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Plantas tóxicas do cerrado para animais de produção • 131 plantas tóxicas pertencentes a 79 gêneros • Tokarnia estimou 800.000 a 1.120.000 óbitos por ano • 3ª causa de óbitos na produção • Alterações na reprodução – aborto, infertilidade, teratogênese • Gastos com medicamentos, os custos com veterinários e manejo • Impacto na saúde humana • Ingestão em condições naturais causa danos à saúde ou morte • Toxicidade comprovada experimentalmente • Crendices Fatores que interferem com a toxidez • Ligados a planta: Fase de crescimento Partes tóxicas Solo e procedência • Ligados ao animal: Espécie, idade, resistência animal • Pigmentação • Exercícios • Ingestão de água Condições em que ocorre a intoxicação • Presença da planta • Fome • Escassez de pastagem • Palatabilidade • Transporte • Vício • Acidental Exsicata • “Exsicata é uma amostra de planta ou alga que é prensada e em seguida seca numa estufa, com temperatura acima apropriada para o material, que posteriormente são fixadas em uma cartolina de tamanho padrão (A3) acompanhadas de uma etiqueta ou rótulo contendo informações sobre o vegetal, coletor, identificador do material, data de coleta e local, para fins de estudos nas áreas de botânica.” • Identificação botânica • Procedimentos de coleta o Evitar coletar em dias chuvoso o Coletar ramos de 20 a 30cm de comprimento, com flores e folhas o Plantas de pequeno porte deve ser coletada toda hora o Coletar pelo menos três exemplares de cada planta Plantas que causam morte súbita • Plantas tóxicas no brasil, são conhecidas 13 espécies que cursam com a morte súbita • Chibata • Cafezinho • Tingui • Família Rubiaceae: Palicounea marcgravii Palicourea aeneofusca P. juruana P. grandiflora • Família Bignoniacaea Arrabiadaea bilabiata - Chibata Arrabiadaea japurensis @paulacharbel Pseudocalyma elegans • Família Malpighiaceae Amorimia rigida Amorimia elegans A.publifora PALICUOUREA MARCGRAVII A. ST. HIL • Nome popular: cafezinho, erva-de-rato, café-bravo, erva, erva-verdadeira, café-do-mato, erva-de-rato- verdadeira, roxinha, vick (por conta do cheiro) • Principal planta tóxica do brasil • Inflorescência • Frutificação • Palatável • Planta é tóxica verde ou seca • Folhas e frutos são tóxicos – mesmo dessecados • Tem poder acumulativo • Habitat: Vegetam a sombra Terra firme de matas (de segunda) / capoeiras Pastagens recém-formadas • Princípios tóxicos: o Ácido monofluoroacético (AMF – não tóxico) Potente ação toxica Rodenticida Mortalidade elevada Presente em plantas da nossa fauna o N-metiltiramina o 2-metiltetraido-beta-carbolino o Cafeína o Saponina o Rapidamente absorvido o Acumula-se nos tecidos do animal, inclusive SNC o Age inibindo uma enzima mitocondrial – aconitase • Mecanismo de ação: o Parada do cilo de Krebs – baixa produção de energia, baixa o nível de TP o AMF + Acetil-CoA – Fluoracetil-Coa + Oxalacetato – Fluorcitrato + aconitase o Acúmulo de citrato – acidose metabólica e hipocalcemia • Dose: o Bovinos: 0,39 a 0,45mg/kg o Aves: 4,8 a 6,5mg/kg • Efeito tóxico: o Eliminação em 1 semana o Bovinos: Curraleiro pé-duro: 4 a 5h Nelore: 3 a 8h Pantaneiros: 2 a 4h • Sinais clínicos o Poucas horas após a ingestão o Urina constantemente o Cardiovasculares e neurológicos o Espécie animal o Dose ingerida o Variações individuais o Os sinais são diretamente proporcionais a dose ingerida o Inapetência o Jugular distendida o Pulso venoso positivo o Apatia o Tremores musculares o Inquietação o Taquicardia e taquipneia o