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ADM 1956 GERENCIAMENTO DE PROJETOS Prof. Marcos Lopez Rego Ementa do Curso Projetos como agentes de mudança nas organizações. Categorias de projetos. Ciclo de vida e principais tipos de conflitos associados. O gerente de projeto: formação e motivação da equipe. Ferramentas de gerenciamento: aplicati- vos computacionais. Gestão contemporânea de projetos Objetivos do curso • Entender como os Projetos podem ser vistos como agentes de mudança nas organizações • Mostrar as diferenças entre administração de operações e administração de projetos • Apresentar os conceitos atuais de Gerenciamento de Projetos • Apresentar as principais ferramentas de Gerenciamento • Apresentar e discutir o Guia PMBOK – Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos® • Discutir casos em diferentes setores industriais e de serviços Programa do curso • I. O Contexto da Administração de projetos • II. O Guia PMBOK • III. Iniciação de Projetos • IV. Planejamento de Projetos • V. Execução de projetos • VI. Conclusão de projetos • VII. Aplicativo: MS Project Metodologia • Aulas expositivas • Casos/ Seminários • Discussões/ debates • Projeto Final Bibliografia básica • GIDO, J; CLEMENTS, P. Gestão de Projetos. Tradução da 5ª. Edição norte-americana. São Paulo, Thomsom, 2014. • Textos complementares na apostila Temas Seminários 2016.2 1. Dois mini casos de projetos problemáticos, publicados na revista Project Management Network pelo PMI´s Troubled Project Special Interest Group: - Trem Bala Shangai Pudong e - Dragagem do Rio Columbia ou JONES, T. “ Construido para ser dimensionado “ (Projeto inovador de Fundição de Aluminio) - Vencedor do prêmio Projeto do Ano do PMI 2014. PM Network, nov 2014, p. 40-47 2. Dois mini casos de projetos problemáticos, publicados na revista Project Management Network pelo PMI´s Troubled Project Special Interest Group: - Digging Deep e - Murky Waters. 3. HOWLET,S. “Obras aquáticas: os holandeses perceberam que não podiam derrotar as inundações; então abriram espaço para elas”. ProjectManagement Network, abril 2014. Temas dos Seminários 2016.2 4. JONES, T. “Pronto para reabastecer” (projeto de refinaria realizado na California)- Vencedor do prêmio Projeto do Ano do PMI 2015. ProjectManagement Network , nov 2015. 4. JONES, T. “Mudança de maré” (projeto de dessanilização realizado na Austrália)- Vencedor do prêmio Projeto do Ano do PMI 2013. ProjectManagement Network , nov 2013. 5. LA PLANTE, L. “É preciso uma uma aldeia inteira” (Projeto do Hospital Nemours)- Finalista do prêmio Projeto do Ano do PMI 2013. ProjectManagement Network , dez 2013. 6. ESTUDO DE CASO: Projeto Porto Maravilha. Datas Seminários 2016.2 Grupo Data 1 28/09 2 05/10 3 19/10 4 26/10 5 21/11 6 28/11 7 05/12 I. O Contexto do Gerenciamento de Projetos Sumário • Projetos e Operações • Projetos e as Teorias da Administração • O que é Gerência de Projetos ? • Objetivos de um projeto • Histórico • Sinônimos • Categorias de projetos Algumas Definições • Empreendimento, produto ou serviço único, não repetitivo, e com um determinado grau de incerteza na sua realização. Projeto é um esforço temporário realizado para criar um produto ou serviço único (PMBOK, 2013) Processo único, consistindo de um grupo de ativida- des coordenadas e controladas com datas para início e término, empreendido para alcance de um objetivo conforme requisitos específicos, incluindo limitações de tempo e recursos (NBR 10006, 2011) Projetos e Operações • No passado: • PROJETOS CURTOS E BARATOS • OPERAÇÕES (RESULTADOS) DE LONGO PRAZO • MAIOR TEMPO GASTO EM ATIVIDADES REPETITIVAS • Nos dias atuais: • AVANÇOS TECNOLÓGICOS • CONSUMIDORES EXIGENTES • CONCORRÊNCIA FEROZ…. OS PROJETOS OCUPAM CADA VEZ MAIS ESPAÇO Projetos e Operações • PODEMOS SINTETIZAR : – Processos e ATIVIDADES REPETITIVAS – Projetos e ATIVIDADES SINGULARES O que é “Gerência de Projetos” ? • Algumas definições : Meredith (2005) : “Conjunto de meios, técnicas e conceitos usados na condução de um projeto”. Guia PMBOK (2013) : “Aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto, a fim de atender aos seus requisitos”. “ O gerente de projetos é a pessoa responsável pela realização dos objetivos do projeto”. OBJETIVOS • Os projetos tem três objetivos: 1. CUSTO 2. PRAZO 3. ESCOPO Comparando processos e projetos • PROCESSO – REPETITIVO – ROTINA – VÁRIOS OBJETIVOS – CONTÍNUO – PADRONIZADO – MANUTENÇÃO • PROJETO – SINGULAR – ALGO NOVO – OBJETIVO DEFINIDO – TEMPORÁRIO – ESPECÍFICO – MODIFICAÇÃO Detalhando os conceitos • TEMPORÁRIO – CADA PROJETO TEM DATAS DEFINIDAS DE INÍCIO E TÉRMINO • SINGULAR – CADA PROJETO TEM ALGUMA CARACTERÍSTICA QUE O DIFERE DOS DEMAIS • PROGRESSIVO – O DETALHAMENTO DO PROJETO VAI SE DANDO AO LONGO DO TEMPO Escopo Custo Prazo A visão tradicional Desdobrando Escopo e Qualidade... ESCOPO CUSTO PRAZO QUALIDADE Aquisições Escopo Qualidade Custo Prazo Recursos Humanos Riscos Comunicação INTEGRAÇÃO Os novos aspectos (áreas de aplicação do gerenciamento de projetos) Partes Interessadas Programa, Portfolio, Sub-projeto • Gerenciamento de Programas : Conjunto de projetos relacionados, normalmente de grande porte. • Programa Espacial Norte-Americano • Programa Habitacional • Programa Fome Zero • Gerenciamento de Portfolio: Gestão da carteira de projetos de uma empresa • Subprojeto : Uma subdivisão de um projeto de médio/grande porte. Ciclo de vida de projeto • Representa as principais fases de um projeto • Modelos genéricos ou específicos • Alguns exemplos Ciclo de vida Projetos de Defesa ( DoD 5000.2) Indústria Farmacêutica Software : modelo espiral Conflitos em projetos • Entendendo os conflitos • Tipos de conflitos – Intrapessoais – Interpessoais – Intra grupos – Entre grupos Condições favoráveis (para a existência de conflitos) • Papéis ambíguos • Objetivos inconsistentes ou incompatíveis • Problemas de comunicação • Dependência de outros setores • Especialização/ Diferenciação • Necessidade de decisão conjunta / consenso • Regulamentos comportamentais • Conflitos antigos não resolvidos Conflitos ao longo do ciclo de vida • Visão “tradicional”: – No início do projeto • ESCOPO – No meio do projeto • CUSTOS – No final do projeto • PRAZOS Conflitos ao longo do ciclo de vida • Categorias, segundo pesquisa de Thamhain: – Cronogramas – Prioridades – Trabalho – Divergências técnicas – Procedimentos – Custos – Conflitos de personalidade Conflitos ao longo do ciclo de vida Conflitos ao longo do ciclo de vida • Algumas pesquisas apontam um decréscimo nos conflitos dos projetos devido a : – Maior conhecimento adquirido sobre projetos; – Mais pessoas envolvidas em projetos; – Disseminação de ferramentas de controle • No entanto outros fatores aumentam os conflitos: – Maior pressão nos resultados; – Projetos complexos; – Muitas empresas envolvidas. O gerente do projeto • Diferenças: gerente funcional e gerente de projetos • O GP é o ponto focal, responsável por todo o projeto. – Patrocinador (Sponsor) – Cúpula estratégica da empresa – Gerentes funcionais – Outros setores – Equipe (própria e terceirizados) – Cliente – Stakeholders externos – Governo / órgãos reguladores Escritório de gerenciamento de Projetos (EGP) • ORIGENS – MELHORAR A TAXA DE SUCESSO DE PROJETOS, QUE TÊM SE TORNADO CADA VEZ MAIS COMPLEXOS; – RETIRAR DO GERENTE DE PROJETOS AS TAREFAS ADMINISTRATIVAS ASSOCIADASAO GERENCIAMENTO DO PROJETO; – GARANTIR QUE OS PROJETOS REFLITAM AS ESTRATÉGIAS DESEJADAS DA EMPRESA; – PADRONIZAR FERRAMENTAS E METODOLOGIAS – PROVER INFORMAÇÕES CONSOLIDADAS PARA A CÚPULA ESTRATÉGICA DA EMPRESA Algumas posições no EGP • Chief Project Office (CPO) • Coordenador de Programas • Vice-Diretor de Projetos e Programas • Gerentes de Projetos • Especialistas em Documentação • Coordenador de Suporte Administrativo • Coordenador de Comunicação • Coordenador de Mudanças e Solução de Problemas • Coordenador de Gerenciamento de Riscos Funções básicas do P.M.O. • ADMINISTRATIVAS • MÉTODOS E PADRÕES • CONSULTORIA INTERNA • TREINAMENTO • ASSESSORIA AOS GERENTES DE PROJETO Avaliação e Seleção de Projetos • Os principais modelos – Não numéricos: • Necessidade operacional • Necessidade competitiva • Benefícios comparados • “Vaca sagrada” – Numéricos: • VPL • Payback • TIR • Opções reais – Numéricos por pontuação: • Matriz 0-1 • Matriz ponderada • Matriz ponderada com restrições II – O Guia PMBOK Histórico do Guia PMBOK • 1984: PMI criou três projetos – Certificação – Padronização – Código de ética • 1986 : Primeira versão de um documento de referência • Revisões : 1993, 1996, 2000, 2004, 2009 • Março de 2013 : PMBOK Guide, 5th edition Dimensões básicas • Tradicionalmente, os projetos tem três dimensões básicas : • 1. Custo • 2. Tempo • 3. Escopo / Objetivos / Qualidade Escopo Custo Prazo A visão tradicional Separando Escopo e Qualidade Escopo Custo Prazo Qualidade Aquisições Custo Prazo Qualidade Escopo Recursos Humanos Riscos Comunicação INTEGRAÇÃO As áreas de aplicação Partes Interessadas Gerenciamento da Integração Gerenciamento do Escopo Gerenciamento do Tempo Desenvolver o Termo de abertura do projeto Desenvolver o plano de gerenciamento Orientar e gerenciar a execução do projeto Monitorar e controlar o trabalho do projeto Realizar o controle integrado de mudanças Encerrar o projeto ou fase Planejar o gerenciamento do Escopo Coletar os requisitos Definir o escopo Criar a EAP Validar o escopo Controlar o escopo Planejar o gerenciamento do Tempo Definir as atividades Sequenciar as atividades Estimar os recursos das atividades Estimar as durações das atividades Desenvolver o cronograma Controlar o cronograma Gerenciamento do Custo Gerenciamento da Qualidade Gerenciamento dos Recursos Humanos Planejar o gerenciamento do custo Estimar os custos Determinar o orçamento Controlar os custos Planejar a qualidade Realizar a garantia da qualidade Realizar o controle da qualidade Planejar o gerenciamento de RH Mobilizar a equipe do projeto Desenvolver a equipe do projeto Gerenciar a equipe do projeto Gerenciamento da Comunicação Gerenciamento dos Riscos Gerenciamento das Aquisições Planejar as comunicações Gerenciar a comunicação Controlar a comunicação Planejar o gerenciamento de riscos Identificar os riscos Realizar a análise qualitativa dos riscos Realizar a análise quantitativa dos riscos Planejar as respostas aos riscos Monitorar e controlar os riscos Planejar as aquisições Conduzir as aquisições Administrar as aquisições Encerrar as aquisições Gerenciamento de Partes Interessadas Identificar as partes interessadas Planejar o gerenciamento das partes interessadas Gerenciar as partes interessadas Monitorar as partes interessadas Os 47 processos do Guia PMBOK ® Para cada processo... ENTRADAS [ Dados Necessários ] FERRAMENTAS E TÉCNICAS SAÍDAS [ Resultados ] NOME DO PROCESSO Exemplificando Especificação do trabalho do projeto Business Case, Acordos Fatores ambientais da empresa Ativos de processos organizacionais Opinião especializada Técnicas de facilitação Termo de abertura do projeto Desenvolver o Termo de Abertura do Projeto 4.1 Detalhando o Exemplo: ENTRADAS • Especificação do Trabalho • Necessidade de Negócios • Descrição do Escopo do Produto • Plano estratégico • Business Case • Demanda de mercado • Necessidade operacional • Solicitação do Cliente • Avanço tecnológico • Requisito legal • Impactos ecológicos • Necessidades de natureza social • Acordos • Contratos, memorandos de entendimento, carta de intenção, etc. • Fatores Ambientais da Empresa • Ativos de Processos Organizacionais Ref: Guia PMBOK ® , p.69 Detalhando o Exemplo: Ferramentas e Técnicas • Opinião especializada • Outras unidades dentro da organização • Consultores • Partes interessadas, inclusive clientes ou patrocinadores • Setores econômicos • Especialistas no assunto • Escritório de gerenciamento de Projetos (EGP) • Técnicas de facilitação • Braisntorming, resolução de conflitos, gestão de reuniões, etc. Ref: Guia PMBOK ® , p.71 Detalhando o exemplo: SAÍDAS • TERMO DE ABERTURA DO PROJETO – Finalidade ou Justificativa – Objetivos Mensuráveis – Requisitos de Alto Nível – Premissas e Restrições – Riscos de Alto Nível – Resumo do Cronograma de Marcos – Resumo do Orçamento – Lista de Partes Interessadas – Requisitos para Aprovação do Projeto – Nome do Gerente do Projeto – Nome e autoridade do Patrocinador Ref: Guia PMBOK ® , p.72 Um segundo exemplo... Plano de gerenciamento do projeto Requisitos de recursos das atividades Fatores ambientais da empresa Ativos de processos organizacionais Organogramas e descrições de cargos Rede de relacionamentos Teoria organizacional Opinião especializada Reuniões Plano de gerenciamento dos recursos Humanos Planejar o gerenciamento de recursos humanos 9.1. Gerenciamento da Integração do Projeto • Desenvolver o termo de abertura do projeto (Project charter) • Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto • Orientar e gerenciar o trabalho do projeto • Monitorar e controlar o trabalho do projeto • Realizar o controle integrado de mudanças • Encerrar o projeto ou fase Gerenciamento do Escopo do Projeto • Planejar o gerenciamento do escopo • Coletar os requisitos • Definir o escopo • Criar a Estrutura Analítica do Projeto (EAP) • Validar o Escopo • Controlar o Escopo Gerenciamento do Tempo do Projeto • Planejar o gerenciamento do Cronograma • Definir as Atividades • Sequenciar as Atividades • Estimar os Recursos das Atividades • Estimar as Durações das Atividades • Desenvolver o Cronograma • Controlar o Cronograma Gerenciamento dos Custos do Projeto • Planejar o Gerenciamento dos Custos • Estimar os Custos • Determinar o Orçamento • Controlar os Custos Gerenciamento da Qualidade do Projeto • Planejar o Gerenciamento da Qualidade • Realizar a Garantia da Qualidade • Controlar a Qualidade Gerenciamento dos Recursos Humanos do Projeto • Planejar o Gerenciamento dos Recursos Humanos • Mobilizar a Equipe do Projeto • Desenvolver a Equipe do Projeto • Gerenciar a Equipe do Projeto Gerenciamento das Comunicações do Projeto • Planejar o Gerenciamento das Comunicações • Gerenciar as Comunicações • Controlar as Comunicações Gerenciamento dos Riscos do Projeto • Planejar o Gerenciamento dos Riscos • Identificar os Riscos • Realizar a Análise Qualitativa dos Riscos • Realizar a Análise Quantitativa dos Riscos • Planejar as Respostas a Risco • Controlar os Riscos Gerenciamento das Aquisições do Projeto • Planejar o Gerenciamento das Aquisições • Conduzir as Aquisições • Controlar as Aquisições • Encerrar as Aquisições Gerenciamento das Partes Interessadas do Projeto • Identificar as partes interessadas • Planejar o gerenciamento das partes interessadas • Gerenciar o engajamento das partes interessadas • Controlar o engajamento das partes interessadasIII – Iniciação do Projeto I - Autorizar o início do projeto 1. Justificativa 2. Objetivos/metas 3. Escopo do projeto 4. Gerente do projeto e nível de autoridade 5. Limites de prazo e custo (restrições) P1- Identificar os envolvidos (stakeholders) • Envolvidos são pessoas, grupos de pessoas e organizações que estão ativamente envolvidos ou interessados no projeto. Os seus interesses podem ser afetados de forma positiva ou negativa. • Alguns envolvidos • Gerente do projeto • Cliente • Membros da equipe • Outros setores da organização, incluindo a Cúpula estratégica • Patrocinador (sponsor) • Usuário • Fornecedores • Projetos concorrentes • Associações Os envolvidos (Stakeholders) • São interessados nos RESULTADOS do Projeto • São indivíduos ou grupos que... – TEM PODER OU INFLUÊNCIA – SÃO IMPACTADOS PELA MUDANÇA – PODEM IMPACTAR A MUDANÇA Identificação e mapeamento Nível de Poder e influência Alto A1 M3 M4 An ALTO Impacto pela mudança Médio B2 B1 A2 Mn MÉDIO Baixo M2 M1 Bn BAIXO Oponente Neutro Entusiasta A1,A2,...An Reação à mudança M1,M2,...Mn B1,B2,...Bn 1. Nível de poder e influência Caracteriza o poder e a influência do stakeholder no projeto. De forma simplificada, são três categorias: Alto, médio e baixo poder. Assim, os stakeholders de alto poder são denominados A1, A2,..., An. Analogamente os de médio poder são denominados com a letra M, e os de baixo poder com a letra B . . . . . . . . . . . .. 2. Impacto pela mudança Classifica o impacto que o projeto vai gerar em cada stakeholder, que pode ser “Alto”, “Médio, “Baixo”. 