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1 1. REVISÃO DAS NOMENCLATURAS BÁSICAS a) Quantificadores ∀ − Qualquer que seja; para todo ∃ − Existe ∃| − Existe um único ∄ − Não existe b) Acessórios de linguagem ∴ − Portanto | − Tal que c) Símbolos de pertinência ∈ − Pertence ∉ − Não pertence Obs.: os símbolos de pertinência devem ser utilizados somente entre “elemento” e “conjunto”. d) Símbolos de inclusão ⊂ − Está contido ⊄ − Não está contido ⊃ − Contém ⊅ − Não contém Obs.: os símbolos de inclusão devem ser utilizados somente entre dois conjuntos e) Símbolos lógicos ⟹ − Implica ⟺ − Equivale ∧ − e ∨ − ou 2 2. FRAÇÃO GERATRIZ Fração geratriz é aquela que quando dividimos seu numerador pelo denominador, o resultado é uma dízima periódica (número decimal periódico). Os números decimais periódicos apresentam um ou mais algarismos que se repetem infinitamente. Esse algarismo ou algarismos que se repetem representam o período do número. Quando a parte decimal é formada apenas pelo período, a dizima é classificada como simples. Já quando além do período existir, na parte decimal, algarismos que não se repetem, a dízima será composta. Vejamos os exemplos: Dízima periódica simples: 4 9⁄ = 0,444 … = 0, 4̅ Dízima periódica simples: 32 9⁄ = 3,555 … = 3, 5̅ Dízima periódica composta: 52 90⁄ = 0,5777 … = 0,57̅ Observe que além da forma de fração, conhecida como fração geratriz, a dízima periódica pode ser representada como um número decimal de duas maneiras. Podemos inserir, ao final do número, reticências (…) ou podemos colocar um traço acima do seu período (parte que se repete na dízima), logo uma mesma dízima pode ser representada de duas maneiras. 2.1. CÁLCULO DA FRAÇÃO GERATRIZ Encontrar a fração geratriz de uma dízima periódica muitas vezes é necessário para que possamos efetuar cálculos, por exemplo, em expressões numéricas. 2.1.1. Dízima periódica simples Para descobrir a fração geratriz de uma dízima periódica simples, podemos seguir os seguintes passos: 1º passo) igualar a dízima periódica a uma incógnita, por exemplo x, de forma a escrever uma equação do 1º grau. 2º passo) multiplicar ambos os lados da equação por um múltiplo de 10. Para descobrir qual será o múltiplo, devemos identificar quantas casas decimais devemos "andar" para que o período fique antes da vírgula. 3º passo) subtrair a equação encontrada da equação inicial. 4º passo) isolar a incógnita. Vejamos os exemplos: 3 (1) “Encontre a fração geratriz do número 0,333...” Primeiro vamos escrever a equação do 1º grau, igualando o número a x: x = 0,333 … Observe que o período apresenta um único algarismo (3). Assim sendo, temos que "andar" apenas uma casa para ter o período na frente da vírgula. Assim, multiplicaremos a equação por 10. 10x = 10 . 0,333. . . 10x = 3,333. .. Agora vamos subtrair as duas equações, membro a membro, ou seja: 10x = 3,333 … − x = 0,333 … ___________________ 9x = 3 Isolando o x, encontramos a fração geratriz: x = 3 9 = 1 3 (2) “Encontre a fração geratriz do número 0,4545 ...” Vamos seguir os mesmos passos do exemplo anterior. A única diferença é que agora o período é formado por 2 algarismos (45). Neste caso, teremos que "andar" duas casas, e então vamos multiplicar por 100. x = 0,4545 … 100x = 100 . 0,4545 … 100x = 45,4545 … Subtraindo as equações: 100x = 45,4545 … − x = 0,4545 … ___________________ 99x = 45 Isolando o x, encontramos a fração geratriz: x = 45 99 = 5 11 4 2.1.2. Dízima periódica composta Uma dízima periódica composta possui parte inteira (que vem antes da vírgula), parte não periódica e período, que vem depois da vírgula. O que diferencia uma dízima periódica simples de uma composta é que, na simples, só há o período depois da vírgula; na composta, existe uma parte que não se repete depois da vírgula. Exemplos: (1) 1,5888… 1 → parte inteira 5 → parte não periódica 8 → período (2) 32,01656565… 32 → parte inteira 01 → parte não periódica 65 → período Para calcular a fração geratriz de uma dízima periódica composta devemos seguir os mesmos passos que utilizamos para calcular a simples, porém devemos tomar alguns cuidados, vejamos no exemplo: (1) “Encontre a fração geratriz do número 2,1444...” Primeiro vamos escrever a equação do 1º grau, igualando o número a x: x = 2,1444 … Observe que: 2 → parte inteira 1 → parte não periódica 4 → período Temos que "andar" apenas uma casa para ter somente o período depois da vírgula. Assim, multiplicaremos a equação por 10. 