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1 
 
 
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO SISTEMA ESCOLAR 
1 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. NOSSA HISTÓRIA ........................................................................................................................ 2 
2. INTRODução ............................................................................................................................... 3 
3. História educação no Brasil ........................................................................................................ 4 
3.1. Educação ............................................................................................................................ 8 
4. Educação no Brasil ....................................................................................................................14 
4.1. Situação da Educação no Brasil ..........................................................................................15 
4.2. Qual é a Importância da Educação .....................................................................................16 
5. O Sistema de Educação no Brasil ...............................................................................................18 
5.1. Organização do Sistema Educacional Brasileiro ..................................................................25 
1. Referências ...............................................................................................................................29 
 
 
2 
 
 
 
 
1. NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em 
atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com 
isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível 
superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no 
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de 
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem 
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras 
normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e 
eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. 
Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de 
cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do 
serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
2. INTRODUÇÃO 
 
A atual estrutura do sistema educacional regular compreende a educação 
básica – formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio – e a 
educação superior. De acordo com a legislação vigente, compete aos municípios atuar 
prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil e aos Estados e o 
Distrito federal, no ensino fundamental e médio. 
O governo federal, por sua vez, exerce, em matéria educacional, função 
redistributiva e supletiva, cabendo-lhe prestar assistência técnica e financeira aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. Além disso, cabe ao governo federal 
organizar o sistema de educação superior. 
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, é oferecida em 
creches, para crianças de até 3 anos de idade e em pré-escolas, para crianças de 4 a 
6 anos. 
O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, é obrigatório e 
gratuito na escola pública, cabendo ao Poder Público garantir sua oferta para todos, 
inclusive aos que a ele não tiveram acesso na idade própria. 
O ensino médio, etapa final da educação básica, tem duração mínima de três 
anos e atende a formação geral do educando, podendo incluir programas de 
preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
3. HISTÓRIA EDUCAÇÃO NO BRASIL 
 
Figura 1 
 
Fonte: Google 
 
A história da educação no Brasil começa em 1549 com a chegada dos primeiros 
padres jesuítas, inaugurando uma fase que haveria de deixar marcas profundas na 
cultura e civilização do País. Movidos por intenso sentimento religioso de propagação 
da fé cristã, durante mais de 200 anos, os jesuítas foram praticamente os únicos 
educadores do Brasil. 
Embora tivessem fundado inúmeras escolas de ler, contar e escrever, a 
prioridade dos jesuítas foi sempre a escola secundária, grau do ensino onde eles 
organizaram uma rede de colégios de reconhecida qualidade, alguns dos quais 
chegaram mesmo a oferecer modalidades de estudos equivalentes ao nível superior. 
Em 1759, os jesuítas foram expulsos de Portugal e de suas colônias, abrindo 
um enorme vazio que não seria preenchido nas décadas subsequentes. As medidas 
tomadas pelo Ministro de D. José I – o Marquês de Pombal – sobretudo a instituição 
5 
 
 
do Subsídio Literário, imposto criado para financiar o ensino primário, não surtiram 
nenhum efeito. 
Só no começo do século seguinte, em 1808, com a mudança da sede do Reino 
de Portugal e a vinda da Família Real para o Brasil-Colônia, a educação e a cultura 
tomariam um novo impulso, com o surgimento de instituições culturais e científicas, 
de ensino técnico e dos primeiros cursos superiores (como os de Medicina nos 
Estados do Rio de Janeiro e da 
Bahia). 
Todavia, a obra educacional de D. João VI, meritória em muitos aspectos, 
voltou-se para as necessidades imediatas da Corte Portuguesa no Brasil. As aulas e 
cursos criados, em diversos setores, tiveram o objetivo de preencher demandas de 
formação profissional. 
Esta característica haveria de ter uma enorme influência na evolução da 
educação superior brasileira. Acrescente-se, ainda, que a política educacional de D. 
João VI, na medida em que procurou, de modo geral, concentrar-se nas demandas 
da Corte, deu continuidade à marginalização do ensino primário. 
Com a Independência do País, conquistada em 1822, algumas mudanças no 
panorama sócio-político e econômico pareciam esboçar-se, inclusive em termos de 
política educacional. De fato, na Constituinte de 1823, pela primeira vez se associa 
sufrágio universal e educação popular – uma como base do outro. 
Também é debatida a criação de universidades no Brasil, com várias propostas 
apresentadas. Como resultado desse movimento de idéias, surge o compromisso do 
Império, na Constituição de 1824, em assegurar “instrução primária e gratuita a todos 
os cidadãos”, confirmado logo depois pela Lei de 15 de outubro de 1827, que 
determinou a criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e 
vilarejos, envolvendo as três instâncias do Poder Público. Teria sido a “Lei Áurea” da 
educação básica, caso tivesse sido implementada. 
Da mesma forma, a idéia de fundação de universidades não prosperou, 
surgindo em seu lugar os cursos jurídicos em São Paulo e Olinda, em 1827, 
fortalecendo o sentidoprofissional e utilitário da política iniciada por D. João VI. Além 
disso, alguns anos depois da promulgação do Ato Adicional de 1834, delegando às 
províncias a prerrogativa de legislar sobre a educação primária, comprometeu em 
definitivo o futuro da educação básica, pois possibilitou que o governo central se 
afastasse da responsabilidade de assegurar educação elementar para todos. Assim, 
6 
 