Relutância em movimentar o Queda repentina do animal no chão o Movimentos de pedalagem o Mugidos e convulsões tônicas • Diagnostico: o Histórico – presença da planta / pastejada o Exercício precipita a morte o Curso com morte súbita o Análise toxicológica – cromatografia CD e LAE o Necropsia: sem alterações macro e micro • Tratamento: o Protocolo terapêutico o Absorção do agente o Medidas de suporte o Terapia específica o Acetamida o Magnésio o Glucanato de cálcio Plantas que causam alterações cardíacas crônicas • Tetrapterys multiglandulosa • Ateleia glazioviana TETRAPTERYS MULTIGLANDULOSA • Nome popular: cipós preto, cipó-ruão, cipó- vermelho • Flores amarelas com 5 pétalas • A planta floresce principalmente em julho e agosto, e frutifica em setembro • Doença cardíaca, abortos e sinais nervoso em bovinos • Lesões degenerativas e fibrosantes acentuadas no miocárdio • Bovinos e ovinos • Curso crônico (22g/kg em 9-12 dias): espongiose da camada profunda da substância cinzenta • Ovinos: 6g por 30 dias - arritmias, 3g por 60 dias – arritmias (9 a 12 dias) e alterações neurológicas (52 dias) • Perene • Centro oeste e sudente • Intoxicação na seca • Baixa palatividade, exceto os brotos jovens, que apresentam boa palatabilidade • Sinais clínicos: o Edema de barbela e na região esternal, jugular com pulso positivo, emagrecimento progressivo, fezes ressequidas o Cardíacos, neurológicos e aborto Plantas que afetam somente o sistema digestório • Ricinus communis • Carrapateira e mamona RICINUS COMMUNIS • Mamona • Ocorre em todo brasil • Animais afetados – bovinos • Partes tóxicas – folhas • Dose: 10 a 20g/kg da planta toda • Equinos: 0,007g/kg da semente • Não possuem efeito acumulativo • Princípio tóxico: ricina (provoca graves pertubacoes digestivas) e ricinina (distúrbios neuromusculares) • Sinais clínicos: Andar desequilibrado Deitam-se com dificuldade após curta marcha Tremores musculares Sialorreia Eructação excessiva Diarreia liquida com muco e/ou fibrina, às vezes com estrias de sangue • Tratamento: Não se conhece tratamento – sintomático e suporte Lavagem gástrica, carvão ativado e catárticos salinos devem ser considerados • Diagnóstico PANICUM MAXIMUM • Tanzânia, Mombaça • Massai • Período chuvoso • Brotação • 2 anos • Cólica • GGT, ureia e creatinina • Carboidratos de fermentação rápida presentes nas folhas nos períodos de brotação • Prevenção e tratamento Plantas hepatotóxicas • 35 espécies de plantas – 16 gêneros • Podem causar: necrose hepática aguda, fibrose hepática e fotosensibilização • O fígado: o Síntese, excreção e catabolismo o Absorção pelo intestino – toxinas naturais e sintéticas o Citocromo P-450 – sistema enzimático de detoxificação hepática • Insuficiência hepática – lesões difusas, 75% do parênquima hepático • Icterícia – amarelamento dos tecidos pela deposição de pigmentos biliares Colestase – pigmento, ácidos biliares e sais biliares • Edema: o Edemas hipoproteinêmicos: Albumina e outras proteínas do plasma Partes baixas e cavidade Fibrose hepática por Senecio spp o Outras causas: Alterações de permeabilidade vascular Falha circulatória – aumento da pressão hidrostática Hipoprotinemia – insuficiência renal, parasitoses ou má-nutrição • Hemorragia: o Necrose – cascata da coagulação – fibrinólise compensatória – consumo dos fatores de coagulação – diáteses hemorrágicas • Fotossensibilização: o Degradação da clorofila no TG – filoeritrina – obstrução biliar – filoritrina nos tecidos • Encefalopatia hepática: o Necrose hepática difusa o Acúmulo