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A Importância do Brincar na Educação Infantil

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UNIVERSIDADE PAULISTA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PEDAGOGIA
ANA CLAUDIA PEREIRA
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
SÃO JOÃO BATISTA - SC
2022
UNIVERSIDADE PAULISTA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
ANA CLAUDIA PEREIRA
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 Trabalho Monográfico- Curso Graduação-
 Licenciatura em Pedagogia, apresentado à
 Comissão julgadora da UNIP EAD sob
 Orientação da professora:
SÃO JOÃO BATISTA – SC
2022
FICHA CATALOGRÁFICA
AGRADECIMENTOS
 Agradeço primeiramente a Deus, que me fortaleceu nessa batalha desde quando iniciei esta caminhada, sei que não foi nada fácil, porém obtive conhecimento e oportunidades imensuráveis.
 Agradeço a minha família que estiver comigo durante esse percurso de graduação, onde tiveram toda a paciência e carinho durante os dias mais difíceis e deram apoio em cada decisão do curso.
 Agradeço a Universidade Paulista, principalmente nosso polo de apoio aonde todos não mediram esforços para que eu pudesse ter chegado até aqui.
 
RESUMO 
O presente trabalho tem por objetivo mostrar como a utilização do lúdico tem ganhado força entre os professores no desenvolvimento de ensino -aprendizagem e abordar também sobre a importância do brincar na educação infantil. Durante esse trabalho aborda -se a evolução das escolas de educação infantil, quando as escolas deixam de ser casas de cuidados e passam a ser lugar de ensino, mostra-se também a evolução da criança que deixa de ser um mini adulto e começa a ser visto como um ser de direitos e deveres. Acreditava-se por muito tempo que o lúdico não “ensinava” era só um momento de brincar e descontrair, mas alguns autores como Vygotsky e Piaget com suas biografias conseguem provar a importância do lúdico na educação infantil. Brincando a criança aprende olhar o próximo, estimula seu físico, afetivo, cognitivo e psicomotor, dessa forma, influencia a formação de adultos mais saudáveis, seguros e éticos. 
Palavras-chave: Educação Infantil. Lúdico. Aprendizagem. Brincar.
ABSTRACT
The present work aims t o show how using pl ay h as gained strength among teachers in the development of teaching-learning and addressing the importance of playing in early childhood education. During this work, the evolution of early childhood schools is approaches, when schools leave c are homes and become a place of teaching, it also shows the evolution of the child who leaves a mini adult and starts being seen as a right rights and duties. It was believed for a long time that music teaching was not “taught” until a moment of playing and relaxing, but some authors such as Vygotsky and Piaget with their biographies showed the importance of teaching in early childhood edu cation. Playing with a child learns to look at others, stimul ates their physical, affective, cognitive, and psychomotor skills, thus influencing the formation of healthier, safer, and more ethical adults.
 
Keywords: Child education. Ludic. Learning. Play.
Sumário
INTRODUÇÃO..............................................................................................08
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................11
1.1 A infância...............................................................................................12
1.2 Fases do desenvolvimento infantil.........................................................13
1.3 A trajetória da educação infantil no Brasil.............................................16
1.4 Brincadeiras e brinquedos.....................................................................19
1.5 Classificação das brincadeiras..............................................................22
1.6 A importância da Família no Processo do Brincas da Criança.............24
1.7 O papel dos jogos e brincadeiras na educação infantil.........................26
1.8 O Professor na educação infantil.........................................................28
 CAPÍTULO II: MÉTODO...................................................................................30
CAPÍTULO III : O LÚDICO ................................................................................31
2.1 Como aplicar o lúdico na Educação Infantil ................................................32
2.2 O lúdico no processo de avaliação..............................................................37
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................40
Referências........................................................................................................42
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem a finalidade de apresentar a importância do brincar no desenvolvimento e na aprendizagem da criança na Educação Infantil. O tema desse trabalho foi escolhido pois é comum ouvir falar que escola é lugar de aprender e não de brincar, através deste pensamento engessado que muitas pessoas ainda tem escolhi este tema e assim quero mostrar o quanto o ato de brincar é importante na evolução da aprendizagem da Criança, pois não é apenas um momento de diversão mas de desenvolvimento da percepção de saberes da criança, que será levada para sua vida futura. 
 O objetivo geral é mostrar como a utilização de jogos, brinquedos e brincadeiras tem ganhado força entre professores e mostrar sua importância na educação infantil. Mais especificadamente fala que durante muito tempo o brincar era permitido e proposto apenas no horário de intervalo ou em momentos livres da aula, mas ao logo da história isso foi mudado e por isso quero mostrar como o lúdico hoje pode ser presente em sala de aula e também detalhar quais jogos, brinquedos e brincadeiras podem chegar a sala de aula e ter uma contribuição positiva para o ensino. 
A questão problema é que sabendo da evolução do lúdico como e até aonde ele pode ajudar a desenvolver os alunos? 
Acredita-se que a criança fazendo aquilo que ela gosta aprende mais fácil, logo a brincadeira, os jogos e os brinquedos em sala de aula são facilitadores de aprendizagem e auxiliam os professores a alcançar seus objetivos. 
Sendo assim, para que possam complementar este estudo, irei usar análise documental e revisão bibliográfica dos autores Kishimoto (2002), Mello (2007), Souza (2009), Vygotsky (1991), Wallon (1986), entre outros. 
 O primeiro capítulo será a fundamentação teórica. Neste momento inicial explica o que é ser criança a evolução dela, aonde ao longo da história ela era vista como um adulto em miniatura e depois passou a ser tratada como uma pessoa de direito, alguém capaz de provocar mudanças na sociedade. Aborda também como ocorreu a evolução da educação infantil, uma vez que durante muito tempo ela foi vista apenas como um cuidar e não como ensinar e aprender, aonde sempre que tinha o dever de cuidar dessas crianças eram as mulheres e isso só começou mudar quando a industrialização criou força no Brasil e a mão de obra feminina passou a ser necessária e só então foi criado um lugar para deixar as crianças mas ainda não era escolar, só depois em 1988 na constituição federal foi citado pela primeira vez o nome Educação Infantil. 
Abordo ainda neste primeiro capítulo a diferença do brinquedo e da brincadeira, aonde o brinquedo não precisa necessariamente fazer parte de uma brincadeira já que ela pode ser criada através da imaginação ou como por exemplo a brincadeira esconde esconde não faz uso de nem um objeto dito brinquedo, apenas a imaginação para saber aonde se esconder do amigo. 
 O brinquedo também pode ser criado com a imaginação, como brinquedos não estruturados aonde a criança imagina o seu brinquedo, um exemplo é uma caixa de p apelão que pode virar uma infinidade de coisas, aviões, casas, barcos, o que a imaginação quiser criar. 
Seguindo a linha do brinquedo e brincar abordamos também qual o papel destes em sala de aula, e observou – se que quando a criança brinca, usa a imaginação e faz o que gosta o rendimento dela aumenta significativamente,através das brincadeiras a criança aprende a respeitar o próximo e conviver harmoniosamente em sociedade.
 : “A brincadeira é para a criança um espaço de investigação e construção de conhecimentos sobre si mesma e sobre o mundo. Brincar é uma forma de a criança exercitar sua imaginação. A imaginação é uma forma que permite às crianças relacionarem seus interesses e suas necessidades com a realidade de um mundo que pouco conhecem” (SEBASTIANI, 2003, p. 107).
Como citado a cima a criança precisa brincar para exercitar sua imaginação, para entender a realidade, uma vez que as brincadeiras das crianças sempre são ligadas ao mundo real em que vivem. 
No segundo capítulo aborda sobre como podemos aplicar o lúdico na educação infantil. 
O lúdico é um método muito importante para o desenvolvimento do aluno na educação infantil.
 O Lúdico é tão importante para o desenvolvimento da criança, que merece atenção por parte de todos os educadores. Cada criança é um ser único, com anseios, experiências e dificuldades diferentes. Portanto nem sempre um método de ensino atinge a todos com a mesma eficácia. Para poder garantir o sucesso do processo ensino-aprendizagem o professor devem utilizar-se dos mais variados mecanismos de ensino, entre elas as atividades lúdicas. Tais atividades devem estimular o interesse, a criatividade, a interação, a capacidade de observar, experimentar, inventar e relacionar conteúdos e conceitos. O professor deve-se limitar apenas a sugerir, estimular e explicar, sem impor, a sua forma de agir, para que a criança aprenda descobrindo e compreendendo e não por simples imitação. O espaço para a realização das atividades, deve ser um ambiente agradável, e que as crianças possam se sentirem descontraídas e confiantes (ALMEIDA , 2014, p. 3).
