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Parasitoteca Final

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA – FACULDADE DE MEDICINA 
VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARASITOTECA: PARASITOLOGIA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
CLÁUDIO GONÇALVES DE SOUSA 
 FERNANDO APARECIDO ESPONGINO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campinas - SP 
2020 
 
 
 
 
Número/catálogo: 1 
 
Gênero/espécie: Toxocara / Toxocara canis 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
 “vermes” dos cães, também chamados de helmintos. 
 
Principais hospedeiros: 
Cães e outros canídeos 
 
Ciclo evolutivo: 
 
 
Consequências do parasitismo: 
Os animais parasitados com T. canis apresentam como sinais clínicos diarreia, 
desconforto abdominal, vocalização (“lamúrias”), abdômen distendido (aspecto 
“barrigudo”), pelagem sem força, desidratação e retardo no crescimento, o 
óbito pode acontecer em decorrência de obstrução intestinal, intussuscepção 
(invaginação de uma porção do aparelho gastrointestinal sobre a luz da porção 
adjacente) ou perfuração intestinal. 
Prevenção e Controle: 
PARASITOTECA 
A prevenção dessas e de outras verminoses são realizadas com a adoção de 
medidas profiláticas tais como: correta higienização do ambiente e dos 
utensílios de fornecimento de água e alimento, canis devem ser construídos 
com padrões adequados para melhor higienização além de remoção e destino 
adequado as 
fezes. Para a prevenção de infecção por T. canis é imprescindível o 
conhecimento de que os ovos deste helminto são resistentes a ação de 
produtos químicos, mas perdem sua viabilidade quando submetidos a raios 
ultravioletas e latas temperaturas dessa forma os canis devem ser projetados 
de tal maneira que as fezes fiquem expostas ao sol durante a maior parte do 
dia, outra medida importante no combate a este verme é o combate a aves e 
roedores que funcionam como hospedeiros de transporte. A fim de se evitar a 
transmissão transplacentária de parasitas é indispensável a vermifugação da 
fêmea prenhe e/ou antes da cobertura de acordo com critério do Medico 
Veterinário responsável. Como prevenção da transmissão através da lactação 
é aconselhável vermifugação após o parto de acordo com a prescrição 
veterinária. Em canis ou áreas endêmicas é importante o estabelecimento por 
parte do Médico Veterinário de um programa de controle de parasitas baseado 
em exames coproparasitológicos e vermifugações constantes. 
 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARASITOTECA 
 
 
 
Número/catálogo: 2 
 
Gênero/espécie: Parascaris / P. equorum 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Parascariose. 
 
Principais hospedeiros: 
 Equinos. 
 
Ciclo evolutivo: 
P. equorum é sexualmente dimórfico as fêmeas são significativamente maiores 
que os machos. Enquanto os machos crescem apenas até 15-28 cm de 
comprimento, as fêmeas podem crescer até 50 cm de comprimento. Eles são 
um verme cilíndrico de cor branca e têm três lábios muito 
grandes. Acasalamento ocorre no intestino delgado do equídeo. A fêmea é 
capaz de colocar mais de 170.000 ovos por dia e 60 milhões de ovos por 
ano. Ovos têm uma casca espessa em várias camadas para proteção e a 
capacidade de aderir a qualquer superfície que tocarem depois de serem 
expulsos. Ovos são expelidos nas fezes, que são consumidos por um cavalo 
ao comer grama contaminada ou beber água contaminada. Em um ciclo de 
vida de três meses, os ovos engolidos tornam-se larvas e migram do intestino 
delgado para os vasos sanguíneos e daí viajam para o fígado, 
onde mudam para outro estágio larval. De lá, eles migram para os pulmões, de 
onde emergem dos vasos sanguíneos para os alvéolos . Eles passam entre 14 
e 17 dias migrando pelo fígado e pulmões. Nesse ponto, eles são tossidos e 
engolidos novamente, onde as larvas amadurecem em lombrigas adultas que 
produzem ovos. Os vermes levam de 79 a 110 dias para chegar à idade 
adulta. P. equorum vive sugando o conteúdo líquido do intestino e pode, 
ocasionalmente, sugar sangue da parede intestinal. 
 
Consequências do parasitismo: 
Os cavalos podem desenvolver tosse e secreção nasal durante o estágio de 
migração pulmonar. Cicatrizes de órgãos internos, principalmente pulmões e 
fígado, podem ocorrer durante a migração do parasita. Infestações graves 
de P. equorum adulto também podem causar cólicas , bloqueio intestinal e 
potencial ruptura intestinal. A absorção da ração costuma ser reduzida, e 
outros sinais clínicos podem incluir mesquinharia, barrigudo, pelagem áspera e 
crescimento lento. Infestações graves de P. equorum são capazes de criar um 
bloqueio mecânico nos intestinos. Em alguns casos, o tratamento 
de desparasitação pode realmente desencadear um bloqueio intestinal de 
parasitas mortos e moribundos; por esse motivo, os casos graves podem exigir 
vários tratamentos com medicamentos mais leves. 
 
O diagnóstico de infestação pode ser encontrado procurando por ovos nas 
fezes por meio de um exame microscópico. A limitação desse método é que 
apenas vermes maduros podem ser detectados por meio de seus ovos; as 
formas larvais imaturas são difíceis de detectar e os exames de sangue não 
são confiáveis. 
 
Prevenção e Controle: Algumas medidas de manejo podem auxiliar no 
controle desse parasita, entre elas: limpar e desinfetar as baias-maternidade 
após cada parição, fazer rotação de piquetes e remover estercos dos pastos 
pelo menos uma vez a cada semana. 
Tratamento: princípios ativos a base de ivermectina, prazinquantel e 
abamectina. 
 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PARASITOTECA 
 
 
Número/catálogo: 3 
 
Gênero/espécie: Trichuris suis / Trichuris 
 
 
Descrição: 
 
Nomes populares: Popularmente como lombriga 
 
Principais hospedeiros: Suínos 
 
Ciclo evolutivo: 
A infeção ocorre pela ingestão de ovos contendo a larva L2. Esta, após 
alcançar o intestino, migra para o fígado onde vai provocar lesões 
denominadas de "Milk Spots" que são facilmente observadas em matadouro. O 
parasita adulto encontra-se nos pulmões de onde é expelido pela tosse. 
 
