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1 ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO SISTEMA ESCOLAR 1 SUMÁRIO 1. NOSSA HISTÓRIA ........................................................................................................................ 2 2. INTRODução ............................................................................................................................... 3 3. História educação no Brasil ........................................................................................................ 4 3.1. Educação ............................................................................................................................ 8 4. Educação no Brasil ....................................................................................................................14 4.1. Situação da Educação no Brasil ..........................................................................................15 4.2. Qual é a Importância da Educação .....................................................................................16 5. O Sistema de Educação no Brasil ...............................................................................................18 5.1. Organização do Sistema Educacional Brasileiro ..................................................................25 1. Referências ...............................................................................................................................29 2 1. NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 2. INTRODUÇÃO A atual estrutura do sistema educacional regular compreende a educação básica – formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio – e a educação superior. De acordo com a legislação vigente, compete aos municípios atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil e aos Estados e o Distrito federal, no ensino fundamental e médio. O governo federal, por sua vez, exerce, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, cabendo-lhe prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. Além disso, cabe ao governo federal organizar o sistema de educação superior. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, é oferecida em creches, para crianças de até 3 anos de idade e em pré-escolas, para crianças de 4 a 6 anos. O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, é obrigatório e gratuito na escola pública, cabendo ao Poder Público garantir sua oferta para todos, inclusive aos que a ele não tiveram acesso na idade própria. O ensino médio, etapa final da educação básica, tem duração mínima de três anos e atende a formação geral do educando, podendo incluir programas de preparação geral para o trabalho e, facultativamente, a habilitação profissional. 4 3. HISTÓRIA EDUCAÇÃO NO BRASIL Figura 1 Fonte: Google A história da educação no Brasil começa em 1549 com a chegada dos primeiros padres jesuítas, inaugurando uma fase que haveria de deixar marcas profundas na cultura e civilização do País. Movidos por intenso sentimento religioso de propagação da fé cristã, durante mais de 200 anos, os jesuítas foram praticamente os únicos educadores do Brasil. Embora tivessem fundado inúmeras escolas de ler, contar e escrever, a prioridade dos jesuítas foi sempre a escola secundária, grau do ensino onde eles organizaram uma rede de colégios de reconhecida qualidade, alguns dos quais chegaram mesmo a oferecer modalidades de estudos equivalentes ao nível superior. Em 1759, os jesuítas foram expulsos de Portugal e de suas colônias, abrindo um enorme vazio que não seria preenchido nas décadas subsequentes. As medidas tomadas pelo Ministro de D. José I – o Marquês de Pombal – sobretudo a instituição 5 do Subsídio Literário, imposto criado para financiar o ensino primário, não surtiram nenhum efeito. Só no começo do século seguinte, em 1808, com a mudança da sede do Reino de Portugal e a vinda da Família Real para o Brasil-Colônia, a educação e a cultura tomariam um novo impulso, com o surgimento de instituições culturais e científicas, de ensino técnico e dos primeiros cursos superiores (como os de Medicina nos Estados do Rio de Janeiro e da Bahia). Todavia, a obra educacional de D. João VI, meritória em muitos aspectos, voltou-se para as necessidades imediatas da Corte Portuguesa no Brasil. As aulas e cursos criados, em diversos setores, tiveram o objetivo de preencher demandas de formação profissional. Esta característica haveria de ter uma enorme influência na evolução da educação superior brasileira. Acrescente-se, ainda, que a política educacional de D. João VI, na medida em que procurou, de modo geral, concentrar-se nas demandas da Corte, deu continuidade à marginalização do ensino primário. Com a Independência do País, conquistada em 1822, algumas mudanças no panorama sócio-político e econômico