Através das atividades lúdicas o professor possibilita um crescimento permanente do conhecimento auxiliando o aluno a ter confiança e ter autonomia e não ser mais um repetidor de informações, mas sim um ser capaz de criar suas próprias possibilidades sobre aquilo que vê, ouve ou sente. 
 
Neste mesmo capítulo falo sobre a avaliação através do lúdico, aonde todas as brincadeira e atividades das crianças são observadas e avaliadas durante o todo o tempo e não apenas em um momento específico. Observar as crianças em seu momento de descontração é o ideal para entendermos mais sobre ela.
CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
1.1 A infância 
A infância é o estágio do maior desenvolvimento do ser humano, em nem uma outra fase ocorre um desenvolvimento tão rápido quanto nessa. Contudo, nem sempre foi assim. Podemos perceber ao logo da história que nos séculos X IV, XV e XVI toda criança era avaliada como um adulto em miniatura, e o tratamento dado a ela era completamente igual ao de um adulto, já que conviviam com eles. A intenção e ra que a criança crescesse em passo acelerado, a fim de contribuir com trabalho nas atividades dos adultos. Deste modo, a criança aprendia os afazeres domésticos na prática, e esses eram avaliados como uma forma de educação, visto que as escolas eram reservadas a um pequeno grupo da sociedade (ARIÈS, 1981). 
 Entre os séculos XVI e XVII foi instituída uma pequena mentalidade de que a educação tornaria a criança uma pessoa honrada, estando enfim percebida como s eres diferentes dos adultos. No século XVIII as crianças p assaram a serem vistas como alguma pessoa que necessitava d e cuidados e de educação, e foram separados dos adultos, igualmente como os ricos ficaram separados dos pobres. Todavia somente no século XX que finalmente surgiu um novo pensamento em r elação à infância, passando a existir um empenho em conhecer essa extraordinária fase da vida (TEIXEIRA; VOLPINI, 2014). 
 Com o aparecimento da era moderna ela não trouxe apenas benefícios de trabalho e indústrias, mas também o surgimento e a iniciação de novos costumes, favorecendo assim a convivência das crianças, especialmente no ambiente escolar, pois nesta fase os pais necessitavam deixar suas residências para que pudessem ir ao trabalho. 
 De acordo com Chateau (1954, p. 14): “A infância é, portanto, a aprendizagem necessária à idade adulta. Estuda r na infância somente o crescimento, o desenvolvimento das funções, sem considerar o brinquedo, seria negligenciar esse impulso irresistível pelo qual a criança modela sua própria estátua”. 
 Ultimamente as crianças têm sido vistas como indivíduos que participam e interagem socialmente, e a infância como a idade das brincadeiras, assim como ela aprende a brincar e a socializar. Essa é a razão para que pais e educadores sejam instigados a pensar sobre as mudanças que estão acontecendo na sociedade, assim como a influência que ela tem sobre a educação dos alunos.
1.2 Fases de desenvolvimento infantil
 Piaget divide o desenvolvimento em 4 períodos no processo evolutivo da espécie humana que são caracterizados "por aquilo que o indivíduo consegue fazer melhor" no decorrer das diversas faixas etárias a o longo do seu pro cesso de desenvolvimento. São eles: 1º período: Sensório-motor (0 a 2 anos); 2º período: Pré-operatório (2 a 7 anos); 3º período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos) e por fim o 4º período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante).
 
 Cada uma dessas fases é caracterizada por formas diferentes de organização mental que possibilitam as diferente s maneiras do indivíduo relacionar-se com a realidade que o rodeia (Coll e Gillièron, 1987 ). De um a forma geral, todos os indivíduos vivenciam essas 4 fases na mesma sequência, porém o início e o término de cada uma delas pode sofrer variações em função das características da estrutura biológica de cada indivíduo e da riqueza (ou n ão) dos estímulos proporcionados pelo meio ambiente em que ele estiver inserido. Por isso mesmo é que "a divisão nessas faixas etárias é uma referência, e não uma norma rígida" (Furtado et.al.,1999). Aborda-se, a seguir, sem entrar em uma descrição detalhada, as principais características dos períodos Sensório- motor e Pré-operatório, que são os que envolvem a faixa etária envolvida neste trabalho. 
Período Sensório-motor (0 a 2 anos): Este período é bastante complexo, pois é nele que o bebê começa a organização do seu desenvolvimento nos aspectos motor, intelectual, afetivo, Perceptivo e social. Começará com poucos reflexos que logo irão se transformando em senso-motor. 
 O principal canal de interação do bebê com o adulto é a emoção. É caracterizada pelo toque e expressões faciais e a mu dança no tom de voz, que os adultos sempre fazem ao tentar comunicar-se com o bebê, as expressões vão criando sentido para ele e a partir daí a criança imita outras pessoas e cria suas próprias reações, por exemplo, balança o corpo e bate palmas. 
Uma grande descoberta é o andar, fica entusiasmada com a capacidade de ir de um lado a outro, mas ainda anda sem uma finalidade definida. Com o tempo amadurece o sistema nervoso, melhora o andar, passando a sentir-se seguro para correr e pular. Está é a fase em que a criança não gosta de ficar parada, gosta de explorar tudo ao seu redor. Já consegue segurar algo para comere beber, mas ainda não consegue distinguir bem o uso desse objeto e pode usá-lo também para brincar. Próximo ao final do segundo ano de vida, desenvolve-se a fase do faz de conta, revive cenas recorrendo sempre a gestos.
 A imitação torna-se muito presente nesta fase, nela é que as crianças se encantam com as pequenas estrofes das músicas infantis e as bonecas viram filhas, gostam de tintas, barros, dos restos de papéis, da areia, da água e das massas de modelar. 
 Nesta idade também começa a construção da sua identidade pois passam a reconhecer a imagem do seu corpo diante do espelho, passando a fazer brincadeiras enquanto observam seu reflexo e aprendem a reconhecer as características físicas. 
Período pré-operatório (2 a 7 anos): Um fato que sem dúvida é muito marcante na primeira infância é o surgimento da linguagem. As expressões verbais ficam mais eficaz em sua comunicação. A criança começanarrar fatos, representar situações já vividas ou futuras e interagir socialmente com instrumentos comunicativos, este é o estágio da inteligência simbólica. 
Esse período possui, de acordo com Goulart (1987, p. 23), subdivisões: 
• De 2 a 4 anos: A criança cria conceitos a partir de experiências visuais concretar. 
Aparecimento da função simbólica por meio da linguagem, do jogo e da imitação. 
• De 4 a 5 anos e meio: Esta é a fase dos “PORQUÊS”! Ela cria sua realidade por meio de perguntas sucintamente elaboradas :Onde ? Como? Por quê? E suas respectivas respostas. 
Assim, ela entende o que passa ao seu redor, de situações e o que mais tiver que ser compreendido. É um período com muitas descobertas. 
• De 5 anos a 7 anos: a criança elabora e organiza seu mundo por intermédio de esquemas padrões de respostas para eventos que ainda não possui subsídios para compreender e explicar. 
 O pensamento pré-operatório indica inteligência capaz de ações interiorizadas, ações mentais, mas é chamado de pensamento egocêntrico (centrado no ego, no sujeito). 
O egocentrismo é visto também pelo aparecimento do “animismo”, “artificialismo” e “finalismo”. 
No animismo a criança “da vida” a tudo ao seu redor, por exemplo, se um objeto a machuca ela atribui a ele está culpa. 
 O artificialismo, por sua vez, é a propensão da criança em atribuir a um personagem humano a origem de tudo, como a origem natural dos elementos da natureza, que os adultos direcionam para a imagem do “Papai do Céu”. 
 O finalismo é a fase caracterizada pela tendência que a criança possui de direcionar os eventos e explicá-los a partir de sua existência. Ou seja, os objetos e pessoas existe tentes em determinadas situações têm a finalidade de servi-la. 
 
1.3 A trajetória da educação infantil no Brasil 
As creches eram inexistentes até o século XIX, o cuidado e a educação das crianças pequenas eram de responsabilidade familiar, principalmente da mãe. O atendimento à criança pequena no Brasil foi marcado por quatro etapas. A primeira filantrópica, a segunda higiênico-sanitária, a terceira assistencialista e a última que se estende até hoje é a educativa. 