na cs, líquor e encéfalo de amônia, ácidos graxos de cadeias curtas, mercaptanos, e alterações nas [] de neurotransmissores o Ácidos a-cetoglutárico – glutamina o Redução de ATP o Degeneração esponjosa ou astrócitos Alzheimer tipo 2 • Insuficiência hepática o Dor o Escoicear o abdômen o Gemidos o Dorso arqueado o Constipação com fezes secas e muco o Estrias de sangue o Hipotonia ou atonia ruminal o Diagnóstico: biopsia hepática – lesão difusa § Bilirrubinas § Gama-glutamiltransferase (GGT) § Fosfatase alcalina (FAL) § Sorbitol-desidrogenase(SDH) § Aspartatoaminotranferase (AST) § Amônia plasmática § Ureia plasmática § Glicose plasmática – mal prognóstico § Proteinograma § Glutamato desidrogenase (GLDH) – necrose hepática em ovinos, caprinos e bovinos § Arginase INTOXICAÇÃO POR BARBATIMÃO • Barbatimão, barbatimão da filha miúda • Família Legumideae • Sub-família Mimosideae • S. rotundifolium var. villosum e var. rotundifolium – sinônimo de S. obovatum • Princípio ativo: o Saponinas e taninos o Ingestão de favas na época de seca o Transtornos reprodutivos, digestórios e/ou neurológicos • Tratamento e prevenção: o Alimentação adequada o Hidratação o Transfaunacão o Suplementos vitamínicos e aminoácidos o Analgesia ENTEROLOBIUM CONTORTISILIQUUM • Nome popular: timbauba, tamboril • Família Leguminosae • Distribuição geográfica – nordeste • Parte tóxica – favas • Dose 12,5g/kg • Espécies afetadas – bovinos • Princípio ativo – saponina esteroidal • Sinais clínicos o Diminuição do apetite ou até anorexia o Lassidão o Diarreia de odor fétido e retração dos globos oculares o Má degradação e absorção de alimentos o Fotossensibilização BRACHIARIA DECUMBENS • Nome popular: brachiaria • Distribuição geográfica: regiões tropicais como África, Austrália, Ásia e Brasil o No brasil – 95 milhões de hectares cultivados com espécies de brachiaria • Afeta ruminantes e equinos • Uma das principais causadoras de fotossensibilização hepatógena ou secundária • Epidemiologia o Ocorre em qualquer época do ano o Bezerros recém desmamados o Animais lactentes o Rebrota • Princípio ativo: o Pithomyces chartarum – esporidesmina o Saponinas esteriodais – protodioscina nas partes aéreas • Fisiopatogenia: o Hidrólise das saponinas esteriodais o Sapogeninas diosgenina e iamogenina o Metabolizadas em sapogeninas epismilagenina e pisarsaspogenina o Formação de cristais biliares o Ligam-se com os íons de cálcio e formam sais insolúveis que se depositam na forma de cristais o Inflamação e obstrução do sistema biliar o Necrose dos hepatócitos periportais resultando em icterícia, fotossensibilização e hepatite o Cristais aciculares nos hepatócitos, células de kupffer e células dos túbilos o Bloqueio físico ao fluxo da bile o Fotossensibilização e icterícia o Filoeritrina • Tratamento: o Tópico e sistemático o Antibioticoterapia em caso de infecção sistêmica LANTANA CAMARA • Nomes populares: lantana, câmara, cambara, chumbinho • Distribuição geográfica: cosmopolita • Espécies afetadas: ruminantes • Fotossensibilizante – causam colestase (sensibilização cutânea) • Partes tóxicas: folhas • Dose tóxica: 20 a 40g/kg • Princípio ativo: lantadeno A e B o Afetam hepatócitos periportais • Sinais clínicos: o Anorexia o Diminuição dos movimentos ruminais o Manifestações de fotossensibilização o Inquietação o Icterícia o Urina de coloração marrom o Fezes ressequidas o Óbito o Mumificação da pele • Diagnóstico e tratamento: o Anamnese o Sinais clínicos o Achados de necropsia o Presença da planta no pasto o Retirar