 
a ausência de um centro de unidade e ação, indispensável, face às características de 
formação cultural e política do País, acabaria por comprometer a política imperial de 
educação. 
A descentralização da educação básica, instituída em 1834, foi mantida pela 
República, impedindo o Governo Central de assumir posição estratégica de 
formulação e coordenação da política de universalização do ensino fundamental, a 
exemplo do que então se passava nas nações européias, nos Estados Unidos e no 
Japão. Em decorrência, seampliaria ainda mais a distância entre as elites do País e 
as camadas sociais populares. 
Na década de 1920, devido mesmo ao panorama econômico-cultural e político 
que se delineou após a Primeira Grande Guerra, o Brasil começa a se repensar. 
 
Figura 2 
 
Fonte: Google 
 
Em diversos setores sociais, mudanças são debatidas e anunciadas. O setor 
educacional participa do movimento de renovação. Inúmeras reformas do ensino 
primário são feitas em âmbito estadual. Surge a primeira grande geração de 
educadores – Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho, Almeida Júnior, 
entre outros, que lidera o movimento, tenta implantar no Brasil os ideais da Escola 
7 
 
 
Nova e divulga o Manifesto dos Pioneiros em 1932, documento histórico que sintetiza 
os pontos centrais desse movimento de idéias, redefinindo o papel do Estado em 
matéria educacional. 
Surgem nesse período, as primeiras Universidades Brasileiras, do Rio de 
Janeiro-(1920), Minas Gerais-(1927), Porto Alegre-(1934) e Universidade de São 
Paulo-(1934). Esta última constitui o primeiro projeto consistente de universidade no 
Brasil, daria início a uma trajetória cultural e científica sem precedentes. 
A Constituição promulgada após a Revolução de 1930, em 1934, consigna 
avanços significativos na área educacional, incorporando muito do que havia sido 
debatido em anos anteriores. No entanto, em 1937, instaura-se o Estado Novo 
outorgando ao País uma Constituição autoritária, registrando-se em decorrência um 
grande retrocesso. 
Após a queda do Estado Novo, em 1945, muitos dos ideais são retomados e 
consubstanciados no Projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 
enviado ao Congresso Nacional em 1948 que, após difícil trajetória, foi finalmente 
aprovado em 1961 (Lei nº 4024). 
No período que vai da queda do Estado Novo, em 1945, até a Revolução de 
1964, quando se inaugura um novo período autoritário, o sistema educacional 
brasileira passará por mudanças significativas, destacando-se entre elas o 
surgimento, em 1951, da atual Fundação CAPES (Coordenação do Aperfeiçoamento 
do Pessoal do Ensino Superior), a instalação do Conselho Federal de Educação, em 
1961, campanhas e movimentos de alfabetização de adultos, além da expansão do 
ensino primário e superior. Na fase que precedeu a aprovação da LDB/61, ocorreu um 
admirável movimento em defesa da escola pública, universal e gratuita. 
O movimento de 1964 interrompe essa tendência. Em 1969 e 1971, são 
aprovadas respectivamente a Lei 5540/68 e 5692/71, introduzindo mudanças 
significativas na estrutura do ensino superior e do ensino de 1º e 2º graus, cujos 
diplomas estão basicamente em vigor até os dias atuais. 
A Constituição de 1988, promulgada após amplo movimento pela 
redemocratização do País, procurou introduzir inovações e compromissos, com 
destaque para a universalização do ensino fundamental e erradicação do 
analfabetismo. 
 
Figura 3 
8 
 
 
 
 
3.1. Educação 
 
Figura 3 
 
Fonte: Google 
 
Educação é uma prática social que visa ao desenvolvimento do ser humano, 
de suas potencialidades, habilidades e competências. A educação, portanto, não se 
restringe à escola. 
Educação, um direito fundamental de todos, perpassa o desenvolvimento 
humano por meio do ensino e da aprendizagem, visando a desenvolver e a 
potencializar a capacidade intelectual do indivíduo. Constitui um processo único de 
9 
 
 
aprendizagem associado às formações escolar, familiar e social. Pode, portanto, ser 
formal ou informal. 
É válido ressaltar que a educação não se limita à instrução ou à transmissão 
de conhecimento. Compreende o desenvolvimento da autonomia e do senso crítico, 
aprimorando habilidades e competências. 
 