No segundo atendimento era guiado por pro fissionais da saúde que buscavam diminuir os altos índices de mortalidade infantil. Observa-se então que, as instituições infantis se preocupavam com a saúde das crianças, e os profissionais que nelas atuavam eram da saúde, não tendo ainda nenhuma relação com o aspecto educativo e pedagógico. Esse atendimento expandiu do século XIX ao século XX. 
 O contexto socioeconômico do Brasil, influenciado pela industrialização foi sofrendo algumas alterações devido a incorporação d as mulheres ao mercado de trabalho. E as crianças já não podiam mais ficar em casa aos cuidados da mãe. Criando-se o terceiro tipo de atendimento, o assistencialista. Uma das primeiras intuições de assistencialismo infantil no Brasil foi à chamada Casa da Roda, lugar onde eram deixadas as crianças abandonadas. “Essas casas apresentavam características próximas às de asilos e sua função era encaminhar as crianças para a adoção ou instituições caritativas, como orfanatos e S antas Casas de Misericórdia”. (GOIÂNIA, 2004, p.13).
 Até a década de vinte, as instituições de ensino infantil eram concebidas por instituições assistencialistas. Somente na década de trinta, com a criação do Ministério da Educação e Saúde, é que o Estado assume oficialmente sua responsabilidade no atendimento à infância. 
Durante o governo de Vargas, na década de quarenta, foram criados dois órgãos de atuação na área da infância. O primeiro é o Departamento Nacional da Criança (D NCr) vinculado ao Ministério da Educação e Saúde Pública que tinha como objetivo: “atender a infância, a maternidade e a adolescência, passaria a fornecer orientação técnica, repassar recursos aos estados e às entidade privadas, além de atuar como órgão fiscalizador” (MERISSE, 1997, p.39). 
O segundo órgão criado, nesta época, foi o Serviço de Assistência a Menores (SAM). Este era vinculado ao Ministério da Justiça e Negócio Interiores, que se destinava ao atendimento de menores de 18 anos (MERISSE, 1997, p. 40).
Pouco depois da criação destes dois órgãos, exatamente no ano de 1943, o governo institui a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Esta lei contribui muito no aumento das creches no Brasil, pois: Tornava obrigatório, a todas as empresas que empregassem mais de 30 mulheres, o oferecimento de um (...) local apropriado onde seja permitido às empregadas guardar sob vigilância e assistência os seus filhos no período de amamentação. (MERISSE, 1997, p.42). No que diz respeito às creches, a permanência, nessas iniciativas, de uma concepção assistencialista, pois o serviço oferecido era visto como um benefício ou um a concessão trabalhista para a mulher trabalhadora, não como um direito de trabalhador em geral, ou mesmo um direito da criança. (MERISSE, 1997, p.42). Assim , até então, a educação infantil se remetia ao assistencialismo, para o qual tinham a função de atender as mães trabalhadoras, que necessitavam deixar seus filhos em algum lugar. “Saúde, higiene, nutrição, normatização de tarefas eram conteúdos quase que exclusivos desse assistencialismo” (COSTA, 2008, p.61).
 Mais adiante, em 1988, entra em vigor uma nova Constituição, foi nela que a expressão Educação Infantil foi utilizada pela primeira vez no texto da lei entra, com um caráter moderno e eleva a Educação a um direito social em seu artigo sexto, como se observa: 
“São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”. (BRASIL, CF, 1988).
 A Carta Magna do Brasil, em vigor até os dias atuais abordou a educação de maneira mais profunda, pois além de ratificar a educação como um direito, legislou também quanto à 
Educação Infantil como se nota no artigo 29, Inciso VI “manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;” (BRASIL, CF, 1988). 
Apenas em 16 de julho de 1934, na “Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil”, foi dado espaço para abordar a educação em um documento oficia l do país, propondo diretrizes para a educação nacional, além de definir responsabilidades como se observa em seu artigo 149: 
 A educação é direito de todos e deve ser ministrada, pela família e pelos Poderes Públicos, cumprindo a estes proporcioná-la a brasileiros e a estrangeiros domiciliados no País, de modo que: possibilite eficientes fatores da vida moral e econômica da Nação, e desenvolva num espírito brasileiro a consciência da solidariedade humana. (BRASIL, 1934) 
 
 Neste período, visando o desenvolvimento econômico bem como a soberania nacional a educação passa a ser vista como um instrumento de transformação dos brasileiros ainda que de maneira grotesca, já que, nossas instituições educacionais funcionavam pautadas, apenas, em princípios religiosos. Com a promulgação deste documento, oficializou -se e institucionalizou-se a educação como um direito e não mais um privilégio de uma minoria. Com a organização do Estado Brasileiro, e a ampla necessidade de valorizar a educação, criou-se em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ou seja, a Lei Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que traz em seu primeiro artigo a seguinte redação: 
 A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. (BRASIL, 1996). 
 Observa-se que a evolução na legislação brasileira quanto à educação entre 1824 e 1988 foi incomum, apesar do povo brasileiro aguardar cento e sessenta e quatro anos para que a educação infantil se tornasse um direito de todos, no entanto, é notório que ainda hoje muitas crianças ainda não têm acesso as escolasde educação infantil, pois aproximadamente 74% das crianças de até 4 anos estão fora de instituições de ensino, como informou o IBGE, em 2017. 
Cabe mencionar que a Educação Infantil compreende a faixa etária de zero a cinco anos de idade, e que a LDB/96, responsabilizou os municípios como se lê no artigo décimo primeiro, inciso quinto, para zelar p ela formação de nossas crianças, desde a sua tenra idade. Acreditamos que foi outro avanço a criação e execução da LDB/96 principalmente por delinear as três etapas da Educação Básica no p aís, porém faz-se necessário que ela acompanhe a realidade dos alunos do século XXI. 
 Vejamos o Artigo vigésimo nono da LDB/96, que trada dos currículos: 
 A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade. (BRASIL, 1996). 
É, portanto, papel da Educação Infantil desenvolver as crianças em seus diversos aspectos, e principalmente, cognitivamente. Como já é apontado em documentos oficiais existentes e reforçado pela Base Nacional Comum Curricular aprovada no ano de 2018. 
1.4 Brincadeiras e brinquedos 
 Os brinquedos nem sempre precisam ser suporte para o passa tempo, pois muitos objetos foram criados com propósitos diferentes de uma brincadeira, como um exemplo o chocalho, ou como instrumentos de referência para alguma cult ura, como por exemplo. As brincadeiras são caracterizadas p ela imaginação e criação, tendo assim uma grande influência cultural de um povo, as brincadeiras das crianças são sempre baseadas ao se u mundo ao redor, sejam no que veem, sentem ou escutam. 
Brincar faz parte da infância de toda criança, indiferente de raça ou gênero, toda criança brinca ou um dia já brincou, e quando adultos dificilmente esquecerão este momento de criatividade e imaginação o que ficará para sempre guardado na memória e ainda estes momentos poderão ter influência nas suas atitudes e comportamentos ao longo da vida. “Brincar não significa perda de tempo como também não é uma forma de preenchimento de tempo, mas uma maneira de se colocar a criança de frente com o objeto, muito embora nem sempre a brincadeira envolva um objeto.” (Bueno, 2010, p. 21). 
 A infância, o jogo, o brinquedo e as brincadeiras estão inteiramente ligados, sendo que desde muito cedo somos orientados a brincar com jogos e objetos, seja para aprendermos ou simplesmente para nos distrairmos, mas estas palavras fazem parte e sentido do universo infantil. 
 Algumas brincadeiras evidenciam o pertencimento a um grupo social de crianças e jovens partilhando dos mesmos signos culturais, socializando-se, indicando seu lugar na sociedade e criando identidades. (Kishimoto, 2013). 
As brincadeiras e os brinquedos nascer através de adaptações de práticas e interesses adultos. 
De acordo com Vygotsky (1989, p. 130): 
[...] A brincadeira cria para as crianças uma zona de desenvolvimento proximal que não é a outra coisa senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de um problema, sob a orientação de um adulto ou um companheiro mais capaz. 
 O brincar torna-se muito influente para a evolução e para a comunicação da criança com o mundo ao seu redor, a partir da primeira etapa da vida somos estimulados a sorrir, falar, ouvir, gritar, imaginar coisas ou objetos ao nosso redor, ou seja, interagir com as pessoas. Desde os primeiros dias, os pais, tios, tias, avós, entre outros, interagem com a criança, estimulando assim a interação e a descoberta com o mundo exterior. 