Consequências do parasitismo: 
E um nematódeo o parasita que causa a ascaridíase em suínos. Provoca um 
atraso no crescimento dos animais, tosse e icterícia. 
O diagnostico clinico geralmente depende de achados clínicos e necropsia pois 
o principal evento patológico ocorre no estagio prepatente. 
 
Prevenção e Controle: 
Condições de higiene, práticas de manejo, limitar acesso dos suínos à terra, e 
uso de anti-helmínticos. 
 
Imagens: 
 
 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 4 
 
Gênero/espécie: Toxascaris leonina / Toxiscaris 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Lombriga 
 
Principais hospedeiros: 
Cães, gatos, raposas e espécies hospedeiras relacionadas 
 
Ciclo evolutivo: 
Os ovos são liberados para o ambiente externo através das fezes. Lá, as larvas 
sofrem certas transformações de um estado inofensivo para a forma infecciosa. 
O ciclo de vida de Toxascaris leonina é bastante simples, muito menos 
complexo que o de outros nematoides. Geralmente não requer hospedeiro ou 
vetores intermediários, mas quando entra no corpo de seu hospedeiro 
definitivo, seu desenvolvimento termina aí. O hospedeiro ingere o ovo, ocorre 
a eclosão no intestino delgado depois a mudança para adulto. 
 
PARASITOTECA 
Consequências do parasitismo: 
Perda de apetite, apatia, perda de peso, causada pela diminuição da ingestão 
de alimentos, vômitos que às vezes podemconter vermes adultos, barriga 
globosa que é gerada pelo acúmulo de parasitas no intestino. Esta doença 
pode ser diagnosticada através de três mecanismos: observação direta de 
fezes, exames de sangue e exames de imagem. 
Prevenção e Controle: 
Vermifugação periódica é a melhor forma de prevenir as infestações, 
outra forma que pode prevenir as infestações é evitar que os animais 
sadios frequentem o mesmo ambiente frequentado por animais que 
possam estar parasitados, dar destino adequado às fezes dos animais 
e higiene regular do ambiente em que o animal vive deve ser feita 
com água sanitária. 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARASITOTECA 
Número/catálogo: 5 
 
Gênero/espécie: Ancylostoma Caninum / Ancylostoma 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Bicho geográfico 
 
Principais hospedeiros: 
Cães e Humanos 
 
Ciclo evolutivo: 
É bem simples: Os ovos do Ancylostoma Caninum são expelidos pelas fezes 
dos cachorros portadores apenas 15 dias após a infestação e estes ao 
encontrarem gramados, terra úmida ou jardins podem viver por vários meses 
de forma infectante como larvas infectantes. 
 
Consequências do parasitismo: 
Os cães manifestam uma hemorragia grave ou crônica na fase em que o 
parasita desenvolve a cápsula bucal. Animais na fase adulta desenvolvem mais 
comumente anemias brandas, porque seu sistema imunológico consegue 
responder melhor à infecção. 
Nos casos em que a doença é recidiva, ou seja, o animal desenvolve o quadro 
mais uma vez, podem ocorrer reações cutâneas. Contudo, se o problema for 
agudo, são percebidos sintomas como: dificuldades respiratórias, cansaço, 
perda de peso, alterações no apetite, vômito, diarreia, queda de pelos. 
O animal também pode desenvolver bronquite ou úlceras intestinais devido à 
ação do parasita em seu organismo, quando na fase adulta. Se não tratada, 
essa verminose pode levar o pet a óbito. Porém, no caso dos seres humanos, 
ela é menos agressiva, atingindo apenas a pele, sem prejudicar os órgãos 
internos. 
 
Prevenção e Controle: 
É muito difícil impedir que o animal tenha contato com o Ancylostoma Caninum, 
já que ele pode sobreviver durante muito tempo fora do organismo hospedeiro 
e não há como sabermos onde o parasita pode estar. Sendo assim, o ideal é 
fazer a prevenção desse problema por meio da administração dos vermífugos 
de amplo espectro. 
Essa medida faz tanto a prevenção da doença como também o seu tratamento, 
porque elimina o parasita. As doses são divididas ao longo das estações 
primavera, verão, outono e inverno. 
É importante não pular as doses para assegurar a eficácia do vermífugo. 
Contudo, não se esqueça da necessidade de manter o ambiente sempre muito 
limpo para evitar o contato do animalzinho e dos seres humanos com as fezes. 
Evite, também, que o animal coma algo na rua, e não ofereça alimentos para 
ele no solo a fim de evitar que aconteça a ingestão de larvas ou ovos. E para 
não contraia o Ancylostoma Caninum, evite caminhar descalços em áreas 
possivelmente contaminadas por esse parasita. 
 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 6 
PARASITOTECA 
 
Gênero/espécie: Dipylidium Caninum / Dipylidium 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Chamando vulgarmente de tênia canina ou tênia pepino, mesmo apresentando 
tamanho um pouco inferior a Ténia. 
 
Principais hospedeiros: 
Cão, o gato e raramente o homem. Tem como hospedeiros intermediários a pulga e 
piolhos 
 
Ciclo evolutivo: 
Os segmentos eliminados são ativos e podem mover-se na região da cauda do 
animal. As oncosferas são contidas em aglomerados ou cápsulas, cada uma 
contendo cerca de vinte ovos, que são ou expelidos pelo segmento ativo ou 
liberados por sua desintegração. Depois de ingeridas pelo hospedeiro 
intermediário, as oncosferas seguem para a cavidade abdominal, onde se 
desenvolvem em cisticercóides. Todos os estágios do piolho mordedor podem 
ingerir oncosferas exceto a pulga adulta, que possui peças bucais adaptadas 
para perfuração, e a infecção é adquirida apenas durante o estagio larval, que 
tem peças bucais mastigadoras. O desenvolvimento no piolho, que é 
permanentemente parasita e, portanto desfruta de um ambiente quente, dura 
cerca de trinta dias, mas na larva de pulga e no adulto que estão crescendo no 
casulo, ambos no solo, o desenvolvimento pode prolongar-se por vários meses. 
O hospedeiro definitivo infecta-se por ingestão da pulga ou do piolho contendo 
os cisticercóides, e o desenvolvimento na forma patente, quando são 
eliminados os primeiros segmentos grávidos, prolonga-se por cerca de três 
semanas. 
 
