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Centro Universitário Santo Agostinho – UNIFSA Curso de Bacharelado em Enfermagem Disciplina: Bioquímica Básica Professor: Dr. Raimundo Nonato Cardoso Miranda Júnior IDENTIFICAÇÃO DE CARBOIDRATOS Isabele Xavier Carvalho Karoline Kelly Rodrigues da Cunha Teresina - Pi Outubro / 2021 SUMÁRIO Introdução ........................................................................................................ 03 Material e Métodos .......................................................................................... 04 Resultados ....................................................................................................... 06 Discussão ........................................................................................................ 08 Conclusão ........................................................................................................ 09 Referências ...................................................................................................... 10 INTRODUÇÃO Os carboidratos podem ser chamados também de açúcares, de glicídios ou de hidrato de carbono. Os animais não são capazes de produzir essas moléculas, sendo necessário a sua ingestão. Eles são as biomoléculas mais abundantes na natureza e são formados principalmente por C, H e O. Podem ser definidos como poli-hidroxialdeídos ou poli-hidroxicetonas ou ainda substâncias que liberam esses compostos quando sofrem o processo de hidrólise (quebra de uma molécula por água). Nesse sentido, os carboidratos apresentam várias funções diferentes nos organismos vivos, como função energética, função estrutural e reserva energética. Com isso, eles podem ser classificados em monossacarídeos (unidades mais simples de carboidratos e são constituídos por apenas uma unidade de poliidroxialdeídos ou cetonas, os mais comuns são as pentoses, que é a ribose e a desoxirribose, e as hexoses, que podem ser representadas pela glicose, frutose e galactose); oligossacarídeos (poucas unidades de monossacarídeos ligados e quando tem a união de apenas dois monossacarídeos, eles são chamados de dissacarídeos. Temos como exemplos, a maltose (glicose + glicose), lactose (galactose + glicose) e sacarose (glicose + frutose)) e os polissacarídeos (carboidratos formados pela ligação glicosídica de mais de um monossacarídeo e tem como exemplo, o amido, o glicogênio e a celulose). OBJETIVO Este relatório tem como objetivo executar testes qualitativos para reconhecimento de carboidratos. 03 https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/sacarose-ou-acucar-comum.htm MATERIAIS E MÉTODOS SOLUÇÃO Água destilada; Solução alcoólica de alfa-naftol a 5%; Ácido Sulfúrico concentrado; Aspartame 0,2%; Sacarose; Solução de Glicose 1M; Solução de Frutose 1M; Solução Amido 0,1%. MATERIAL Adaptador de pipeta e/ou pêra; Estante para tubos; 4 pipetas de vidro de 5mL; 1 pipeta de vidro 1mL; 6 Tubos de ensaios. Preparo das soluções: 1) Inicialmente, montou-se seis tubos de ensaio e em cada tubo, foram colocados 2 mL de uma respectiva solução com a pipeta paster. No primeiro tubo, colocou-se 2 mL de água; no segundo tubo, 2 mL de glicose; no terceiro tubo, 2 mL de frutose; no quarto tubo, 2 mL de sacarose; no quinto, 2 mL de amido e no sexto tubo, 2 mL de aspartame; 04 2) Em seguida, pegou-se o reagente de Molisch (solução de α-naftol) e colocou-se 5 gotas em cada tubo com a pipeta paster; 3) Observou-se uma coloração rosa pálida e formou-se uns grumos; 4 ) Levou-se a estante para tubos para a capela e em cada tubo acrescentou- se 2 mL de ácido sulfúrico pela parede do tubo e de forma lenta, sem agitar; 5 ) Tirou-se a estante para tubos da capela e colocou-se com cuidado em cima da bancada e observou-se cada tubo. Soluções utilizadas na prática. 05 RESULTADOS - No primeiro tubo que contém a água, observou-se que não houve muita mudança de cor, pois como a água não é carboidrato então não foi possível identificar a coloração violeta; - No segundo tubo que contém glicose, observou-se a coloração violeta, pois glicose é um carboidrato do tipo hexose; - No terceiro tubo que contém frutose, observou-se a coloração violeta, pois frutose é um carboidrato do tipo hexose. 06 - No quarto tubo que contém sacarose, observou-se coloração violeta, pois a sacarose é uma molécula pequena e quando se rompe, libera a glicose e a frutose; - No quinto tubo que contém amido, não foi possível observar a coloração violeta, pois como o amido é uma molécula muito grande, então precisaria quebrar todo o amido para que liberasse a glicose; - No sexto tubo que contém aspartame, não foi possível observar a coloração violeta, pois o aspartame não é um carboidrato. 07 DISCUSSÃO Na reação de Molish, a solução que apresenta monossacarídeo é submetido à ação do ácido sulfúrico concentrado, onde rompe ligações glicosídicas de oligo e polissacarídeos, resultando em pentoses e em hexoses, respectivamente. Nesse sentido, a prática realizada não teve nenhum tubo com pentose, então em nenhum momento se obteve como produto, o furfural. A prática foi realizada com a presença de hexoses (glicose e frutose), tendo como produto, o hidroximetilfurfural, além da presença também da água, da sacarose, do amido e do aspartame. Os tubos de ensaio 2 (glicose), 3 (frutose) e 4 (sacarose), que estavam presentes carboidratos, foram analisados e uma coloração violeta foi apresentada. A coloração violeta que se observou nos tubos indica a presença de hidroximetilfurfural, confirmando a presença de glicídios. Contudo, o tubo 1 (água) por ser um composto inorgânico, continuou incolor, como também o tubo 5 (amido) e o tubo 6 (aspartame) não apresentaram coloração violeta. Nesse sentido, o motivo do tubo 5 (amido) não apresentar essa coloração é pelo fato do amido ser uma molécula muito grande e ser preciso quebrar todo o amido para que liberasse a glicose e o motivo do tubo 6 (aspartame) é por ele não ser um carboidrato. 08 CONCLUSÃO A partir dos resultados analisados é possível identificar carboidratos de diversas substâncias químicas, neste caso pela reação de Molish que identifica carboidratos de acordo com suas funções inorgânicas. As amostras para a identificação de carboidratos foram concluídas com o resultado esperado e positivo, anulando todos os erros com substâncias modificadas molecularmente, tornando possível uma identificação total ou parcial desses compostos. 09 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA NELSON, D.L; COX, M.M. Lehninger Princípios de Bioquímica. 3ª edição , São Paulo, 2002. https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/carboidratos.htm Acesso em 09 de Outubro de 2021. http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc29/03-CCD-2907.pdf Acesso em 09 de Outubro de 2021. 10 https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/carboidratos.htm http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc29/03-CCD-2907.pdf
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