10x = 10 . 2,1444. . . 10x = 21,444 … 5 O próximo passo seria subtrair as duas equações, membro a membro, porém não conseguimos eliminar a parte decimal. Para conseguirmos, devemos multiplicar a segunda equação por 10, ou seja: 10x .10 = 10 . 21,444 … 100x = 214,444 … Agora sim conseguimos subtrair as duas equações, membro a membro: 100x = 214,444 … − 10x = 21,444 … ___________________ 90x = 193 Isolando o x, encontramos a fração geratriz: x = 193 90 Observação: para a dízima periódica composta, também existe um método prático, que vamos usar para encontrar a fração geratriz da dízima periódica composta 2,13444 … 1º passo) identificar as partes da dízima periódica. Parte inteira → 2 Parte não periódica → 13 Período → 4 2º passo) encontrar o numerador. Para calcular o numerador, vamos escrever o número formado pela parte inteira, parte não periódica e período, ou seja, 2134 menos a parte inteira e a parte não periódica, ou seja, 213. 2134 – 213 = 1921 3º passo) encontrar o denominador. No denominador, para cada algarismo no período, acrescentamos um 9 e, para cada alagarismo na parte não periódica, um 0. No exemplo, o denominador é 900. Portanto, a fração geratriz é: 1921 900 6 3. CONJUNTOS A compreensão de conjuntos é a principal base para o estudo da álgebra e de conceitos de grande importância na Matemática, como funções e inequações. A notação que usamos para conjuntos é sempre uma letra maiúscula do nosso alfabeto (por exemplo, conjunto A ou conjunto B). Em se tratando da representação dos conjuntos, ela pode ser feita pelo diagrama de Venn, pela enumeração dos elementos ou pela descrição de uma propriedade característica. Ao trabalhar com problemas que envolvem conjuntos, existem situações que exigem a realização de operações entre os conjuntos, sendo elas a união, a intersecção e a diferença. Vamos ver tudo isso detalhadamente? 3.1. NOTAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE CONJUNTOS Na prática, para notação de conjuntos usamos as letras do alfabeto em maiúsculo: A, B, C,…, Z. Exemplos: (1) O conjunto de todos os alunos de uma sala (A); (2) O conjunto musical (M); Cada membro ou objeto que entra na formação do conjunto é chamado elemento. Esses devem ser listados entre chaves e devemos separá-los por vírgula ou ponto e vírgula, de acordo com a necessidade. Exemplos: (1) Considere A como o conjunto das vogais, então listamos assim: 𝐴 = {𝑎, 𝑒, 𝑖, 𝑜, 𝑢} (2) Considere B como o conjunto das cores primárias: 𝐵 = {𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜, 𝑎𝑧𝑢𝑙 𝑒 𝑎𝑚𝑎𝑟𝑒𝑙𝑜} Quando um conjunto apresenta infinitos elementos, ou seja, que não é possível contabilizar todos os elementos, usamos a reticência (…) para indicar que o conjunto é infinito. A mesma notação também é empregada quando o conjunto é finito com grande número de elementos: escrevemos os elementos iniciais, colocamos reticências e indicamos o último elemento. Exemplos: (1) Conjunto dos números pares positivos: 𝑃 = {2,4,6,8,10, … } (2) Conjunto dos números inteiros de 0 a 500: 𝐹 = {0, 1, 2, 3, . . . , 500} 7 E a representação de um conjunto pode ser feita de diversas maneiras. Vamos ver cada uma delas adiante:• Enumerar os elementos Exemplo: 𝐴 = {𝑎, 𝑒, 𝑖, 𝑜, 𝑢} • Através da descrição de uma propriedade Exemplo: 𝐵 = {𝑥 ∈ 𝐴 | 𝑥 é 𝑣𝑜𝑔𝑎𝑙} corresponde ao conjunto do exemplo anterior. • Através do Diagrama de Venn Exemplo: Representação a seguir corresponde ao conjunto do exemplo anterior. 