3. Reação à mudança Caracteriza a reação do stakeholder em relação ao projeto: “Entusiasta”, “Neutro” ou “Opositor”. IV – Planejamento do projeto P2 - Planejar escopo e qualidade 2.1. Definição do Escopo 2.2. Estratégia de condução do projeto 2.3. Estrutura Analítica do Projeto 2.3.1. Passos para a elaboração de uma EAP 2.3.2. Descrição das entregas EAP • ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO • Decomposição hierárquica do escopo total do trabalho a ser realizado pela equipe do projeto; • Cada nível descendente representa uma definição mais detalhada do trabalho • Pode ter inúmeras formas diferentes; • Serve também para definição dos centros de custo, com a designação de contas de controle para cada pacote de trabalho; • Importante: Não é um organograma do projeto Em inglês: WBS (Work Breakdown Structure) Passos para a elaboração da EAP • Colocar no primeiro nível o nome do projeto; • Colocar no segundo nível as fases do ciclo de vida; • Acrescentar no segundo nível, à esquerda, o elemento de gerenciamento do projeto; • Acrescentar no segundo nível, à direita, o elemento de encerramento do projeto; • Identificar os subprodutos necessários, detalhando o terceiro nível. P2.4. - Planejar a qualidade • Qualidade dos produtos • Qualidade do gerenciamento do projeto • Resultado: Podem ser acrescentados elementos adicionais à EAP para garantia e controle da qualidade. P3 - Planejar as respostas aos riscos 3.1. Identificar os riscos 3.2. Analisar os riscos 3.3. Definir as respostas aos riscos P4 - Planejar as comunicações • Comunicação com todos os stakeholders • Sistemas de informação • Decisões ao longo do projeto • Mapa de comunicações do projeto P5- Planejar o tempo e os recursos 5.1. Identificar atividades e eventos 5.2. Identificar as dependências entre as atividades 5.3. Realizar o levantamento dos recursos e estimativas de duração das atividades 5.4. Gerar o cronograma Ferramentas de planejamento de tempo – LISTA DE ATIVIDADES – MILESTONE / EVENTO MARCO – GANTT CHART / DIAGRAMA DE BARRAS – TÉCNICAS DE REDE (rede do projeto) LISTA DE ATIVIDADES • PROCEDIMENTO INTEGRAÇÃO RF_TX • PRONTIFICAÇÃO DO HW DO GERTEC • PROCEDIMENTO DE TESTES DE ACEITAÇÃO • RELATÓRIO DE TESTES DE ACEITAÇÃO • RELATÓRIO DE TESTES FUNCIONAIS PARTE 1 • REVISÃO DA ESPECIFICAÇÃO DE TESTES DE ACEITAÇÃO • RECEBIMENTO E TESTES DO DRFM -LIGE • MÓDULOS DE SOFTWARE - VERSÃO FINAL • DOCUMENTAÇÃO DE PRODUTO • DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÃO E COMISSIONAMENTO E X E M P L O EVENTO MARCO (milestone) • CARACTERIZAM DATAS OU ENTREGAS IMPORTANTES EM UM PROJETO; • EXEMPLOS: – CONCLUSÃO DE UM PROTÓTIPO – ACEITAÇÃO FORMAL DO CLIENTE – APORTE DE RECURSOS NO INÍCIO • TODO PROJETO TEM PELO MENOS DOIS EVENTOS MARCO. DIAGRAMA DE BARRAS • SINÔNIMOS: – GANTT CHART – CRONOGRAMA • VANTAGENS e DESVANTAGENS? • É BASEADO NA LISTA DE ATIVIDADES REDE DE PROJETO • ELEMENTOS DE UMA REDE DE PROJETO – ATIVIDADES – EVENTOS – REDE – CAMINHOS – CAMINHO CRÍTICO Datas de Atividades/Eventos • INÍCIO CEDO EARLIEST STARTING TIME (EST) • FIM CEDO EARLIEST OCCURENCE TIME (EOT) • INÍCIO TARDE LATEST STARTING TIME (LST) • FIM TARDE LATEST OCURRENCE TIME (LOT) Conclusões 10 6 d Ter 11/10/11 Ter 18/10/11 Resultados 9 12 d Sex 23/09/11 Seg 10/10/11 Reunião Geral (2) 8 1 d Qui 22/09/11 Qui 22/09/11 Entrega na Secretaria 17 0 d Qua 09/11/11 Qua 09/11/11 Entrega da segunda versão 12 0 d Qua 26/10/11 Qua 26/10/11 Comentários do professor orientador (2) 13 5 d Qui 27/10/11 Qua 02/11/11 Solução de pendências e bibliografia 11 6 d Qua 19/10/11 Qua 26/10/11 Reunião Geral (1) 2 1 d Seg 01/08/11 Seg 01/08/11 Definição do escopo do trabalho de campo 3 11 d Ter 02/08/11 Ter 16/08/11 Preparação da Apresentação Oral 18 9 d Qui 10/11/11 Ter 22/11/11 Comentários do Professor Orientador (1) 7 5 d Qui 15/09/11 Qua 21/09/11 Reunião geral (3) 14 1 d Qui 03/11/11 Qui 03/11/11 Metodologia 4 6 d Qua 17/08/11 Qua 24/08/11 Referencial Teórico 5 15 d Qui 25/08/11 Qua 14/09/11 Entrega da Primeira Versão 6 0 d Qua 14/09/11 Qua 14/09/11 Aprovação do orientador 16 1 d Qua 09/11/11 Qua 09/11/11 Versão para a banca examinadora 15 4 d Sex 04/11/11 Qua 09/11/11 Reunião geral - Prévia da apresentação 19 1 d Qua 23/11/11 Qua 23/11/11 FIM - Entrega da versão definitiva 22 0 d Ter 06/12/11 Ter 06/12/11 Eventuais correções no texto 21 7 d Seg 28/11/11 Ter 06/12/11 Apresentação do Trabalho 20 1 d Sáb 26/11/11 Sáb 26/11/11 INÍCIO 1 0 d Seg 01/08/11 Seg 01/08/11 P6 - Planejar as aquisições • Decisão comprar ou fazer (make or buy) • Mapa de aquisições. Item Desc. Qt. EAP Fornecedores Valor orçado Prazo Obs. 1 Antena omni 02 1230 Anaren K&L KOR 200000,00 Nov/2014 No exterior 2 Defasadores de sinal 10 1260 Trak Anaren 14000,00 Jan/2015 No exterior 3 P7 - Planejar o custo • Top-down ou bottom-up? • Diferenças entre o custo e o orçamento do projeto P8 - Aprovar o plano do projeto • Plano global do projeto: documento formal • Segundo o Guia PMBOK: O conteúdo do plano irá depender da área de aplicação e da complexidade do projeto. Gerenciamento do Risco do Projeto ADM 1956 Gerenciamento de Projetos Prof. Marcos Rego http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.ciama.am.gov.br/dsv/noticias/img_noticias/20090925154026AUDITORIA.jpg&imgrefurl=http://www.ciama.am.gov.br/&usg=__aNYNcuRzT7K6D-UD23b1WCE_eAM=&h=480&w=640&sz=35&hl=pt-BR&start=22&tbnid=IrkYAWcwkq_OJM:&tbnh=103&tbnw=137&prev=/images%3Fq%3Dauditoria%2Bde%2Bprojetos%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D20 Conceitos básicos • O que é um Evento de Risco? • Um evento de risco é algo identificado antecipadamente, que poderá ou não acontecer no decorrer do projeto. • Se ocorrer, poderá ter um resultado positivo ou negativo. Como medir os eventos de risco? • Qual a sua probabilidade de ocorrência? • Quais são os valores possíveis de ocorrência, ou, em outraspalavras, qual o seu impacto? • Quais os momentos esperados para a sua ocorrência, ao longo do ciclo de vida? • Qual a frequencia de ocorrência esperada? Apenas uma vez, ou mais de uma? O que é preciso? Registros históricos de projetos anteriores. Lições aprendidas do passado. Tolerância a risco da organização. Limites dos riscos da organização. Cultura da empresa. Termo de abertura do projeto. Declaração de escopo do projeto. Equipe. Estrutura analítica do projeto. Diagrama de rede. Por quê? 1. Equipe 2. Tolerância a risco da organização 3. Limites dos riscos da organização 4. Termo de abertura do projeto 5. Cultura da empresa 6. Registros históricos de projetos anteriores 7. Lições aprendidas do passado 8. Declaração de escopo do projeto 9. Diagrama de rede 10. Estrutura analítica do projeto 1. O GP depende da equipe para apurar os riscos 2. Conhecer as áreas de risco que a empresa está disposta a aceitar. 