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Nome: Jhonatan Leonardo Dias Pinto Lopes Matrícula: 19116080045 Polo: Niterói APX 1 - 2022.1 DISCIPLINA: HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO 2 COORDENAÇÃO: Prof. Fernando Gouvêa, Prof. Daniel Medina e Prof. Luiz Prof. Luiz Mattos Jr. QUESTÃO 1 - (VALOR 1,0) “Você já sabe distinguir civilização de cultura, num grau primordial. As definições do Aurélio e as explicações que as seguiram cumpriram a função de apresentar os sentidos mais usualmente aceitos das palavras em questão. Agora você vai conhecer um pouco do debate sobre a utilização dessas palavras como conceitos historiográficos. Como eu disse no começo desta aula, os historiadores trabalham com conceitos; são seus instrumentos de análise. E os conceitos de civilização e cultura dividem as suas preferências, que são forjadas em função de opções teóricas e metodológicas” (Caderno de História na Educação 2, Aula 1, p. 13). Assim, em relação ao conceito de civilização na análise interpretativa do historiador, que é o especialista responsável em estudar e pesquisar a História e fazer uma análise historiográfica da mesma, existiriam três premissas para a compreensão de tal conceito. Marque a opção que apresenta as três premissas. A. ( ) Movimento, hierarquia e anarquia. B. ( ) Anarquia, Olhar individual e movimento. C. ( x ) Movimento, hierarquia e olhar geral. D. ( ) Hierarquia, inércia e anarquia. QUESTÃO 2 - (VALOR 1,0) Leia, com atenção, o trecho a seguir, sobre identidade e cidadania nas cidades-Estado: “(...) não deveríamos falar em gregos. A polis era a base da constituição da identidade do habitante da península balcânica na Antiguidade. Esses habitantes não se entendiam, portanto, como gregos, UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO mas como atenienses, espartanos, tebanos. Reconheciam, entretanto, uma origem comum – helênica – da qual a língua e a religião eram os principais elos. É nesse contexto que podemos entender a realização das Olimpíadas, que canalizavam as disputas entre as cidadesEstado para o desempenho nos jogos, realizados em honra aos deuses olímpicos adorados por todos! Por outro lado, tanto “gregos” quanto romanos entendiam que todos aqueles que não comungavam de sua cultura eram bárbaros. A diferença era, assim, nitidamente percebida por essas sociedades de forma negativa, depreciativa. O acesso à propriedade privada da terra e a atuação no espaço público estavam intimamente relacionados com a cidadania; isto é, com o nível de inserção do indivíduo na comunidade que respaldava a existência de uma cidadeEstado” (Caderno de História na Educação 2, Aula 4, p. 51). Um dos aspectos relevantes da inserção do indivíduo na polis se refere à participação democrática. O termo “Democracia”, muito utilizado pela nossa cultura atual, especialmente em épocas de eleições, segundo a historiografia contemporânea, indica que o seu surgimento foi na Grécia Antiga (especificamente, na cidade-Estado de Atenas). Entretanto, cabe esclarecer que nem todos os habitantes de Atenas eram considerados cidadãos. De forma evidente, temos um contexto histórico de “nascimento” da democracia e, portanto, o fato de muitos serem excluídos do processo deve ser compreendido a partir de um exame histórico para a compreensão das causas de tal situação. Dessa maneira, o nosso Caderno de História na Educação 2, Aula 4, a partir da página 50, aborda uma temática sobre nem todos os habitantes dos territórios chamados de polis, também conhecido como Cidades-Estados, fazerem parte desse “processo democrático” pois não tinham direito ao voto. Sendo assim, de acordo com a aula eram considerados como “não-cidadãos” os seguintes grupos: A. ( x ) Estrangeiros, mulheres, escravos e povos