadeira entre as crianças e os jovens indígenas. 
 
 A brincadeira e o jogo são formas de se educar nas sociedades indígenas. Podemos fazer 
uma comparação entre as brincadeiras indígenas e as da sociedade não indígena; nas 
sociedades indígenas, em geral, as brincadeiras são muito competitivas - todos querem 
ganhar, o que faz, muitas vezes, com que o aspecto lúdico não esteja tão presente. Contudo, 
ainda assim, o objetivo não se restringe à, vitória, visto que essas práticas representam 
estratégias de sobrevivência. Em outras palavras, as brincadeiras preparam os indígenas para 
a vida e exigem deles habilidade, criatividade, força, coragem, etc. 
 Muitas brincadeiras e muitos jogos indígenas se assemelham aos conhecidos atualmente 
em diversas culturas. 
Como exemplos, podemos citar a rifa, o jogo com bolinhas de barro e o jogo do moinho, 
descritos a seguir. 
 
Rifa 
 A rifa é uma brincadeira muito presente entre as crianças e os jovens da tribo Pareci. 
Inicialmente, eles escolhem os prêmios para a brincadeira, optando geralmente por frutas. 
Cada participante faz a sua contribuição para a atividade. 
36 
 
 
 Verifica-se, então, quem é o participante mais velho, para que assuma a liderança da 
brincadeira. Na condição de líder, o mais velho tem o direito de escolher mais dois 
participantes para iniciar a competição. 
 A rifa é um jogo que utiliza um dado em formato de pião com quatro 
faces (semelhante ao usado nas adivinhações, estudado anteriormente), sendo uma delas 
marcada com um X. Os jogadores se revezam para jogá-lo e, em cada partida, vence o 
participante que consegue tirar a face marcada. 
 
Jogo com bolinhas de barro 
 
 Jogado em duplas, é semelhante a algumas variações 
do jogo de bola de gude. 
 Inicialmente, é necessário desenhar uma grande 
estrela na terra batida. Em seguida, 41 bolinhas devem 
ser distribuídas sobre as linhas dessa estrela. Cada jogador deve permanecer com uma 
bolinha na mão. 
 
 
 
 Normalmente, as duplas são formadas por um jogador iniciante e outro mais velho. Cada 
jogador deve arremessar o tirar as demais de cima do traçado da estrela. Ao conseguir, 
captura as bolinhas que deslocou. Mas, se a bolinha arremessada parar em cima das linhas 
desenhadas esse jogador fica impedido de jogar novamente até que a sua bolinha seja 
deslocada da linha por um lance de qualquer outro jogador. 
 A dupla que capturar mais bolinhas vence o jogo. 
 
Jogo do moinho 
 De origem europeia, ensinado aos indígenas da tribo 
Bororo, assemelha-se a um jogo de tabuleiro tradicional 
muito conhecido: a trilha (em alguns lugares, é chamado de 
tria, morel ou jogo dos três caminhos). 
 É um jogo de estratégia, para dois jogadores, cujo objetivo é conseguir alinhar três 
peças em uma mesma linha, na horizontal, vertical ou diagonal. 
 Na terra batida, desenha-se um tabuleiro com linhas horizontais e verticais, em que os 
jogadores precisam colocar uma peça por vez. Em algumas variantes, podem ser utilizadas 
até nove peças; em outras, três ou cinco. Após a disposição das peças, os participantes 
podem movimentá-las, uma porvez, até conseguirem o alinhamento horizontal, vertical ou 
diagonal das peças, o que define o vencedor. 
 
 
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ESCOLA SANTA BÁRBARA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMO SÃO REALIZADOS OS MOVIMENTOS 
 
