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TCC II serviço social

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2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TCC SERVIÇO SOCIAL 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 
População em Situação de Rua e a Contribuição do Serviço Social 
 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 
População em Situação de Rua e a Contribuição do Serviço Social 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como 
requisito parcial para a obtenção do título de bacharel 
em Serviço Social. 
 
Orientador: Prof. Valquíria Aparecida Dias Caprioli 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho aos 
meus familiares, pois é uma 
etapa de extrema importância 
para mim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço a Deus por todos estes anos em que estou na luta para 
conseguir terminar minha graduação. 
Agradeço a minha família em especial meu esposo e meu filho, que 
estiveram junto comigo, neste período em que muitas vezes quis desistir, mas eles 
não deixaram. 
É preciso mencionar o encorajamento que tive de uma funcionária 
do polo da Unopar de Itaúna, ela nunca me deixou desistir, sempre me disse que eu 
tinha condições de ser uma boa profissional e estaria com meu diploma na mão. 
Quando comecei este trabalho, pude perceber o quanto é difícil 
estudar neste país. Mas graças a Deus estou conseguindo e meu sonho se tornando 
realidade. 
A importância de contribuir com a profissão e mostrar as pessoas 
que precisem do serviço, a junto a eles reconhecerem seus direitos, somos um 
coletivo, ninguém faz nada sozinho! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome............................................. POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA E A 
CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL 2020. Número total de folhas 21. Trabalho 
de Conclusão de Curso de Serviço Social da universidade Norte do Paraná, 2021. 
RESUMO 
A questão dos moradores de rua chama muita atenção, pelo grande números de 
pessoas que ficam “perambulando” pelas ruas, sem teto, sem lugar para morar. No 
Brasil não é diferente, o que vemos são milhares de indivíduos tentando sobreviver 
na rua e da rua. O estudo a seguir tem como objetivo analisar a atuação do 
assistente social frete as demandas da população em situação de rua como este 
profissional pode orientar e programar condições humanas para mudar estas 
situações e trazer discussões sobre os direitos e assim garantir condições de vida 
com qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Moradores de rua 1. Desigualdade 2. Políticas Públicas 3. Atuação 
4. Serviço Social 5. Assistente Social 6. 
 
 
 
 
Nome....................POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA E A CONTRIBUIÇÃO DO 
SERVIÇO SOCIAL 2020. Número total de folhas 21. Trabalho de Conclusão de 
Curso de Serviço Social da universidade Norte do Paraná, 2021. 
ABSTRACT 
 
 
The issue of homeless people draws a lot of attention, due to the large number of 
people who are “wandering” through the streets, homeless and homeless. In Brazil it 
is no different, what we see are thousands of individuals trying to survive on the 
street and on the street. The following study aims to analyze the role of the social 
worker in meeting the demands of the homeless population as this professional can 
guide and program human conditions to change these situations and bring about 
discussions about rights and thus guarantee quality living conditions. 
 
 
 
 
 
 
 
Keywords: Homeless people 1. Inequality 2. Public Policies 3. Performance 4. Social 
Work 5. Social Worker 6. 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
ONU – Organização das Nações Unidas 
OMS – Organização Mundial da saúde 
PNI – Política Nacional do Idoso 
LOAS – Lei orgânica do Assistente Social 
MDS – Ministério da Saúde 
OPAS – Organização Pan americana da Saúde 
EBPAI _ Programa Estratégia Brasil da Pessoa Idosa 
BPC – Benefício de Prestação Continuada 
SUS – Sistema Único de Saúde 
CREAS – Centro de Referência Especializada de Assistência Social 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9 
 
2 DESENVOLVIMENTO ...........................................................................................10 
 2.1 Fatores que fazem com que alguns indivíduos passem a viver na rua...10 
 2.2 Políticas Públicas e sociais para moradores de rua .................................12 
 2.3 Atuação do Assistente Social com Moradores de Rua .............................18 
 