3. Saber até que ponto o risco se torna inaceitável para a organização 4. Ajuda a verificar se os objetivos gerais do projeto são arriscados ou não. 5. A cultura pode adicionar riscos adicionais 6. Estes registros podem ter informações sobre riscos de projetos semelhantes 7. Informam o que as equipes teriam feito diferente. Ajudam a mitigação dos riscos 8. Documentam escopo e entregas, ajudando a identificação da complexidade 9. Visualização dos caminhos e atividades do projeto. Quanto mais “apertadas” as datas, maiores os riscos 10. Os riscos devem ser específicos, não gerais, o que é feito com a EAP. Seis processos 1. Planejar o gerenciamento dos riscos 2. Identificar os riscos 3. Realizar a análise qualitativa dos riscos 4. Realizar a análise quantitativa dos riscos 5. Planejar as respostas aos riscos 6. Monitorar e controlar os riscos Riscos x Estágio do projeto No início dos ciclos de projetos, realizam-se as análises quali e quanti, bem como plano de respostas a risco Quando o projeto está mais adiantado ou próximo do fim, o foco é maior no monitoramento e controle de riscos Análise quantitativa Processos de Gestão do Risco Planejamento Dos riscos Identificação Análise qualitativa Monitoramento e controle RISCO 2 1 3 4 Planejamento de Respostas 5 6 Fase Foco Definição Planejamento Identificação Análise Quantitativa Análise Quali Como tratar? Que riscos? Medidas Efeitos Define o plano de gerenciamento de riscos Levantamento de todos os riscos que poderão afetar o projeto, listados segundo “categorias de risco” É a fase em que os riscos do projeto serão avaliados, por meio de matrizes probabili- dade X impacto, árvores de decisão e outras ferramentas É o cálculo dos efeitos dos riscos no projeto. Pode incluir reservas de tempo e custo. Riscos 2 1 3 4 5 6 Controle Respostas O que fazer O que está acontecendo Eliminar, transferir, mitigar, aceitar os riscos identificados É o acompanhamento dos riscos ao longo da execução. Novos riscos podem surgir e outros podem ser eliminados 1 2 3 4 5 6 Estratégias de resposta a risco • Eliminar • Mitigar o Mitigar a probabilidade o Mitigar o impacto • Transferir (desviar, alocar, terceirizar) • Aceitar Estratégias de resposta a oportunidades Explorar (alterar o trabalho) Melhorar (o oposto de mitigar) o Melhorar a probabilidade o Melhorar o impacto Compartilhar (criar uma parceria) Aceitar Casos para aplicação das estratégias 1. Remover um pacote de trabalho 2. Designar um membro da equipe para visitar a fábrica do fornecedor para identificar problemas em entregas o mais cedo possível 3. Transferir um pacote de trabalho para uma data em que um recurso mais experiente estará disponível para trabalhar no projeto. 4. Iniciar a negociação dos equipamentos antes do planejado, para garantir um preço mais baixo. 5. Terceirizar um pacote de trabalho para obter uma oportunidade. 6. Notificar a administração que pode haver um aumento nos custos se ocorrer um risco, pois nenhuma ação está sendo adotada para prevenir o risco 7. Afastar um recurso problemático do projeto. 8. Fornecer treinamento adicional a um membro da equipe com experiência limitada. 9. Treinar a equipe em estratégias de resolução de conflitos 10.Terceirizar um trabalho difícil para uma empresa mais experiente. 11.Solicitar que o cliente faça parte do trabalho. 12.Incluir a confecção de um protótipo, em um equipamento com muito risco. Estratégias usadas 1. Remover um pacote de trabalho . ELIMINAR 2. Designar um membro da equipe para visitar a fábrica do fornecedor para identificar problemas em entregas o mais cedo possível. MITIGAR O IMPACTO 3. Transferir um pacote de trabalho para uma data em que um recurso mais experiente estará disponível para trabalhar no projeto. EXPLORAR 4. Iniciar a negociação dos equipamentos antes do planejado, para garantir um preço mais baixo. MELHORAR O IMPACTO 5. Terceirizar um pacote de trabalho para obter uma oportunidade. COMPARTILHAR 6. Notificar a administração que pode haver um aumento nos custos se ocorrer um risco, pois nenhuma ação está sendo adotada para prevenir o risco. ACEITAR 7. Afastar um recurso problemático do projeto. ELIMINAR 8. Fornecer treinamento adicional a um membro da equipe com experiência limitada. MITIGAR A PROBABILIDADE 9. Treinar a equipe em estratégias de resolução de conflitos. MITIGAR O IMPACTO 10. Terceirizar um trabalho difícil para uma empresa mais experiente. TRANSFERIR 11. Solicitar que o cliente faça parte do trabalho. TRANSFERIR 12. Incluir a confecção de um protótipo, em um equipamento com muito risco. MITIGAR A PROBABILIDADE Em resumo • Qual o propósito do gerenciamento de risco? Quais são os processos de gerenciamento de riscos? Qual é a diferença entre as análises quali e quanti? Quais são as alternativas de respostas a risco? Identificar as incertezas, que poderão gerar riscos e oportunidades no projeto, a fim de evitar problemas na execução. O gerenciamento de riscos economiza tempo e dinheiro no projeto. Planejar o gerenciamento dos riscos, identificar os riscos, realizar análise qualitativa, realizar análise quantitativa, planejar as respostas aos riscos, monitorar e controlar os riscos Na quali levanta-se a probabilidade e impacto de cada fator de risco. Na análise quantitativa verifica-se como esses riscos podem afetar os objetivos do projeto, quais os eventos que exigem reposta, e determinam-se as reservas de tempo e