 Você já se perguntou como realizamos 
movimentos? 
 Na brincadeira de cobra-cega, por exemplo, 
quando está com os olhos vendados a criança utiliza 
principalmente os sentidos do tato e da audição. 
 Através dos sentidos é que nos orientamos para realizar movimentos. Correr e 
pendurar-se, por sua vez, exigem principalmente os músculos das pernas e dos braços. 
Através dos músculos é que executamos o movimento. 
 O cérebro recebe as informações através dos sentidos e envia ordens para os músculos 
fazerem os movimentos necessários. Assim, o cérebro realiza a coordenação dos 
movimentos. 
 Na maior parte das atividades físicas utilizamos os músculos e os sentidos. Por isso, 
na Educação Física existe exercícios simples e agradáveis que desenvolvem a coordenação 
entre músculos e sentidos, como o jogo de queimada, por exemplo. 
 Brincando de queimada, ao mesmo tempo em que se divertem, as crianças utilizam os 
músculos e os sentidos, o que auxilia o desenvolvimento do corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os exercícios de Educação Física: 
a) Contribuem para a formação corporal, isto é, para o desenvolvimento dos órgãos, dos 
músculos e dos sentidos. Este é o seu caráter formativo. 
b) Divertem e educam. Este é o seu caráter recreativo ou lúdico. 
 
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PROPRIEDADES DOS MÚSCULOS 
 
 Executamos movimentos graças às propriedades dos músculos. 
 
 
 
 
 
 Os músculos podem estender-se e contrair-se. Essa propriedade chama-se elasticidade. 
Veja o que a elasticidade permite ao corpo: 
 
 
 
 
 
 A maior ou menor facilidade de tocar o chão deve-se, neste caso, à elasticidade muscular, 
que varia de pessoa para pessoa. 
 
 
 
 
 
 
 Os músculos levam um certo tempo para contrair-se e estender-se. A rapidez de contração 
e extensão dos músculos é chamada velocidade muscular. 
 Todos nós corremos, saltamos, reagimos com diferentes velocidades. Também a 
velocidade muscular é diferente de pessoa para pessoa. 
 Os músculos podem, ainda, aplicar um esforço em determinada direção. Essa 
propriedade é chamada força. 
 
 
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 A facilidade ou dificuldade de executar exercícios na barra, levantar pesos, puxar ou 
empurrar objetos, por exemplos, deve-se à diferença de força entre as pessoas. 
 O tempo durante o qual os músculos podem permanecer aplicando essa força 
determina sua resistência ao esforço. 
 
 
 
 
 
 A Educação Física procura proporcionar elasticidade, velocidade, força e resistência 
adequadas à idade de quem a pratica, isto é, um bom trabalho muscular. 
 
 
BENEFÍCIOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 Andando, trabalhando, falando e alimentando-se, ou seja, realizando atividades físicas 
normais, desenvolvemos uma condição física normal. 
 A maioria das pessoas, ao subir uma escada 
rapidamente, mostra-se cansada e ofegante, pois tem uma 
condição física normal. Sempre que necessita fazer um 
esforço maior, sente falta de melhor preparação. 
 Fazendo ginástica, jogando, praticando esportes, ou 
seja, realizando atividades físicas que o homem moderno não faz normalmente, exercitamos 
nossos músculos e ativamos nossos órgãos. 
 Quanto mais movimentamos nós realizamos, mais os músculos necessitam de energia. 
O coração e os pulmões passam a trabalhar melhor para enviar-lhes alimentos e oxigênio. 
Por isso a prática constante de exercícios beneficia os órgãos e os músculos ao mesmo 
tempo: o coração e os pulmões passam a trabalhar com mais eficiência e os músculos vão se 
tornando fortes, resistentes, flexíveis e velozes. Com isso, adquire-se uma boa condição 
física. 
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 A boa condição física dá-nos mais disposições para o lazer, maior resistência contra 
doenças, maior rendimento nas tarefas diárias, maior rendimento nas tarefas diárias, maior 
resistência física na prática esportiva. 
 
 Para conseguir esses benefícios, você deve praticar os exercícios da Educação Física 
com regularidade, em sequência e quantidades adequadas, através da ginástica, jogos e 
desportos. Você vai estudar algumas das atividades da Educação Física nos capítulos 
seguintes. 
 
 
EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NO CORPO HUMANO 
 
1. Discreto aumento do peso corporal por aumento da massa muscular. 
2. Maior duração do trabalho físico antes da exaustão 
3. Fortalecimento dos músculos do sistema respiratório e aumento da capacidade vital. 
4. Maior eficiência mecânica nos esforços. 
5. Coração mais forte, trabalhando menos e com mais eficiência. 
6. Retorno mais rápido da frequência cardíaca e da pressão arterial à normalidade, após o 
trabalho. 
7. Melhora da circulação sanguínea. 
8. Menor concentração de ácido lático no sangue para uma determinada carga de trabalho. 
9. Menor número de movimentos mecânicos para uma dada tarefa. 
10. Menor concentração do sistema nervoso para execução de determinada tarefa. 
11. Efeitos sobre o sistema digestivo, auxiliando a queima de gordura, evitando a prisão de 
ventre e fazendo com que a execução de resíduos seja feita regularmente e produzindo 
ainda um efeito relaxamento sobre o corpo. 
12. Melhor condição psicológica – alegria de viver. 
 