Educação formal e informal 
Educação formal Educação informal 
 
Possui reconhecimento oficial e 
abrange o âmbito escolar, níveis, graus, 
currículos e diplomas. O saber é 
apresentado formalmente por meio das 
disciplinas escolares e é mediado por 
um educador. 
 Conhecimento adquirido por meio da 
vivência e da interação social. Não há 
formalidade de lugar, horário ou currículo. 
A aprendizagem informal ocorre 
espontaneamente. 
 
De acordo com as Conferências Internacionais de Educação de Adultos 
(Confintea), entende-se por “educação não formal todo processo de ensino e 
aprendizagem ocorrido a partir de uma intencionalidade educativa, mas sem a 
obtenção de graus ou títulos, sendo comum em organizações sociais com vistas à 
participação democrática. E educação informal como aquela ocorrida nos processos 
quotidianos sociais, tais como com a família, no trabalho, nos círculos sociais e 
afetivos”. 
Educação escolar 
Educação escolar é aquela que acontece no âmbito formal, dentro da instituição 
escolar. A escola é uma importante instituição que auxilia no desenvolvimento social, 
aprimorando habilidades e competências dos indivíduos. Além disso, desempenha um 
papel fundamental na formação do conhecimento, dos valores e comportamentos. Por 
meio da educação escolar, o sujeito estabelece relações e compreende a forma de 
organização da sociedade na qual está inserido. No ambiente escolar, a educação é 
planejada e, portanto, formal. 
 
10 
 
 
 
Figura 4 
 
Fonte: Google 
 
A educação escolar compreende a educação formal, realizada na instituição 
escolar e mediada por educadores. 
Educação básica 
A educação básica corresponde ao primeiro nível de ensino escolar no Brasil. 
É dividida em três níveis: 
1. Educação infantil (0 a 5 anos) 
2. Ensino fundamental (6 a 14 anos) 
3. Ensino médio (15 a 17 anos) 
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), durante o período 
escolar, as crianças e adolescentes devem receber a formação comum necessária 
para o exercício da cidadania e para progressão nos estudos posteriores. 
Os municípios atuarão prioritariamente na oferta de vagas de ensino para 
crianças na educação infantil e no ensino fundamental na rede pública. Ao estado 
cabe o dever de ofertar o ensino fundamental de forma gratuita e universal. Assim, 
municípios e estados trabalham de forma conjunta para oferecer o ensino 
fundamental. Já o ensino médio é de responsabilidade dos estados. 
https://brasilescola.uol.com.br/educacao
11 
 
 
A Classificação Internacional Normalizada da Educação (Isced) prevê que a 
educação básica inclui: 
 
→ Primeiro estágio: aprendizado da leitura, escrita e operações básicas 
matemáticas. 
→ Segundo estágio: consolidação da leitura, escrita, compreensão do meio social 
e histórico. 
 
Educação infantil 
Figura 5 
 
A educação infantil constitui a primeira etapa do que chamamos de educação 
básica. Seu objetivo é o pleno desenvolvimento (físico, psicológico, intelectual e 
social) de crianças de 0 a 5 anos. Essa etapa da educação é desenvolvida nas creches 
(crianças de 0 a 3 anos) e nas pré-escolas. É obrigatória a partir dos quatro anos, e é 
dever do Estado ofertá-la. Além disso, a educação infantil pode também ser oferecida 
em instituições particulares. 
Em 2013, a LDB foi alterada e passou a determinar que as crianças fossem 
matriculadas nas escolas quando completassem 4 anos e não mais a partir dos 6 anos 
como previa a versão anterior dessa lei. Foi definido também que a carga horária 
mínima anual para a educação infantil seria de 800 horas. 
 
12 
 
 
Ensino fundamental 
 
Figura 6 
 
O ensino fundamental corresponde à segunda etapa da educação básica. Seu 
objetivo é propiciar ao estudante o domínio da leitura, da escrita e do cálculo, além de 
auxiliar na compreensão do ambiente social, político, das artes e dos valores básicos 
da sociedade. 
Em 2006, o ensino fundamental passou de oito para nove anos a fim de 
aumentar o tempo das crianças na instituição escolar. A matrícula no ensino 
fundamental é obrigatória para crianças entre 6 e 14 anos. A responsabilidade da 
matrícula é das famílias e dos responsáveis,e as vagas devem ser garantidas pelo 
Estado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
Ensino médio 
 
Figura 7 
 
 
O ensino médio possui características diferentes em cada país. No Brasil, 
corresponde à última etapa da educação básica e tem como objetivo aprofundar os 
saberes adquiridos no ensino fundamental, relacionando-os com os conhecimentos 
necessários para a formação para o trabalho. O ensino médio deve também oferecer 
uma formação ética que vise à autonomia e ao pensamento crítico do indivíduo. Para 
cursar o ensino médio, que tem duração de três anos, é obrigatório que o estudante 
tenha concluído o ensino fundamental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
4. EDUCAÇÃO NO BRASIL 
 
A educação no Brasil é fundamentada na Constituição Federal, sendo um 
direito de todos os indivíduos. É de responsabilidade do governo federal (por meio do 
Ministério da Educação), dos estados, municípios e do Distrito Federal. O artigo 205 
da Constituição Federal aponta que 
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e 
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da 
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” 
O artigo prevê três objetivos básicos da educação: garantir o pleno 
desenvolvimento do indivíduo, prepará-lo para o exercício da cidadania e qualificá-lo 
para o mercado de trabalho. A educação no Brasil também objetiva desenvolver o 
cidadão com o apoio do Estado, da sociedade e da família. 
 