custo. Eliminar, mitigar a probabilidade, mitigar o impacto, transferir, explorar, melhorar a probabilidade, melhorar o impacto, compartilhar ou aceitar. IV- Execução Análise do Valor Agregado • Denominado “Earned Value Analysis” ou “Earned value measurement”; • A técnica de valor agregado de um projeto relaciona os custos reais consumidos e o trabalho realizado; • Requer que as medidas planejadas de despesas e de desempenho sejam estabelecidas no cronograma físico. • É uma análise pontual, realizada periodicamente em uma determinada data, denominada “Data da Análise” ou “Data da Medida” Análise do Valor Agregado • VP – VALOR PLANEJADO É o custo resultante do orçamento, na data da medida • VA – VALOR AGREGADO Indica a parcela referente ao que foi efetivamente realizado até a data de medida • CR – CUSTO REAL Mostra os custos reais do projeto até a data da medida Nomes e traduções.... Nomenclatura original Tradução da nomenclatura original Denominação dada pelo Guia PMBOK Denominação do Guia PMBOK traduzida BCWS – budget cost of work scheduled COTA – custo orçado do trabalho agendadoPV - planned value VP – valor planejado BCWP – budget cost of work performed COTR – custo orçado do trabalho realizado EV – earned value VA- valor agregado ACWP- actual cost of work performed CRTR – custo real do trabalho realizado AC - actual cost CR – custo real Conceito de Valor Agregado • A Análise de Valor Agregado mede a relação entre os custos reais consumidos e o resultado obtido no projeto por meio de uma quantidade específica de trabalho. Valor Agregado: O que foi obtido pelo projeto em relação à quantidade de capital consumida para atingir esse resultado VP – VALOR PLANEJADO • Valor que indica a parcela do orçamento que deveria ser utilizada, considerando o custo do plano inicial (baseline) do projeto até a data de análise. • O VP é calculado com os custos do plano base divididos em fases e acumulados até a data da medida. O VP representa o custo proveniente do orçamento planejado do projeto. VA – VALOR AGREGADO • Valor que indica a parcela do orçamento do que foi efetivamente realizado (transformado em resultado), considerando-se o trabalho executado até a data da medida e o custo inicial previsto para a atividade. • É denominado Valor Acumulado ou Valor Agregado. • Outra tradução (em desuso) é Custo Orçado do Trabalho Realizado ou COTR. CR – CUSTO REAL • Mostra os custos reais decorrentes do trabalho já realizado, até a data de medida, provenientes dos dados financeiros do projeto. • Pode ser denominado também Custo Real do Trabalho Realizado (CRTR). VC (Variação de custo) • É a diferença entre o valor agregado (VA) e o custo real (CR), até a data da medida. • Se VC for positiva, o custo estará abaixo do valor previsto; se for negativa, a atividade terá ultrapas- sado o orçamento. CRVAVC VS (Variação de Prazo) • É a diferença, em termos de custo, entre o Valor Agregado (VA) e o valor planejado (VP). • Se VS for positiva, o projeto estará adiantado; se for negativa, o projeto estará atrasado. • Obs: em inglês denomina-se SV (schedule variance) VPVAVS IDP (Índice de Desempenho de Prazo) • É a divisão entre o Valor Agregado (VA) e o Valor Planejado (VP). • O IDP mostra a taxa de conversão de valor previsto em valor Agregado. • Por exemplo, um IDP = 0,88 indica que 88% do tempo previsto no orçamento foi convertido em trabalho e que houve uma perda de 12% no tempo disponível. VP VA IDP IDC (Índice de Desempenho de Custo) • É a divisão entre Valor Agregado (VA) e Custo Real (CR). • O IDC mostra qual a conversão entre os valores reais consumidos pelo projeto e os valores agregados no mesmo período. • Por exemplo, um IDC = 0,88 indica que para cada $1 de capital consumido apenas $0,88 estão sendo convertidos fisicamente em resultados, com uma perda de $0,12 . CR VA IDC Determinação do VA • Ao longo da execução do projeto, são realizadas inúmeras medidas para análise do valor agregado. • Em qualquer análise, as atividades estarão separadas em três classes: • Atividades já concluídas • Nessa situação o VA é igual ao VP • Atividades não iniciadas • Nessa situação o VA é igual a ZERO, pois nenhum resultado foi agregado. • Atividades em andamento • Aqui deve ser calculado um valor agregado entre ZERO e o próprio VP da atividade, de acordo com a parcela já concluída da atividade. • Determinação do VA • Existem diferentes formas de medição do Valor Agregado para atividades em andamento na data da medida, que relação direta com a forma como o projeto foi planejado. As mais comuns são: – Marcos com valores ponderados – Percentual completo – Percentual completo com marcos de controle – Nível de esforço Análise de Tendências O custo final pode ser estimado de 3 modos Quanto mais (ou menos) vai custar o projeto ? 1. Fazer nova estimativa, sem usar nada das anteriores 2. Assumir que a tendência do IDC vai se manter no futuro EPT = (ONT- VA)/IDC 3. Quando não existe tendência (houve um “estouro” que já foi controlado) EPT = ONT - VA Mais alguns conceitos • ONT Orçamento no término É o valor planejado no final do projeto • EPT Estimativa para terminar Quanto mais (ou menos) vai custar o projeto ? Ou seja, é o custo adicional das atividades do projeto, depois que foi verificada algum aumento (ou redução) de custo ou de prazo • ENT Estimativa no término Qual será o novo valor total do projeto? É o novo custo do projeto (custo no final do projeto) • VNT Variação no término Mede o desempenho de custo do projeto: VNT = ONT - ENT Cálculo da ENT – estimativa no término Qual é o novo custo total do projeto? 