Consequências do parasitismo: 
As infecções leves são frequentemente assintomáticas. Indivíduos com maior 
infecção eliminam segmentos os quais “rastejam” ativamente pelo ânus 
causando desconforto e produzindo prurido anal. Os animais também podem 
apresentar dor abdominal, enterite, vômito e casos mais crônicos podem ainda 
resultar em distúrbios nervosos (FOREYT, 2005). Ocasionalmente um 
segmento do cestódeo pode penetrar no saco anal e causar inflamação e muito 
raramente, um grande número de helmintos pode causar obstrução intestinal. 
O diagnóstico desta doença é realizado pelo achado do Dipylidium Caninum 
nas fezes ou ao redor do períneo das proglotes características ou, mais 
raramente, dos sacos ovíferos. 
 
Prevenção e Controle: 
 Na infecção por Dipylidium, o tratamento e controle devem ser instituídos 
juntos, pois evidentemente não se justifica eliminar o verme adulto e ao mesmo 
tempo deixar um reservatório nos ectoparasitos do animal. Portanto, é utilizada 
a administração de antihelmínticos. 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 7 
 
Gênero/espécie: Taenia solium e Taenia Saginata / Taenia 
 
PARASITOTECA 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Solitária 
 
Principais hospedeiros: Humano 
Taenia solium = suínos / Taenia Saginata = bovinos 
 
Ciclo evolutivo: 
 
 Taenia solium / Taenia Saginata 
 
 
 
Consequências do parasitismo: 
As tênias adultas ambas vivem no intestino das pessoas, geralmente não 
causam nenhum sintoma, mas podem causar desconforto abdominal, diarreia e 
perda de peso. A tênia dos suínos também pode formar cistos no cérebro e em 
outras partes do corpo 
 
Prevenção e Controle: 
Os métodos de profilaxia das doenças envolvidas são muitos simples, se 
comparados aos de outras doenças parasitárias, porém muitas vezes 
esquecidos pela população. A inspeção médica veterinária post mortem é 
fundamental no controle da doença 
 
Imagens: 
 
Taenia solium 
 
 
 
 
Taenia Saginata 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 8 
 
Gênero/espécie: Fascíola Hepática / Fascíola 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
PARASITOTECA 
 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Verme conhecido pelos nomes popular de barata-do-fígado, baratinha-do-
fígado, dúvia e saguaipé. 
 
Principais hospedeiros: 
Ruminantes, suínos, coelhos, entre outros e o Homem 
 
Ciclo evolutivo: 
• Ovos não embrionados são liberados nos ductos biliares e excretados nas 
fezes. 
• Os ovos são embrionados na água. 
• Os ovos liberam miracídios, que invadem um caramujo (hospedeiro 
intermediário). 
• No caramujo, os parasitas passam por vários estágios de desenvolvimento 
(esporocistos, rédias e cercárias). 
• As cercárias são liberadas do caracol e se encistam como metacercárias 
na vegetação aquática ou em outras superfícies. 
• A fasciolíaseé adquirida pela ingestão de plantas, especialmente agrião, 
contendo metacercárias. 
• Após a ingestão, as metacercárias se encistam no duodeno. 
• Migram da parede intestinal pela cavidade peritoneal até o parênquima 
hepático e para os ductos biliares, onde se transformam em adultos. 
 
Consequências do parasitismo: 
Quando a forma aguda está presente, os sintomas associados são: mucosas 
pálidas, debilidade, dispneia, dores abdominais, anemia, apatia, anorexia e 
edema da conjuntiva. 
 
Prevenção e Controle: 
Como medida de prevenção, os animais podem ser tratados com fármacos 
anti-helmínticos, sendo o Triclabenzol o fármaco de eleição. Não existe ainda 
vacina contra Fasciolose. 
 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 9 
 
Gênero/espécie: Schistosoma mansoni / Schistosoma 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Esquistossomose é também conhecida como barriga-d'água 
 
Principais hospedeiros: 
Intermediário, o molusco aquático. 
Definitivo humanos podendo também usar outros mamíferos. 
 
Ciclo evolutivo: 
PARASITOTECA 
 
 
Consequências do parasitismo: 
Entre outros sintomas, além do aumento do volume do abdome, podem ocorrer 
dores abdominais, cólicas, náuseas, inflamação do fígado e enfraquecimento 
do organismo. Causando milhares de mortes todos os anos. 
 
Prevenção e Controle: 
Saneamento, o controle de moluscos, o tratamento da população 
humana e a educação sanitária 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 10 
 
Gênero/espécie: Trichostrongylus / Trichostrongylidae 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Tricostrongilídeos 
 
Principais hospedeiros: 
Ovinos e bovinos 
 
Ciclo evolutivo: 
PARASITOTECA 
 
 
Consequências do parasitismo: 
Sinais clínicos podem ser agudos ou crônicos dependendo de cada espécie e 
idade. 
Anemia, diarreia, perda de peso, edemas, emagrecimento são sintomas mais 
comuns. 
Ocasiona uma grande mortalidade. 
 
Prevenção e Controle: 
Higiene do ambiente, controle clínicos(exames), vermifugação, manter a 
nitrição do animal... 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 11 
 
Gênero/espécie: O. ostertagi / Ostertagia 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Verme do estômago médio ou verme do estômago marrom. 
 
Principais hospedeiros: 
Ruminantes porem pode ser encontrado também em ovinos caprinos. 
 
Ciclo evolutivo: 
PARASITOTECA 
 
 
Consequências do parasitismo: 
Normalmente ocorre em bezerros da primeira estação de pastejo, mas pode 
afetar animais adultos. Infecção subclínica resulta em redução do ganho de 
peso e da taxa de crescimento, redução da eficiência reprodutiva e redução 
da produção de leite. O principal sintoma clínico da ostertagiose bovina é 
a diarreia aquosa e geralmente é acompanhada por redução do apetite . Os 
animais infectados são caracterizados por pelagens opacas e ásperas e 
quartos traseiros sujos com fezes como resultado da diarreia abundante. 
 