3 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 20 
 
REFERÊNCIAS .........................................................................................................21 
 
 9 
1 INTRODUÇÃO 
O Brasil é um país desigual, e sendo assim a população em 
situação de rua é antiga. Até o ano de 1988 a escravidão foi uma forma de 
organização social e econômica da sociedade, após o fim da escravidão, 
milhares de ex escravos, e agora pessoas livres, mas sem moradia, trabalho, 
ficaram muitas destas pessoas nas ruas das cidades. Foram naquela época, 
vistos como marginais e sujeitos perigosos, começaram a gerar preocupações 
nos legisladores e nas elites, sendo que eram agredidos e presos se ficassem 
nas ruas, se tornando lei em vigor no Rio de Janeiro. 
Segundo Silva (2006): [...] o fenômeno população de rua surge 
no seio do pauperismo generalizado vivenciado pela Europa Ocidental, ao final 
do século XVIII, compondo as condições históricas necessárias à produção 
capitalista. Essa população pode ser considerada, a parcela da classe 
trabalhadora caracterizada por Marx (1988b), ao falar sobre pauperismo oficial 
na Inglaterra, no período entre 1846 e 1866, ‘aquela parcela da classe 
trabalhadora que perdeu a condição de existência, a venda da força de 
trabalho, e vegeta na base da caridade pública’ (Marx, 1988b: 759). A condição 
de trabalhadores, que só dispunham de sua força de trabalho para vender – e 
nem essa foi absorvida pela produção capitalista, compeliu essa população à 
situação de absoluta pobreza, vulnerabilidade e degradação humana (SILVA, 
2006, p. 75). 
 
A questão dos moradores de rua no Brasil chama muita atenção. O 
número de indivíduos que se encontram nesta situação é grande. Moradores de rua 
são aqueles indivíduos que não vive em nenhuma habitação. A população em 
situação de rua cresceu 140% a partir de 2012, chegando a quase 222 mil 
brasileiros em março deste ano. 
A população em situação de rua é composto por pessoas com 
diferentes realidades, mas que têm em comum uma condição: de pobreza. Os 
principais fatores que podem levar as pessoas a irem morar nas ruas são a ausência 
de vínculos familiares, a perda de algum ente querido, o desemprego, a violência, a 
perda da autoestima, o alcoolismo, o uso de drogas e doença mental. 
Apesar da existência de alguns programas sociais, ainda são 
 10 
considerados poucos para conseguir solucionar esse problema. As Organizações 
Não Governamentais (ONGs) e as Instituições Religiosas se mostram mais 
preocupados em buscar forma de amparar estas pessoas e atuar para amenizar 
estas condições de vida. 
O que vemos ainda, é um grande desinteresse do Estado pelas 
pessoas que se encontram como moradores de rua, então a necessidade de trazer 
discussões e reflexões para tratar deste assunto. É preciso buscar através das 
políticas formas de combate ao problema. 
Esta situação gera muitos desafios, sendo necessário analisar como 
e o que pode ser feito para resolver a questão. E o profissional de assistência social 
pode contribuir para a questão. 
Através de uma revisão bibliográfica será feito uma análise para 
mostrar os diversos fatores que causam estas situações, mostraras políticas sociais 
e públicas para o enfrentamento desta exclusão social e mostrar como o profissional 
do serviço social pode atuar. 
 
 
 
 11 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 FATORES QUE FAZEM COM QUE ALGUNS INDIVÍDUOS PASSEM A VIVER 
NA RUA 
A situação de moradores de rua no pais é alarmante na cidade de 
Itaúna-MG também. Quais fatores causam esta situação de indivíduos morarem nas 
ruas? 
 Conforme definição da Secretaria Nacional de Assistência 
Social, a população em situação de rua se caracteriza por ser um grupo 
populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes 
realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta, 
vínculos interrompidos ou fragilizados e falta de habitação convencional 
regular, sendo compelidas a utilizar a rua como espaço de moradia e 
sustento, por caráter temporário ou de forma permanente. As pessoas em 
situação de rua, não tem um lugar para morar, passam as noites dormindo nas 
ruas, em praça, debaixo de pontes e viadutos e até mesmo em prédios ou casas 
abandonadas. E temos diversos tipos de pessoas como as que perdem o lugar para 
morar, ou tiveram o vínculo familiar interrompido e até mesmo pessoas com 
problemas de saúde mental. 
De acordo com uma pesquisa feita pelas autoridades brasileiras, 
temos vários motivos que levam estas pessoas a morarem nas ruas e podemos 
destacar: 
. Alcoolismo 
. Uso de drogas 
. Perda de emprego 
. Conflitos familiares 
E ainda de acordo com a pesquisa: a maioria da população é 
homens e jovens de 18 a 25 anos. 
Aqui um gráfico que mostra as regiões do Brasil. 
 12 
 
Temos aqui informações importantes sobre a situação. 
 