Segundo a LDB, a educação no Brasil divide-se em: 
 
 Educação infantil 
 Ensino fundamental 
 Ensino médio 
 Educação de jovens e adultos 
 Educação no campo 
 Ensino técnico 
 Ensino Superior 
 Pós-graduação / Especialização 
 Mestrado 
 Doutorado 
 Pós-doutorado 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
4.1. Situação da Educação no Brasil 
 
 
 
 
Figura 8 
 
 
Fonte: Google 
 
Estudos demonstram que a educação no Brasil melhorou nos últimos anos. De 
acordo com dados fornecidos pelo governo federal, a maioria das crianças do país 
tem acesso à educação básica. Contudo, ainda há dificuldades quanto ao avanço do 
ensino, visto que muitas crianças precisam repetir o ano escolar ou abandonar os 
estudos para trabalhar. 
Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal 
indicador de qualidade da educação básica do país, divulgado em setembro de 2018, 
o país não alcançou as metas correspondentes aos anos finais do ensino fundamental 
e ensino médio. 
Em um levantamento sobre educação realizado pela The Economist 
Intelligence Unit (EIU) e Pearson International em 2013, o Brasil ocupa a 38º posição 
em uma lista de 40 países. Esse ranking é feito por meio da análise de três avaliações 
realizadas por alunos de 5º a 9º do ensino fundamental, nas quais consideram-se 
habilidades cognitivas e de desempenho escolar. 
A doutora em Educação Juliana Yade e o diretor de inovação e articulação do 
Instituto Airton Senna, Mozart Ramos, acreditam que olhar apenas para os resultados 
16 
 
 
obtidos por meio de índices, como o Ideb, limita o processo de ensino-aprendizagem. 
É preciso olhar para esses resultados e enxergar uma maneira de revisar as políticas 
educacionais a fim de propor melhorias para a educação básica. É necessário olhar 
para o sistema como um todo, pensando não só nos alunos, mas também nos 
professores. 
A educação no Brasil é deficitária, principalmente na esfera pública de ensino. 
É necessário que o governo federal e as esferas estaduais e municipais invistam no 
setor e garantam um ensino de qualidade para a população. 
 
4.2. Qual é a Importância da Educação 
 
Figura 9 
 
Fonte: Google 
 
A educação é um dos meios mais importantes para o desenvolvimento de uma 
sociedade. É exercida de forma que o indivíduo desenvolva suas habilidades, 
adequando-se à sociedade. Segundo a Organização das Nações Unidas para a 
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em uma instituição escolar, a educação é 
realizada além dos limites da educação formal, abrangendo aquilo que se aprende 
17 
 
 
também no convívio social. Por meio da educação, produz-se conhecimento e, assim, 
todas as esferas de um país desenvolvem-se. 
 
Figura 10 
 
Fonte: Google 
 
 A educação vai além da educação formal nas escolas, abrangendo também 
os âmbitos familiar e social. 
Investir na educação é, portanto, primordial para garantir que o indivíduo exerça 
sua cidadania e alcance o pleno desenvolvimento. Um país que investe em educação 
acaba investindo também em todos os outros setores. A educação abre portas, 
desenvolve o senso crítico e garante a dignidade de uma sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/educacao
18 
 
 
5. O SISTEMA DE EDUCAÇÃO NO BRASIL 
 
Figura 11 
 
Fonte: Google 
 
Considerando que o Brasil é uma República Federativa constituída de 26 
Estados e do Distrito Federal, o sistema de ensino é organizado em regime de 
colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. O Governo 
Federal, representado pelo Ministério da Educação e do Desporto (MEC), organiza e 
financia o sistema federal de ensino e presta assistência técnica e financeira aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus 
sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade compulsória, isto é, os 
8 anos do ensino fundamental. 
Fazem parte do sistema federal basicamente as universidades, as instituições 
de ensino superior isoladas, centros federais de educação média tecnológica e uma 
rede de escolas técnicas agrícolas e industriais em nível de 2º Grau. Além da 
responsabilidade direta pela rede de ensino superior, o Governo Federal é também 
responsável pelo programa nacional de apoio à pós-graduação. 
19 
 