Prevenção e Controle: 
Existem várias classes de medicamentos, Vários novos métodos de controle 
também estão sendo pesquisados, incluindo vacinas, fungos que capturam 
nematóides e taninos na alimentação. 
 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 12 
 
Gênero/espécie: Cooperia / 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Larva 
 
Principais hospedeiros: 
Bovinos 
 
Ciclo evolutivo: 
Cooperia tem um ciclo de vida direto. As larvas infectantes são ingeridas pelo 
hospedeiro. As larvas crescem até adultos, que se reproduzem no intestino 
delgado. Os ovos são eliminados no pasto com as fezes, o que leva a novas 
infecções. 
 
Consequências do parasitismo: 
As infecções por Cooperia podem resultar em sintomas clínicos leves, mas 
podem levar à perda de peso e danos ao intestino delgado, especialmente 
quando ocorrem coinfecções com outros nematoides. 
 
Prevenção e Controle: 
PARASITOTECA 
A prevenção é uma tarefa difícil. As larvas de Cooperia podem resistir a 
condições ambientais adversas e sobreviver em pastagens por até um ano. As 
larvas podem permanecer dormentes durante o inverno e podem retornar em 
condições adequadas. Esforços combinados que são feitos para prevenir a 
infecção por vermes típicos também são aplicáveis para Cooperia. Isso inclui a 
manutenção de um rebanho saudável, manejo de pastagens, pastagem 
cuidadosa, aração do campo, evitar ambientes congestionados e úmidos, 
manter os bezerros separados e garantir a higiene. 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 13 
 
Gênero/espécie: Capillaria / Capillaria hepática 
 
PARASITOTECA 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Verme do esôfago 
 
Principais hospedeiros: 
Pássaros que se alimenta de peixe e mais raramente o homem. 
 
Ciclo evolutivo: 
 
 
Consequências do parasitismo: 
O nematoide (verme) Capillaria parasita muitos animais, com raros casos de 
infecções humanas. A transmissão é através do consumo de peixes de água-
doce mal-cozidos ou por ingestão de água ou alimentos contaminados. 
Causada por Capillaria hepática, os sintomas são hepatite, anemia, febre 
e hipereosinofilia. Raramente é fatal. 
 
Prevenção e Controle: 
Cozinhar bem os alimentos, principalmente peixe, e lavar as mãos 
regularmente são a principal medida de prevenção pessoal. Tratamento de 
água e esgoto é a medida mais eficaz para o coletivo. 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 14 
 
Gênero/espécie: Trichuris / Trichuris trichiura 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
PARASITOTECA 
Descrição: 
Nomes populares: 
Infecção do verme do chicote 
 
Principais hospedeiros: 
Humanos. 
 
Ciclo evolutivo: 
 
 
Consequências do parasitismo: 
Se a carga de parasitas é baixa, a doença é assintomática, porém se for 
elevada (mais de 200 vermes) pode ocorrer: 
Evacuação noturna frequente, Diarreia, Prolapso retal (ânus aumentado), 
Menor crescimento em crianças, Desconforto abdominal e complicações 
possíveis incluem necrose da mucosa intestinal com hemorragias e diarreia 
sanguinolenta, podendo progredir para anemia por déficit de ferro. Outros 
sintomas são a dor abdominal, perda de peso em indivíduos já desnutridos, 
flatulência e fadiga. Em casos incomuns pode ocorrer apendicite (se o verme 
entrar no apêndice e não conseguir sair) e prolapso retal com hemorroidas. 
 
Prevenção e Controle: 
A prevenção é pelo preparo correto do alimento e lavar as mãos antes de 
cozinhar. Outras medidas incluem a melhoria do acesso ao saneamento, tais 
como garantir a utilização funcional e limpa de banheiros e o acesso à água 
potável. Em áreas do mundo onde as infecções são comuns, muitas vezes, 
grupos inteiros de pessoas serão tratadas de uma só vez e em uma base 
regular. O tratamento é feito com três dias de 
medicação: albendazol, mebendazol ou ivermectin. Muitas vezes, as pessoas 
são infectadas novamente após o tratamento. 
 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 15 
 
Gênero/espécie: Mosca domestica / Mosca 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Mosca domestica 
 
Principais hospedeiros: 
Humanos , animais, alimentos... 
 
Ciclo evolutivo: 
PARASITOTECA 
 
 
Consequências do parasitismo: 
Uma dos principais vetoresde doenças por transitar facilmente na sociedade. 
Vários patógenos causadores de infecções entéricas e não entéricas. Assim, 
dezenas de espécies de vírus, podem ser potencialmente veiculadas 
pela Mosca domestica. Ela pode transportar as bactérias da febre tifoide, da 
disenteria bacilar, das infecções estafilocócicas, os cistos e oocistos de 
protozoários e ovos de helmintos. 
 
Prevenção e Controle: 
O combate à mosca deve ser feito no sentido de eliminar os seus focos de 
criação. Já que o inseto desenvolve rápida resistência ao uso continuado de 
inseticidas, as medidas de controle recomendadas são: dar destino adequado 
ao lixo e aos dejetos humanos ou de animais; impedir o acesso dos insetos às 
fontes de alimentos (colocar telas em janelas e portas); aplicar inseticidas de 
efeito residual, nas épocas onde a presença do inseto é maior. Qualquer 
dessas medidas de controle deve ser realizada criteriosamente, para evitar 
intoxicação humana pelos inseticidas. Essas medidas contribuem diretamente 
no controle do inseto e nas doenças vetorizadas pelos mesmos. 
 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 16 
 
Gênero/espécie: Lucília / L. sericata 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Moscas-varejeiras. 
 
Principais hospedeiros: 
Tecidos mortos, feridas carne em decomposição, humanos e outros ambientes 
pela fácil transição que ela tem. 
 
Ciclo evolutivo: 
PARASITOTECA 
 
Ovo – larva – pupa – adulta 
 
Consequências do parasitismo: 
Uma dos principais vetores de doenças por transitar facilmente na sociedade. 
Vários patógenos causadores de infecções entéricas e não entéricas. Assim, 
dezenas de espécies de vírus, podem ser potencialmente veiculadas 
pela Lucília: Bacterianas, cólera, conjuntivite, diarreia, Lepra, Intoxicações 
alimentares, Helmintos, Vermes, que vivem uma parte do ciclo no interior das 
moscas, Protozoários, disenteria amebiana, tripanossomíases. 
 
