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ATENDIMENTO INICIAL AO POLITRAUMATIZADO
★ ABORDAGEM INICIAL:
● Rápida identificação
● Instituição de medidas terapêuticas
● Avaliação acurada e sistemática
● 25 a 30% das mortes podem ser evitadas
★ MORTES PODEM OCORRER DE 3 MODOS:
● 1o: Em segundos ou minutos após o trauma: laceração no cérebro, tronco
cerebral, aorta e outros vasos importantes
● 2o: Primeiras horas após o trauma: hora dourada. Na qual a rápida avaliação e
tratamento podem salvar o paciente
● 3o: Dias ou semanas após o trauma: septicemia (Infecção generalizada grave do
organismo, causada por microrganismos patogênicos [fungos, bactérias ou vírus].
Em caso de pacientes hospitalizados, as causas bacterianas mais comuns são
pneumonia, infecção de sutura e abcessos); falência múltipla dos órgãos ou
embolia pulmonar (Embolia Pulmonar é uma doença que se dá pelo entupimento
de uma ou mais artérias do pulmão. O problema é causado por um coágulo que
bloqueia a passagem de sangue pela artéria. Geralmente, esse coágulo é formado
em outras partes do corpo e acaba parando no pulmão)
★ ATLS
● “Suporte Avançado de Vida no Trauma”
● Avaliação primária rápida, ressuscitação de funções vitais, avaliação secundária
detalhada e o início do tratamento definitivo
★ AVALIAÇÃO INICIAL
● Preparação- pré hospitalar e intra hospitalar
● Triagem
● Avaliação primária
● Reanimação
● Avaliação Secundária
● Monitorização e reavaliação contínuas
● Tratamento definitivo
★ AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
● Identificação de condições que representem risco de morte e revertidas
rapidamente
● Avaliação e manobras de manutenção vital devem ocorrer simultaneamente
● Sequência de reanimação:
LETRA A:
VIAS AÉREAS
CONTROLE DA COLUNA CERVICAL
➔ Verificação se a via respiratória se encontra estável
➔ Verificar posicionamento da língua (em casos de paciente inconsciente)
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➔ Verificar presença de sangramento, aspiração de corpos estranhos ou
regurgitação do conteúdo estomacal
➔ Manobras: reposicionamento da língua e elevação da mandíbula e
mento
LETRA B:
RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO
➔ Verificar a respiração espontânea do paciente
➔ Verificar expansibilidade torácica
➔ Analisar se a via aérea está segura
➔ Verificar a possibilidade ou não de ventilação artificial
LETRA C:
CIRCULAÇÃO
➔ Verificar traços de Hipovolemia: Hipovolemia é o estado de
diminuição do volume sanguíneo, mais especificamente do volume de
plasma sanguíneo. Choque hipovolêmico se refere a uma condição
médica ou cirúrgica na qual ocorre perda rápida fluída que resulta no
fracasso de múltiplos órgãos devido à perfusão inadequada.
➔ Avalia: Coloração da pele ➨ Nível de consciência ➨ Frequência do
pulso ➨ Perfusão periférica (Se refere ao fornecimento de sangue aos
tecidos periféricos (como os pés e as mãos).
➔ Possibilidade de colocação de 2 cateteres intravenosos periféricos
➔ Possibilidade de parada cardíaca com perda de sangue intravascular de
40%
➔ Indicador mais seguro: perfusão da pele (verificação do preenchimento
capilar): A monitorização clínica da perfusão tecidual envolve um
conjunto de sinais e sintomas inespecíficos e de sensibilidade limitada,
mas de fácil e rápida interpretação que envolve custos e riscos
mínimos. É útil na avaliação inicial de pacientes críticos e deve ser
realizada rotineiramente.