 
O sistema educacional brasileiro organiza-se da seguinte maneira: 
GRAU DE ENSINO DURAÇÃO HORAS/AULA 
REQUISITO 
PARA 
ADMISSÃO 
Educação 
Infantil* 
(Facultativa) 
Creches 
Pré-
escola 
Variável 
3 anos 
Variável 
Variável 
Ter de 0 a 3 
anos 
Ter de 4 a 6 
anos 
Ensino Fundamental 8 anos 720 anuais 
Ter 7 anos ou 
+ 
Ensino 
Superior 
Graduação 
Pós-
graduação 
Variável 
(2 a 6 anos) 
Variável 
(2 a 6 anos) 
Variável 
Variável 
Ter concluído o 
2º Grau e ter 
sido aprovado 
no exa- me 
vestibular 
Ter concluído a 
graduação 
* A educação infantil, que é concebida como etapa preliminar da escolaridade, 
só começou a ser organizada e regulamentada após a Constituição Federal de 1988. 
** Quando inclui habilitação profissional, pode durar 4 ou 5 anos. 
O sistema de ensino administrado pelos Estados é constituído por creches, pré-
escolas, escolas de 1o Grau, escolas de 2º Grau e, em alguns Estados, universidades. 
Há uma tendência para que o 2º Grau fique cada vez mais sob a responsabilidade dos 
Estados e que creches e pré-escolas fiquem com os Municípios. 
Os Municípios atuam prioritariamente no ensino pré-escolar e fundamental. 
Estão incluídos nesses sistemas de ensino creches, pré-escolas, escolas de ensino 
fundamental (principalmente as localizadas no meio rural) e, em poucos Municípios, 
escolas de 2º Grau. 
Do ponto de vista administrativo, cada sistema de ensino é regulado por um 
órgão normativo e gerido por um órgão executivo central. Assim, no plano federal, as 
normas de funcionamento são estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação, e 
20 
 
 
as decisões políticas, de planejamento e execução administrativa são de 
responsabilidade do Ministro de Estado, assistido pelas diversas secretarias, órgãos 
e serviços que compõem o MEC. 
Em cada Estado e no Distrito Federal, as funções normativas são de 
responsabilidade do respectivo Conselho Estadual de Educação (CEE), e as funções 
administrativas e de fiscalização do ensino privado de 1o e 2º Graus são exercidaspela respectiva Secretaria Estadual de Educação (SEE). 
Ao nível de Município, são os Conselhos Municipais de Educação (e, na 
ausência deste, o respectivo CEE) e as Secretarias, ou Departamentos, de Educação 
que exercem, respectivamente, as funções normativas e administrativas. 
Fica claro, assim, que cada sistema possui autonomia no que se refere à 
contratação de professores e funcionários, e à administração de seus recursos. 
Existem no Brasil 42,2 milhões de estudantes matriculados no sistema 
educacional, incluindo escolas pré-primárias, classes de alfabetização, ensino 
fundamental, ensino médio, ensino superior e pós-graduação, cuja distribuição, bem 
como o número de estabelecimentos e de docentes podem ser observados no quadro 
que se segue. 
Os docentes da pós-graduação atuam simultaneamente na graduação e estão 
portanto também incluídos nas funções docentes deste nível de ensino 
 
 Níveis e modalidades de ensino 
Educação infantil 
A educação infantil, concebida como etapa preliminar da escolaridade, visa 
proporcionar condições para o desenvolvimento físico, psicológico e intelectual da 
criança de 0 a 6 anos, em complementação à ação da família. Ela compreende o 
atendimento realizado em creches, para crianças de 0 a 3 anos; e a pré-escola 
destinada a crianças de 4 a 6. 
Embora o setor público venha desenvolvendo e mantendo programas para 
crianças com idade inferior a 7 anos, sua responsabilidade nesse setor é bem recente. 
Somente a partir da Constituição Federal de 1988, a educação infantil passou 
a ser formalmente de responsabilidade dos Estados, cabendo aos municípios 
fomentar o seu desenvolvimento. 
O setor não-governamental atua fortemente nessa área. Programas não-
formais, envolvendo a participação das famílias e comunidades são encontrados em 
21 
 
 
todo o país. O próprio MEC tem incentivado a experimentação de formas e métodos 
não-convencionais, envolvendo uma maior participação comunitária e articulação do 
poder público. 
A rede de educação infantil no país é ainda bastante restrita. Conforme os 
dados apresentados na tabela abaixo, apenas 17,5% da população de 0 a 6 anos está 
sendo atendida por algum programa nesse nível. 
 