Prevenção e Controle: 
 O combate à mosca deve ser feito no sentido de eliminar os seus focos 
de criação. Já que o inseto desenvolve rápida resistência ao uso continuado de 
inseticidas, as medidas de controle recomendadas são: dar destino adequado 
ao lixo e aos dejetos humanos ou de animais; impedir o acesso dos insetos às 
fontes de alimentos (colocar telas em janelas e portas); aplicar inseticidas de 
efeito residual, nas épocas onde a presença do inseto é maior. Qualquer 
dessas medidas de controle deve ser realizada criteriosamente, para evitar 
intoxicação humana pelos inseticidas. Essas medidas contribuem diretamente 
no controle do inseto e nas doenças vetorizadas pelos mesmos. 
 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 17 
 
Gênero/espécie: Dermatobia / D hominis 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
No Brasil como mosca-berneira ou varejeira 
 
Principais hospedeiros: 
Principalmente bovinos. 
 
Ciclo evolutivo: 
PARASITOTECA 
 
 
Consequências do parasitismo: 
O berne é classificado como um tipo de miíase cutânea primária, também 
conhecida como miíase furuncular, e não precisa de uma lesão prévia para 
acontecer. Após a penetração da larva no organismo do animal forma-se uma 
lesão de aparência nodular e algumas vezes associam-se processos 
infecciosos secundários o que pode piorar o quadro da doença 
 
Prevenção e Controle: 
Além do controle dos vetores, que deve ser realizado principalmente com 
produtos de efeito por contato e ação repelente, o tratamento dos animais que 
já se apresentam infestados também deve ser realizado com produtos de efeito 
por contato, como por exemplo, Colosso Pour On, Colosso FC30 ou Superhion. 
Uma forma de auxiliar tanto no controle quanto no tratamento do berne é 
utilizando ivermectina injetável, ressaltando-se que esta tem caráter auxiliar no 
controle do berne, não devendo ser depositada apenas nela o 
tratamento/controle das infestações. 
Um bom protocolo de controle de berne deve ser iniciado previamente ao 
período das altas infestações por moscas que servem de vetores, o que ocorre 
normalmente antes e após o período mais chuvoso. Os produtos mais 
indicados para o protocolo são Superhion, Colosso e Colosso FC30, os 
intervalos de aplicação e o momento de uso irão depender das condições 
climáticas e do histórico de desafio de cada propriedade. 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 18 
 
Gênero/espécie: S.calcitrans / Stomoxys 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Mosca-de-estábulo. 
 
Principais hospedeiros: 
Cavalos e outros animais. 
 
Ciclo evolutivo: 
PARASITOTECA 
 
 
Consequências do parasitismo: 
Causando-lhes feridas nas orelhas e transmitindo doença a exemplo de outras 
moscas. 
A mosca-dos-estábulos é, atualmente, responsável por causar prejuízos de 
grande impacto econômico nas cadeias produtivas da pecuária bovina e 
sucroalcooleira. 
 
Prevenção e Controle: 
Controle químico, higiene, remoção de materiais e compostagem para facilitar 
a drenagem, acompanhamento técnico. 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 19 
 
Gênero/espécie: H. irritans / Haemalobia 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Mosca-dos-chifres 
 
Principais hospedeiros: 
Bovinos 
 
Ciclo evolutivo: 
O ciclo completo da Haematobia irritans, de ovo a adulto, dura em média 10 a 
15 dias e se dá basicamente nas fezes de seu hospedeiro. Esse ciclo tem início 
quando a fêmea deposita seus ovos no bolo fecal dos bovinos, esses ovos 
devem ser depositados muito profundamente já no contato entre o bolo fecal e 
o solo. Depois que esses ovos eclodirem as larvas tendem a migrar para o 
interior do bolo fecal onde há condições ideais de umidade e temperatura. Uma 
vez na forma adulta, essas moscas irão migrar para o hospedeiro onde 
realizarão a cópula novamente, isso pode ocorrer a partir do segundo dia de 
vida no hospedeiro. 
 
Consequências do parasitismo: 
Os maiores prejuízos observados em rebanhos é pela ação irritante das 
moscas e não apenas da perda de sangue. A irritação causada pela presença 
dos parasitas leva os animais a deixarem de se alimentar em quantidade 
PARASITOTECA 
suficiente, pois passam grande parte do tempo tentando se livrar das moscas, 
como consequência temos a queda de produção e peso desses animais. 
 
Prevenção e Controle: 
Um dos métodos de controle biológico é através dos besouros que enterram as 
fezes, sendo os do gênero Onthophagus os de maior importância. 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 20 
 
Gênero/espécie: Sarcophaga / 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
 
 
PARASITOTECA 
Descrição: 
Nomes populares: 
Moscas-da-carne 
 
Principais hospedeiros: 
Cadáveres humanos e animais mortos 
 
Ciclo evolutivo: 
 
 
Consequências do parasitismo: 
Implantando-se em úlceras e tecidos necrosados. A terapêutica, neste caso, é 
a remoção das larvas com anestesia prévia, raramente causar miíases 
acidentais. 
 
Prevenção e Controle: 
Controle químico, higiene, remoção de materiais em decomposição. 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 21 
 
Gênero/espécie: Ctenocephalis felis 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
Descrição: 
Nomes populares: Pulga 
 
Principais hospedeiros: cães e gatos 
 
Ciclo evolutivo: 
 
 
Consequências do parasitismo: 
A alternância entre vida livre e parasitária nos estágios larvários e adultos faz 
com que as pulgas participem de diferentes elos na cadeia epidemiológica 
atuando como parasitos propriamenteditos, vetores biológicos e hospedeiros 
invertebrados. 
São importantes não só pela transmissão de patógenos, mas também por 
determinar diversas reações no seu hospedeiro como: irritação provocada pela 
inoculação de sua saliva no momento da picada podendo resultar numa 
hipersensibilidade do tipo 1 (tipo imediata) conhecida como DAPP (Dermatite 
alérgica a picada de pulga). E a ação espoliadora onde em grandes infestações 
podem levar o hospedeiro a anemia devido à hematofagia. 
Dentre as enfermidades transmitidas por C. felis felis destaca-se o cestóide 
zoonótico Dipylidium caninum, parasito de cães e gatos Também é responsável 
PARASITOTECA 
 
pela transmissão das riquétsias Rickettsia typhi (tifo murino) e Rickettsia felis, 
além de Bartonella henselae e também Yersinia pestis. 
 
