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Via das Pentoses Via oxidativa e Via não oxidativa-28 09

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28/09
Via das Pentoses: Via oxidativa e Via não oxidativa
destinos metabólicos da glicose intracelular
Glicose ao ser convertido em glicose 6 fosfato ela pode ter várias finalidades. Pode ir para o via glicolítica e formar o piruvato, ou formar glicogénio ou formar ribose 5 -fosfato, no ciclo da pentose.
o que é via de pentoses?
É uma rota alternativa para oxidação da GLICOSE 6-FOSFATO no citosol celular, sem a geração de ATP.
o que a via das pentoses gera?
Ela tem duas fases: uma oxidativa e uma não oxidativa.
Fase oxidativa: 
· é a primeira fase;
· GLICOSE 6P vai ser convertida em RIBULOSE 5P;
· Gera o NADPH, que é importante para participar de alguns processos como: biossíntese de áciso graxos, colesterol, hormônios esteroides e mecanismos antiodantes.
· Nessa fase, o produto mais importante formado é o NADPH (importante redutor)
Fase não oxidativa:
· RIBULOSE 5P vai ser convertida na RIBOSE P(pentoses fosfato), que é importante em células com alta capacidade mitótica, pois ela auxilia na produção de ácidos nucleicos;
· O produto mais importante formado nessa fase é a RIBOSE 5P
função da via das pentoses
Gerar NADPH, que possui importantes funções: 
· Poder redutor nas reações de Biossíntese: ácido graxos (fígado, tecido adiposo, gl. mamária) colesterol, hormônios esteroides (fígado, adrenal, gônadas)
· Poder redutor nos mecanismos antioxidantes (eritrócitos, cristalino e córnea)
Outra função é produzir RIBOSE-5P, que possui importantes funções: 
· Reações de biossíntese: ácidos nucleicos(medula óssea, pele, mucosa intestinal)
· Qual importância das vias das pentoses para os seguintes tipos células?
· Hepatócitos: produção da NADPH que é a coenzima necessária para a produção de ácidos graxos.
· Eritrócitos: produção da NADPH 
· Células com alta atividade mitótica: produção da RIBOSE 5P
Obs: a ribose 5p atua como uma coenzima que não será utilizada na produção da hemácias, porque elas nem tem núcleo, elas não fazem mitose
fase oxidativa da via das pentoses
O início da via das pentoses é com a ação da enzima GLICOSE 6P DESIDROGENASE (é desidrogenase, pois perde H que vai ser recibos pelo NADPH). Após isso, vai ser formado 6 FOSFOGLINA LACTONA, que com ação da enzima LACTONASE (vai receber H+) VAI FORMAR 6 FOSFOGLICONATO. Na fase final, a enzima 6 FOSFOGLICONATO DESIDROGENASE (vai perder H+ que o NADP vai receber) vai ser convertido em RIBULOSE 5- FOSFATO + CO2
Em síntese, o principal produto da fase oxidativa são 2 NADPH e a enzima mais importante é a GLICOSE 6P DESIDROGENASE.
· Obs. quando há uma deficiência da enzima GLICOSE 6FOSFATO DESIDROGENASE todo o processo oxidativo é prejudicado, fazendo com que não tenha a formação de NADPH
fase não oxidativa da via da pentoses
A RIBULOSE 5P pode ser convertida em RIVOSE 5P e XILULOSE 5P
A fase não oxidativa da via das pentoses tem um importante produto que é a RIBOSE 5P. Caso a RIBOSE 5P não seja utilizada nessa fase, ela será utilizada para produzir outros intermediários da via glicolítica como FRUTOSE 6P e GLICERALDEIRO 3P, que serão degradados e gerar ATP para a célula.
nadph e glutationa
GLUTATIONA: é uma molécula formada pela junção de 2 aminoácidos.
O NADPH vai ser utilizado como coenzima da GLUTATINONA (importante para produzir as células, principalmente, hemácias do estresse oxidativos).o NADPH vai doar H para o GLUTATIONASSG( oxidata), para ela virar 2 GSH( reduzir) e, assim, proteger a hemácia do estresse oxidativa.
Em sintite, o NAPDH vai auxilar na conversão da GLUTATIONA OXIDADA em 2 GLUTATIONA REDUZIDA
GLATAIONA REDUTASE é importante para 
relação entre o nadph grando na via das pentose mecanismo antioxidante
Em síntese, o NAPDH vai auxiliar na conversão da GLUTATIONA OXIDADA em 2 GLUTATIONA REDUZIDA
qual o papela do nadph na regulação da distruibuição da glicose6p entre a glicólise e a via das pentosesp
O Intermediário GLICOSE 6P vai ser inibido pela NADPH
A GLICOSE 6P pode ser dividida quando entra na célula, mas quando tem mais o NADPH funciona como efetor alostérico negativo, inibindo a via das pentoses, fazendo com que a glicose percorra apenas o ciclo da glicose.