1. Com base na nova estimativa ENT = CR + EPT 2. Caso exista uma tendência ENT = CR + ((ONT-VA)/IDC) 3. Quando não existe tendência ENT = CR + ONT - VA VNT – Variação no término Qual a diferença ente o orçamento e a nova estimativa de custo? VNT = ONT - ENT VALOR PLANEJADO : VP VALOR AGREGADO : VA CUSTO REAL : CR ESTIMATIVA PARA TERMINAR : EPT ORÇAMENTO NO TÉRMINO : ONT (ONT: valor planejado no final do projeto) ESTIMATIVA NO TÉRMINO : ENT VARIAÇÃO NO TÉRMINO : VNT VARIAÇÃO DE CUSTO (VC) = VA – CR VARIAÇÃO DE PRAZO (VS) = VA – VP Índice de desempenho de Custos (IDC) = VA/CR Índice de desempenho de Prazos (IDP) = VA/VP Cálculo da EPT 1) Baseada em nova estimativa : não há fórmula 2) Com tendência: EPT= (ONT-VA)/IDC 3) Sem tendência (variações atípicas): EPT = ONT-VA Cálculo da ENT 1) Baseada em nova estimativa : ENT = CR+ EPT 2) Com tendência: ENT = CR + [(ONT-VA)/IDC] 3) Sem tendência: ENT = CR+ ONT – VA Variação no término: VNT = ONT – ENT Resumindo, mais uma vez.... Pergunta Resposta Sigla Quanto trabalho deve ser realizado? Custo orçado trabalho agendado VP Quanto trabalho foi feito? Custo orçado trabalho realizado VA Quanto custou o trabalho feito? Custo real do trabalho realizado CR Qual é o valor total previsto do projeto? Orçamento no término ONT Quanto mais (ou menos) vai custar o projeto? Estimativa para terminar EPT Qual é o novo custo do projeto? Estimativa no término ENT Quanto variou o orçamento? Variação no término VNT Exercício 1 : De acordo com a tabela abaixo, o IDC do componente R é: a) 1,200 c) 0,833 b) 0,952 d) 1,140 EAP VP VA CR P $ 1.000 $ 1.100 $ 1.150 Q $ 2.000 $ 1.800 $ 2.100 R $ 1.000 $ 1.200 $ 1.050 S $ 2.000 $ 1.900 $ 1.800 Exercício 2 • Na data de realização de 75% de um projeto, as estimativas iniciais de custo e de prazo que foram submetidas à aprovação são denominadas de : a) Plano Base do projeto (baseline) b) Custo orçado (budgeted costs) c) Estimativas até a conclusão (estimates under completion) d) Custos agendados (scheduled costs) Exercício 3: De acordo com a tabela, qual dos componentes deste projeto tem uma variação de custo positiva de $ 150 ? EAP VP VA CR P $ 1.000 $ 1.100 $ 1.150 Q $ 2.000 $ 1.800 $ 2.100 R $ 1.000 $1.200 $ 1.050 S $ 2.000 $ 1.900 $ 1.800 Ex. 4 : De acordo com a tabela, o componente Q está ________ do orçado em ______% a) acima; 16,66 c) acima; 10,00 b) abaixo; 16,66 d) abaixo; 10,00 EAP VP VA CR P $ 1.000 $ 1.100 $ 1.150 Q $ 2.000 $ 1.800 $ 2.100 R $ 1.000 $ 1.200 $ 1.050 S $ 2.000 $ 1.900 $ 1.800 Ex 5 : De acordo com a tabela, o IDP do componente P é : a) 0,90 c) 0,956 b) 1,10 d) 1,15 EAP VP VA CR P $ 1.000 $ 1.100 $ 1.150 Q $ 2.000 $ 1.800 $ 2.100 R $ 1.000 $ 1.200 $ 1.050 S $ 2.000 $ 1.900 $ 1.800 Exercício 6 : Qual componente está atrasado no tempo e abaixo do orçamento? EAP VP VA CR P $ 1.000 $ 1.100 $ 1.150Q $ 2.000 $ 1.800 $ 2.100 R $ 1.000 $ 1.200 $ 1.050 S $ 2.000 $ 1.900 $ 1.800 Explicando o exercício 6, vamos calcular os índices das 4 atividades EAP IDP IDC Conclusões P 1,1 0,9 No prazo Custo maior Q 0,9 0,85 Atrasado Custo maior R 1,2 1,14 No prazo Custo menor S 0,95 1,05 Atrasado Custo menor Resumindo, mais uma vez.... Pergunta Resposta Sigla Quanto trabalho deve ser realizado? Custo orçado trabalho agendado VP (valor planejado) Quanto trabalho foi feito ? Custo orçado trabalho realizado VA (valor agregado) Quanto custou o trabalho feito? Custo real do trabalho realizado CR (custo real) Qual é o valor total suposto ? Orçamento no término ONT Qual é o valor total agora estimado ? Estimativa no término ENT Análise de Cenários A tabela apresentada na transparência a seguir ilustra os 13 casos possíveis de relações entre VP, VA e CR. Para cada um dos cenários, explique a situação do projeto, na data da análise. Cenário VP VA CR 1 800 800 800 2 800 400 600 3 800 600 400 4 800 600 600 5 800 600 800 6 800 1.000 800 7 800 1.000 1.000 8 800 800 600 9 800 800 1.000 10 800 600 1.000 11 800 1.000 600 12 800 1.000 1.200 13 800 1.200 1.000 Análise dos Cenários 1. Conforme o plano 2. Atrasado, gastando mais que o realizado 3. Atrasado, gastando menos que o realizado 4. Atrasado, dentro do orçamento 5. Atrasado, gastando o previsto, porém com menos trabalho realizado 6. Adiantado, gastando o previsto, porém com mais trabalho realizado. 7. Adiantado, gastando o correspondente ao trabalho realizado 8. No prazo, gastando menos que o previsto 9. No prazo, gastando mais do que o previsto 10. Atrasado, gastando mais que o previsto e que o realizado 11. Adiantado, gastando menos que o previsto e que o realizado 12. Adiantado, gastando mais. Projeto acelerado. 13. Adiantado, gastando mais que o previsto e menos que o realizado. Índice de desempenho para Término • É o nível de desempenho projetado que o restante do trabalho deve alcançar para atender o ONT )( )( CRONT VAONT IDPT Índice de desempenho para término • Caso o orçamento inicial (ONT) não seja mais atingível, o gerente do projeto deve calcular uma nova Estimativa no Término (ENT), que passará a ser a nova meta a ser buscada, depois de aprovada pela cúpula estratégica. )( )( CRENT VAONT IDPT Auditoria de Projetos ADM 1956 – Gerenciamento de Projetos http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.ciama.am.gov.br/dsv/noticias/img_noticias/20090925154026AUDITORIA.jpg&imgrefurl=http://www.ciama.am.gov.br/&usg=__aNYNcuRzT7K6D-UD23b1WCE_eAM=&h=480&w=640&sz=35&hl=pt-BR&start=22&tbnid=IrkYAWcwkq_OJM:&tbnh=103&tbnw=137&prev=/images%3Fq%3Dauditoria%2Bde%2Bprojetos%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D20 Conceitos Básicos • O que é Auditoria em Projetos? Um método de avaliação formal no qual são mapeados e analisados quaisquer aspectos do projeto. • Principal objetivo: medir “sucesso ou fracasso” Principais motivações • Identificar problemas o quanto antes; Definir bem a relação