 
 
 
 
 
 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2 POLITICAS PÚBLICAS E SOCIAIS SOBRE A QUESTÃO DOS MORADORES 
DE RUA 
 
Obviamente morar nas ruas não é fácil. Existem vários desafios 
como, violência, alta de higiene, dificuldade de se alimentar e a solidão. 
A política pública é um conjunto de ações definidas pelo Estado para 
solucionar problemas da sociedade e a política social são projetos e programas 
desenvolvidos para proporcionar a garantia dos direitos dos cidadãos. 
Em 2005, foi realizado em Brasília, pelo Ministério do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome um encontro para promover discussões 
sobre a população de rua e como forma de gerar mais orientações e assim 
desenvolver ações e estratégias para a construção das políticas públicas. 
 
Ficando definido algumas estratégias: 
Produzir dados, por meio da realização de pesquisas 
censitárias e qualitativas; 
 Desenvolver um sistema de informações para 
subsidiar a formulação, implementação, 
monitoramento e avaliação das políticas; 
 Promover a articulação interssetorial e adequação 
das políticas públicas com assistência social, saúde, 
educação, habitação, cultura, trabalho, emprego e 
renda, política agrária e agrícola, sistema de garantia 
 14 
de direitos, segurança e acesso à Justiça; 
 Desenvolver metodologia de trabalho que 
considere a garantia dos direitos, o resgate da 
autoestima e a reorganização dos projetos de vida 
de cada sujeito que se encontra em situação de rua; 
 Conceber e implementar programas, ações e 
projetos centrados nos aspectos da acolhida, do 
convívio e da autonomia; 
 Assegurar a realização da equidade em relação às 
questões de gênero, etnia e cultura nos programas 
sociais públicos; 
  Considerar que a assistência social deve exercer 
função articuladora, a partir do SUAS, estabelecendo 
relações entre as três esferas de governo; 
 Promover articulação com todas as instituições que 
atuam na área, abrangendo o Ministério Público, 
Defensoria Pública, ONG, Universidades, conselhos 
de políticas, dentre outros; 
 Sensibilizar e educar a sociedade pela utilização 
dos meios de comunicação de massa, com vistas à 
superação dos preconceitos, discriminação, etc.; 
  Garantir uma política de recursos humanos que 
inclua as questões de delineamento do perfil das 
equipes, garantia de capacitação continuada e de 
condições de trabalho adequadas. 
 
 
 E foram desenvolvidas algumas ações, e uma delas é o plano mais 
Brasil (PPA 2012-2015), e que tem como uma meta tratar especificamente sobre a 
questão dos moradores de rua. 
 
 Em 2009, estabeleceu a Política Nacional para a população em 
Situação de Rua no Decreto nº 7053/2009 que propõe: 
Art. 1o Fica instituída a Política Nacional para a 
População em Situação de Rua, a ser implementada 
de acordo com os princípios, diretrizes e objetivos 
previstos neste Decreto. 
Parágrafo único. Para fins deste Decreto, considera-se 
 15 
população em situação de rua o grupo populacional 
heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, 
os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a 
inexistência de moradia convencional regular, e que 
utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas 
como espaço de moradia e de sustento, de forma 
temporária ou permanente, bem como as unidades de 
acolhimento para pernoite temporário ou como moradia 
provisória. 
Art. 2o .A Política Nacional para a População em 
Situação de Rua será implementada de forma 
descentralizada e articulada entre a União e os demais 
entes federativos que a ela aderirem por meio de 
instrumento próprio. 
 
Parágrafo único. O instrumento de adesão definirá as 
atribuições e as responsabilidades a serem 
compartilhadas. 
Art. 3o Os entes da Federação que aderirem à Política 
Nacional para a População em Situação de Rua 
deverão instituir comitês gestores intersetoriais, 
integrados por representantes das áreas relacionadas 
ao atendimento da população em situação de rua, com 
a participação de fóruns, movimentos e entidades 
representativas desse segmento da população. 
Art. 4o O Poder Executivo Federal poderá firmar 
convênios com entidades públicas e privadas, sem fins 
lucrativos, para o desenvolvimento e a execução de 
projetos que beneficiem a população em situação de 
rua e estejam de acordo com os princípios, diretrizes e 
objetivos que orientam a Política Nacional para a 
População em Situação de Rua. 
 