pareciam esboçar-se, inclusive em termos de política educacional. De fato, na Constituinte de 1823, pela primeira vez se associa sufrágio universal e educação popular – uma como base do outro. Também é debatida a criação de universidades no Brasil, com várias propostas apresentadas. Como resultado desse movimento de idéias, surge o compromisso do Império, na Constituição de 1824, em assegurar “instrução primária e gratuita a todos os cidadãos”, confirmado logo depois pela Lei de 15 de outubro de 1827, que determinou a criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e vilarejos, envolvendo as três instâncias do Poder Público. Teria sido a “Lei Áurea” da educação básica, caso tivesse sido implementada. Da mesma forma, a idéia de fundação de universidades não prosperou, surgindo em seu lugar os cursos jurídicos em São Paulo e Olinda, em 1827, fortalecendo o sentidoprofissional e utilitário da política iniciada por D. João VI. Além disso, alguns anos depois da promulgação do Ato Adicional de 1834, delegando às províncias a prerrogativa de legislar sobre a educação primária, comprometeu em definitivo o futuro da educação básica, pois possibilitou que o governo central se afastasse da responsabilidade de assegurar educação elementar para todos. Assim, 6 a ausência de um centro de unidade e ação, indispensável, face às características de formação cultural e política do País, acabaria por comprometer a política imperial de educação. A descentralização da educação básica, instituída em 1834, foi mantida pela República, impedindo o Governo Central de assumir posição estratégica de formulação e coordenação da política de universalização do ensino fundamental, a exemplo do que então se passava nas nações européias, nos Estados Unidos e no Japão. Em decorrência, seampliaria ainda mais a distância entre as elites do País e as camadas sociais populares. Na década de 1920, devido mesmo ao panorama econômico-cultural e político que se delineou após a Primeira Grande Guerra, o Brasil começa a se repensar. Figura 2 Fonte: Google Em diversos setores sociais, mudanças são debatidas e anunciadas. O setor educacional participa do movimento de renovação. Inúmeras reformas do ensino primário são feitas em âmbito estadual. Surge a primeira grande geração de educadores – Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho, Almeida Júnior, entre outros, que lidera o movimento, tenta implantar no Brasil os ideais da Escola 7 Nova e divulga o Manifesto dos Pioneiros em 1932, documento histórico que sintetiza os pontos centrais desse movimento de idéias, redefinindo o papel do Estado em matéria educacional. Surgem nesse período, as primeiras Universidades Brasileiras, do Rio de Janeiro-(1920), Minas Gerais-(1927), Porto Alegre-(1934) e Universidade de São Paulo-(1934). Esta última constitui o primeiro projeto consistente de universidade no Brasil, daria início a uma trajetória cultural e científica sem precedentes. A Constituição promulgada após a Revolução de 1930, em 1934, consigna avanços significativos na área educacional, incorporando muito do que havia sido debatido em anos anteriores. No entanto, em 1937, instaura-se o Estado Novo outorgando ao País uma Constituição autoritária, registrando-se em decorrência um grande retrocesso. Após a queda do Estado Novo, em 1945, muitos dos ideais são retomados e consubstanciados no Projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, enviado ao Congresso Nacional em 1948 que, após difícil trajetória, foi finalmente aprovado em 1961 (Lei nº 4024). No período que vai da queda do Estado Novo, em 1945, até a Revolução de 1964, quando se inaugura um novo período autoritário, o sistema educacional brasileira passará por mudanças significativas, destacando-se entre elas o surgimento, em 1951, da atual Fundação CAPES (Coordenação do Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior), a instalação do Conselho Federal de Educação, em 1961, campanhas e movimentos de alfabetização de adultos, além da expansão do ensino primário e superior. Na fase que precedeu a aprovação da LDB/61, ocorreu um admirável movimento em defesa da escola pública, universal e gratuita. O movimento de 1964 interrompe essa tendência. Em 1969 e 1971, são aprovadas respectivamente a Lei 5540/68 e 5692/71, introduzindo mudanças significativas na estrutura do ensino superior e do ensino de 1º e 2º graus, cujos diplomas estão basicamente em vigor até os dias atuais. A Constituição de 1988, promulgada após amplo movimento pela redemocratização do País, procurou introduzir inovações e compromissos, com destaque para a universalização do ensino fundamental e erradicação do analfabetismo. Figura 3 8 3.1. Educação Figura 3 Fonte: Google Educação é uma prática social que visa ao desenvolvimento do ser humano, de suas potencialidades, habilidades e