Os brinquedos e brincadeiras incentivam e estimulam o ser humano desde pequeno a desenvolver aspectos cognitivos e social, pois apenas brincando a criança observa e descobre a diferença entre a realidade e a fantasia. 
 É através das brincadeiras que as crianças começam a ter contato e compreender a vida adulta, tendo frustrações, ganhos, perdas, e assim desde cedo entendendo que nada é do jeito que queremos horas ganhando e horas perdendo De acordo com a autora Bueno (2010, p. 21), “[...] O brinquedo possibilita o desenvolvimento total da criança, já que ela se envolve afetivamente no seu convívio social. A brincadeira faz parte do mundo da criança.” Ou seja, a brincadeira é fundamental para o avanço intelectual da criança. 
Existem dois tipos de intervenção ao brincar como afirma Saracho (1991): o participativo e o dirigido. 
A interação participativa é quando a criança tem estímulos para usar a imaginação durante um jogo, o que pode levar a criança a ser menos repetitiva trabalhando sua capacidade de invenção e elaboração de temas. 
Já no processo dirigido a criança tem como foco construir algo pré-existente, pois neste caso a criança terá que seguir uma ordem de fatores para montar o jogo e então trabalhar mais as situações não lúdicas, o que pode levar a criança a não trabalhar muito bem a criatividade. 
O jogo, o brinquedo e as brincadeiras ao longo do tempo estão sendo interpretados de forma diferente, passaram a ser compreendidos como “objetos” de grande aprendizado e importância para as crianças, deixando de serem apenas um passatempo e foram ganhando espaço nas escolas e nos processos pedagógicos, além de chamarem a atenção de estudiosos e de empresários. 
Os empresários passaram a investir na fabricação de brinquedos diferentes, sofisticados e que atendam às necessidades e interesses das crianças, além de propiciarem e cultivarem um 
Comércio cada vez maior. Já os estudiosos aprofundaram os estudos em relação à importância e a relação do jogo, do brinquedo e das brincadeiras para as crianças de forma geral. 
Atualmente existe um a grande variedade d e jogos, brinquedos, brincadeiras e materiais pedagógicos que podem ser usados pelos profissionais que atuam na educação infantil e na educação como um todo. Alguns desses materiais que vem ganhando força são os materiais não estruturados, ou seja, brinquedos que não são prontos, como carrinhos ou bonecas, mas objetos que já não são mais utilizados por nós adultos mas que a imaginação da criança transforma em algo novo, como caixas que viram casas, aviões e garrafas que viram chocalhos, tecidos que viram bonecas, tudo que a imaginação permitir pode ser cri ado por aquilo que para muitos seria algo descartado e sem utilidade alguma. 
1.5 Classificação das Brincadeira
A arte do brincar, os jogos, brinquedos e brincadeiras podem ser classificadas de acordo com as competências que eles desenvolvem nos participantes. As crianças brincam dependendo do estágio de desenvolvimento em que se encontram, segundo observado por Piaget, que aparecem na seguinte ordem, podendo variar a idade de criança para criança: sensório -motor, de zero a dois anos de idade; pré-operatório, de dois a sete anos; operatório concreto, dos sete aos onze anos e operatório formal, a partir dos doze anos. 
Segundo os estudos de Piaget, que identifica as famílias de jogos por condutas cognitivas e afetivas, habilidades funcionais e de linguagem e atividades sociais, essas são algumas formas de classificação: 
• Faz de conta – Instrumento para desenvolver a imaginação e criatividade das crianças é nesse momento que a criança compreende a realidade pois é aqui que a criança imagina e brinca de profissões, comidas imaginarias etc. 
• Exploratórios - são explorados diferentes sons, formas, texturas, cores e outras sensações. 
Eles servem de b ase par a o desenvolvimento de outras tantas habilidades, como as artísticas. 
Para isso, os brinquedos devem ser: chocalhos e outros instrumentos musicais, caixas de empilhar, jogos de encaixar, dentre outros. 
• Educativo - nesta brincadeira, normalmente, o tema não é livre. São estabelecidos conteúdos para aquisição de conceitos como formas, tamanhos e cores. Ex: quebra -cabeça. 
• Ativos – é quando são utilizadas habilidades corporaiscomo saltar, correr, chutar, engatinhar, rolar, subir, dentre outras. Através desses, as habilidades motoras vão se desenvolvendo, dando maior destreza corporal ao sujeito.
 Há uma infinidade de jogos e brincadeiras que ultrapassam o tempo e permanecem vivos na memória de todos nós. 
Algumas brincadeiras populares: 
• Amarelinha – Brincadeira realizada em grupo, aonde desenha-se no chão com números de 1 a 10 seguindo a ordem: dois quadrados, um quadrado e a sequência numérica. Logo após o último conjunto, de números, desenhamos o céu que seria o mesmo que a chegada. O jogo começa com um participante jogando uma pedra em algum número, aonde a pedra cair não pode pisar e na volt a deve pegar a pedra sem cair e sem pisar na linha, ganha quem completar o circuito sem nem um erro e quem for o mais rápido.
• Peteca – Peteca é o nome dado tanto para a brincadeira como para o objeto utilizado na prática. A brincadeira de origem indígena é também considerada um esporte. A única regra do jogo é não deixar a peteca cair no chão, joga-se com as mãos. 
• Passa-anel – Quem for jogar forma um círculo, escolhe-se uma criança para passar o anel e as demais ficam com as mão fechadas formando uma espécie d e concha com elas, mas que ninguém consiga ver, a criança passa o anel de mão em mão até deixar o anel em uma mão, escolhe um a criança para adivinhar aonde está o anel. Está brincadeira trabalha a observação, atenção e concentração. Ganha quem adivinhar aonde está o anel e quem errar vai saindo do jogo. 
• Pião - O jogo que passou de geração em geração é uma brin cadeira para demonstrar habilidades ou para competição, aonde desenha-se um círculo e o peão que girar por mais tempo ser sair do círculo é o vencedor. 
• Cinco Maria – Brincadeira que também passou por muitas gerações consiste em cinco pedrinhas – podem ser também com saquinhos de pano feitos com grãos ou areia dentro. Esta brincadeira antiga é jogada com duas ou mais pessoas e o objetivo é passar por diversas fases, sempre com uma pedrinha sendo jogada para o alto. Estas fases são pegar uma pedrinha do chão enquanto a outra é jogada para o alto, ou empurrar a pedrinha do chão para 'túneis' formados pelos dedos de uma das mãos. Quem erra passa a vez para o próximo. 
• Pular Corda - Além de ser uma atividade de entretenimento para as crianças, esta brincadeira gasta bastante energia.
 O jogo consiste em uma dupla batendo a corda, enquanto outra criança a pula cada vez que a corda passar pelo chão. Para acompanhar, e até da r a cadência do ritmo, existem várias canções para estimular a brincadeira. Caso a criança tropece na corda ela perde a vez e passa a chance para o próximo. 
• Elefantinho Colorido - Será preciso uma bola, bastante espaço e uma quantidade de no mínimo três crianças par a que está brincadeira antiga se torne divertida. A brincadeira começa com as crianças vão falando 'e-le-fan-ti-nho co-lo-rido' sempre passando a bola a cada sílaba. 
A última criança a receber a bola fala o nome d e uma cor. Todas as criança s correm para tocar um objeto com aquela cor e a última criança que tocar uma cor sai do jogo, até só restar um. 
Brincadeira para quem tem criatividade nunca será uma dificuldade, seja adulto ou criança usando a imaginação as brincadeiras podem ir muito longe, sejam brincadeiras reais ou aquelas que são inventas imediatamente da diversão.
1.6 A Importância da Família no Processo do Brincar da Criança 
Ao analisar, a questão da participação familiar n a escola, como fonte de aumento de aprendizagem do aluno, pode-se perguntar: Será possível planejar e executar o processo de educação escolar independente da questão familiar? Como trazer a família para fazer parte do processo ensino-aprendizagem na escola? O que fazer quando a família não coopera? E quando a escola não contribui? (SILVA et al, 2005). 
Todas estas questões merecem um tratamento cuidadoso, que leve em conta aspectos sociais, culturais e legais que ampliam e modificam esta relação. O estudo das relações entre família e escola denota que ao longo da história brasileira a família passou por diversas transformações importantes que se relacionam com o contexto sócio-econômico-político do país. No Brasil-Colônia, m arcado pelo trabalho escravo e pela produção rural para a exportação, identifica-se um modelo de família tradicional, extensa e patriarcal; onde os casamentos baseavam-se em interesses econômicos, que à mulher, era destinada a castidade, a fidelidade e a subserviência. Aos filhos, considerados extensão do patrimônio do patriarca, ao nascer dificilmente experimentavam o sabor do aconchego e da proteção materna, pois eram amamentados e 36 cuidados pelas amas de leite. (PEREIRA, 2000, p. 62 apud SILVA et al, 2005).
