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Giardíase: Causas, Sintomas e Tratamento

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Giardíase
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Reino – Protista;
Subreino – Protozoa;
Filo – Sarcomastigophora;
Subfilo – Mastigophora;
Gênero – Giardia;
Espécie – G.intestinalis
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MEMBRANA CÍSTICA DO PARASITA
Protege contra desidratação e suco gástrico quando passa pelo estômago. As enzimas do estômago irá desgastar a membrana cística e irá fragilizar quando chegar no duodeno.
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MECANISMOS DE PATOGENIA
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ATAPETAMENTO
A giardia faz uma barreira que prejudica a troca de substâncias;
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INFLAMAÇÃO
Pelo aumento da dificuldade da troca de substâncias. Isso na doença crônica resulta em desnutrição.
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ACHATAMENTO DOS VILOS
Pelo aumento do processo inflamatório, isso dificulta ainda mais a troca de substância, resultando ainda mais na desnutrição.
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DESCONJUGAÇÃO DE SAIS BILIARES
Quebrar a bile para pegar fosfolipídeos. A bile quando quebrada deixa de ser bile. O paciente deixa de ter bile para emulsificar as gorduras. Sem emulsificação, as lipases agem muito pouco. Sem isso, terá muito pouca digestão da gordura e sem digestão não há absorção. Assim, a gordura acaba permanecendo na luz intestinal, provocando aumento da peristalse e reflexo de evacuação, o que ocasiona na diarréia gordurosa, a esteatorréia.
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SINTOMATOLOGIA
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DOR ABDOMINAL
Essa doença traz uma grande dificuldade digestória. Conforme a comida fica mais tempo no estômago, o pH fica muito ácido por mais tempo, ocasionando na agressão à mucosa do estômago, causando dor epigástrica. Também há a possibilidade de reflexo ácido.
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EMAGRECIMENTO INTENSO
Essa doença induz, gera ou agrava uma desnutrição.
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Esteatorreia 
Diarréia gordurosa
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HIPOVITAMINOSES
Complexo ADEK – A (visão); D (Deposição de cálcio); E (fatores cardioprotetores) e K (coagulação).
ADEK – São vitaminas lipossolúveis.
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DIAGNÓSTICO
Exame Parasitológico de Fezes = EPF;
Exame para coproantígeno;
Endoscopia digestiva com biópsia do duodeno;
*Sempre do menos para o mais invasivo!
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PROFILAXIA
Comum a todas as parasitoses de contaminação fecooral: 
Saneamento básico – orientar a dar um destino correto para as fezes;
Higiene pessoal e coletivo (lavar as mãos e alimentos, não usar fezes humanas como adubo);
Formação de equipes PSF.
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EPIDEMIOLOGIA
Monoxeno – Um hospedeiro só;
Estenoxeno – Humanos, cães e gatos;
Doença de contaminação fecooral;
Seu clima ideal é temperado à tropical;
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TRATAMENTO
Derivados de imidazólicos – metronidazol. 
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