Educação fundamental 
O ensino fundamental, também denominado ensino de primeiro grau, é 
constitucionalmente obrigatório, destina-se à formação da criança e do pré-
adolescente de 7 a 14 anos de idade, e tem como objetivos: 
a) o domínio progressivo da leitura, da escrita e do cálculo, enquanto instrumentos 
para a compreensão e solução dos problemas humanos e o acesso sistemático aos 
conhecimentos; 
b) a compreensão das leis que regem a natureza e as relações sociais na 
sociedade contemporânea; e 
c) o desenvolvimento da capacidade de reflexão e criação, em busca de uma 
participação consciente no meio social. 
O currículo pleno do 1o grau compreende um núcleo comum e uma parte 
diversificada. 
O núcleo comum, obrigatório a nível nacional, abrange as seguintes 
áreas: 
a) Comunicação e expressão (Língua Portuguesa) 
b) Estudos sociais (Geografia, História, e Organização Social e Política do Brasil), 
com ênfase ao conhecimento do Brasil na perspectiva atual do seu desenvolvimento; 
e 
c) Ciências (Matemática, Ciências físicas e biológicas). A parte diversificada está 
a cargo de cada sistema de ensino e, quando for o caso, de cada escola, atendendo 
às características regionais e locais das sociedade, dacultura, da economia e da 
clientela. 
Para que a universalização do ensino fundamental se efetive, conforme se 
determina, Estados e Municípios promovem anualmente e, às vezes conjuntamente, 
um levantamento da população em idade escolar e procedem à sua chamada para a 
matrícula. 
22 
 
 
Dados recentes do Serviço de Estatística do Ministério da Educação mostram 
que 91% da população de 7 a 14 anos tem acesso à escola. 
Porém, se por um lado o país logrou alcançar níveis significativos de cobertura 
da clientela em idade escolar, por outro, a qualidade do ensino é bastante baixa. 
Dados recentes mostram elevadas taxas de repetência no ensino fundamental, 
que tendem a ser superiores a 50% para os alunos de 1ª série. 
O problema de evasão precoce é relativamente menor, atingindo apenas 2,3% 
dos alunos de 1ª série, mas alcançando marcas mais significativas na medida em que 
os fracassos educacionais se acumulam, chegando a 32% ao final da 4ª série. 
Portanto, repetência e evasão constituem hoje grandes desafios para o sistema 
de educação nacional. 
 
Ensino médio 
O ensino de 2º Grau objetiva a) o aprofundamento e a consolidação dos 
conhecimentos adquiridos no ensino fundamental; b) a preparação do educando para 
continuar aprendendo; c) a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos 
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática; e d) a preparação do aluno 
para o exercício de profissões técnicas. 
O currículo no ensino de 2º Grau geralmente compreende uma parte de 
educação geral e outra de educação para o trabalho. Como ocorre no 1o grau, aqui 
também há um núcleo comum, composto por Comunicação e Expressão (Língua 
Portuguesa e Língua Estrangeira); Estudos Sociais (História, Geografia, Organização 
Social e Política do Brasil); Ciências (Matemática, Ciências Físicas e Biológicas). A 
parte diversificada é estabelecida por cada escola, que pode, assim, definir o seu 
plano de atividades, respeitados os princípios e normas gerais que regem o sistema 
de ensino ao qual ela se vincula. 
A formação técnico-profissional nesse nível pode ser obtida em escolas 
técnicas que emitem diplomas de ocupações regulamentadas para a indústria, 
comércio, agricultura e serviços. Destaca-se nesse âmbito a escola normal, 
responsável pela formação de professores de educação primária (1a a 4 a séries). 
Oensinomédiofuncionacomoumfiltroentreo1ograueoensinosuperior.Apenas16
% da faixa etária entre 15 e 19 se encontra na escola de 2º Grau. É necessário 
considerar, no entanto, que uma boa parte dos jovens nessa faixa etária ainda está 
23 
 
 
matriculada no 1o grau, o que significa que em torno de 19% dessa faixa etária se 
encontra na escola. 
 
Ensino superior 
O ensino superior no Brasil tem por objetivos o aperfeiçoamento da formação 
cultural do jovem, capacitando-o para o exercício da profissão, para o exercício da 
reflexão crítica e a participação na produção e sistematização do saber. Compreende 
instituições públicas e privadas. 
Ao lado de suas tarefas de ensino, o ensino superior promove a pesquisa 
científica e desenvolve programas de extensão, seja na forma de cursos, seja na 
forma de serviços prestados diretamente à comunidade. As atividades de pesquisa 
estão concentradas nas instituições públicas. 
O país conta hoje com 894 instituições de ensino superior (IES), das quais 222 
são públicas. As demais pertencem a entidades confessionais, grupos privados e 
instituições não-governamentais de natureza diversa. 
Hoje há uma diversidade no tipo de instituições. As universidades são as mais 
facilmente identificadas pois distinguem-se das demais instituições pela maior 
abrangência das áreas fundamentais do conhecimento, pelo caráter orgânico de sua 
estrutura organizacional e também pelo seu grau de autonomia em relação aos 
organismos de supervisão e controle. 
Hoje o país conta com 127 universidades, das quais 68 são públicas. 
Além de completar o 2º Grau, o aluno que quiser entrar na universidade deve 
ser aprovado num exame de seleção chamado concurso vestibular. As chances de 
um aluno ser aprovado no exame de seleção dos cursos mais prestigiosos das 
universidades públicas dependem, no entanto, não só da conclusão com sucesso do 
curso de 2º Grau, mas também da qualidade da escola em que ele o cursou. Como 
as escolas de 2º Grau de melhor qualidade tendem a ser privadas e caras, geralmente 
são os jovens de classe socioeconômica privilegiada que têm acesso às melhoresuniversidades. 
 Metas atuais e perspectivas futuras da educação no Brasil 
As principais metas e objetivos do Governo para melhoria do serviço de 
educação no país estão expressos no Plano Decenal de Educação para todos (1993-
2003) e mais recentemente redefinidos no Plano Político Estratégico do Ministério da 
Educação e do Desporto 1995/1998. 
24 
 