competências. A educação, portanto, não se restringe à escola. Educação, um direito fundamental de todos, perpassa o desenvolvimento humano por meio do ensino e da aprendizagem, visando a desenvolver e a potencializar a capacidade intelectual do indivíduo. Constitui um processo único de 9 aprendizagem associado às formações escolar, familiar e social. Pode, portanto, ser formal ou informal. É válido ressaltar que a educação não se limita à instrução ou à transmissão de conhecimento. Compreende o desenvolvimento da autonomia e do senso crítico, aprimorando habilidades e competências. Educação formal e informal Educação formal Educação informal Possui reconhecimento oficial e abrange o âmbito escolar, níveis, graus, currículos e diplomas. O saber é apresentado formalmente por meio das disciplinas escolares e é mediado por um educador. Conhecimento adquirido por meio da vivência e da interação social. Não há formalidade de lugar, horário ou currículo. A aprendizagem informal ocorre espontaneamente. De acordo com as Conferências Internacionais de Educação de Adultos (Confintea), entende-se por “educação não formal todo processo de ensino e aprendizagem ocorrido a partir de uma intencionalidade educativa, mas sem a obtenção de graus ou títulos, sendo comum em organizações sociais com vistas à participação democrática. E educação informal como aquela ocorrida nos processos quotidianos sociais, tais como com a família, no trabalho, nos círculos sociais e afetivos”. Educação escolar Educação escolar é aquela que acontece no âmbito formal, dentro da instituição escolar. A escola é uma importante instituição que auxilia no desenvolvimento social, aprimorando habilidades e competências dos indivíduos. Além disso, desempenha um papel fundamental na formação do conhecimento, dos valores e comportamentos. Por meio da educação escolar, o sujeito estabelece relações e compreende a forma de organização da sociedade na qual está inserido. No ambiente escolar, a educação é planejada e, portanto, formal. 10 Figura 4 Fonte: Google A educação escolar compreende a educação formal, realizada na instituição escolar e mediada por educadores. Educação básica A educação básica corresponde ao primeiro nível de ensino escolar no Brasil. É dividida em três níveis: 1. Educação infantil (0 a 5 anos) 2. Ensino fundamental (6 a 14 anos) 3. Ensino médio (15 a 17 anos) Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), durante o período escolar, as crianças e adolescentes devem receber a formação comum necessária para o exercício da cidadania e para progressão nos estudos posteriores. Os municípios atuarão prioritariamente na oferta de vagas de ensino para crianças na educação infantil e no ensino fundamental na rede pública. Ao estado cabe o dever de ofertar o ensino fundamental de forma gratuita e universal. Assim, municípios e estados trabalham de forma conjunta para oferecer o ensino fundamental. Já o ensino médio é de responsabilidade dos estados. https://brasilescola.uol.com.br/educacao 11 A Classificação Internacional Normalizada da Educação (Isced) prevê que a educação básica inclui: → Primeiro estágio: aprendizado da leitura, escrita e operações básicas matemáticas. → Segundo estágio: consolidação da leitura, escrita, compreensão do meio social e histórico. Educação infantil Figura 5 A educação infantil constitui a primeira etapa do que chamamos de educação básica. Seu objetivo é o pleno desenvolvimento (físico, psicológico, intelectual e social) de crianças de 0 a 5 anos. Essa etapa da educação é desenvolvida nas creches (crianças de 0 a 3 anos) e nas pré-escolas. É obrigatória a partir dos quatro anos, e é dever do Estado ofertá-la. Além disso, a educação infantil pode também ser oferecida em instituições particulares. Em 2013, a LDB foi alterada e passou a determinar que as crianças fossem matriculadas nas escolas quando completassem 4 anos e não mais a partir dos 6 anos como previa a versão anterior dessa lei. Foi definido também que a carga horária mínima anual para a educação infantil seria de 800 horas. 12 Ensino fundamental Figura 6 O ensino fundamental corresponde à segunda etapa da educação básica. Seu objetivo é propiciar ao estudante o domínio da leitura, da escrita e do cálculo, além de auxiliar na compreensão do ambiente social, político, das artes e dos valores básicos da sociedade. Em 2006, o ensino fundamental passou de oito para nove anos a fim de aumentar o tempo das crianças na instituição escolar. A matrícula no ensino fundamental é obrigatória para crianças entre 6 e 14 anos. A responsabilidade da matrícula é das famílias e dos responsáveis,e as vagas devem ser garantidas pelo Estado. 