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Com o desenvolvimento da anestesia e de técnicas operatórias, a taxa de mortalidade diminuiu; Aspectos gerais: Incidência variada; 25% dos traumas penetrantes; 5-10% dos traumas contusos. Valores de predição (1989/Mackersie): Trauma torácico; Hipotensão arterial; Déficit de base; Lesão da bacia. Trauma aberto x trauma fechado: Penetrante: comunicação da cavidade abdominal com meio externo; Contuso: sem comunicação da cavidade abdominal com o meio externo; 1. Aberto: Arma de fogo x arma branca; Energia cinética da agressão (faca x fúsil); “Armadilhas” – lesões que enganam (induzem erros); Intestino delgado e fígado são os mais comuns. 2. Fechado: Tipo do trauma que iremos lidar (bolada de futebol, queda do 6° andar, capotamento); Uso do cinto de segurança – importância do uso; Associação de lesões (TCE): o trauma mais frequente é acidente automobilístico (moto); “Armadilhas”; Lesão de víscera oca (raramente de estômago vazio – pós churrasco; quando cheio, pode ocupar grande parte do abdômen superior -> mecanismo de alça fechada (obstrução intestinal – maior risco de romper obstrução)); Fratura de bacia: falso positivo no LPD, instabilidade hemodinâmica, associação lesões viscerais; Síndrome do “guidom”: energia cinética do acidente centrada no corpo; Síndrome do “tanque”: fratura pancreática (coluna); Hérnia diafragmática: rompe o diafragma e tudo que está no abdômen sobe para o tórax. “Tatuagens” do trauma – agente contundente deixa uma marca (cinto, airbag, guidom) -> pouco valorizada; Vísceras maciças são as mais comuns (fígado, baço, rim) – estudar e avaliar as vísceras. No trauma, não dividimos o abdômen em 9 regiões, mas sim em andar superior / inferior do abdômen; Mediastino abdominal (“lesões da alma”): pensar nas estruturas importantes; Região dorsal e flanco: grande desafio diagnóstico (perfurou peritônio? Se sim, perfurou alguma víscera?); Zonas do retroperitônio: saber localizar e traduzir o grau da lesão; Lesões específicas das 3 zonas: Zona 1: Central (aorta, cava e seus ramos, complexo duodeno pancreático); Zona 2: laterais (rim, ureter, adrenal e porção do colo ascendente e descendente tem porção retroperitoneal); Zona 3: da pelve (todas as estruturas óstio-articulares e estruturas vasculares e viscerais). Modalidades diagnósticas: Laboratorial; Radiologia convencional; Laparotomia exploradora; Lavado peritoneal (pequena incisão para colocar um cateter e joga soro) -> significa que paciente teve hemorragia (não se sabe aonde, mas sabe que teve); Sensibilidade alta; Especificidade baixa; LPD + (hemácias, leucócitos, bile/fibras vegetais). Ultrassonografia abdominal FAST; Tomografia computadorizada; Alta especificidade; Alta sensibilidade; Graduação da lesão; Acompanhamento do tratamento conservador; Só serve para paciente estável (parte ventilatória, parte circulatória – ABCDE); Exame bem feito, com contraste (blush arterial = vazamento de contraste que demonstra sangramento atípico). Videolaparoscopia; Arteriografia; Cintilografia; Ressonância magnética; Endoscopia. Seguir sistematização da ATLS – apesar de um PAF abdominal, por exemplo, chamar muita atenção, às vezes, ele não é prioridade, a prioridade é a via aérea; Acesso venoso: MMSS preferencial; 2 acessos; Prevenir hipotermia; Administração de líquidos – não adianta repor líquido sem hemácia porque o paciente está sangrando; Toracotomia de emergência – quando indicar? Perda mínima de tempo – deve-se definir rapidamente a conduta a ser tomada; Modalidades de tratamento: Laparotomia definitiva (operar e resolver na mesma cirurgia); Tratamento não operatório: Trauma contuso – rotina em paciente estável; Trauma penetrante – esporádico; Fundamental uso da TC; Lesão de vísceras maciças. Cirurgia do controle de danos (ao invés de ficar 12h operando, opera-se para minimizar o perigo, melhorando o doente e depois operar o dano -> restabelecer fisiologia); Organismo prioriza coração e cérebro (vasoconstricção periférica >> isquemia) – se retarda o tratamento, isquemia prolongada (quanto maior tempo de isquemia, maior lesão celular). Paciente não pode passar do limite fisiológico (exaustão fisiológica) -> exaustão e falência. Videolaparoscopia; Muito usado nas lesões tóraco-abdominais, em que pode haver lesão de estruturas do tórax, estruturas abdominais ou do diafragma. Especiais (endoscópio, intervesionista). Tríade mortal: falência fisiológica - > eles se retroalimentam (ciclo vicioso); Coagulopatia; Acidose; Hipotermia; Nesses casos, paciente não resiste a cirurgia completa.
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