 
As metas globais estabelecidas pelo Plano são as seguintes: 
– Universalização do ensino fundamental. Pretende-se nos próximos anos elevar 
a, no mínimo 94% a cobertura da população em idade escolar; 
– Redução dos índices de evasão e repetência, de modo que no mínimo 80% 
das gerações escolares possam concluir a escola fundamental com bom 
aproveitamento e cumprindo uma trajetória escolar regular; 
– Valorização do magistério e aprimoramento de formação inicial e continuada 
de docentes para o ensino fundamental; 
– Revisão dos cursos de licenciatura e da escola normal de forma a assegurar às 
instituições formadoras um alto padrão de qualidade; 
– Restruturação do ensino médio e reforma curricular; 
– Promoção da autonomia e melhoria do desempenho institucional no ensino 
Superior Público; 
– Ampliação progressiva da participação percentual do Estado na educação, de 
modo a atingir o índice de 5,5% do PIB; 
 
Como desdobramento do Plano Decenal, o atual Governo colocou em 
execução várias iniciativas, destacando-se: 
– Plano de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do 
Magistério; 
– Criação de Fundo para implementação do referido Plano; 
– Descentralização no uso de recursos federais com transferência direta da maior 
parte deles para as escolas; 
– Programa TV Escola; 
– Reforma curricular para todo o ensino básico; 
Pela implantação desses planos e programas, o Ministério da Educação retoma 
seu papel de indutor e coordenador do processo de mudança da escola pública em 
âmbito nacional. 
 
 
 
 
 
25 
 
 
5.1. Organização do Sistema Educacional Brasileiro 
 
Figura 12 
 
Fonte: Google 
 
A organização do Sistema Educacional Brasileiro ocorre por meio dos sistemas 
de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
A Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB), instituída pela lei nº 9394, de 1996, são as leis que regem o sistema 
educacional brasileiro em vigor. 
A atual estrutura do sistema educacional regular no Brasil consiste na educação 
básica – educação infantil, ensino fundamental e ensino médio – e a educação 
superior. Os municípios têm a função educacional de atuar no ensino fundamental e 
na educação infantil; já os Estados e o Distrito Federal são responsáveis pelo ensino 
fundamental e ensino médio. E o governo federal exerce uma função redistributiva e 
supletiva na educação, devendo prestar assistência técnica e financeira aos Estados, 
ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como deve organizar o sistema de educação 
superior no país. 
A educação infantil, primeira etapa da educação básica, é realizada em 
creches, para crianças com até três anos de idade, e nas pré-escolas, para crianças 
de 4 a 6 anos. O ensino fundamental, com duração mínima de nove anos, (Conforme 
a LEI 11.274 DE 06/02/2006), é obrigatório e gratuito na escola pública, devendo o 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/organizacao-do-sistema-educacional-brasileiro/34900
26 
 
 
Poder Público garantir sua oferta para todos, inclusive aos que não tiveram acesso na 
idade própria para o mesmo. 
O ensino médio, etapa que finaliza a educação básica, tem duração mínima de 
três anos e oferece uma formação geral ao educando, podendo incluir programas de 
preparação geral para o trabalho e, de forma facultativa, a habilitação profissional. 
Além do ensino regular, a educação formal possui as seguintes modalidades 
específicas: a educação especial, para os portadores de necessidades especiais; a 
educação de jovens e adultos, para aqueles que não tiveram acesso ou continuidade 
de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria para os mesmos. 
A educação profissional está integrada às diferentes formas de educação, ao 
trabalho, às ciências e à tecnologia, com o objetivo de conduzir ao permanente 
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. O ensino de nível técnico é 
ministrado de forma independente do ensino médio regular. Este, entretanto, é 
requisito para a obtenção do diploma de técnico. 
A educação superior abrange os cursos de graduação nas diferentes áreas 
profissionais, que são disponíveis aos candidatos que tenham concluído o ensino 
médio ou equivalente e tenham sido classificados dentro do número de vagas em 
processos seletivos específicos. A pós-graduação também faz parte do nível superior 
de educação e compreende programas de especialização, mestrado, doutorado e 
pós-doutorado. 
Com a Lei nº 9.394/96 (LDB) o grande objetivo tornou-se normatizar o sistema 
educacional e garantir acesso igualitário para todos com relação à educação. Essa 
lei, de forma geral, oferece um conjunto de definições políticas que orientam o sistema 
educacional e introduz mudanças importantes na educação básica do Brasil. 
Desse modo, a nova proposta para a educação brasileira tem como meta a 
democratização e universalização do conhecimento básico, oferecendo educação e 
cuidado com a escolarização, assumindo um caráter intencional e sistemático, que 
oferece uma atenção especial ao desenvolvimento intelectual, sem descuidar de 
outros aspectos como o físico, o emocional, o moral e o social (Lei nº 9394/96). 
Sobre a Educação e a Escola no Brasil, Saviani (1987) identifica quatro 
importantes concepções utilizadas na organização e funcionamento da escola: a 
concepção humanista tradicional, a moderna, a analítica e a dialética. 
A concepção humanista tradicional identifica a educação a partir de uma visão 
pré-concebida do homem, o qual é visto como tendo uma essência que não pode ser 
27 
 
