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Bioquímica Estrutural Relatório

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
 CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: BIOQUÍMICA ESTRUTURAL 
NOMEDO ALUNO: FELIPE FONSECA DE OLIVEIRA
R.A: 2150361 POLO: MARÍLIA
DATA: 20/03/2022
INTRODUÇÃO
 A Bioquímica Estrutural, a química da vida, estuda os processos químicos que ocorrem nos organismos vivos, contudo, é a disciplina que compreende a estrutura molecular e as funções metabólicas de componentes celulares e virais, como proteínas, enzimas, carboidratos, lipídios entre outros. "A Bioquímica é, de forma simplicidade, a ciência que estuda a química da vida." (CARVALHO et Al.,2018, p.16).
É possível compreender no desenvolvimento da aula 1 do roteiro 1, os fundamentos teóricos de pH e como as substâncias têm a propriedade de mudança de cor, assim indicando o caráter ácido/básico da solução.
Através do manuseio da pHmetro na aula 1 do roteiro 2, é possível entender seu funcionamento, e também discutir as reações que ocorrem em uma solução tampão (ácida, neutra ou básica), associando o resultado do experimento com as reações que ocorrem no sangue (acidose e alcalose). A característica principal de uma solução tampão é o fato de seu pH manter-se praticamente inalterado. 
Na aula 2 do roteiro 2, foi verificado as propriedades das proteínas e dos aminoácidos por reação calorimétrica diferencial, nesse experimento é possível relembrar a estrutura das proteínas e a fórmula geral dos aminoácidos. Através da utilização do reagente de biureto foi possível detectar a presença de ligações peptídicas, através da coloração arroxeada nos tubos.
Esse relatório é o registro das aulas práticas de Bioquímica Estrutural realizadas na Unip de Assis pelas professoras Sandy e Karine.
 AULA 1
Roteiro 1
INDICADORES DE PH 
 
Objetivos
Os indicadores de PH são substâncias que têm a propriedade de mudar de cor; essa mudança de cor indica o caráter ácido ou básico da solução. O termo PH é usado universalmente para expressar o grau de acidez ou basicidade de uma solução. A escala de PH é constituída de uma série de números variando de 0 a 14, os quais denotam vários graus de acidez ou alcalinidade.
Procedimento
1 bata uma folha de repolho roxo com 1l de água no liquidificador.
2 esse suco. Se não for usar o extrato de repolho roxo na hora, guarde na geladeira, pois ele se decompõe muito rápido.
3 enumere 11 tubos de ensaio.
4 coloque o extrato de repolho roxo nos 11 tubos.
5 acrescente nos copos 2 a 11 as seguintes substâncias, na respectiva ordem: hidróxido de sódio, cloreto de sódio, água sanitária, sabão em pó, leite, detergente vinagre, bicarbonato de sódio, albumina e água.
6 observe as cores das soluções. 
Nesse procedimento foi possível observar pelos resultados das cores obtidas através repolho roxo que têm suas propriedades halocrômica, o nível de pH como sendo ácido ou básico. Se o meio é ácido, o indicador fica de uma cor. Se é alcalino, fica de outra cor, está reação é utilizada para verificar a presença de peptídeos com 3 ou mais resíduos de aminoácidos, quando tratados por uma solução diluída de cobre, as proteínas ou peptídeos em meio alcalino, apresentam uma coloração roxeada. As cores também irão variar dependendo do grau de acidez ou de alcalinidade. 
Abaixa da figura segue a tabela com os resultados obtidos na aula para melhor visualização:
Figura 1: indicadores de pH (Repolho roxo)
Fonte: saberatualizado.com.br
Tabela 1: indicadores de PH.
	Extrato de repolho roxo
	Cor
	PH aproximado
	
	Ácido clorídrico 0,5 m
	Vermelho
	1.48
	Ácido
	Hidróxido de sódio 0,1 m
	Amarelo
	12. 50
	Básico
	Cloreto de sódio 10%
	Roxo
	6.24
	Ácido
	Vinagre
	Rosa
	2.94
	Ácido
	Detergente incolor
	Bege/salmão
	5.43
	Ácido
	Água sanitária
	Verde
	8.34
	Básico
	Água sem gás
	Roxo
	6.32
	Ácido
	Sabão em pó
	Verde
	10.23
	Básico
	Leite
	Roxo
	6.76
	Ácido
	Bicarbonato de sódio
	Azul
	8.05
	Básico
	Albumina
	Verde
	9.13
	Básico
	Branco
	Roxo
	6.22
	Ácido
Fonte: Roteiro 
Aula 1
Roteiro 2
 Ph e solução tampão
Objetivos
Manusear e compreender o funcionamento de um pHmetro.
Recordar os fundamentos teórico sobre PH.
Discutir as reações que ocorrem em uma solução tampão (ácida, neutra ou básica) em laboratório.
Associar o resultado do experimento com as reações que ocorrem no sangue (acidose e alcalose).