Prevenção e Controle: 
Comercialmente é possível encontrar diferentes formas de aplicação de 
produtos, dentre as mais utilizadas estão produtos “spot-on”, sabonetes, 
xampus, aerossóis, talcos e coleiras, esta última sendo muito utilizada devido a 
sua eficácia e principalmente ao longo período de ação. 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 22 
 
Gênero/espécie: Amblyomma cajennense 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
Descrição: 
Nomes populares: carrapato estrela ou carrapato do cavalo 
 
Principais hospedeiros: aves domésticas - galinhas, perus; aves silvestres - 
seriemas; mamíferos - cavalo, boi, carneiro, cabra, cão, porco, veado, capivara, 
cachorro do mato, coelho, cotia, coati, tatu, tamanduá; animais de sangue frio - 
ofídeos. 
 
Ciclo evolutivo: 
PARASITOTECA 
 
 
 
 
Consequências do parasitismo: 
A Febre Maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, causada 
por bactéria e transmitida por carrapatos infectados.A doença é causada por 
bactéria Rickettisia rickettsii . Bactéria intracelular obrigatória, sobrevivendo 
brevemente fora do hospedeiro. Os humanos são hospedeiros acidentais, não 
colaborando com a propagação do organismo. 
 
Doença de começo súbito com febre moderada a alta que dura geralmente de 
2 a 3 semanas, acompanhada de cefaléia, calafrios, congestão das 
conjuntivas. Ao terceiro ou quarto dia pode se apresentar exantema 
maculopapular, róseo, nas extremidades, em torno do punho e tornozelo, de 
onde se irradia para o tronco, face, pescoço, palmas e solas. Petéquias e 
hemorragias são freqüentes 
 
A doença pode também cursar assintomática ou com sintomas frustros. Alguns 
casos evoluem gravemente, ocorrendo necrose nas áreas de sufusões 
hemorrágicas, em decorrência de vasculite generalizada. Torpor, agitação 
psicomotora, sinais meníngeos são freqüentes. A face é congesta e infiltrada, 
com edema peripalpebral e infecção conjuntival. Edema também está presente 
nas pernas, que se apresentam brilhantes. Tosse, hipotensão arterial e 
hipercitose liquórica são achados comuns. Hepatoesplenomegalia pouco 
acentuada é observada. A letalidade é aproximadamente de 20% na ausência 
de uma terapia específica. A morte é pouco comum quando se aplica o 
tratamento precocemente. 
 
Prevenção e Controle: 
Ter em mente quais são as áreas consideradas endêmicas para a febre 
maculosa. Evitar caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos 
no meio rural e silvestre. Quando for necessário caminhar por áreas infestadas 
por carrapatos, vistoriar o corpo em busca de carrapatos em intervalos de 3 
horas, pois quanto mais rápido for retirado o carrapato, menor serão os riscos 
de contrair a doença. 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 23 
 
Gênero/espécie: Aedes, Culex e Anopheles 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
Descrição: 
Nomes populares: 
Anopheles (Mosquito prego), 
Culex (pernilongo-comum ou muriçoca), 
Aedes (mosquito-da-dengue ou pernilongo-rajado) 
 
Principais hospedeiros: humanos 
 
Ciclo evolutivo: 
 
PARASITOTECA 
 
 
 
Consequências do parasitismo: 
São insetos pertencentes a ordem Diptera cujo corpo está dividido em cabeça, 
tórax e abdômen. Possuem um par de antenas olfativas, um par de olhos 
compostos, um par de palpos sensoriais e uma tromba sugadora, a 
proboscídea. As fêmeas são hematófagas, necessitando de sangue para que 
ocorra o amadurecimento dos ovos. Já os machos, alimentam-se de sucos 
vegetais. Após a alimentação, as fêmeas permanecem no interior das casas ou 
abrigos animais, para realização do repasto sanguíneo. Algumas espécies 
possuem hábito noturno e outras são ativas durante o dia. Durante seu ciclo de 
desenvolvimento, os mosquitos passam por quatro etapas: ovo, larva, pupa 
(fases aquáticas) e adulto (fase aérea). 
Os mosquitos são transmissores de inúmeras enfermidades dentre as quais 
destacam-se a dengue, a febre amarela, as filarioses, a malária, as encefalites, 
a leishmaniose, etc. 
Além de representar uma ameaça à saúde pública, os mosquitos causam 
incômodos, prejuízos nas áreas de turismo, lazer e no ambiente de trabalho. 
 
Prevenção e Controle: 
Deve-se reduzir o número de mosquitos por meio da eliminação de criadouros 
sempre que possível, ou manter os reservatórios e qualquer local que possa 
acumular água, totalmente cobertos com telas/capas impedindo o acesso das 
fêmeas grávidas. De forma complementar, deve ser realizada a proteção 
individual com uso de repelentes pela população. Pode-se utilizar também 
roupas que minimizem a exposição da pele, proporcionando alguma proteção 
contra as picadas dos mosquitos principalmente durante o dia, período que são 
mais ativos. 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 24 
 
Gênero/espécie: Lutzomyia 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
Descrição: 
 
Nomes populares: “mosquito palha” ou “birigui” 
 
PARASITOTECA 
 
Principais hospedeiros: homens e cães 
 
Ciclo evolutivo: 
 
 
 
Consequências do parasitismo: 
O mosquito palha tem importância com inseto espoliador, uma vez que a 
hematofagia perturba o repouso do homem, podendo causar-lhe manifestações 
atópicas. Entretanto este inseto destaca-se como vetor de doenças humanas, 
entre as quais as leishmaníases são as mais importantes. A espoliação 
humana pode ser evitada com o uso de repelentes sobre o corpo e sobre as 
roupas ou mosquiteiros. 
 