➔ Frequência e caráter da pulsação são boas medidas da taxa cardíaca
➔ Localização do pulso pode fornecer alguma indicação de débito
cardíaco (PAS acima de 80 mmHg)
➔ Verificar ritmo de pulsação
➔ Verificar o decréscimo do volume intravascular refletido na produção
de urina diminuída (sonda de Foley- monitorar a cada 15 min)
➔ Alterações mentais (agitação, confusão, não cooperação, ansiedade e
irracionalidade) são indicativos de insuficiência circulatória
➔ A hipovolemia leva as veias do pescoço a se tornarem flácidas -
dilatadas- sugestiona pneumotórax de tensão ou disfunção cardíaca
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CONTROLE DA HEMORRAGIA
➔ Hemorragia é definida como a perda acentuada do sangue
➔ O volume do sangue corresponde a aproximadamente 7% do peso do
corpo no adulto e de 8-9% na criança
➔ Verificar se há sangramentos internos e externos
➔ Hemorragia por fraturas nasais ou de terço médio da face (artéria
etmoidal): realizar pressão direta ou tamponamento
➔ Hemorragias por meio da artéria maxilar interna: Fraturas Le Fort I
e II
➔ Ligadura (Ligadura, ou laqueação é o processo cirúrgico de amarração
de uma estrutura oca, mais frequentemente vasos sanguíneos, com fios
cirúrgicos) da Artéria Carótida Externa - realizada em casos extremos
LETRA D:
EXAME NEUROLÓGICO SUPERFICIAL
➔ Avaliação da Severidade do Trauma (estado neurológico)
➔ Escala de coma de Glasgow
➔ Desenvolvida em 1974
➔ Abertura dos olhos: funcionamento do tronco cerebral
➔ Resposta Vertebral: Capacidade do SNC de relacionar informações
➔ Resposta Motora: Funcionamento do SNC
➔
➔ É feita a soma das 3 respostas
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➔ Reatividade pupilar:
a) INEXISTENTE (2 pontos): nenhuma pupila reage ao estímulo
b) PARCIAL (1 ponto): Apenas uma pupila reage ao estímulo da luz
c) COMPLETA (0 pontos): As duas pupilas reagem ao estímulo
➔ O valor da reatividade pupilar é SUBTRAÍDO da soma anterior
➔ Pontuação de 8 ou menos: coma ou lesão grave
➔ Pontuação entre 9 a 12: lesão moderada
➔ Pontuação de 13 a 15: lesão leve
LETRA E:
EXPOSIÇÃO TOTAL DO PACIENTE E CONTROLE AMBIENTAL
➔ Paciente totalmente despido
➔ Verificação dos segmentos corpóreos
➔ Prevenir hipotermia (quando a temperatura do corpo se encontra
abaixo dos 35°C)
★ AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA:
● Não começa até que a avaliação primária seja finalizada
● Inclui avaliação subjetiva e objetiva
● Subjetiva: realizar anamnese, alergias, medicamentos, queixa principal
● Objetiva: inspeção, palpação, percussão e auscultação
● SIGLA A.M.P.L.A:
A: alergias
M: medicamentos
P: passado mórbido
L: líquidos ingeridos
A: ambiente e eventos relacionados ao trauma
● VERIFICAR NA CABEÇA E CRÂNIO:
➔ Lacerações: ferimento que rasga, despedaça ou dilacera.
➔ Abrasões: são escoriações da pele que não penetram totalmente na
epiderme
➔ Avulsões: ação de extrair ou arrancar
➔ Contusões: contusão se refere ao impacto de algum objeto contra
nosso corpo ou quando nosso corpo se choca contra um anteparo sem
lesões estruturais aos ossos, articulações e pele. Popularmente, é
conhecido como uma “pancada”. Quando caímos e batemos o joelho
ou quando algum objeto cai em nosso pé, temos exemplos de contusão.
➔ Fraturas
➔ Sangramento intracraniano
➔ Hipóxia: diminuição do aporte de oxigênio ou baixa concentração de
oxigênio nos tecidos
➔ Isquemia: Redução do fluxo sanguíneo
➔ Realizar anamnese detalhada
➔ Verificar hematomas
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➔ Sinal de Battle: Trata-se de uma equimose (área roxa) atrás da orelha
que pode ser indicativa de fratura(s) na base do crânio, mais
especificamente fratura(s) na região do osso temporal.
➔ Hemotímpano: O hemotímpano pode ocorrer em decorrência de várias
condições, incluindo fratura do osso temporal, tamponamento nasal,
epistaxe, terapia anticoagulante e doenças hematológicas
➔ Rinorreia: é o sinal médico que define o corrimento excessivo de muco
nasal. É geralmente associado aos sintomas de rinite ou outras doenças
do trato respiratório superior.
➔ Otorreia: é definida como a presença de qualquer tipo de secreção do
conduto auditivo externo
➔ Movimento dos olhos
➔ Função pupilar
★ REGIÃO BUCOMAXILOFACIAL
● Danos Bucomaxilofaciais podem causar comprometimento das vias aéreas, por
sangue e secreções
● Fratura mandibular: ptose da língua (queda ou localização anormalmente baixa da
língua)
● Fratura do terço médio: realizar retroposicionamento com fechamento do espaço
aéreo posterior
● Fratura no terço médio: contra indicação de INTUBAÇÃO
● Iniciar avaliação dos danos aos tecidos moles
● Lacerações devem ser debridadas (remover corpos estranhos) e examinadas
(principalmenteestruturas nobres)
● Pálpebras elevadas para avaliação neurológica
● Analisar simetria da face
● Palpação dos arcos e pilares faciais
● Cavidade oral: verificar se houve perda dental, lacerações e alterações oclusais
● Pescoço: verificar enfisema, edema, hematoma
★ TRIAGEM DOS FERIMENTOS FACIAIS
● Classificado em 4 grupos:
1) TRATAMENTO IMEDIATO: emergência
2) TRATAMENTO DENTRO DE POUCAS HORAS: condições clínicas
urgentes
3) TRATAMENTO PODE ESPERAR 24 HORAS
4) TRATAMENTO PODE ESPERAR MAIS DE 24 HORAS

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