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5- Profilaxia da infecção

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Técnicas Cirúrgicas
Profilaxia da infecção 
cirúrgica
Infecção
É a penetração e desenvolvimento de microorganismos patogênicos
no organismo.
Todas as feridas cirúrgicas apresentam bactérias durante o ato
operatório, mas nem todas as feridas cirúrgicas tornam-se
infectadas.
Fatores que favorecem a infecção
Microrganismos em grande quantidade
Necrose tecidual (déficit vascular)
Corpo estranho
Extremos de idade
Indivíduos idosos ou muito jovens são debilitados
imunologicamente.
Desnutrição
Medicamentos que causam imunossupressão 
Tratamento quimioterápico que acaba atuando nas células
que se multiplicam rapidamente como os neutrófilos
Ou uso prolongado de corticoides que causam
imunossupressão
Quadro de choque
Quanto ao paciente:
Técnicas Cirúrgicas
Como reduzir o risco de infecção
Seleção e preparação correta do paciente
Preparação da equipe cirúrgica
Esterilização dos componentes cirúrgicos
Limpeza da sala de cirurgia
Cuidados pós-operatórios corretos
Antibióticos e analgésicos no pós-operatório.
Conjunto de medidas destinadas a impedir o 
aparecimento de infecção no paciente cirúrgico
Aplicada no paciente, auxiliar e cirurgião.
Antissepsia
Processo que leva a destruição e redução dos microrganismos em
tecidos vivos, neste processo não se obtém a esterilização.
Desinfecção
Destruição de grande parte dos microrganismos patogênicos
presentes em objetos inanimados localizados no ambiente
cirúrgicos.
Desinfecção (desinfetantes): superfícies inanimadas.
Profilaxia das Infecções quanto aos 
materiais, instrumentais e eq. cirúrgicos
Compressas, fios de sutura, gaze, panos de capo, aventais
Bisturi elétrico, aspirador cirúrgico (somente a mangueira),
furadeiras e etc.
Materiais
Equipamentos
Instrumento cirúrgico
Profilaxia da infecção cirúrgica
Técnicas Cirúrgicas
Processo de esterilização
É o processo que extermina todos os microrganismos sobre objetos
inanimados através da utilização de agentes físicos ou químicos.
Instrumental Cirúrgico
Manual
Lavador automático
Equipamento de ultrassom
Cuidados!
Limpeza logo após o uso ou submersão em água com solução
detergente e depois lavar.
Métodos de limpeza:
O instrumento deve ser bem limpo, não deixando resíduos como o
biofilme bacteriano que é o restinho da sujeira, que proporciona
um bom ambiente para a bactéria.
Tecidos de Algodão
Lavar e passar para reduzir parte da carga microbiana.
Empacotamento
Tecido de algodão
São permeáveis ao vapor, suas desvantagens são:
-Tecido- menor tempo de armazenagem
-Não são resistentes a umidade
Embalagem plástica selada grau cirúrgico é o melhor método, pois
traz mais segurança e maior tempo de armazenamento.
Calor: morte de microrganismos por desnaturação de proteínas
celulares.
Vapor de água sob pressão (autoclaves) é o melhor método.
Correntes de ar quente (estufas secas) são proibidas e não
demonstram eficiência.
Esterilização Física
Profilaxia da infecção cirúrgica
Técnicas Cirúrgicas
Água em ebulição: é um método antigo e ineficiente,
normalmente se deixar o instrumento na água a 100°C por 20
min.
Flambagem, é um método ineficiente
Radiação ionizante
É um método permitido atualmente
Tem as autoclaves
Água sob pressão e temperatura altíssimos
Penetra e umedece os materiais
Penetra em material poroso (pano)
Denaturação das proteínas celulares
Não usar em materiais com graxa e óleo
Tecidos e aço inox
Fases: remoção do ar, penetração do vapor, secagem
Introduz vapor na câmara interna sob alta pressão com
ambiente em vácuo
Esterilização por calor úmido: morte dos microrganismos
ocorrem em temperatura mais baixa que na estufa e em menos
tempo
Tempo de exposição: 20-30 min entre 120-130ºC
Calor úmido
Autoclaves
Controle da eficácia de esterilização
Químicos: Fitas de papel que mudam de cor ao atingir a
temperatura
Não indicam o tempo de exposição
São os mais utilizados
Biológicos: são bacilos esporulados resistente ao modo de
esterilização. 
Podem ser:
Indicadores químicos e biológicos
Profilaxia da infecção cirúrgica
Técnicas Cirúrgicas
Tiras de papel, envelopes contendo tiras empregnadas
por esporos de bacilos.
Autocontido: ampolas contendo os bacilos e meio de
cultura líquido.
A frequência dos testes biológicos: semanalmente, testada e
definida pela política da instituição.
Esterilização por radiação ionizante
Elevada energia e penetrabilidade
Insumos hospitalares descartáveis: seringas plásticas, fios de
sutura e luvas.
Usado em indústrias de insumos hospitalares.
Raios Gama
Esterilização química
Gasosa- esterilização por gás
 Líquida- esterilização química a frio
Morte de microrganismos por contato direto com agente químico.