A leishmaniose é uma antropozoonose cujo agente etiológico é o protozoário 
Leishmania sp. A transmissão ocorre pela picada da fêmea do flebotomíneo 
Lutzomyia longipalpis, que tem sido registrado tanto em ecótopos naturais 
como em ambientes rurais e urbanos, próximos a animais domésticos e 
habitações humanas. 
 
A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença infecciosa sistêmica, 
caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de 
peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações. 
Pessoas residentes em áreas onde ocorrem casos de Leishmaniose Visceral, 
ao apresentarem esses sintomas, devem procurar o serviço de saúde mais 
próximo e o quanto antes, pois o diagnóstico e o tratamento precoce evitam o 
agravamento da doença, que pode ser fatal se não for tratada. Leishmaniose 
Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, 
se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. É transmitida ao homem 
pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado. No Brasil, a principal espécie 
responsável pela transmissão é a Lutzomyia longipalpis. Raposas (Lycalopex 
vetulus e Cerdocyon thous) e marsupiais (Didelphis albiventris) têm sido 
apontados como reservatórios silvestres. No ambiente urbano, os cães são a 
principal fonte de infecção para o vetor 
 
A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa, não 
contagiosa, que provoca úlceras na pele e mucosas. A doença é causada por 
protozoários do gênero Leishmania. No Brasil, há sete espécies de leishmanias 
envolvidas na ocorrência de casos de LTA. As mais importantes são: 
Leishmania(Leishmania) amazonensis, L. (Viannia) guyanensis e L.(V.) 
braziliensis. 
 
Prevenção e Controle: 
Em casos de infestação em áreas com a presença de espécies mais adaptadas 
ao ambiente humano (antropofílicas), o controle do mosquito também pode ser 
realizado pela aplicação de inseticidas no local e pela destinação adequada do 
lixo orgânico. 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 25 
 
Gênero/espécie: Simulium 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
Descrição: 
Nomes populares: borrachudos 
 
Principais hospedeiros: homem 
 
Ciclo evolutivo: 
 
 
Consequências do parasitismo: 
É transmissor da Síndrome Hemorrágica de Altamira e das filárias Onchocerca 
volvulus e de espécies do gênero Mansonella, agentes da oncocercíase e da 
mansonelíase. A fêmea transmite essas doenças através da hematofagia, que 
pode ser realizada tanto em humanos como em animais. A hematofagia é 
realizada com voracidade, por isso causa desconforto, insônia e até 
irritabilidade, principalmente quando o número de insetos é grande. Terminada 
a hematofagia, surge no local da picada um ponto hemorrágico pequena 
(petéquia). A picada pode causar prurido insuportável de longa duração e 
também pode provocar reações alérgicas oriundas de proteínas e peptídeos 
presentes na saliva do inseto. 
 
Prevenção e Controle: 
É necessário controlar o mosquito com o uso de telas nas portas e janelas, 
mosquiteiros, inseticidas e repelentes. Qualquer dessas medidas de controle 
deve ser realizada criteriosamente, para evitar intoxicação humana pelos 
inseticidas. Devido à intensidade da espoliação por esses insetos, são 
PARASITOTECA 
 
combatidos pela aspersão local de inseticidas químicos e controle biológico 
(Bacillus thuringiensis). Entretanto, a degradação ambiental com a diminuição 
da fauna piscícola contribui ativamente para seu alastramento para os mais 
diversos cursos d’água. 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 26 
 
Gênero/espécie: Trichodectes 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
Descrição: 
Nomes populares: piolho 
 
Principais hospedeiros: homem, gatos e cãs 
 
Ciclo evolutivo: 
PARASITOTECA 
 
 
 
 
 
 
 
Consequências do parasitismo: 
Há dois tipos de piolhos em cães e gatos: os sugadores (Anoplura), que se 
alimentam de sangue e podem causar anemia e fraqueza em infestações 
maciças, e os mastigadores (Malophaga), que se alimentam de restos celulares 
da pele e do pelame. Podem ainda transmitir uma verminose intestinal pelo 
parasita Dipillidium caninum. Ambos os tipos podem causar uma dermatite 
alérgica caracterizada por prurido intenso, com consequente perda da pelagem 
e escoriações cutâneas. O animal apresenta um odor característico "de rato" e, 
frequentemente, encontra-se irritadiço e nervoso pelo incômodo que sente. Há, 
contudo, casos assintomáticos em que os animais apresentam apenas uma 
seborreia seca levemente pruriginosa. 
Normalmente, os piolhos acometem animais que vivem em locais sujos, na rua 
ou em abrigos super populosos, e preferencialmente nos meses mais frios do 
ano. O diagnóstico é feito com o exame microscópico do material obtido do 
pelame. 
 
Prevenção e Controle: 
Embora não existe nenhuma prevenção que seja 100% infalível, a verdade é 
que para evitar futuros contágios será conveniente seguir um calendário de 
desparasitação. Além disso, mantendo uma adequada higiene do cachorro e 
alimentando-o devidamente, o sistema imunológico fica reforçado e o risco de 
contrair estes parasitas diminui. Também será muito importante manter o 
ambiente do cachorro em ótimas condições de higiene, assim como todos os 
acessórios do mesmo, desde o comedouro até à escova do pelo 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 27 
 
Gênero/espécie: Sarcoptes scabiei 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
Descrição: 
Nomes populares: sarna 
 
Principais hospedeiros: homens, cães e gatos 
 
PARASITOTECA 
 
Ciclo evolutivo: 
O ciclo deste parasito é autoxênico: a ovipostura dura de 1 a 2 meses, eclosão 
dos ovos ocorre em três dias, as larvas desenvolvem-se por 3 dias e ninfas por 
8 dias. Nos adultos, a maturidade sexual se dá em 2 dias. A escabiose 
desenvolve-se em 15 a 17 dias após a infestação. Os adultos perfuram galerias 
ou túneis na epiderme, principalmente nas regiões interdigitais, mãos, punhos, 
cotovelos, axilas e virilhas. A oviposição é feita nesses locais pelas fêmeas já 
copuladas. 
 
 
 
Consequências do parasitismo: 
A doença causada pelo ácaro decorre da perfuração da epiderme, dos 
produtos do metabolismo do parasito aí depositados e da presença dos ovos, 
levando à reação inflamatória, escoriações, vesículas, urticária, prurido intenso, 
disseminação e linfadenomegalia. A "sarna norueguesa" é uma forma grave da 
escabiose, que costuma ocorrer em imunodeprimidos. 
 