incorporados pelo processo de expansão territorial. B. ( ) Soldados “gregos”, imperadores, homens gregos acima de 18 anos e povos não incorporados pelo processo de expansão territorial. C. ( ) Escravos, povos incorporados pelo processo de expansão territorial, imperadores e soldados “gregos”. D. ( ) Mulheres, estrangeiros, soldados “gregos” e povos incorporados pelo processo de expansão territorial. QUESTÃO 3 - (VALOR 1,0 ) Segundo Simons (1980, p. 11-20), “O começo da Idade Média foi um período durante o qual foram lançadas sementes políticas e sociais. Em pouco mais de seis séculos os invasores criaram uma sociedade nova e viva que substituiu uma sociedade decadente, e transformou o mundo ocidental num aglomerado de principados independentes voltados para o mar do Norte e o Atlântico. A esta nova ordem social chamamos feudalismo” (apud Caderno de História na Educação 2, Aula 6, p. 80). Esta fase da História europeia possibilitou relações sociais inéditas que, apesar de existirem estudos sobre essas relações e seus conceitos, ainda há muita “confusão conceitual” em se tratando de Idade Média. A opção que mostra uma das relações conceituais que se apresenta por muitas vezes incorreta em materiais didáticos é: A. ( ) Reis e rainhas. B. ( ) Democracia e Monarquia. C. ( ) Servidão e vassalagem. D. ( x ) Colonato e imperialismo romano. QUESTÃO 4 - (VALOR 1,0 ) De acordo com o Caderno de História Educação 2 (Aula 8, p. 50), “A navegação oceânica propiciou o acesso direto dos europeus a regiões conhecidas (África e Ásia) e desconhecidas (América) até o século XV. Esse acesso permitiu o contato com diferentes culturas, intensificou as relações comerciais e produziu mudanças profundas nas áreas contatadas.” Após o contato com os povos nativos africanos, ficou evidente: A. ( ) O caráter civilizatório do europeu, pois ocorreu uma tentativa de levar conhecimento e sabedoria para esses povos, respeitando a sua cultura. B.( x ) O caráter civilizatório do europeu e a incompreensão europeia em relação às culturas que encontrava. C.( ) A religião dos nativos foi respeitada e não ocorreram traços de presença da Igreja católica no continente africano. D. ( ) O caráter civilizatório do europeu, pois o padrão de vida europeu ficou em segundo plano quando ocorreu a ocupação da África. QUESTÃO 5 – (VALOR 3,0 ) Acompanhe a seguinte reflexão, “Nomear é uma ação impregnada de significados. Não existe neutralidade nessa tarefa, pois ela embute sentimentos, valores, sentidos, posicionamentos sociais, políticos e econômicos. Será que os islâmicos ortodoxos se veem, sentem-se e se posicionam como fundamentalistas? Claro que não! Esse é um olhar que a cultura ocidental dominante lança sobre eles. Nesse sentido, um importante debate deve estar presente no ensino de História para as Séries Iniciais: a desmistificação do descobrimento. O registro da chegada dos portugueses na América do Sul como um feito de descoberta, traduz uma perspectiva eurocêntrica; isto é, interpreta a História a partir das vivências e significados dos europeus. A ideia de descobrimento, portanto, além de exaltar o feito português, procura apagar uma constatação óbvia: as terras da América (...) [eram conhecidas por] inúmeros povos, muitos séculos antes das Grandes Navegações (...)Essa desvalorização da presença secular dos povos indígenas nas Américas desdobra-se na crença nos direitos de propriedade, domínio e colonização dos europeus sobre o Novo Mundo. Nota-se que esse processo foi, como já vimos, impregnado pelas justificativas de caráter religioso e civilizatório; isto é, ao europeu cabia dominar para converter os nativos ao cristianismo (católico ou protestante) e para ensinar os valores, padrões, costumes e práticas civilizadas” (Caderno de História na