os animais do pasto o Colocar os animais na sombra o Carvão ativado o Fluidoterapia o Tratar feridas o Retirada do conteúdo ruminal e substituição por solução eletrolítica e líquido ruminal fresco o Lesões na pele: lavar com água e sabão, utilizar pomadas com agentes cicatrizantes (óxido de zinco), vitamina A e antibióticos o Edemas: corticoides ou anti-inflamatórios não hormonais SENECIO BRASILIENSES • Nome popular: flor das almas, maria-mole • Mais comum • Distribuição geográfica: região sul • Partes tóxicas: todas as partes • Espécies afetadas: bovinas, equina e ovina • Dose: 10 a 35g/kg • Princípio ativo: alcaloides pirrolizinicos (pirróis) – senecionina e senecina o Hepatócitos não sintetizam ureia adequadamente e a morte ocorre por intoxicação com amônia no SNC (encefalopatia hepática) • Não é palatável • Pode ocorrer contaminação em silagem • Epidemiologia: o Lesão hepática progressiva o Ovinos consomem sem adoecer e controlam pastagem • Sinais clínicos: o Encefalopatia hepática com apatia ou hiperexcitabilidade o Agressividade, pressão da cabeça contra objetos (head press), andar compulsivo ou em círculo e, ocasionalmente, galope descontrolado e violento o Ataxia e fraqueza o Tenesmo, diarreia e, ocasionalmente prolapso retal o Emagrecimento progressivo o Ascite e icterícia o Decúbito até a morte • Diagnóstico: o Dados epidemiológicos o Sinais clínicos • Não existe tratamento específico – sintomático CROTALARIA RETUSA • Nome popular: guizo-de-cascavel • Distribuição geográfica: nordeste – ceara, Piauí e paraíba • Partes tóxicas: folhas e sêmen • Espécies afetadas: bovina, caprina, ovina, equina, suína e aves • Dose: folhas – 10g/kg/30dias, sementes – 0,5g/kg/45dias • Princípio ativo: alcaloide pirrolizidinico Plantas que afetam o SNC IPOMOEA CARNEA • Nome popular: algodão bravo, canudo e manjorana • Naturalmente na região nordeste • Verde durante o ano todo • Encontrado nas margens de rios, lagoas ou regiões inundáveis • Condições naturais: bovinos, ovinos e caprinos • Parte tóxica: folhas • Princípio ativo: swainsonina • Sinais clínicos: o Emagrecimento progressivo o Tremores musculares o Incoordenação motora o Ataxia • Tratamento: o Não existe tratamento IPOMOEA ASARIFOLIA • Nome popular: salsa e batatarana • Síndrome tremorgênica • Naturalmente na região nordeste • Verde durante o ano todo • Condições naturais: bovinos, ovinos e caprinos • Parte tóxica: folhas • Princípio tóxico: desconhecido • Sinais clínicos • Tratamento PLANTAS CIANOGÊNICAS • Contém como princípio ativo o ácido cianídrico (HCN) – possui antídoto • Piptadenia macrocarpa – angico • Manihot esculenta - Euphorbiaceae • Manihot glaziovi - maniçoba • Sorghum spp o Nome popular: mandioca o Rebrota e plantas jovens o Menos de 20cm e 7 semanas de plantada o Amplamente cultivada o Partes tóxicas: todas o Espécies afetadas: quase todas o Dose: varia o In natura e manipueira o Evolução aguda – sinais aparecem de 10 a 15 minutos após a ingestão • Mecanismo de ação: o Cianeto – inibe a enzima citocromo-oxidase o Forma nas mitocôndrias o complexo ciano- citocromo-oxidade o Ferro em estado trivalente o Cadeia respiratória é paralisada • Sinais clínicos o Taquicardia o Sialorreia o Sonolência o Mucosas vermelho-viva, depois cianóticas o Dispneia acentuada o Tremores musculares o Andar cambaleante o Convulsões • Diagnóstico: o Teste do papel prico-sódico para detectar presença de glicosídeo cianogênico • Tratamento: o 5g de Nitrito de sódio + 15g de Tiossulfato de sódio – 200ml de água o 40ml/100kg