 Brendler (2013), a criança aprende a falar, a escolher o que gosta de comer, as regras, os valores e as crenças religiosas por meio da educação não formal que é passada pela família, e esta por sua vez advém a partir das vivencias e é firmada no bom senso familiar. 
Para Bispo (2015), sabe-se que o núcleo familiar é de grande importância para o desenvolvimento da criança, n esse sentido, esse ambiente tem de ser adequado para que es te processo ocorra de mane ira agradável, para as ambas as partes. É na família que a criança vai começar a se socializar e s e desenvolver da melhor maneira plausível para ser aceito na sociedade. Os pais, por sua vez, carecem ajudar da melhor maneira possível. No ambiente familiar, a criança se habitua ao cotidiano de casa e, quando é introduzida na escola, os pais almejam que seja dado prosseguimento a rotina estabelecida. 
Para Chinoy:
 A família tem como função social transmitir a criança normas e valores e crenças, requisitos da reprodução humana para a manutenção e continuidade da vida humana na terra. (CHINOY, 2008, p.223). 
Acredita-se que família e escola precisam unir-se, com um único objetivo, que é o de educar e fortalecer a criança para encarar as barreiras que vão aparecendo no meio dessa longa caminhada, que é o desenvolvimento e a aprendizagem. Quando não existe a parceria entre escola e família, ambas as partes ficam fracas. D essa forma, a ausência d a família na escola caba ocasionando vários problemas no processo de ensino e aprendizagem dos filhos e, por outro lado, quando o convívio na escola não é b om, a convívio familiar também é afetado. 
(Bispo, 2015). 
 Na união família e escola, a criança precisa de uma série de elementos para que esse processo aconteça, incluindo o ambiente, que precisa ser tranquilo, harmonioso, carinhoso, e cercado de afeto.
 É necessário também, uma série de cuidados pessoais, como, proteção e, o principal, muito diálogo. 
 A família de igual modo, também é responsável por transmitir segurança e uma boa relação entre seus membros, para que o processo de desenvolvimento da criança ocorra da melhor maneira possível. (BISPO, 2015, p.162). 
É importante ressaltar, segundo Oliveira, Braga e Prado (2017), que família é a parte principal para o desenvolvimento da aprendizagem, pois aprimora a base estrutural necessária e sólida para edificação de valores, do desenvolvimento emocional, social e da expressão oral, e, para Witter (2011, p. 46), são “aspectos do desenvolvimento pessoal que podem ser maiores ou menores em decorrência de todo o contexto físico, social, psicológico e ético que o lar oferece à criança. ” 
 Portanto, a família e a escola necessitam construir e firmar um relacionamento, buscando juntas resgatar os valores, contribuindo assim, para a construção da identidade da criança, incitando sua autonomia, pois tanto uma quanto a outra, fazem parte do processo educativo da mesma (OLIVEIRA; BRAGA; PRADO, 2017). 
1.7 O papel dos jogos e brincadeiras na educação infantil 
De acordo com a Lei d e Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), a Educação Infantil, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físicos psicológico, intelectual e social. Meyer destaca,(2008 p. 44): “A Educação Infantil tem um papel social d e valorizar os conhecimentos que as crianças possuem e garantir a aquisição de novos conhecimentos”. 
O trabalho educativo deve cri ar a autonomia para que as crianças conheçam a si assim como seus pares. Entretanto, educar significa respeitar a criança saber que ela é um ser singular, é estar junto, construir, vivenciar e estabelecer convívio com o grupo. 
Já o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil afirma que: 
 [...] Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural (Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 23).
Nesse sentido, é através do ato de brincar que os sinais, os gestos, os objetos, os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser, brincando a criança imagina e repete aquilo que está ao seu redor, inventam e criam, sonham e imaginam, muito viram médicos, professores, motoristas, tudo aquilo que estiver ao seu redor, tudo que estiver no seu convívio e normalmente aquilo que admiram viram suas inspirações. 
 Para Kishimoto (2011), uma das tarefas fundamentais do desenvolvimento da criança é a construção dos sistemas de representação, tendo como papel-chave neste processo a capacidade de jogar com a realidade. E é n esse sentido que o jogo simbólico vai possibilitar a própria construção do pensamento e a aquisição do conhecimento. 
Assim, essa aprendizagem não acontece apenas na escol a, mas em todos os ambientes que possam gerar mediações pedagógicas. Podemos perceber, assim, que, por meio da brincadeira, a criança se desenvolve, pois investiga, descobre e compreende o mundo que a cerca, agindo sobre ele. 
[...] Por fim, o brincar deveria estar sendo posto constantemente em questão e prática em nossas instituições, principalmente aquelas que lidam com crianças, pois no brincar, não se aprendem somente conteúdos escolares, aprende-se algo sobre a vida e a constante peleja que nela travamos. (Pereira, 2002, p.7). 
Brincar permite à criança não somente demonstrar alegrias e coisas que a fazem bem; permite também que venham à tona os seus anseios, angústias, conflitos e tristezas, ou seja, as coisas que lhe incomoda m, pois muitas vezes, durante essas situações lúdicas, ela expressa o que sente ou sofre e não consegue externar de forma oral com um adulto. 
De acordo com Pereira: 
 [...] As brincadeiras alimentam o espírito imaginativo, exploratório e inventivo do faz-de-conta e a isso chamamos de lúdico. Brincar tem o sabor de desconhecer o que se conhece, pois, cada brincadeira é um universo a ser sempre (re)descoberto, (re)vivido, (re)aprendido. (PEREIRA, 2002, p. 07) 
Enquanto brincam, os educandos estruturam o seu próprio mundo, recordam os acontecimentos que vivenciaram ativamente e dão a eles uma resposta, um significado. 
Finalmente, por meio do jogo simbólico, eles aprendem a atuar, a possuir iniciativa, pois têm a curiosidade e as atividades autônomas estimuladas. 
1.8 O professor na educação infantil
Professores e profissionais da área da educação relatam que as crianças desenvolvem mais e de forma mais rápida quando jogos ou brincadeiras estão envolvidos no processo educativo, sendo este um fator bastante relevante para educação de forma geral. 
Mas é necessário que o professor esteja atento para as competições nos jogos ou nas brincadeiras observando o comportamento dos alunos para evitar o in dividualismo, neste 
momento é necessária uma intervenção por parte do educador, demonstrando que todos têm condições de vencer e que os jogos e as brincadeiras são coletivos e democráticos. 
É fundamental que os pais, familiares, educadores e a sociedade de forma geral tenham o conhecimento de que as crianças aprendem baseadas em suas referências, ou seja, as pessoas que fazem parte do convívio da criança devem agir de acordo com os ensinamentos repassados e cobrados para com ela. 
 O professor deve, segundo Ribeiro (2011, p. 36) “possuir característica básica de observação, ter olhos e ouvidos bem atentos e sensiilidade para perceber as necessidades de seus alunos”. Desta forma, o professor deve procurar estar se atualizando constantemente e inovando a sua forma de ensinar, algo totalmente essencial para os dias de hoje. 
 Para Ribeiro (2011, p. 35) “o papel do educador é de propor regras, s em impô-las para que a criança tenha possibilidade de elaborá-las, proporcionando a ela o direito de tomar decisões para ser trabalhar o desenvolvimento social e político”. O professor deverá orientar, propor, estimular, trocar ideias, entre outros, mas jamais impor as regras do “jogo” ou as que ele considera como certas e adequadas a uma determinada realidade escolar. 
É através do respeito, da troca de ideias, sugestões, empatia, entre outros, que se cria uma relação professor-aluno prazerosa e de grande aprendizagem para ambas as partes, estimulando que cada sujeito acrescente e aprenda dentro no âmbito escolar. 
A socialização na escola é algo fundamental tanto para a escola como para os alunos, de acordo com Silva (2005, p. 25). “A socialização na escola poderá ser melhor exercitada nas aulas de recreação, pois as atividades são desenvolvi das em ambiente de cooperação , respeito mútuo, levando a criança a ter autoconfiança e autocontrole.” Em Santos (2008, p.17) através do jogo, “a criança organiza as informações, compreende situações, por isso se torna uma necessidade”, ainda o jogo também “[...] Dispõe ao professor a possibilidade de conhecer as [20:07, limitações, sentimentos, emoções, conhecimentos e necessidades de cada aluno. Assim, o educador poderá trabalhar cada um desses aspectos”. 