Educação 2, Aula 12, p.8). Esse mesmo trecho, que corresponde à introdução da aula 12, se encerra com a seguinte argumentação: “A colonização não pode ser entendida como um direito europeu, não pode ser naturalizada. Deve se dar espaço para a percepção daviolência do processo de ocupação europeia que, além da terra, roubou, muitas vezes, a identidade e aniquilou milhares de vidas”. Você concorda com a argumentação? Justifique e desenvolva a sua resposta. Concordo, pois como foi dito no trecho da aula 12, houveram muita violência e aniquilação que poderiam ter sido evitadas de uma outra forma. Os portugueses queriam de qualquer jeito tomar todas as terras a força, fazendo assim depois os índios de seus escravos, porém se houvessem uma “parceria” entre os portugueses e os índios muitas vidas seriam poupadas e hoje, existiria a possibilidade de encontramos facilmente mais tribos de índios pelo Brasil. QUESTÃO 6 - (VALOR 3,0) Em 1992, o Salgueiro desfilou com o enredo “O negro que virou ouro nas terras do Salgueiro”. Compositores: Bala, Efealves, Preto Velho, Sobral e Tiãzinho do Salgueiro. Quer ouvir? Link do Youtube: https://youtu.be/WiYU-kxGVhE Leia: História, beirando a poesia Lenda, sonho e fantasia Abissínia, Arábia A natureza é tão sábia Num quê de malícia Trouxe essa delícia ao Pará Dizem então (dizem então) Que foi a terra, o sol, este luar Que o fez se apaixonar por esse chão E se espalhar como um mar Da cor da raça Cheiro de sabor (sabor) Gostoso como um beijo do amor O ciclo do café era a riqueza Fausto e luxo da nobreza E suor da escravidão Sonso, vira rico e rotina Filosofia de esquina Cafezinho no balcão Tem até quem admite Que ele dá bom palpite Na loteria popular Cadê o bom café, foi viajar Onde andará... eu sei lá... Soca no pilão Preto velho mandingueiro O negro que virou ouro Lá nas terras do Salgueiro Desafio: Utilize os conteúdos da Aula 14 do nosso caderno e a letra do samba a fim de elaborar um projeto de viagem com alunas e alunos de uma escola pública da sua cidade. 1. Deixe a imaginação fluir... 2. A letra do samba indica lugares e situações importantes ligadas ao café. 3. O nosso caderno dá a sustentação histórica da relevância do café. 4. O projeto deve conter os seguintes itens: ➢ Nome da escola (se houver problemas, utilize um nome fictício) ➢ ➢ Ano da turma: por exemplo, 8º ano. ➢ Período da viagem. ➢ Local ou locais. ➢ Justificativa do local/ais escolhido/os (desenvolva) ➢ Programação (desenvolva) ➢ Avaliação feita pelas/os alunas/os (desenvolva) Viagem Turística – Belém do Pará Escola Aprendendo e Desenvolvendo Turma: 9º ano Periodo de Viagem – 5 Dias no hotel “Grão Pará” └ A estadia oferece: Café da manhã, Almoço, Lanche da Tarde e Janta para os hospedes. Objetivo da viagem é fazer com que nossos alunos conheçam por onde foi dado inicio a plantação de café em nosso país, como ele chegou aqui, quem foi o influenciador dessa vinda do café para o Brasil. Programação: Dia 1 – Chegada no Hotel (Dia Livre) Dia 2 – Conhecendo a cidade com o Guia Turístico; Dia 3 – Conhecendo algumas das plantações de café, visitando todas as plantações que estão funcionando desde a época da chegada do café, com direito a café colhido e feito na hora. Dia 4 – Dia de Mar e sol – Praia de Salinópolis. Dia 5 – Volta para o Rio de Janeiro Avaliação da viagem da ex- aluna Clara Menezes: “Fiz essa viagem a uns anos atrás quando estudava na escola Aprendendo e desenvolvendo e essa viagem, foi de riquíssima importância, pois me ajudou a conhecer um pouco o Brasil que nem todos conhecemos. Eu pensava que o café cresceu aqui, mas não, quem trouxe o café para o Brasil foi um Governador do Maranhão e Grão Pará que trouxe uma muda da Guiana Francesa para nosso país e graças a ele o café é um sucesso em nosso país”