13 Ensino médio Figura 7 O ensino médio possui características diferentes em cada país. No Brasil, corresponde à última etapa da educação básica e tem como objetivo aprofundar os saberes adquiridos no ensino fundamental, relacionando-os com os conhecimentos necessários para a formação para o trabalho. O ensino médio deve também oferecer uma formação ética que vise à autonomia e ao pensamento crítico do indivíduo. Para cursar o ensino médio, que tem duração de três anos, é obrigatório que o estudante tenha concluído o ensino fundamental. 14 4. EDUCAÇÃO NO BRASIL A educação no Brasil é fundamentada na Constituição Federal, sendo um direito de todos os indivíduos. É de responsabilidade do governo federal (por meio do Ministério da Educação), dos estados, municípios e do Distrito Federal. O artigo 205 da Constituição Federal aponta que “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” O artigo prevê três objetivos básicos da educação: garantir o pleno desenvolvimento do indivíduo, prepará-lo para o exercício da cidadania e qualificá-lo para o mercado de trabalho. A educação no Brasil também objetiva desenvolver o cidadão com o apoio do Estado, da sociedade e da família. Segundo a LDB, a educação no Brasil divide-se em: Educação infantil Ensino fundamental Ensino médio Educação de jovens e adultos Educação no campo Ensino técnico Ensino Superior Pós-graduação / Especialização Mestrado Doutorado Pós-doutorado 15 4.1. Situação da Educação no Brasil Figura 8 Fonte: Google Estudos demonstram que a educação no Brasil melhorou nos últimos anos. De acordo com dados fornecidos pelo governo federal, a maioria das crianças do país tem acesso à educação básica. Contudo, ainda há dificuldades quanto ao avanço do ensino, visto que muitas crianças precisam repetir o ano escolar ou abandonar os estudos para trabalhar. Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador de qualidade da educação básica do país, divulgado em setembro de 2018, o país não alcançou as metas correspondentes aos anos finais do ensino fundamental e ensino médio. Em um levantamento sobre educação realizado pela The Economist Intelligence Unit (EIU) e Pearson International em 2013, o Brasil ocupa a 38º posição em uma lista de 40 países. Esse ranking é feito por meio da análise de três avaliações realizadas por alunos de 5º a 9º do ensino fundamental, nas quais consideram-se habilidades cognitivas e de desempenho escolar. A doutora em Educação Juliana Yade e o diretor de inovação e articulação do Instituto Airton Senna, Mozart Ramos, acreditam que olhar apenas para os resultados 16 obtidos por meio de índices, como o Ideb, limita o processo de ensino-aprendizagem. É preciso olhar para esses resultados e enxergar uma maneira de revisar as políticas educacionais a fim de propor melhorias para a educação básica. É necessário olhar para o sistema como um todo, pensando não só nos alunos, mas também nos professores. A educação no Brasil é deficitária, principalmente na esfera pública de ensino. É necessário que o governo federal e as esferas estaduais e municipais invistam no setor e garantam um ensino de qualidade para a população. 4.2. Qual é a Importância da Educação Figura 9 Fonte: Google A educação é um dos meios mais importantes para o desenvolvimento de uma sociedade. É exercida de forma que o indivíduo desenvolva suas habilidades, adequando-se à sociedade. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em uma instituição escolar, a educação é realizada além dos limites da educação formal, abrangendo aquilo que se aprende 17 também no convívio social. Por meio da educação, produz-se conhecimento e, assim, todas as esferas de um país desenvolvem-se. Figura 10 Fonte: Google A educação vai além da educação formal nas escolas, abrangendo também os âmbitos familiar e social. Investir na educação é, portanto, primordial para garantir que o indivíduo exerça sua cidadania e alcance o pleno desenvolvimento. Um país que investe em educação acaba investindo também em todos os outros setores. A educação abre portas, desenvolve o senso crítico e garante a dignidade de uma sociedade. https://brasilescola.uol.com.br/educacao 18 5. O SISTEMA DE EDUCAÇÃO NO BRASIL Figura 11 Fonte: Google Considerando que o Brasil é uma República Federativa constituída de 26 Estados e do Distrito Federal, o sistema de ensino é organizado em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. O Governo Federal, representado pelo Ministério da Educação e do Desporto (MEC), organiza e financia o sistema federal de ensino e presta assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à escolaridade compulsória, isto é, os 8 anos do ensino fundamental. Fazem parte do sistema federal basicamente as universidades, as instituições de ensino superior isoladas, centros federais de educação média tecnológica e uma rede de escolas técnicas agrícolas e industriais em nível de 2º Grau. Além da responsabilidade direta pela rede de ensino superior, o Governo Federal é também responsável pelo programa nacional de apoio à pós-graduação. 