Mas a utilização dos jogos, brinquedos e brincadeiras também pode despertar um lado negativo, um ponto pode ser considerado quando o professor não possui o entendimento de que 
“[...] com o lúdico, a criança aprende tão bem ou até melhor do que qualquer atividade tradicional limitada a livros e cadernos. O fato de estar numa brincadeira não representa um momento de lazer, e sim uma forma alternativa de aprender”. (SANTOS, 2008, p. 18).
CAPÍTULO II – MÉTODO 
A metodologia aplicada neste trabalho foi baseada na pesquisa bibliografia através de pesquisas em livros, revistas pedagógicas, sites d a internet entre outros, ou seja, está pesquisa se dá na forma qualitativa, nesse método não há preocupações em enumerar ou medir unidades, nem utilizar dados estatísticos como centro do processo de análise de um problema, no entanto facilita a análise de variáveis, a descrever a complexidade de hipóteses, compreender e classificar processos dinâmicos vivenciados por grupos sociais. ( OLIVEIRA 1999 p.116 e 117) para que assim consiga-se d e a melhor forma encontrar material necessário para o desenvolvimento do projeto. 
Segundo Gil (1991, p.48), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos relacionados com o estudo em questão. 
Seguindo no mesmo sentido vitelo, “complemente afirmando que não sendo necessariamente aquelas que reportam todas as pesquisas e revisões já publicadas sobre o tema, mas sim que conseguem sumariar e incluir as publicações realmente importantes.” E Medeiros conclui que a pesquisa bibliográfica ou levantamento bibliográfico caracteriza -se como um documento indireto, constituindo-se em coletar dadas fontes secundaria. 
Sendo assim, para a realização desta pesquisa bibliográfica foram utilizados os seguintes procedimentos: 
• Escolha bibliográfica e documentos referentes à temática e em meios físico s e na Internet, interdisciplinares, capazes e suficientes para que seja construído um referencial teórico coerente sobre o tema em estudo, responda ao problema proposto,comprove ou refute as hipóteses levantadas e atinja os objetivos propostos na pesquisa; 
• Leitura do material selecionado; 
• Análise do material selecionado; 
• Exposição dos resultados obtidos através de um texto escrito.
CAPÍTULO III: O LÚDICO
 
O lúdico é um adjetivo masculino que se originou da etimologia da expressão latina "ludus" que significa "jogo”. Se fosse limitada a sua procedência, o termo lúdico se referiria exatamente ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. Entretanto, após diversos estudos e pesquisas, a palavra evoluiu e começou a dar mais atenção às pesquisas em psicomotricidade, passando a ser reconhecido como traço essencial da psicofisiologia da atuação humana, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido do jogo. Assim a definição passou “de ser o simples sinônimo de jogo”, a apresentar conceitos específicos que represente todas as fases da vida humana, extrapolando os limites da espontaneidade. Assim, na idade infantil e na adolescência a finalidade é essencialmente pedagógica (FREITAS & SALVI, 2007; TRISTÃO, 
2010; ALMEIDA, 2009; DIAS, 2013; ARANTES E BARBOSA, 2017;). 
 Assim, acredita-se que termo lúdico se refere à função de brincar, de forma livre, individual ou coletivamente. De modo que, “o jogo passa a ser parte inerente ao ser humano, sendo encontrado, na filosofia, na arte, na pedagogia, na poesia e em todos os atos de expressão” (NASCIMENTO, 2015. p. 12). 
A atividade lúdica se caracteriza por uma articulação muito frouxa entre o fim e os meios. Isso não quer dizer que as crianças não tendam a um objetivo quando jogam e que não executem certos meios para atingi-lo, m as é frequente que modifiquem seus objetivos durante o percurso par a se adaptar a novos meios ou vice-versa [...], portanto, o jogo não é somente um meio de exploração, mas também de invenção (BRUNER, APUD BROUGÈRE, 1998, p.193 apud SANTOS & JESUS, 2010, p. 02). 
A palavra brincar tem origem latina, de vinculum, que significa laço, derivada do verbo vincire, Vinculum virou brinco e originou o verbo brincar, que significa encantar, que o ato de brincar, de encantar, de divertir-se. Algema, derivado do verbo vincire, tem sentido de prender, seduzir, encantar, sendo próprio à infância e bastante importante, não pela liberdade que assegura, mas pelas oportunidades de progresso que disponibiliza. O ato de brincar é um importante instrumento para proporcionar a aprendizagem dentro do universo infantil, pois desde muito cedo a criança tem o contato com o mundo da imaginação, ou de tal forma deveria ter (PEREIRA, 2013; MARTINS & WESTE RMANN, 2013; BR ITO, SIQUEIRA & 
SANTANA, 2016). 
Em grego, todos os vocábulos referentes às atividades lúdicas estão ligados à palavra criança (pais). O verbo païzeim, que se traduz por ‘brincar’, significa literalmente ‘ fazer de criança’.
 [ ...] Só mais tarde paignia passa a designar indiscutivelmente os brinquedos das crianças, mas são rara as: ocorrências. [...] Em latim a palavra ludribrum, proveniente de ludus, jogo, também não está ligado à infância e é utilizado num sentido metafórico. [...] 
Quanto à palavra crepundia, frequentemente traduzida por ‘ brinquedos infantis’ parece só ter adquirido sentido depois do século IV, e encontrá -lo-emos frequentemente na pluma dos humanistas renascentista [...] (MANSON, 2002, p. 30 apud LIMA, 2015, p. 2). 
Falando ainda agora sobre brincadeira Rymovicz (2013, p. 15) utiliza-se de Borba (2007, p.34) para colocar que,
 A brincadeira é uma palavra estritamente associada à infância e às crianças. Porém, ao menos nas sociedades ocidentais, ainda é considerada irrelevante ou de pouco valor do ponto de vista da educação formal, assumindo frequentemente a significação de oposição ao trabalho, tanto no contexto da escola quanto no cotidiano familiar. 
Diante de tudo isto pode-se dizer que ao utilizarmos o jogo ou o brincar, na s ala de aula, podemos tornar aquela aula monótona em um momento prazeroso, onde o aprender se torna significativo, para o aluno. 
2.1 Como aplicar o lúdico na Educação Infantil 
As instituições infantis devem estimular a diversão livre da criança, d este modo se tornam mais livres e criadoras d e possibilidades, não repetidoras de informação, como ocorreria se os professores dessem uma brincadeira prontas sem possibilidade de imaginação e criação. 
 Para Costa & Schmitz, (2011), o educador deve procura r participar das brincadeiras estimulando a criança de maneira prazerosa. 
É o adulto, na figura do professor, portanto, que, na instituição infantil, ajuda a estruturar o campo das brincadeiras na vida das crianças. 
Consequentemente é ele que organiza sua base estrutural, por meio da oferta de determinados objetos, fantasias e brinquedos ou jogos, da delimitação e arranjo dos espaços e do tempo para brincar. (RCNEI, 1998. p.28). 
Dessa forma, por meio das brincadeiras é possível o professor observar e ter uma visão dos processos do desenvolvimento das crianças em geral ou em particular, e avaliar suas capacidades sociais, seus recursos afetivos e emocionais, além do uso de suas linguagens. 
Conforme o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil é necessário que o professor tenha a consciência que na brincadeira as crianças recriam e estabilizam aquilo sobre as mais diversas esferas do conhecimento em uma atividade espontânea e imaginativa. Assim, não se devem confundir aquelas atividades que se tem o objetivo de determinada aprendizagem, com aquelas nas quais os conhecimentos são experimentados de maneira espontânea, sem objetivos específicos. 
Pois, se tem objetivos didáticos, as crianças não estarão brincando livremente, conforme 
Costa e Schmitz (2011 p.55), qualquer jogo utilizado na escola deve servir como um recurso para a realização das finalidades educativas, pois, é indispensável ao desenvolvimento infantil, assim como deve atender a sua expressão lúdica. 
 No entanto o educador deve estar atento como a criança utiliza o brinquedo, auxiliando-a em sua atividade, só então ela estará pronta para explorar livremente. 