Métodos para materiais termo sensíveis, que danificam após a
esterilização por calor.
Gases para esterilização
Esterilização por processo de baixa temperatura
 Insumos, endoscópios e materiais sensíveis.
Validade em média três anos.
Tóxico, inflamável, explosivo e carcinogênico.
Fora do mercado, é proibido por conta dos alisamentos nos
cabelos
Amplo espectro de ação (bactérias, vírus e esporos)
Necessário 24 horas de exposição.
Oxídeo de etileno
Formalina
Profilaxia da infecção cirúrgica
Técnicas Cirúrgicas
Liquídos para esterilização
Equipamentos cirúrgicos termo sensíveis
Maioria não elimina esporos e vírus
Menos tóxico, mesmo assim, enxarguar e secar antes de usar
Esterilização: 10h
Desinfecção: 10 min
Mais usado
Usado para esterilizar instrumentos 
É um bactericida 
Tóxico para felinos
 instrumentos submerso em solução química
Não é recomendado para instrumental cirúrgico.
Glutaraldeído 2%
Derivados Fenólicos
Joseph Lister (sec. XIX)
Profilaxia da infecção quanto à equipe cirúrgica
Paramentação cirúrgica: pijama avental, gorro, touca, máscara e
propés.
Preparação do cirurgião (escovação): antissepsia das mãos e
antibraços
Remoção mecânica da sujeira
Redução da carga bacteriana transitória
Redução da carga bacteriana residente
Amplo esctro antibacteriano
Ação imediata
Grande efeito residual
 Aumenta em 10 vezes a contagem de bactérias aérogenas após seu
ingresso na sala de cirurgia (pele, cabelos, respiração e fala).
Antissepsia
Processo que visa reduzir ou inibir o crescimento de microrganismo
na pele.
Aplicado na pele do paciente e cirurgião.
O antisséptico ideal:
Profilaxia da infecção cirúrgica
Técnicas Cirúrgicas
Paramentação cirúrgica: pijama avental, gorro, touca, máscara e
propés.
Preparação do cirurgião (escovação): antissepsia das mãos e
antibraços
Remoção mecânica da sujeira
Redução da carga bacteriana transitória
Redução da carga bacteriana residente
Amplo esctro antibacteriano
Ação imediata
Grande efeito residual
Não irritante
Boa atividade em matéria orgânica
Mínima absorção sistêmica
Colorido
Baixo custo
Alcoois
Espectro de ação (batérias Proteus e Pseudomonas)
Preciptação de proteínas dos microrganismos
Baixo efeito residual
Halogenados e derivados
Iodo: espectro de ação, bactérias, vírus e fungos
Cada vez mais os profissionais optam pelo iodo na
antissepsia ao invés do àlcool.
Concentração de 0,1% a 2% é o ideal
3,5% já é tóxico para os tecidos
 Aumenta em 10 vezes a contagem de bactérias aérogenas após seu
ingresso na sala de cirurgia (pele, cabelos, respiração e fala).
Antissepsia
Processo que visa reduzir ou inibir o crescimento de microrganismo
na pele.
Aplicado na pele do paciente e cirurgião.
O antisséptico ideal:
Tipos de antisséptico
Profilaxia da infecção cirúrgica
Técnicas Cirúrgicas
Tintura de iodo
Iodopovidine (PVPI)
Iodo povidine degermante
Cloro
Glocunato de clorexidine
Não é irritante para a pele
Usado para antissepsia
Efetivo para gram + e -, vírus e alguns fungos.
Atividade residual de aproximadamente 6 horas após a
utilização.
Fenol e derivados
Triclosan (sabão para cirurgião e auxiliar, pois para gatos é
tóxico)
Ação em Gram + e -
Profilaxia da infecção quanto ao paciente cirúrgico
 Pêlos e pele são fontes de contaminação
Remoção dos pêlos (tricotomia)- avisar o dono que o pelo pode
não nascer ou pode nascer sentido contrario (casos de Lulu da
Pomerânia)Lâmina de barbear (cuidado para não ferir a pele)
Máquina de rosa com lâmina n° 40
Limpeza e antissepsia prévia
Retirar os pelos tricotomizados
Uso de antissépticos
Antissepsia do local cirúrgico (clorexidine)
A antissepsia deve ser feita sempre do centro para as periferias,
para diminuir o risco de contaminação.
Colocação de panos de campo
Algodão ou TNT
Primeiro nível (mínimo)
Segundo nível (cirurgias abdominais), idealmente se utiliza os
dois níveis, mas em cirurgias mais rápidas pode se utilizar
apenas um.
Etapas:
Profilaxia da infecção cirúrgica
Técnicas Cirúrgicas
Panos fenestrados (único pano com o corte já pronto).
Profilaxia antimicrobiana
Antibiótico
Limpeza e desinfecção do centro cirúrgico
Limpeza preparatória: antes da primeira cirurgia
Limpeza operatória: durante e cirurgia
Limpeza concorrente: executado ao término de cada cirurgia
Limpeza diária: executada após todas as cirurgias
Profilaxia da infecção cirúrgica

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