19 O sistema educacional brasileiro organiza-se da seguinte maneira: GRAU DE ENSINO DURAÇÃO HORAS/AULA REQUISITO PARA ADMISSÃO Educação Infantil* (Facultativa) Creches Pré- escola Variável 3 anos Variável Variável Ter de 0 a 3 anos Ter de 4 a 6 anos Ensino Fundamental 8 anos 720 anuais Ter 7 anos ou + Ensino Superior Graduação Pós- graduação Variável (2 a 6 anos) Variável (2 a 6 anos) Variável Variável Ter concluído o 2º Grau e ter sido aprovado no exa- me vestibular Ter concluído a graduação * A educação infantil, que é concebida como etapa preliminar da escolaridade, só começou a ser organizada e regulamentada após a Constituição Federal de 1988. ** Quando inclui habilitação profissional, pode durar 4 ou 5 anos. O sistema de ensino administrado pelos Estados é constituído por creches, pré- escolas, escolas de 1o Grau, escolas de 2º Grau e, em alguns Estados, universidades. Há uma tendência para que o 2º Grau fique cada vez mais sob a responsabilidade dos Estados e que creches e pré-escolas fiquem com os Municípios. Os Municípios atuam prioritariamente no ensino pré-escolar e fundamental. Estão incluídos nesses sistemas de ensino creches, pré-escolas, escolas de ensino fundamental (principalmente as localizadas no meio rural) e, em poucos Municípios, escolas de 2º Grau. Do ponto de vista administrativo, cada sistema de ensino é regulado por um órgão normativo e gerido por um órgão executivo central. Assim, no plano federal, as normas de funcionamento são estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação, e 20 as decisões políticas, de planejamento e execução administrativa são de responsabilidade do Ministro de Estado, assistido pelas diversas secretarias, órgãos e serviços que compõem o MEC. Em cada Estado e no Distrito Federal, as funções normativas são de responsabilidade do respectivo Conselho Estadual de Educação (CEE), e as funções administrativas e de fiscalização do ensino privado de 1o e 2º Graus são exercidaspela respectiva Secretaria Estadual de Educação (SEE). Ao nível de Município, são os Conselhos Municipais de Educação (e, na ausência deste, o respectivo CEE) e as Secretarias, ou Departamentos, de Educação que exercem, respectivamente, as funções normativas e administrativas. Fica claro, assim, que cada sistema possui autonomia no que se refere à contratação de professores e funcionários, e à administração de seus recursos. Existem no Brasil 42,2 milhões de estudantes matriculados no sistema educacional, incluindo escolas pré-primárias, classes de alfabetização, ensino fundamental, ensino médio, ensino superior e pós-graduação, cuja distribuição, bem como o número de estabelecimentos e de docentes podem ser observados no quadro que se segue. Os docentes da pós-graduação atuam simultaneamente na graduação e estão portanto também incluídos nas funções docentes deste nível de ensino Níveis e modalidades de ensino Educação infantil A educação infantil, concebida como etapa preliminar da escolaridade, visa proporcionar condições para o desenvolvimento físico, psicológico e intelectual da criança de 0 a 6 anos, em complementação à ação da família. Ela compreende o atendimento realizado em creches, para crianças de 0 a 3 anos; e a pré-escola destinada a crianças de 4 a 6. Embora o setor público venha desenvolvendo e mantendo programas para crianças com idade inferior a 7 anos, sua responsabilidade nesse setor é bem recente. Somente a partir da Constituição Federal de 1988, a educação infantil passou a ser formalmente de responsabilidade dos Estados, cabendo aos municípios fomentar o seu desenvolvimento. O setor não-governamental atua fortemente nessa área. Programas não- formais, envolvendo a participação das famílias e comunidades são encontrados em 21 todo o país. O próprio MEC tem incentivado a experimentação de formas e métodos não-convencionais, envolvendo uma maior participação comunitária e articulação do poder público. A rede de educação infantil no país é ainda bastante restrita. Conforme os dados apresentados na tabela abaixo, apenas 17,5% da população de 0 a 6 anos está sendo atendida por algum programa nesse nível. Educação fundamental O ensino fundamental, também denominado ensino de primeiro grau, é constitucionalmente obrigatório, destina-se à formação da criança e do pré- adolescente de 7 a 14 anos de idade, e tem como objetivos: a) o domínio progressivo da leitura, da escrita e do cálculo, enquanto instrumentos para a compreensão e solução dos problemas humanos e o acesso sistemático aos conhecimentos; b) a compreensão das leis que regem a natureza e as relações sociais na sociedade contemporânea; e c) o desenvolvimento da capacidade de reflexão e criação, em busca de uma participação consciente no meio social. O currículo pleno do 1o grau compreende um