 
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CONCLUSÃO 
 Segundo os melhores especialistas de medicina 
esportiva, o exercício físico praticado regularmente: 
1. Ajuda a prevenir a obesidade e as enfermidades 
degenerativas, aumentando a longevidade. 
2. Atua preventivamente nas condições que determinam as 
enfermidades das artérias do coração. 
3. Previne o envelhecimento prematuro. 
4. Melhora a eficiência individual nas emergências. 
 
 
TEORIA E PRÁTICA 
 
Teste sua condição física 
 Responda sim ou não às perguntas seguintes, para saber como está sua condição física. 
Anote as respostas em seu caderno. 
 
1. Após um período de sono normal, você acorda indisposto? 
2. Você detesta fazer ginástica após se levantar? 
3. Ao fazer uma pequena caminhada, sente-se cansado? 
4. Quando faz exercícios físicos, sente dores no corpo no dia seguinte? 
5. Após subir uma escada com muitos degraus, sente-se muito fatigado? 
6. Após grande atividade física, sente dores no abdome? 
7. Durante o dia você se sente cansado e sem vontade de fazer nada? 
8. Após uma corrida prolongada, sente tontura e náusea? 
9. Nas suas horas de folga prefere dormir em vez de praticar uma atividade física? 
10. Você detesta se movimentar constantemente? 
 
 
 
 
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Avaliação 
 Conte um ponto para cada não que você assinalou. Consulte a seguir a tabela de 
pontos. 
8 a 10 pontos – Boa condição física 
6 a 7 pontos – Condição física normal 
1 a 5 pontos – Condição física insuficiente. Você não está em boas 
condições físicas. Precisa praticar mais atividades físicas. 
 
 
 
 
 GINÁSTICA 
Considerações sobre a Ginástica 
 O homem primitivo, que vivia em intimo com a 
natureza, organizado em pequenas tribos ou mesmo em clãs, realizava exercícios físicos 
naturalmente ao desempenhar as tarefas que lhe garantiam a sobrevivência. 
 Quando o homem passou a viver em cidades, com o progresso, começou a ficar mais 
parado, sem movimentar-se muito. Para compensar esta falta de movimento, esta falta de 
exercícios naturais, foi criada a ginástica. 
 A ginástica, uma das formas mais importantes de se praticar a Educação Física, é 
composta de exercícios construídos que se completam para permitir um perfeito 
desenvolvimentodo corpo e oferecer a vantagem de poder ser feita num pequeno espaço, 
como, por exemplo, na sala de sua casa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CLASSIFICAÇÃO DA GINÁSTICA 
 A ginástica propõe movimentos específicos conforme os objetivos a serem alcançados 
pelo praticante. Segundo a finalidade a que se destina, a ginástica é classificada como: 
formativa, corretiva, artística e de compensação. 
 A Ginástica Formativa é aquela que auxilia o desenvolvimento corporal. Propõe 
movimentos que desenvolvem a elasticidade, a força, a velocidade, a resistência e a 
coordenação. 
 
 
 
 
 
 A Ginástica Corretiva é aquela que se destina a 
corrigir a postura das pessoas que, pelo seu trabalho ou 
por mau costume, ficam em posturas incorretas. 
 
 A Ginástica Olímpica ou Artística procura o perfeito domínio do corpo para fins 
artísticos e de competição. Desenvolve a coordenação motora, precisão de movimentos e 
ritmo. 
 
 
 
 
 
 A Ginástica de compensação é indicada para pessoas que são obrigadas a ficar muito 
tempo executando um trabalho numa determinada posição. 
 
 
 
 
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 A Ginástica de manutenção é indicada para pessoas que desejam manter sua forma e 
suas funções. 
 