No art. 6º do decreto temos as diretrizes: 
Art. 6o São diretrizes da Política Nacional para a 
População em Situação de Rua: 
 16 
I - promoção dos direitos civis, políticos, econômicos, 
sociais, culturais e ambientais; 
II - responsabilidade do poder público pela sua 
elaboração e financiamento; 
III - articulação das políticas públicas federais, 
estaduais, municipais e do Distrito Federal; 
IV - integração das políticas públicas em cada nível de 
governo; 
V - integração dos esforços do poder público e da 
sociedade civil para sua execução; 
VI - participação da sociedade civil, por meio de 
entidades, fóruns e organizações da população em 
situação de rua, na elaboração, acompanhamento e 
monitoramento das políticas públicas; 
VII - incentivo e apoio à organização da população em 
situação de rua e à sua participação nas diversas 
instâncias de formulação, controle social, 
monitoramento e avaliação das políticas públicas; 
VIII - respeito às singularidades de cada território e ao 
aproveitamento das potencialidades e recursos locais 
e regionais na elaboração, desenvolvimento, 
acompanhamento e monitoramento das políticas 
públicas; 
IX - implantação e ampliação das ações educativas 
destinadas à superação do preconceito, e de 
capacitação dos servidores públicos para melhoria da 
qualidade e respeito no atendimento deste grupo 
populacional; e 
X - democratização do acesso e fruição dos espaços e 
serviços públicos. 
 
 Para promover o acesso de pessoas que vivem nas ruas ao serviço 
sócio assistencial o SUS – Sistema Único de Saúde e o SUAS – Sistema Único de 
 17 
Assistência Social ao atendimento. E tem como finalidade assegurar o atendimento 
e o desenvolvimento de atividades de sociabilidade, é quando entra a atuação do 
assistente social.. 
 O Ministério Público criou uma cartilha com o objetivo de: 
“Esta Cartilha é um convite para revisitar a 
rua e reconhecer personagens que nela 
habitam. Solitários e anônimos se opõem e 
resistem à lógica repressora, em busca de 
sobrevivência, dignidade e respeito. Sonham 
e têm esperança. Suas vidas questionam o 
marco legal que prevalece na sociedade e 
nos faz conviver e aprender a respeitar a 
diferença.” 
 
 
 O presente documento é, ainda, um instrumento de registro de 
observações e conhecimento, que poderá, sem dúvida, contribuir para o 
enfrentamento de situações e inaugurar novos caminhos de cidadania. 
 
O profissional de assistente social deve conhecer esta cartilha, pois diz: 
“Em 1948, esses direitos foram 
reconhecidos por vários países, na 
Declaração Universal de Direitos 
Humanos. Essa Declaração afirma 
que: Todas as pessoas nascem 
livres e iguais, ou seja, “ninguém é 
melhor que ninguém”. Todos nós 
formamos uma única família, a 
comunidade humana: negro ou 
branco, homem ou mulher, rico ou 
pobre, nascido em qualquer lugar do 
mundo e membro de qualquer 
 18 
religião. Assim, todos nós temos 
direito à liberdade e à segurança 
pessoal.” 
 
De acordo com a LOAS: 
“os atendimentos devem ser 
oferecidos sem discriminação e com 
o devido respeito à dignidade e à 
autonomia das pessoas. Essa lei 
também garante, expressamente, a 
criação de programas de amparo às 
pessoas em situação de rua (art. 
23).” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
 
 
 
 
 
2.3 ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL COM MORADORES DE RUA 
O assistente social deve atender a população em situação de Rua de 
Acordo com a Lei de regulamentação da profissão e os princípios do Código de 
Ética Profissional. 
 E de acordo com CFESS: 
“Por isso, enquanto categoria profissional, a 
atuação deve ser crítica, ética e propositiva, 
visando a romper com as diversas formas 
discriminatórias em relação à população em 
situação de rua e fortalecer a luta por seus 
pelos direitos, com base nos princípios de 
nosso Código de Ética e das legislações que 
normatizam nossa profissão”, ressalta Régia 
Prado, conselheira do CFESS. 
 