núcleo comum e uma parte diversificada. O núcleo comum, obrigatório a nível nacional, abrange as seguintes áreas: a) Comunicação e expressão (Língua Portuguesa) b) Estudos sociais (Geografia, História, e Organização Social e Política do Brasil), com ênfase ao conhecimento do Brasil na perspectiva atual do seu desenvolvimento; e c) Ciências (Matemática, Ciências físicas e biológicas). A parte diversificada está a cargo de cada sistema de ensino e, quando for o caso, de cada escola, atendendo às características regionais e locais das sociedade, dacultura, da economia e da clientela. Para que a universalização do ensino fundamental se efetive, conforme se determina, Estados e Municípios promovem anualmente e, às vezes conjuntamente, um levantamento da população em idade escolar e procedem à sua chamada para a matrícula. 22 Dados recentes do Serviço de Estatística do Ministério da Educação mostram que 91% da população de 7 a 14 anos tem acesso à escola. Porém, se por um lado o país logrou alcançar níveis significativos de cobertura da clientela em idade escolar, por outro, a qualidade do ensino é bastante baixa. Dados recentes mostram elevadas taxas de repetência no ensino fundamental, que tendem a ser superiores a 50% para os alunos de 1ª série. O problema de evasão precoce é relativamente menor, atingindo apenas 2,3% dos alunos de 1ª série, mas alcançando marcas mais significativas na medida em que os fracassos educacionais se acumulam, chegando a 32% ao final da 4ª série. Portanto, repetência e evasão constituem hoje grandes desafios para o sistema de educação nacional. Ensino médio O ensino de 2º Grau objetiva a) o aprofundamento e a consolidação dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental; b) a preparação do educando para continuar aprendendo; c) a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática; e d) a preparação do aluno para o exercício de profissões técnicas. O currículo no ensino de 2º Grau geralmente compreende uma parte de educação geral e outra de educação para o trabalho. Como ocorre no 1o grau, aqui também há um núcleo comum, composto por Comunicação e Expressão (Língua Portuguesa e Língua Estrangeira); Estudos Sociais (História, Geografia, Organização Social e Política do Brasil); Ciências (Matemática, Ciências Físicas e Biológicas). A parte diversificada é estabelecida por cada escola, que pode, assim, definir o seu plano de atividades, respeitados os princípios e normas gerais que regem o sistema de ensino ao qual ela se vincula. A formação técnico-profissional nesse nível pode ser obtida em escolas técnicas que emitem diplomas de ocupações regulamentadas para a indústria, comércio, agricultura e serviços. Destaca-se nesse âmbito a escola normal, responsável pela formação de professores de educação primária (1a a 4 a séries). Oensinomédiofuncionacomoumfiltroentreo1ograueoensinosuperior.Apenas16 % da faixa etária entre 15 e 19 se encontra na escola de 2º Grau. É necessário considerar, no entanto, que uma boa parte dos jovens nessa faixa etária ainda está 23 matriculada no 1o grau, o que significa que em torno de 19% dessa faixa etária se encontra na escola. Ensino superior O ensino superior no Brasil tem por objetivos o aperfeiçoamento da formação cultural do jovem, capacitando-o para o exercício da profissão, para o exercício da reflexão crítica e a participação na produção e sistematização do saber. Compreende instituições públicas e privadas. Ao lado de suas tarefas de ensino, o ensino superior promove a pesquisa científica e desenvolve programas de extensão, seja na forma de cursos, seja na forma de serviços prestados diretamente à comunidade. As atividades de pesquisa estão concentradas nas instituições públicas. O país conta hoje com 894 instituições de ensino superior (IES), das quais 222 são públicas. As demais pertencem a entidades confessionais, grupos privados e instituições não-governamentais de natureza diversa. Hoje há uma diversidade no tipo de instituições. As universidades são as mais facilmente identificadas pois distinguem-se das demais instituições pela maior abrangência das áreas fundamentais do conhecimento, pelo caráter orgânico de sua estrutura organizacional e também pelo seu grau de autonomia em relação aos organismos de supervisão e controle. Hoje o país conta com 127 universidades, das quais 68 são públicas. Além de completar o 2º Grau, o aluno que quiser entrar na universidade deve ser aprovado num exame de seleção chamado concurso vestibular. As chances de um aluno ser aprovado no exame de seleção dos cursos mais prestigiosos das universidades públicas dependem, no entanto, não só da conclusão com sucesso do curso de 2º Grau, mas também da qualidade da escola em que ele o cursou. Como as escolas de 2º Grau de melhor qualidade tendem a ser privadas e caras, geralmente são os jovens de classe socioeconômica privilegiada que têm acesso às melhoresuniversidades. Metas atuais e perspectivas futuras da educação no Brasil As principais metas e objetivos do Governo para melhoria do serviço de educação no país estão expressos no Plano Decenal de Educação para todos (1993- 2003) e mais recentemente redefinidos no Plano Político Estratégico do Ministério da Educação e do Desporto 1995/1998. 