Procedimentos
Calibrar o pHmetro com solução PH = 4.0 e PH = 7.0.
1. Medir o PH de, aproximadamente 20 ml de água colocada em um béquer contendo uma barra magnética e colocar 10 gotas (gota a gota) de ácido clorídrico (HCL) 5M, anotando os valores de PH a cada gota.
2. Em outro béquer contendo 20 ml de solução tampão (ácido acético + acetato de sódio), colocar 10 gotas (gota a gota) de ácido clorídrico (HCL) 5M, anotando os valores de PH de cada gota.
3. Fazer o mesmo processo descrito em 1 e 2 com NaOH 5M.
4. Comparar os fenômenos em um e dois nas duas aferições.
Objetivo da solução tampão é não deixar variações bruscas no PH, ou seja, equilibrar o PH. 
Figura 2 - Gráfico NaOH
. 
Fonte: autoria própria
Figura 3 - Gráfico HCL
 .. Fonte: autoria própria
No gráfico da figura 3 conseguimos visualizar que quando adicionado ácido clorídrico (HCl) em água, houve uma grande queda no pH, por se tratar de um ácido em água (neutra), quando mais gotas eram adicionadas mais ácida a solução se tornava. O inverso acontece com o hidróxido de sódio (NaOH) (figura 4), que subiu rapidamente seu pH se tornando uma solução básica forte. O hidróxido de sódio é uma base bastante solúvel em água, sofrendo dissociação iônica e liberando os íons Na+ e OH-.
Podemos observar através dos gráficos que quando adicionado ácido clorídrico (HCl) em solução tampão (figura 3), ocorre uma mudança mínima em seu pH, o mesmo ocorre quando adicionado hidróxido de sódio (NaOH), essa reação tem a representação do sistema tampão do nosso organismo, que mesmo tendo alterações em seu pH, não provocariam grandes impactos, tendo em vista que essa alteração se da de maneira lenta e de pouca amplitude.
Quando essa base é adicionada nessa solução-tampão, há também a adição do íon hidróxido (OH-), o qual tem afinidade com o hidrônio H+, existente no meio. Esses íons unem-se, formando água (H2O). Esse fato amplia a ionização do ácido, repondo os hidrônios gastos e mantendo o pH inalterado.
Quando essa base é adicionada nessa solução-tampão, adiciona-se também uma quantidade do íon hidróxido (OH-), o qual já existente no meio. Esses íons unem-se ao cátion alumínio (Al+3), formando hidróxido de alumínio [Al(OH)3]. Esse fato amplia a dissociação da base, repondo os cátions alumínio gastos e mantendo o pH inalterado.
Aula 2
Roteiro 1
Titulação de aminoácidos
Objetivos
Relembrar o caráter anfótero dos aminoácidos.
Determinar os valores de PH das soluções de aminoácidos (glicina e ácido glutâmico), utilizando a curva de titulação.
Manusear um pHmetro.
Procedimentos
1. Separar 4 béqueres.
2. Identifique dois béqueres como A1 e A2 e adicionar a cada um 20ml de uma solução do aminoácido glicina 0,1M. 
3. Identifique dois béqueres como B1 e B2 e adicionar a cada um 20ml de uma solução do aminoácido ácido glutâmico 0,1M. 
4. Calibrar o pHmetro com solução pH = 4,0 e pH = 7,0.
Procedimento para o béquer A1
1) mergulhar uma barra magnética na solução a1 e posicionar o béquer sobre a placa agitadora.
2) submergir o eletrodo limpo e calibrado na solução (cuidado para não bater o bulbo do eletrodo na barra magnética).
3) sob agitação, titular com NaOH 0,5 N , gota gota e anotando PH após adição de cada gota.
Procedimento para o béquer A2.
1) mergulhar uma barra magnética da solução A2 e posicionar o béquer sobre a placa agitadora.
2) submergir o eletrodo limpo e calibrado na solução.
3) sob agitação, titular com Hcl 0,5M.
Repetir os mesmos procedimentos para os béqueres B1 e B2.
Atividade de fixação
1. Construir o gráfico de PH da solução versus volume de NaOH/HCL (adicionado em gotas).
Figura 4 - Gráfico Leucina 
.Fonte: Autoriaprópria
Figura 5 - Gráfico Ácido Glutâmico
.
Fonte: Autoria própria
2. Verificar a presença de patamar indicando o efeito tamponante. Discutir o caráter tampão da albumina sanguínea.
O sangue humano é um sistema-tampão ligeiramente básico, que permanece com pH constante entre 7,35 e 7,45. Um dos tampões mais interessantes e importantes do sangue é formado pelo ácido carbônico e pelo sal desse ácido, o bicarbonato de sódio. O efeito de tamponamento resiste à variação de pH devido ao fato de as concentrações de ácido e base serem fracas e sua base conjugada serem próximas.
Aula 2
Roteiro 2
Detecção de aminoácidos e proteínas em solução por meio de reações de coloração.
Objetivos
Relembrar a forma geral dos aminoácidos.