Prevenção e Controle: 
Para evitar a doença não use roupas pessoais, roupas de cama ou toalhas 
emprestadas, evite aglomerações ou contato íntimo com pessoas de hábitos 
higiênicos duvidosos. Em pessoas com bons hábitos higiênicos, a sarna pode 
ser confundida com outras doenças que causam coceira, devendo o 
diagnóstico correto ser realizado por um médico dermatologista que indicará o 
tratamento ideal para cada caso. 
O medico veterinário deverá orientar sobre a higienização correta do ambiente 
e dos banhos, mesmo que o animal pareça saudável e limpo. Também 
recomendará a limpeza, lavagem e desinfecção periódica de objetos como 
vasilhas, camas, roupinhas, cobertas, brinquedos e outros e da importância da 
exposição ao sol uma vez que os ácaros são termolábeis (sensíveis ao calor). 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 28 
 
Gênero/espécie: Demodex canis 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
Descrição: 
Nomes populares: sarna negra 
 
Principais hospedeiros: caninos, felinos e humanos. 
 
Ciclo evolutivo: 
 
PARASITOTECA 
 
 
 
 
Consequências do parasitismo: 
Demodex são ácaros parasitas encontrados próximo ou dentro de folículos 
pilosos de mamíferos. Em seres humanos, as espécies mais frequentes são 
Demodex folliculorum e Demodex brevis. Demodex folliculorum é comumente 
encontrado na porção infundibular do folículo piloso dos cílios, enquanto o 
Demodex brevis se localiza nos ductos profundos das glândulas sebáceas e 
nas glândulas meibomianas. Ambas espécies são encontradas principalmente 
no rosto, próximo ao nariz, cílios e sombrancelhas, mas também podem ocorrer 
em outras partes do corpo. O Demodex se espalhe e acometa as pálpebras, 
levando à blefarite. 
Como responsáveis pela demodicose ocular, o Demodex folliculorum pode 
causar blefarite anterior associada a distúrbios dos cílios e o D. brevis pode 
favorecer o desenvolvimento de blefarite posterior com disfunção da glândula 
meibomiana e ceratoconjuntivite. Os principais sintomas da infestação por 
Demodex são prurido, ardor, olho seco, sensação de corpo estranho, 
descamação e vermelhidão da margem da pálpebra e visão embaçada. 
Demodex também pode estar envolvido em outros distúrbios oculares como 
rosácea e pterígio. Existe uma estreita correlação entre a gravidade da rosácea 
e a blefarite causada por este ácaro. A rosácea predispõe os pacientes à 
blefarite, principalmente através do desenvolvimento de um ambiente favorável 
sobre a pele que congestiona as glândulas produtoras de óleo necessárias 
para uma derme e epiderme saudáveis. 
 
Prevenção e Controle: 
Na demodiciose localizada, o prognóstico é bom, pois geralmente se tem 
cura sem nenhuma intervenção medicamentosa, num período que duram de 
seis àoito semanas. O tratamento costuma ser mínimo, já que na maioria dos 
casos o mesmo não é necessário. Para prevenir a demodiciose, deve-se evitar 
o uso de drogas imunossupresoras, retirarmacho da reprodução e nas fêmeas 
deve ser realizada a ovário salpingo histerectomia (OSH), uma vez que estas 
poderão ter recidivas quando estiverem em estro, devido a supressão do 
sistema imunológico. 
Na demodiciose generalizada o prognóstico varia de reservado a bom, em 
termos de recuperação, pois afeta cães adultos com mais de dois anos, onde a 
dermatopatia é somente controlada com medicamentos e terapias, mas nem 
sempre o organismo responde de maneira positiva a estes tratamentos. 
Devemos reavaliar as recidivas em, intervalos de um a dois meses durante 
doze meses após o último raspado de pele negativo. Animais que 
permanecerem livres da doença por doze meses dificilmente apresentarão 
recidivas, e são convencionalmente declarados como curados. 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 29 
 
Gênero/espécie: Otodectes cynotis 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
Descrição: 
Nomes populares: Ácaro 
 
Principais hospedeiros: cães e gatos 
 
Ciclo evolutivo: 
 
 
 
Consequências do parasitismo: 
Eles são reconhecidos como os principais causadores de otite externa nesses 
animais e, desta forma, têm importância considerável na clínica médica de 
pequenos. Estes ácaros caracterizam-se por não cavarem galerias na pele do 
hospedeiro, sendo, portanto, considerados como agentes etiológicos de sarnas 
não penetrantes e, devido à alimentação por escarificação da pele, são 
importantes causadores de otite externa. 
No entanto, na maioria dos casos, eles apenas participam como oportunistas e 
complicadores das alterações no conduto, mudanças essas causadas pelos 
reais fatores primários, como aumento da umidade e de cerúmen, além de 
intenso prurido, os quais determinam alterações no microclima da orelha, 
permitindo a multiplicação de bactérias e perpetuando as reações inflamatórias 
dentro do canal auditivo. 
 
Prevenção e Controle: 
Evitar aglomeração de animais, estar sempre atento a saúde otológica dos 
PARASITOTECA 
 
mesmos e evitar o compartilhamento de objetos. Além da prevenção com 
antiparasitários como a Ivermectina e Selamectina. 
 
Imagens: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Número/catálogo: 30 
 
Gênero/espécie: Columbicola 
 
Informações particulares da coleta: 
Local da coleta (cidade/bairro): 
Local anatômico: 
 
Descrição: 
Nomes populares: piolhos de pombos 
 
Principais hospedeiros: pombos 
 
Ciclo evolutivo: 
 
 
 
PARASITOTECA 
 
 
 
 
Consequências do parasitismo: 
Esses ectoparasitas geralmente causam uma forte coceira, fazendo com que o 
pássaro se coce permanentemente. Outro sintoma comum com o avanço da 
infestação é a perda de vitalidade, causando um estado letárgico ou 
depressivo. 
 
Prevenção e Controle: 
O melhor método de prevenção é pulverizar esses produtos periodicamente no 
corpo do pássaro, além de desinfetar adequadamente a gaiola, os acessórios e 
toda a casa. 
 
 
Imagens:

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