24 As metas globais estabelecidas pelo Plano são as seguintes: – Universalização do ensino fundamental. Pretende-se nos próximos anos elevar a, no mínimo 94% a cobertura da população em idade escolar; – Redução dos índices de evasão e repetência, de modo que no mínimo 80% das gerações escolares possam concluir a escola fundamental com bom aproveitamento e cumprindo uma trajetória escolar regular; – Valorização do magistério e aprimoramento de formação inicial e continuada de docentes para o ensino fundamental; – Revisão dos cursos de licenciatura e da escola normal de forma a assegurar às instituições formadoras um alto padrão de qualidade; – Restruturação do ensino médio e reforma curricular; – Promoção da autonomia e melhoria do desempenho institucional no ensino Superior Público; – Ampliação progressiva da participação percentual do Estado na educação, de modo a atingir o índice de 5,5% do PIB; Como desdobramento do Plano Decenal, o atual Governo colocou em execução várias iniciativas, destacando-se: – Plano de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério; – Criação de Fundo para implementação do referido Plano; – Descentralização no uso de recursos federais com transferência direta da maior parte deles para as escolas; – Programa TV Escola; – Reforma curricular para todo o ensino básico; Pela implantação desses planos e programas, o Ministério da Educação retoma seu papel de indutor e coordenador do processo de mudança da escola pública em âmbito nacional. 25 5.1. Organização do Sistema Educacional Brasileiro Figura 12 Fonte: Google A organização do Sistema Educacional Brasileiro ocorre por meio dos sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. A Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), instituída pela lei nº 9394, de 1996, são as leis que regem o sistema educacional brasileiro em vigor. A atual estrutura do sistema educacional regular no Brasil consiste na educação básica – educação infantil, ensino fundamental e ensino médio – e a educação superior. Os municípios têm a função educacional de atuar no ensino fundamental e na educação infantil; já os Estados e o Distrito Federal são responsáveis pelo ensino fundamental e ensino médio. E o governo federal exerce uma função redistributiva e supletiva na educação, devendo prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como deve organizar o sistema de educação superior no país. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, é realizada em creches, para crianças com até três anos de idade, e nas pré-escolas, para crianças de 4 a 6 anos. O ensino fundamental, com duração mínima de nove anos, (Conforme a LEI 11.274 DE 06/02/2006), é obrigatório e gratuito na escola pública, devendo o https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/organizacao-do-sistema-educacional-brasileiro/34900 26 Poder Público garantir sua oferta para todos, inclusive aos que não tiveram acesso na idade própria para o mesmo. O ensino médio, etapa que finaliza a educação básica, tem duração mínima de três anos e oferece uma formação geral ao educando, podendo incluir programas de preparação geral para o trabalho e, de forma facultativa, a habilitação profissional. Além do ensino regular, a educação formal possui as seguintes modalidades específicas: a educação especial, para os portadores de necessidades especiais; a educação de jovens e adultos, para aqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria para os mesmos. A educação profissional está integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, às ciências e à tecnologia, com o objetivo de conduzir ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. O ensino de nível técnico é ministrado de forma independente do ensino médio regular. Este, entretanto, é requisito para a obtenção do diploma de técnico. A educação superior abrange os cursos de graduação nas diferentes áreas profissionais, que são disponíveis aos candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados dentro do número de vagas em processos seletivos específicos. A pós-graduação também faz parte do nível superior de educação e compreende programas de especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado. Com a Lei nº 9.394/96 (LDB) o grande objetivo tornou-se normatizar o sistema educacional e garantir acesso igualitário para todos com relação à educação. Essa lei, de forma geral, oferece um conjunto de definições