Relembrar a estrutura das proteínas, dando ênfase a estrutura primária (ligação peptídica).
Verificar as propriedades das proteínas e dos aminoácidos por reação calorimétrica diferencial.
Procedimentos
1. Separar oito tubos de ensaio e identificá-los de 1 a 8.
2. Adicionar ao tubo 1 o volume de 2 ml do reativo do biureto + 1 ml de água.
Azul.
3. Adicionar ao tubo 2 o volume de 1 ml do reativo do biureto + 1 ml da solução de albumina 10%.
Roxo, presença de proteína.
4. Adicionar ao tubo 3 o volume de 1 ml do reativo do biureto + 1 ml da solução de aminoácidos glicina 1%.
Azul
5. Adicionar outubro 4 o volume de 1 ml do reativo do biureto + 1 ml de leite sem ferver.
Roxo, presença de proteína.
6. Adicionar ao tubo 5 o volume de 1 ml do reativo do biureto + 1 ml de leite fervido.
Roxo claro ou lilás (a fervura não foi suficiente para quebrar todas as moléculas).
Presença de proteína.
7. Adicionar ao tubo 6 o volume de 1 ml do reativo do biureto + 1 ml de amido 1%.
Azul
8. Adicionar autobus 7 o volume de 1 ml do reativo de biureto + 1 ml de óleo de cozinha.
Azul
9. Adicionar ao tubo 8 o volume de 1 ml do reativo de biureto + 1 ml de suco de fruta
Azul
Turbo 9 goiaba suco
Azul
Tubo 10 goiaba fruta
Roxo Claro / azul mais forte, presença de proteína.
Tubo 11 mamão fruta
Roxo Claro / azul mais forte, presença de proteína.
10. Anote em quais tubos se detectou a presença de proteínas. A presença delas poderá ser anotada pela coloração arroxeada dos respectivos tubos.
(Anotações das cores realizadas na sequência das numerações do procedimento acima).
O teste de biureto foi utilizado para detectar a presença de proteínas. Ou seja, macromoléculas que apresentam pelo menos dois aminoácidos ligados por meio de uma ligação peptídica.
Uma ligação peptídica entre duas moléculas ocorre quando o grupo carboxila da molécula reage com o grupo amida da outra molécula liberando uma molécula de água. Para que a reação de biureto seja positiva é preciso a presença de pelo menos duas ligações peptídica da molécula.
Atividades de fixação
1. Os resultados da utilização do método de biureto na detectação das proteínas da clara do ovo cru seriam semelhantes ao do ovo cozido? Justifique.
R. Não, o ovo cozido foi desnaturado por alta temperatura.
2. É possível também detectar aminoácidos livres por este mesmo teste? Justifique.
R. Não, tem que ter a estrutura tridimensional da proteína, e um aminoácido sozinho não consegue detectar.
3. Como se explica o aparecimento de cor no experimento realizado? Haja vista que o íon metálico cobre mais dois não apresenta a formação de compostos coloridos, pois, ao analisar a sua distribuição eletrônica [Ar]3d10, ele já possui o orbital d completo e estável, não havendo transição eletrônica. Por isso, não a absorção dos comprimentos de onda da luz branca e todos esses comprimentos de ondas que compõem a luz branca são refletidos, sendo incolores os seus compostos por conta desse fato.
Soluções alcalinas que contenham biureto desenvolvem uma coloração Violeta, quando em presença de sulfato de cobre. Esse fenômeno deve-se à formação de um complexo entre o íon cobre e os átomos de nitrogênio presentes na molécula do Biureto.
A reação de peptídeos e proteínas com sulfato de cobre recebeu o nome de teste do biureto, e é utilizado para pesquisa de ligações peptídicas.
4. Sabendo-se que um peptídeo apresenta os aminoácidos em sequência Gly-Ala-Cys esboce o peptídeo. A inversão da ordem dos aminoácidos no peptídeo altera a 
molécula? Porque?
 Sim, com a inversão da ordem dos aminoácidos ocorre a alteração da molécula, visto que os agrupamentos amido e carboxílicos que irão reagir serão diferentes nas moléculas.
 
FIGURAS
FIGURA 01 - Indicadores de pH ………………………………………………….
FIGURA 02 - Gráfico NaOH …………………………………………………..........
FIGURA 03 – Gráfico HCL ……………………………………………………….......
FIGURA 03 – Gráfico Leucina 
FIGURA 03 – Gráfico Ácido Glutâmico
Referências
https://www.saberatualizado.com.br/2019/11/como-funciona-o-indicador-de-ph-base-de.html
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/quimica/solucoes-tampao-entenda-como-isso-funciona.htm
https://m.brasilescola.uol.com.br/quimica/solucaotampao-no-sangue-humano.htm
CARVALHO, Talita. G.et al. Bioquímica Humana. Grupo A, 2018. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.b r/#/books/9788595024366/. Acesso em: 01 nov. 2021
https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/solucao-tampao.htm
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