 
 
A Ginástica aeróbia é uma forma de atividade física global, com 
movimentos rítmicos coordenados. Pela intensidade aplicada, faz uma 
exigência elevada da capacidade cardio-respiratória e vascular. Durante 
a sessão de aeróbica deve ser feito controle da frequência cardíaca para 
evitar exageros e possíveis acidentes. 
 De acordo com a intensidade, a aeróbica se classifica em: 
- Aeróbica de baixo impacto – quando os movimentos são realizados sem saltitamentos. 
- Aeróbica de alto impacto – quando os movimentos são acompanhados de saltitamentos. 
- A ginástica coreográfica inclui diversas outras ginásticas e é utilizada para demonstrações 
coletivas. 
 
TEORIA E PRÁTICA 
Aquecimento muscular e alongamento 
 
 Existem diferentes estados de atividades físicas, que variam desde a 
pouca atividade de uma pessoa que descansa até a grande atividade de um 
atleta em pleno jogo. 
 E tal como necessitamos de um preparo para estudar, como estar 
sentados comodamente num ambiente sem barulho e livre de objetos que nos distraíam, estar 
com a mente tranquila e sem preocupações, os nossos músculos também precisam de preparo 
para iniciar uma atividade física mais intensa. Isto é o que faz o aquecimento: prepara seu 
corpo para que você possa fazer atividades físicas mais intensas sem o risco de lesões 
musculares ou nas articulações. 
 Por isso, no início de cada aula, o professor dá uma série de movimentos começando 
com exercícios leves de alongamento e gradativamente vai estimulando todos os músculos 
do corpo. Assim você fica em condições de fazer uma boa corrida, um bom salto ou um bom 
jogo. 
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Alongamentos: O que são? 
 
 Observe, por exemplo, um gato: após o repouso, ele instintivamente alonga seus 
músculos. O alongamento muscular é exatamente isso: um exercício natural destinado a 
relaxar os músculos antes e depois de uma atividade física mais intensa. De fácil execução, 
individual e não competitivo, o alongamento dá maior elasticidade aos músculos, tornando 
os movimentos mais fáceis e soltos. 
 O alongamento é exercício obrigatório no seu aquecimento e, do mesmo modo, 
indispensável após a atividade física para liberar tensões, relaxar e desintoxicar os músculos. 
 Preste atenção, agora, na maneira correta de fazer alongamentos: 
 O movimento deve ser longo e estável, ao mesmo tempo que sua atenção permanece 
focalizada sobre os músculos que estão sendo trabalhados; 
 Ao atingir o limite do seu movimento, pare e mantenha cada posição por um tempo 
aproximado de 10 a 20 segundos. É errado e perigoso balançar-se para forçar o limite do 
músculo ou alongá-lo até sentir dor; 
 Saia de cada posição de alongamento bem devagar, procurando relaxar completamente; 
 Encerre o trabalho procurando soltar bem todos os músculos que foram alongados. 
 
 Os exercícios de alongamento têm grande vantagem de poder ser realizados a qualquer 
hora, sem contraindicação. 
 
APARELHOS DE GINÁSTICA 
 
 O uso de aparelhos na ginástica serve para treinar determinadas habilidades 
físicas, além de tornar os exercícios agradáveis e atraentes. Quando é necessário 
exercitar melhor determinada parte do corpo, obtém-se mais sucesso com o uso 
de aparelhos. Os músculos dos braços, do peito e das costas, por exemplo, são 
reforçados com o uso de um aparelho chamado halteres. 
 O uso de bola, por sua vez, além de proporcionar grande diversão, também permite 
desenvolver agilidade, flexibilidade e coordenação. 
 A medicine Ball é uma bola cheia de areia que permite grande variedade de exercícios. 
Observe na ilustração uma atividade que desenvolve a força e a flexibilidade da coluna 
vertebral. 
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 A corda auxilia o desenvolvimento da coordenação, da agilidade e da velocidade. 
 
 
 
 
 Os bastões são usados na ginástica formativa e na ginástica corretiva. 
 
 No banco sueco as pessoas praticam exercícios que desenvolvem habilidades naturais 
como agilidade, força e coordenação, que serão aplicadas nos desportos e principalmente na 
ginástica olímpica. 
 
 
 
 Outros aparelhos, porém de uso mais restrito são maças, arco e tamboretes.