políticas que orientam o sistema educacional e introduz mudanças importantes na educação básica do Brasil. Desse modo, a nova proposta para a educação brasileira tem como meta a democratização e universalização do conhecimento básico, oferecendo educação e cuidado com a escolarização, assumindo um caráter intencional e sistemático, que oferece uma atenção especial ao desenvolvimento intelectual, sem descuidar de outros aspectos como o físico, o emocional, o moral e o social (Lei nº 9394/96). Sobre a Educação e a Escola no Brasil, Saviani (1987) identifica quatro importantes concepções utilizadas na organização e funcionamento da escola: a concepção humanista tradicional, a moderna, a analítica e a dialética. A concepção humanista tradicional identifica a educação a partir de uma visão pré-concebida do homem, o qual é visto como tendo uma essência que não pode ser 27 modificada. A partir dessa concepção, sugere que a educação deve ser feita conforme a essência humana, e a partir disso entende que as mudanças realizadas nas pessoas por meio do processo educativo são simples acidentes. Essa concepção tradicional possui uma vertente religiosa que prevaleceu até a Idade Média e uma vertente leiga feita por pensadores modernos como modo de consolidação da hegemonia da burguesia. Como princípios, defende a existência de sistemas públicos de ensino que sejam leigos, universais, gratuitos e centrados no educador que deve ser imitado pelos seus educandos. A segunda concepção educacional é a humanista moderna que possui também um conceito prévio de homem, mas considera que a existência do homem é anterior à sua essência e disso resulta que para esta corrente educacional o homem é "um ser completo desde o nascimento e inacabado até a morte". Assim, essa corrente defende que o aspecto psicológico predomina sobre o lógico e transfere o cerne do processo educativo do adulto para a criança considerando as suas atividades de existência, considerando que a educação segue o ritmo de vida que varia segundo as diferenças individuais, desconsiderando, na educação, esquemas predefinidos e lógicos. Uma terceira concepção proposta foi a analítica, que formula o seu conceito de educação com base na tarefa educacional que é definida como aquela que oferece um significado lógico à linguagem em função do seu contexto (tempo, lugar, a situação, a identidade, os temas de interesse e as histórias pessoais) tanto do educador quanto daqueles a quem ele se dirige. Por último, a concepção dialética considera a educação a partir do conjunto das relações sociais e, assim, aborda os problemas educacionais compreendidos dentro de um contexto histórico. Nota-se, então, que a escola brasileira, pensada segundo os moldes liberais, tem a missão de redimir os homens do seu duplo pecadohistórico: a ignorância (miséria moral) e a opressão (miséria política) (ZANOTTI, 1972). Portanto, a articulação das concepções de educação com a sociedade brasileira possui um aspecto estrutural e é sustentada pelas práticas e projetos sociais, por meio dos quais os interesses, os princípios e os pressupostos do grupo social dominante tornam-se propósitos e valores do senso comum, ideologia compartilhada pelo conjunto de sociedade e é essa lógica que torna o pensamento liberal hegemônico e a burguesia além de classe dominante, também dirigente. 28 Figura 13 Fonte: Google 29 1. REFERÊNCIAS LIMA, Lauro de Oliveira. Estórias da educação no Brasil: de Pombal a Passarinho. 3. ed. Rio de Janeiro: Brasília, 1969. 363 p. PILLETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino de 1o grau. 22. ed. São Paulo: Ática, 1996. Estrutura e funcionamento do ensino de 2º Grau. 3. ed. São Paulo: Ática, 1995. História da educação no Brasil. 6. ed. São Paulo: Ática, 1996a. ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 1991. BRASIL. Lei n. 4.024/1961. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1961. link. BRASIL. Lei n. 5.692/1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências. Brasília, 1971. link. BRASIL. Lei n. 9.394/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996. link.«níveis de ensino». Educabrasil.com.brArtigo nº 29 do LDB. Palácio de Friburgo, Recife, PE». Fundaj. Consultado em 14 de novembro de 2016 Prelúdio para uma história: ciência e tecnologia no Brasil». Google Books. Consultado em 14 de novembro de 2016 Recife recebeu primeiro horto zoobotânico do Brasil». Curiosamente. Consultado em 7 de abril de 2019 Independência da América Espanhola». Brasil Escola. Consultado em 29 de dezembro de 2010. Arquivado do original em 5 de janeiro de 2012 BRASIL. Lei 12.612 de 13 de abril de 2012». Consultado em 16 de abril de 2012 ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil: 1930/1973. 8a ed. Petrópolis: Vozes, 1986. [Cf. p. 33-46.]
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