de P.V., IV o Nitrito oxida a hemoglobina (metemoglobina) o Metemoglobina compete com citocromo oxidase pelo cianeto o Forma cianometemoglobina – tiociano (menos tóxico e eliminado pela urina) Intoxicação por samambaia • Pteridum aquilinum • Samambaia do campo • Afeta: bovinos, equinos, ovinos e suínos • Distribuição: o Cosmopolita o Solos ácidos e arenosos o Solos abandonados • Consequências ao sistema digestório e urinário • Tanino, canferol, aquilídeo A, quercetina, ácido chiquímico e prunasina • Efeito acumulativo • Não há tratamento específico para estas patologias o Equinos podem ser curado com vitamina B1 (100mg diário) por uma semana • Prevenção: calagem • Princípios ativos: o Substâncias carcinogênicas – Ptaquilosídeo (dienona), mutação do gene p53, inibe supressão tumoral/ apoptose o Distúrbios neurológicos em monogástricos • 3 cursos clínicos da samambaia 1. Intoxicação aguda: desenvolve uma síndrome hemorrágica aguda (SHA) devido a alteração na hematopoese, prejudicando a cascata de coagulação Come rapidamente e emdose alta – intoxicação menos frequente Clínica: sangramento pelas mucosas, hemorragia generalizada e petequeas 2. Hematúria enzoótica bovina (HEB): presença de sangue na urina. Atividade carcinogênica leva a produção de tumores que sangram (vesícula urinária). Tumores difusos por toda a bexiga, não tem como retirar, perde muito sangue e vem a óbito – crônico 3. Tumores no TGI superior: carcinoma do sistema digestório superior – boca, embaixo da língua, laringe, faringe, esôfago e entrada da cárdia. Dificuldade de eructação e deglutição, pode ter obstrução total do esôfago ou da cárdia (suspeita da doença) – animal possuindo histórico de timpanismo Sinais: sialorreia, perda de peso e halitose Idade: 1 até 5 anos • Diagnóstico: o Presença de samambaia + sintomatologia o Hemograma em intoxicações agudas (penias) o Tempo de coagulação aumentado o Diferencial: pasteurelose, carbúnculo hemático e neoplasias AGUDA CRÔNICA TUMORES EQ: alterações neurológicas – incoordenação motora, Hematúria intermitente ou contínua Disfagia e pescoço esticado membros em posição anormal, dorso curvado, tremores, sonolência, espasmos e opistótomo BO: diátese hemorrágica – sinais iniciam em três semanas. Diarreia sanguinolenta, mucosas hipocoradas, petéquias na conjuntiva, gengiva e vulva, anemia, leucopenia, trombocitopenia Caqueixa, trombocitopenia, tempo de coagulação sanguínea aumentada, queda na produção Bovinos com mais de 2 anos de idade Curso da doença dura vários anos Regurgitação frequente Óbito em 2 a 4 meses – caqueixa Diarreia, ulcerações na cavidade oral e mau cheiro Bovinos com mais de 5 anos de idade Plantas nefrotóxicas THILOA GLAUCOCARPA – COMBRETACEAE • Nome popular: sipauba e vaqueta • Distribuição geográfica: região da caatinga • Doenças: o Popa inchada o Mal da rama murcha o Venta seca • Thiloa glaucocarpa = Combretum glaucocarpa • Início da estação chuvosa • Espécie afetada: bovinos • Partes tóxicas: folhas • Dose: 40g/kg • Sinais clínicos: o Edemas subcutâneos na parte posterior da coxa e ascite o Anorexia, atonia ruminal, fezes em forma de esferas cobertas por muco e as vezes com estrias de sangue, focinho ressecado com corrimento catarral (as vezes sanguinolento com formação de crostas) e emagrecimento progressivo • Diagnóstico e tratamento DIMORPHANDRA MOLLIS • Nome popular: faveira • Intoxicação pelas favas • Glicosídeos • 25g/kg • Alterações no digestório e lesão renal • Aborto
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