Em altas concentrações o NADPH age como efetor alostérico negativo inibindo a via das pentoses. Isso ocorre quando a via da pentose está muito ativa, fazendo com quem tenha muito NADPH
Caso clínico:
Masculino, 7 anos, encaminhado ao Serviço de Anestesiologia para avaliação, pois será submetido à cirurgia ortopédica. A mãe relata que aos cinco anos de idade apresentou várias internações prolongadas para tratamento intensivo em consequência de episódios de rabdomiólise, evoluindo com insuficiência renal e hemodiálise. Aos seis anos de idade apresentou, subitamente, quadro semelhante ao anterior, com importante hemólise, elevação de desidrogenase láctica e bilirrubina não conjugada, reticulocitose e presença de corpúsculos de Heinz, quando então foi diagnosticado com uma enzimopatia. Desde então, toma os devidos cuidados quanto a evitar os fatores desencadeantes das crises hemolíticas. Na ocasião da consulta pré-anestésica, apresentava-se em bom estado geral, sem alterações referentes aos sistemas cardiovascular, respiratório, digestivo e renal, mas a mãe reforçou sobre medicamentos e alguns alimentos que devem ser evitados. O hemograma realizado no pré-operatório era normal: He, Hb, Ht. Encaminhado para o procedimento cirúrgico, não ocorreram alterações hemodinâmicas e ventilatórias significativas. Ao final da cirurgia o paciente despertou tranquilo, sem dor ou outras queixas. Evoluiu bem, sem intercorrências, sem hemólise e recebeu alta hospitalar após 24 horas da cirurgia.
QUESTÕES:
1. Qual enzimopatia acomete o paciente? 
R: Deficiência da enzima GLICOSE 6P DESIDROGENASE, pois 
2. Qual a importância de conhecer a enzimopatia do paciente na avaliação pré cirúrgica? 
R: porque existem alguns anestésicos que podem estimular a espécie 
3. Caso seja administrada alguma substância inadequada para o paciente, quais são os eventos bioquímicos e moleculares responsáveis pela patogenia dessa disfunção que levará a lise das hemácias? (descrever os eventos de acordo como vão ocorrendo).
R:
I. A G6PD é uma doença genética ligada ao cromossomo X que provoca instabilidade da membrana das hemácias, conduzindo à ruptura precoce da membrana das células.
II. Alguns medicamentos e alimentos podem desencadear anemia hemolítica aguda em indivíduos com níveis baixos de G6PD ,pois como como essas pessoas tem baixos níveis de NADPH, não conseguem suprimir os danos oxidativos causados pelo aumento das espécies reativas de oxigênio provocadas por esses medicamentos/alimentos.
III. A formação de radicais livre em excesso, que não são eliminados por mecanismo antioxidantes, danifica e compromete a integridade da membrana de hemácias, conduzindo à hemólise (anemia hemolítica) e aos sintomas clínicos descritos no caso.
como explicar bioquimicamente a hemólise induzida pela ingestão de alimentos ou mediciamentos?
Glicose 6-fosfato desidrogenase é necessária para proteger contra o estresse oxidativo, pois quando ela está ativa gera a NADPH que é necessário para realizar a função antioxidante.
Deficiência na enzima glicose 
A hemácia sofre mais com sem a enzima GLTATIONA PEROXIDASE, pois ela não tem a catalase e outros mecanismos oxidativos, o único meio oxidativo dela é a GLUTATIONA-PEROXIDASE. As outras células não sofrem tanto como a hemácia, pois tem outros meios oxidativos (peroxissomo e outros) que não dependem do NADPH.
Se não tiver via das pentoses, a ribose 5P vai ser convertida por vias alternativas
Resumindo anemia hemolítica por deficiência de G6PD:
Deficiência de glicose 6-P desidrogenase, diminui a NADPH nos eritrócitos, diminui glutatinona reduzida. Com isso, compromete a membrana do eritrócito e causa desnaturação e precipitação da hemoglobina (causa corpúsculos de Heinz). Essas alterações com os eritrócitos leva a anemia hemolítica.
O mecanismo da causa de hemólise pela deficiência da enzima piruvato quinase e da G6PD é a mesma causa?
Não, os mecanismos são diferentes,pois a primeira é por deficiência da enzima piruvato que falta ATP e a segunda por falta de NADPH
danifica e compromete a integridade da membrana de hemácias, conduzindo à hemólise (anemia hemolítica) e aos sintomas clínicos descritos no caso.

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