 
modificada. A partir dessa concepção, sugere que a educação deve ser feita conforme 
a essência humana, e a partir disso entende que as mudanças realizadas nas pessoas 
por meio do processo educativo são simples acidentes. Essa concepção tradicional 
possui uma vertente religiosa que prevaleceu até a Idade Média e uma vertente leiga 
feita por pensadores modernos como modo de consolidação da hegemonia da 
burguesia. Como princípios, defende a existência de sistemas públicos de ensino que 
sejam leigos, universais, gratuitos e centrados no educador que deve ser imitado pelos 
seus educandos. 
A segunda concepção educacional é a humanista moderna que possui também 
um conceito prévio de homem, mas considera que a existência do homem é anterior 
à sua essência e disso resulta que para esta corrente educacional o homem é "um ser 
completo desde o nascimento e inacabado até a morte". 
Assim, essa corrente defende que o aspecto psicológico predomina sobre o 
lógico e transfere o cerne do processo educativo do adulto para a criança 
considerando as suas atividades de existência, considerando que a educação segue 
o ritmo de vida que varia segundo as diferenças individuais, desconsiderando, na 
educação, esquemas predefinidos e lógicos. 
Uma terceira concepção proposta foi a analítica, que formula o seu conceito de 
educação com base na tarefa educacional que é definida como aquela que oferece 
um significado lógico à linguagem em função do seu contexto (tempo, lugar, a 
situação, a identidade, os temas de interesse e as histórias pessoais) tanto do 
educador quanto daqueles a quem ele se dirige. 
Por último, a concepção dialética considera a educação a partir do conjunto das 
relações sociais e, assim, aborda os problemas educacionais compreendidos dentro 
de um contexto histórico. 
Nota-se, então, que a escola brasileira, pensada segundo os moldes liberais, 
tem a missão de redimir os homens do seu duplo pecadohistórico: a ignorância 
(miséria moral) e a opressão (miséria política) (ZANOTTI, 1972). 
Portanto, a articulação das concepções de educação com a sociedade 
brasileira possui um aspecto estrutural e é sustentada pelas práticas e projetos 
sociais, por meio dos quais os interesses, os princípios e os pressupostos do grupo 
social dominante tornam-se propósitos e valores do senso comum, ideologia 
compartilhada pelo conjunto de sociedade e é essa lógica que torna o pensamento 
liberal hegemônico e a burguesia além de classe dominante, também dirigente. 
28 
 
 
 
Figura 13 
 
Fonte: Google 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
1. REFERÊNCIAS 
 
LIMA, Lauro de Oliveira. Estórias da educação no Brasil: de Pombal a Passarinho. 3. 
ed. Rio de Janeiro: Brasília, 1969. 363 p. 
 
PILLETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino de 1o grau. 22. ed. São Paulo: 
Ática, 1996. 
Estrutura e funcionamento do ensino de 2º Grau. 3. ed. São Paulo: Ática, 1995. 
 
História da educação no Brasil. 6. ed. São Paulo: Ática, 1996a. 
 
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. 13. ed. Petrópolis: 
Vozes, 1991. 
 
BRASIL. Lei n. 4.024/1961. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 
1961. link. 
 
BRASIL. Lei n. 5.692/1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e 
dá outras providências. Brasília, 1971. link. 
 
BRASIL. Lei n. 9.394/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
Brasília, 1996. link.«níveis de ensino». Educabrasil.com.brArtigo nº 29 do LDB. 
 
Palácio de Friburgo, Recife, PE». Fundaj. Consultado em 14 de novembro de 2016 
 
Prelúdio para uma história: ciência e tecnologia no Brasil». Google Books. Consultado 
em 14 de novembro de 2016 
 
Recife recebeu primeiro horto zoobotânico do Brasil». Curiosamente. Consultado em 
7 de abril de 2019 
 
Independência da América Espanhola». Brasil Escola. Consultado em 29 de 
dezembro de 2010. Arquivado do original em 5 de janeiro de 2012 
BRASIL. Lei 12.612 de 13 de abril de 2012». Consultado em 16 de abril de 2012 
 
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil: 1930/1973. 8a ed. 
Petrópolis: Vozes, 1986. [Cf. p. 33-46.]

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