Ainda segundo as autora s Costa e Schmitz, a autêntica atividade lúdica se dá quando a criança realiza uma ação subentendendo outra e manuseia um objeto subentendendo outro. 
Dessa forma, a atividade lúdica tem caráter sim bólico, e nessa fase o jogo ajuda a criança descobrir as relações adultas, seus direitos e deveres. 
Assim a criança tem a oportunidade de interpretar o meio que vive, além disso, a atividade lúdica favorece a vivência cotidiana, promovendo experiências que promovam reflexão, interagindo e formando conceitos para a criança. 
Não há como negar a importância da ludicidade como recurso pedagógico. Por meio da teoria e pratica o professor e aluno devem aprender juntos, fazendo escolhas, testando limites, selecionando alternativas, questionando valores, métodos e tendências. (COSTA & SCHMITZ, 2011 p. 61).
 Isso nos demonstra que as tarefas lúdicas conquistaram seu espaço, pois antes era reservada apenas a hora do intervalo, além de que nestas atividades é possível um a maior interação entre aluno e professor. 
 Segundo Machado & Nunes (2001), “O educador deve interagir com a criança de modo que possa ser um facilitador, interventor, problematizado e propositor de novas ideias, espaços e brincadeira”. 
Dessa forma, é parte do professor resgatar a importância do brincar, de maneira alegre e prazerosa, para que a brincadeira vá além do seu fazer pedagógico diário, o brincar e a aprendizagem, principalmente na Educação Infantil, podem caminhar juntos, porque, de um lado, as brincadeiras configuram-se como instrumentos valiosos que desafiam a criança a descobrir e a compreender a realidade em que está inserida e por outro la do, a aprendizagem acontece de maneira mais agradável e significativa à medida que o lúdico se faz presente e lhe proporciona situações que instigam suas capacidades cognitivas. Por meio de brincadeira sabemos que as crianças interagem, elaboram suas emoções, sentimentos e conhecimentos e desenvolvemtambém a criatividade. 
Se o educador propicia, a partir de sua prática, esses momentos para os educandos, sua presença nas brincadeiras fará com que se sintam mais seguros e valorizados, a participação do professor na brincadeira infantil aumenta seu vínculo com a criança, além de permitir que ambos troquem experiências e aprendam um com o outro. 
 As atividades lúdicas que colaboram para o desenvolvimento d a linguagem são, principalmente, aquelas que envolvem memorização, criatividade e imaginação. 
A partir da linguagem, o educando aumenta suas possibilidades de interagir no meio social em que vive, pois, por meio dela, ele pode se comunicar e se expressar. Falando, lendo e escrevendo, o ser 
Humano tem acesso aos conhecimentos historicamente construídos pela sociedade. 
Atividades lúdicas, como brincar ao ar livre, em contato com a natureza, com a terra, com a água e o banho de sol, devem ser proporcionadas não somente pelo professor, mas também pela instituição. O educador precisa levar as crianças ao encontro do lúdico de maneiras diversificadas, mas também a instituição escolar deve oferecer espaço s adequados para que o trabalho aconteça, o que colabora para o desenvolvimento integral de seus educandos. 
A instituição que valoriza uma prática pedagógica a partir do lúdico organiza os espaços físicos de acordo com as necessidades das crianças, dispõe brinquedos que propiciam a expressão livre para que se façam presentes a s brincadeiras d e faz-de-conta que tanto 
Contribuem para o desenvolvimento da linguagem, da personalidade e para a interação social. 
A educação infantil deve ser um ambiente propício para a construção de novos saberes a partir da exploração lúdica, dando oportunidade para que as crianças descubram coisas novas, vençam desafios, brinquem livremente, tomem decisões e desenvolvam os aspectos físicos, cognitivos, psicológicos e sociais. 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil propõe que a organização do tempo seja agrupada em três modalidades: 
• Atividades permanentes: cujo tempo é direcionado às atividades lúdicas e d e necessidades básicas de cuidados, tais como brincadeiras livres nos espaços internos e externos, rodas de conversas e ou histórias, oficinas de músicas e desenhos, cuidados com o corpo, entre outras.
• Sequências de atividades: cujo tempo é direcionado a atividades que têm como proposta promover uma aprendizagem específica, ou seja, trabalhando de acordo com os conteúdos sugeridos em cada eixo norteador proposto no Referencial. 
• Projetos de trabalho: cujo tempo é direcionado à realização de um projeto pedagógico que deve ter suas etapas planejadas em conjunto com as crianças e um tema relacionado a um dos eixos de trabalho. 
Essa forma de organização do tempo sugerida pelo Referencial é uma maneira de administrá-lo dentro do ambiente escolar, e desta forma, o educador poderá garantir um tempo específico para a criança brincar. 
Porém, não podemos esquecer de que é possível inserir o lúdico em todas as atividades na Educação Infantil, mesmo naquelas direcionadas a conteúdos de aprendizagens específicos, mas se faz necessário, to mar o cuidado para que a brincadeira não perca seu objetivo, tornando-se mecânica e imposta, afinal, o jogo, o brinquedo e a brincadeira devem ser sempre estimulados na construção de novos conhecimentos de nossas crianças. 
Assim, o pedagogo deve definir em função das necessidades e dos interesses do grupo e segundo seus objetivos, qual é o espaço de tempo que a atividade lúdica irá ocupar em suas atividades propostas no dia a dia, bem como, definir os espaços físicos onde essas atividades serão desenvolvidas. 
Um educador comprometido com sua prática pedagógica, que utiliza a ludicidade como meio educacional através do brincar, fortalece para um grande avanço na educação, considerando, que é importante utilizar a ludicidade como instrumento curricular e assim, descobrindo uma nova perspectiva de desenvolvimento e aprendizagem dos educandos. 
Destaca-se também que o trabalho em grupo através da ludicidade permite que as crianças, desde a mais tenra idade, aprendam a dividir tarefas, unindo -se por meio da ajuda e da organização para resolver os problemas, desenvolvendo, assim, atitudes cooperativas. 
Nesse sentido, é importante o brincar em grupos, utilizando jogos, brinquedos e brincadeiras, uma vez que tal procedimento permite que as crianças entendam as regras de convivência, respeitem o outro, colaborem umas com as outras, construindo, assim, novos saberes e experiências. 
Assim, as crianças desde pequenas já podem ser incentivadas a brincar em grupo pelo educador, principalmente se este disponibiliza a sala de aula em espaços lúdicos, como por exemplo, cantinho do brinquedo, cantinho da história, entre outros. Desta forma, a criança tem oportunidade de escolha e começa a brincar em grupo de maneira natural, aprendendo a dividir brinquedos, a tomar decisões e a esperar a sua vez. 
Portanto, a instituição de ensino deve oportunizar experiências nas quais as crianças possam manipular diferentes objetos, não apenas brinquedos estruturados, mas que possam fazer observações, criar hipóteses, investigar e explorar seu entorno e que sempre tenham aonde consultar as informações e buscar às respostas para suas curiosidades e perguntas. A escola cria oportunidades para que os educandos cresçam seus conhecimentos do mundo e que futuramente possam utilizá-lo em seu cotidiano. 
2.2 O lúdico no processo de avaliação 
O brincar é uma condição saudável de todo o processo evolutivo neuropsicológico, ele manifesta a forma como a criança está organizando a realidade e lidando com suas possibilidades, limitações e conflitos, já que muitas vezes, ela não sabe, ou não pode falar a respeito deles. Os jogos e brincadeiras introduzem a criança de forma gradativa, prazerosa e eficiente ao universo sócio-histórico-cultural; abre caminho e embasa o processo de ensino/aprendizagem favorecendo a construção da reflexão da autonomia e da criatividade (OLIVEIRA, 2000). 
 O brincar é extremamente importante no desenvolvimento do ser humano. É uma atividade que persiste, praticamente, desde o tempo em que o homem vive sobre a face d a terra. 
Só que existem formas e momentos diferentes de realizá-la, que dependem da cultura de cada país e região. A brincadeira é uma forma através da qual a criança constrói o próprio conhecimento, principalmente nas etapas iniciais da infância (FORTUNA, 2010). 
 Em todo o contexto social, a atividade de brincar surge diante dos nossos olhos como um microcosmo da cultura, uma unidade de análise e interpretação histórica, que nos possibilita desvendar formas arcaicas de nossos modos de pensar e agir. De acordo com Vygotsky (1984), a natureza motivadora dos objetos para uma criança muito pequena é tanta que “os objetos ditam à criança o que ela tem que fazer” (p. 79). 