custo/tempo/desempenho; Melhorar o desempenho do projeto; Identificar oportunidades de avanços tecnológicos Avaliar a qualidade do gerenciamento de projetos Reduzir custos Acelerar as entregas Identificar erros, corrigir e evitá-los futuramente Manter o cliente informado Garantir o compromisso da organização com o projeto Processos Fase de Concepção Início Planejamento Controle Execução Conclusão Fase de Implantação Início Planejamento Controle Execução Conclusão Processos de um projeto A avaliação pode ocorrer em qualquer fase do projeto A Auditoria em si • A Auditoria de Projetos é um minucioso processo de verificação do gerenciamento de um projeto, seus métodos, procedimentos orçamento e cronograma Trata de uma parte ou de todo o projeto; O resultado deve conter: 1.Situação atual x planejado 2.Situação futura com base na situação atual 3.Avaliação atualizada de risco 4.Lições aprendidas do atual projeto 5.Limitações da auditoria Técnicos Gerenciais Financeiros Auditoria de projetos estuda os seguintes aspectos: INTEGRADOS Status Medidas Base de Dados Sistema de informações Auditoria Financeira Auditoria de Projetos – Confirma a situação do negócio em relação a padrões – Cria uma base para confirmar a situação de cada projeto – Termos financeiros – Termos financeiros + evolução do cronograma, uso de recursos e demais objetivos – Formato definido por regras regulatórias e padrões de mercado – Sem padrão. Formato conforme definido em contrato – É necessário uma base de dados mínima para início da auditoria – Sem dados pré-existentes. A base será criada para início da auditoria Recomendações – Normalmente, poucas ou nenhuma. Restrita à gerência da contabilidade – Sempre solicitada. Abrange qualquer aspecto do projeto ou gerência do projeto Alguns aspectos que diferenciam auditorias financeira e de projetos: Profundidade da Auditoria Auditoria Geral Auditoria Detalhada Técnica aprofundamento da auditoria geral quando identificado grande risco faz um apanhado geral do projeto maior foco: tempo e recursos quando há necessidade de profissionais altamente qualificados em algum determinado assunto. Valor da Auditoria x Estágio do projeto No início dos ciclos de projetos, as auditorias costumam focar em aspectos técnicos para garantir que a solução técnica está adequada Quando o projeto está mais adiantado ou concluído o foco é maior no cronograma e orçamento do projeto, além de haver um interesse maior nas questões gerencias Análises Preliminares Ciclo de Vida da Auditoria em projetos Iniciação Definição do Baseline Coleta de dados Encerramento Ciclo de Vida da Auditoria 2 1 3 4 Preparação do Relatório 5 6 Fase Foco Definição Iniciação Definição do Baseline Análises Preliminares Coleta de dados O que fazer? Plano ? Executar Avaliar Define o propósito, escopo e melhor método para a auditoria Verificação do plano de projeto, sua existência, sua aplicação, alterações e revisões ao longo da execução É a fase em que serão coletados os dados reais referentes à execução do projeto até o momento da auditoria. É o início das avaliações após a coleta de dados. É obrigação do auditor mostrar ao GP antes de divulgar qualquer análise. Ciclo de Vida 2 1 3 4 5 6 Encerramento Preparação do Relatório Recomendar Revisar É a fase em que será preparado o relatório incluindo as recomendações e o plano de ação para implementação É realizado o fechamento e a avaliação da auditoria. Após revisão dos documentos gerados, a auditoria está encerrada. 1 2 3 4 5 6 O relatório e o auditor 1. Introdução 2. Situação atual • Custos • Cronograma • Progressos • Qualidade 3. Situação Prevista 4. Questões críticas 5. Análise de Riscos 6. Premissas, Ressalvas e Limitações É esperado que o relatório contenha no mínimo as seguintes informações : 1. “Fale a verdade”. 2. Faça uma abordagem objetiva e ética. 3. Mantenha-se independente política e tecnicamente 4. Seja responsável pelo relatório. É esperado do auditor: Acesso aos dados Acesso à equipe do projeto Time adequado Para uma auditoria ter credibilidade é necessário no mínimo: CONFIANÇA Recomendações de um Auditor Objetividade Escopo Custo Prazos Solução Autoridade com responsabilidade Time com experiência em todas os níveis do projeto Sucesso x Fracasso O responsável:deve assegurar o desempenho de todas as frentes do projeto Em resumo • Qual o propósito de uma avaliação? Que informações mínimas devem estar contidas no relatório de auditoria? Que elementos são críticos numa auditoria? Porquê? Quantas e quais são as fases existentes no ciclo de vida da auditoria em projetos? Apoiar no atingimento dos objetivos visíveis do projeto bem como mapear e avaliar objetivos secundários do projeto. Status atual do projeto, status futuro esperado, o status das tarefas fundamentais, análise de risco, lições aprendidas para serem usados em outros projetos e limitações O momento e a profundidade da auditoria. Porque é mais difícil alterar um projeto se as recomendações forem notificadas no final da sua implementação. 6 fases: iniciação, definição do baseline, criação da base de dados, análises preliminares, preparação do relatório, encerramento Fim do curso ! • O que foi visto no semestre: – O conceito de projeto – Diferenças entre projetos e operações – O ciclo de vida do projeto – Avaliação e Seleção de Projetos – O Guia PMBOK – Identificação e análise de stakeholders – Planejamento de escopo: EAP – Planejamento do Risco do Projeto – Planejamento de tempo: cronograma e rede de projeto – Planejamento e controle de custos: Análise de valor agregado – Software: Microsoft Project – Auditoria de Projetos – Seminários sobre Gerenciamento de Projetos
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