 Alguns autores destacam a importância dos assistentes sociais no 
acolhimento à população em situação de rua. Mas alguns profissionais 
desconhecem a real situação. 
 Então se deve enfatizar que o profissional do serviço social, diante 
desta realidade, tem que buscar formas de enfrentamento às violações dos direitos 
que atingem os indivíduos de rua. E devem ter como compromisso de acordo com o 
CFESS: 
“O aprofundamento e a ampliação das 
expressões da questão social, somados à 
retomada de políticas e práticas 
conservadoras, inspiradas no autoritarismo 
sanitário, a criminalização e a higienização 
social da População em Situação de Rua, 
 20 
ocorre em um momento de desespero de 
milhões de trabalhadoras/es brasileiras/os 
frente ao desemprego estrutural e as 
relações de trabalho precários, que atingem 
cada vez mais contingentes da população 
ainda mais empobrecida da classe 
trabalhadora, somadas a situações 
repressoras de diversos governos que 
contrariam os princípios éticos e políticos do 
Serviço Social brasileiro e trazem impactos 
para o trabalho profissional de assistentes 
sociais, no sentido do acesso às políticas 
públicas e na construção de estratégias 
coletivas, democráticas e livres ao 
enfrentamento das situações vivenciadas 
pela População em Situação de Rua.” 
 
 
 Ainda de acordo com a autora Maria Irene de Carvalho, Ética aplicada 
ao Serviço Social, Dilemas e Práticas profissionais (2016): 
“refere sobre a importância de o Serviço 
Social manter a sua capacidade de intervir 
socialmente, utilizando os seus saberes, 
instrumentos técnicos e valores éticos para 
garantir a identidade cultural dos cidadãos.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
 
 
 
 
 
 
 22 
3 CONCLUSÃO 
Trabalhar com indivíduos de rua é preciso criar vínculo, não somente 
fazer encaminhamento. E o profissional da assistência social, tem condições e 
habilidades para que isto aconteça. 
A elaboração deste projeto forneceu subsídios para promover 
discussões para entender melhor o problema e gerar informações com intuito de 
buscar soluções para o enfrentamento desta questão social. 
Através deste estudo será possível atender também aos indivíduos 
de rua da minha cidade, Itaúna, pois é um problema que acontece no mundo todo. 
Conclui-se que a pesquisa contribuiu para que seja possível avanços 
nas políticas e ações sociais para este tipo de população: a de RUA. 
 
 
 23 
REFERÊNCIAS 
 
 
. http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf - acesso em 20/10/2020 
 
. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm - acesso em 
25/10/2020 
 
. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm - acesso em 26/10/2020 
 
. 
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/politic
a_idoso.pdf acesso em 28/10/2020 
 
. 
. LOAS. Lei orgânica da Assistência Social. Lei 8.742 1993 
 
. Texto Moradores de Rua - https://brasilescola.uol.com.br/brasil/populacao-situacao-
rua.htm - acesso em 30/10/2020 
 
. Dados - https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-
cidadania/especial-cidadania-populacao-em-situacao-de-rua - acesso em 
30/10/2020. 
 
. Texto sobre moradores de rua - 
https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2020-04/governo-libera-r-1-bi-para-
acolhimento-de-moradores-de-rua - acesso em 30/10/2020, 
 
 
 
. 
 
http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf%20-%20acesso%20em%2020/10/2020
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm%20-%20acesso%20em%2025/10/2020
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm%20-%20acesso%20em%2025/10/2020
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm%20-%20acesso%20em%2026/10/2020
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/politica_idoso.pdf%20acesso%20em%2028/10/2020
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/politica_idoso.pdf%20acesso%20em%2028/10/2020
https://brasilescola.uol.com.br/brasil/populacao-situacao-rua.htm
https://brasilescola.uol.com.br/brasil/populacao-situacao-rua.htm
https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/especial-cidadania-populacao-em-situacao-de-rua%20-%20acesso%20em%2030/10/2020
https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/especial-cidadania-populacao-em-situacao-de-rua%20-%20acesso%20em%2030/10/2020
https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/especial-cidadania-populacao-em-situacao-de-rua%20-%20acesso%20em%2030/10/2020
https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2020-04/governo-libera-r-1-bi-para-acolhimento-de-moradores-de-rua%20-%20acesso%20em%2030/10/2020
https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2020-04/governo-libera-r-1-bi-para-acolhimento-de-moradores-de-rua%20-%20acesso%20em%2030/10/2020

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