 No entanto a criança não tem formulado em sua mente de o porquê brinca ou por que está brincando, mas o educador tem de estar sempre atento no que o brincar vai proporcionar a criança, visto que são muitos fatores que devem ser levados em conta, como o físico, o motor, o cognitivo e o afetivo.
Cabe então ao educador relacionar a atividade visando o desenvolvimento da criança como no todo. Como por exemplo, quando a criança manipula qualquer objeto é necessário que o professor/ educador faça intervenções assim como observações de como a criança faz o manuseio ou a manipulação do objeto, a fim de que possa lhe direcionar da melhor forma possível para que a mesma venha construir uma aprendizagem significativa a partir daquela ação. 
Para Piaget (1951) a brincadeira não é apenas um mero passa tempo, ela deve ser considerada pelos professores/ educadores como uma ferramenta avaliativa que auxilia no processo ensino aprendizagem. 
Moyles (2006), afirma que faz mais sentido se o educador olhar para o brincar como um processo capaz de abranger uma infinidade de comportamentos, tais como, a motivação, as oportunidades, as práticas, as habilidades,e os entendimentos. 
Isso mostra que as metodologias não necessariamente precisam estar carregadas de atividades, que muitas vezes a criança não consegue se quer desenvolver, e o professor fica impossibilitado de fazer uma boa avaliação de como a criança desenvolve tais atividades, mas simplesmente permita que ela es colha uma brincadeira, de preferência que essa brincadeira possibilite ao professor olhar por vários ângulos, assim num simples ato de brincar a criança poderá ser avaliada de forma eficaz e rica. 
Nós agora sabemos, no sentido de fazer alguma coisa, que seja com objetos materiais quer com outras crianças e de criar fantasias, é vital para a aprendizagem da criança e, portanto, vital para a escola. Os adultos que criticam o professor por permitir que as crianças brinquem não sabem que o brincar é o principal meio de aprendizagem na primeira infância. (MOYLES,2006,p.26) 
Sendo assim o que vai permitir que o professor/ educador avalie o desenvolvimento da criança através do lúdico, não é somente a brincadeira que a criança está brincando que por sua vez tem um papel fundamental para realização desse requisito, mas também a forma como ele entende o que é o brincar e quais benefícios tal brincadeira proporcionou ou irá proporcionar na criança enquanto brinca. 
 Ás práticas pedagógicas que determinam a avaliação na educação infantil, dissemina a avaliação formal da avaliação informal. Sendo a formal- objetiva, classificatória, medindo o conhecimento que o aluno atingiu através de provas e trabalhos que conduzem a uma nota. A avaliação informal, utilizada na educação infantil é a subjetiva comportamental, em que o professor se utilizou de juízos de valor construídos nas relações diárias entre professor e aluno, na observação do desempenho das atividades, dos jogos, do convívio, da relação individual e no coletivo. 
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil traz os eixos de trabalho que orientam a construção das diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que elas estabelecem com os objetos do conhecimento. 
A avaliação desse documento aparece como formativa sistemática e contínua ao longo do processo de aprendizagem de cada criança. Sendo de fundamental importância a elaboração de seus planejamentos, propondo situações capazes de gerar novos avanços na aprendizagem das crianças. O professor ainda precisa te r um olhar para a criança como num todo, qual a concepção de aprendizagem que el e espera das crianças, o que deve observar para registrar e de que forma para não rotular a crianças, além d e saber os instrumentos que serão utilizados podendo ser relatórios e fichas individuais. Jussara Hoffmann (2000) diz que: 
Os relatórios de avaliação alcançam o se u significado primeiro à medida que ultrapassam a função burocrática, para expressar com objetividade e riqueza o processo vivido por alunos e professores no processo educativo. O que lhe dá fundamento é o cotidiano da criança acompanhado pelo professor através de anotações de suas descobertas, de suas falas, de conquistas que venha fazendo nas diferentes áreas do desenvolvimento. (p.67).
Independentemente de quais instrumentos o professor utiliza, se é roteiro, caderno com anotações individuais, fichas ou até mesmo relatórios, devem ser documentos que sirva para o professor adotar uma postura de mediador na construção de sujeitos mais confiantes de seu saber e que aprendam a ter autonomia. 
 Portanto o trabalho com jogos e brincadeira mostra como a criança reflete, organiza, desorganiza, constrói e reconstrói o próprio mundo. Mesmo sem entende r devemos respeitar, porque o brincar da criança é a sua linguagem secreta.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao longo deste trabalho, buscou-se apresentar a importância do brincar na educação infantil e com base nas pesquisas feitas constatou -se que os jogos, brinquedos e brincadeiras fazem parte da cultura do ser humano, vão além de um passa tempo infantil, são essenciais para o desenvolvimento da criança e essa prática deve ser incentivada para que possam ter estímulos que auxiliam sua construção física, psíquica e social, para que se tornem adultos melhores, mais saudáveis, seguros e éticos e que possam ser pessoas capazes de ter um pensamento crítico e participativo. 
 De acordo com o estudo realizado, evoluiu -se muito quando nos referimos a educação infantil, as creches eram inexistentes até o século XIX, a responsabilidade de cuidar, ensinar e educar era exclusivamente da família, principalmente da mãe. Devido a industrialização as crianças não poderiam mais ficar aos cuidados de suas mães, já que esta s passaram a trabalhar também nas fabricas, a partir deste momento, começaram a surgir as casas de cuidados, mas apenas em 1988 com a nova constituição fala -se a primeira vez a palavra educação infantil e junto há isso surgiu um novo pensamento em relação a infância, passando a existir um empenho em conhecer mais essa extraordinária fase da vida. Hoje as atividades de recreação são direitos da criança regulamentados pela lei. 
 Outro dado apresentado, é o uso do lúdico na educação, pois crianças que brincam tornam-se adultos melhores, tendo em vista que os jogos e brincadeiras estimulam a inteligência, atuam como facilitador nas relações afetivas, senso riais e cognitivas, auxiliam também no desenvolvimento moral e da linguagem ensinando valores, pois colocam a criança em contato com suas habilidades, despertando a imaginação e a criatividade. 
 O lúdico auxilia em descobrir o que de fato o aluno sabe, criando contribuições para seus trabalhos futuros, sabendo que através do lúdico d esperta o interesse do aluno para o conteúdo trabalhado, cria condições de socialização entre os alunos, achar as soluções para os problemas, auxilia a compreender as regras e principalmente, principia o interesse no conteúdo abordado e faz com que as aulas não sejam temidas ou frustrantes. O jogo traz autonomia aos alunos de forma que, cada vez mais, vai utilizando seu aprendizado para progredir em seus conhecimentos.
Apresentar novas situações as crianças a partir de uma visão de mundo a que elas já estão habituadas, aproxima o conteúdo que se deseja trabalhar com realidade das crianças tornando a ação de aprender prazerosa por estar interligada com a brincadeira. As atividades lúdicas são importantes no processo de desenvolvimento e aprendizagem, sobretudo nos estágios sensório-motor e pré-operatório, períodos em que se encontram as crianças no nível escolar da educação infantil. Contudo, o brincar é instrumento importante para o desenvolvimento da criança, é também instrumento para construção do conhecimento infantil, na qual deve ser vivenciada de maneira a desenvolver suas potencialidades. 
 Essa pesquisa procura então incentivar a reflexão d os educadores junto à Educação Infantil, quanto os benefícios do brincar par a as crianças, esperando contribuir, de forma positiva, com as práticas docentes, sabendo que o papel do professor é de grande relevância, pois, é ele quem cria os espaços, disponibilizando materiais, participando das brincadeiras, fazendo a mediação da construção do conhecimento e para que isso ocorra de forma produtiva , é importante que não se desvalorize o movimento natural e espontâneo da criança e levando em consideração as dimensões educativas da brincadeira e do jogo como formas indispensáveis na estimulação da atividade construtiva da criança. 
 Para isso é preciso que o professor seja capacitado para desenvolver seu trabalho considerando e conhecendo características da infância, percebendo as especificidades e as necessidades presentes de cada criança de acordo com sua faixa etária, respeitando as singularidades delas, mediando e interagindo com as crianças para o efetivo desenvolvimento de seus pequenos. 
 Diante desse estudo podemos entender então que as atividades lúdicas auxiliam a criança no processo de aprendizagem, proporcionando situações onde ocorrerá o desenvolvimento cognitivo e o convívio social. Essa interatividade entre alunos, socialização deideias e troca de informações são elementos indispensáveis nas fases da criança.
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