3.2. TIPOS DE CONJUNTOS a) Conjunto Unitário É todo conjunto que possui um único elemento, ou seja, seu cardinal é um. Exemplo: A = {x ∈ ℕ | 2x + 1 = 25} A = {12} n(A) = 1 b) Conjunto Vazio Denota-se por ∅ ou { } o conjunto vazio, isto é, o conjunto cuja cardinalidade é igual a zero. Exemplo: A = {x ∈ ℕ | 0x = 5} A = { } ou A = ∅ n(A) = 0 c) Conjunto Finito É o conjunto que contando seus elementos, um a um, chegamos ao final da contagem. Exemplo: A = {1,3,5,7, … , 99} d) Conjunto Infinito É o conjunto que contando seus elementos, um a um, não chegamos ao final da contagem. Exemplo: 8 A = {… , 3,4,5,6, … } B = { 10, 20, 30, 40, … } e) Conjunto Universo É o conjunto ao qual pertencem todos os elementos em questão. Designaremos esse conjunto por 𝑈. Exemplo: em geometria plano, o conjunto universo é o conjunto de todos os pontos do plano. 3.3. CONJUNTOS IGUAIS Dois conjuntos A e B são iguais quando todo elemento de A pertence a B e, reciprocamente, todo elemento de B pertence a A. Exemplo: {a, b, c, d} = {d, c, b, a} Observemos que na definição de igualdade entre conjuntos não intervém a noção de ordem entre os elementos; portanto: {a, b, c, d} = {d, c, b, a} = {b, a, c, d} Observemos ainda que a repetição de um elemento na descrição de um conjunto não é necessária, pois, por exemplo: {a, b, c, d} = {a, a, b, b, b, c, d, d, d, d} 3.4. SUBCONJUNTOS Dado um conjunto A, dizemos que B é um subconjunto de A, se B estiver contido em A, denotado por: B ⊂ A (B está contido em A). É o mesmo que dizer que B está dentro de A, ou seja, se todos os elementos de B estão dentro de A. Exemplo: C = {a, e, i, o, u} e D = {a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z} O conjunto das vogais C é subconjunto do conjunto do alfabeto da língua portuguesa D, ou seja, o conjunto das vogais está contido no conjunto do alfabeto D. 9 3.5. CONJUNTO DAS PARTES Seja A um conjunto qualquer. Chamamos de conjunto das partes de A o conjunto formado por todos os subconjuntos possíveis do conjunto A. É representado por P(A). Exemplo: A = {1, 2, 3} P(A) = {∅, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}} 3.5.1. Número de elementos do conjunto das partes Podemos determinar o número de elementos do conjunto das partes de um conjunto A dado, ou seja, o número de subconjuntos do referido conjunto, sem que haja necessidade de escrever todos os elementos do conjunto P(A). Para isso, basta partirmos da ideia de que cada elemento do conjunto A tem duas opções na formação dos subconjuntos: ou o elemento pertence ao subconjunto ou ele não pertence ao subconjunto e, pelo uso do princípio multiplicativo das regras de contagem, se cada elemento apresenta duas opções, teremos: n[P(A)] = 2n(A), na qual n(A) é a quantidade de elementos de A. Exemplo: A = {1, 2, 3} n[P(A)] = 2³ = 8 3.6. OPERAÇÕES COM CONJUNTOS 3.6.1. União Dados os conjuntos A e B, define-se como união dos conjuntos A e B ao conjunto representado por A ∪ B, formado por todos os elementos pertencentes a A ou B, ou seja: A ∪ B = { x | x ∈ A ou x ∈ B} 10 Exemplos: (1) {a, b} ∪ {c, d} = {a, b, c, d} (2) {a, b} ∪ {a, b, c, d} = {a, b, c, d} (3) {a, b, c} ∪ {c, d, e} = {a, b, c, d, e} 3.6.2. Intersecção Dados os conjuntos A e B, define-se como intersecção dos conjuntos A e B ao conjunto representado por A ∩ B , formado por todos os elementos pertencentes a A e B, simultaneamente, ou seja: A ∩ B = { x | x ∈ A e x ∈ B} Exemplos: (1) {a, b, c} ∩ {b, c, d, e} = {b, c} (2) {a, b} ∩ {a, b, c, d} = {a, b} (3) {a, b, c} ∩ {a, b, c} = {a, b, c} (4) {a, b} ∩ {c, d} = ∅ 3.6.3. Diferença Dados os conjuntos A e B, define-se como diferença entre A e B (nesta ordem) ao conjunto representado por A − B, formado por todos os elementos pertencentes a A, mas que não pertencem a B, ou seja: A − B = { x | x ∈ A e x ∉ B} Exemplos: (1) {a, b, c} − {b, c, d, e} = {a} (2) {a, b, c} − {b, c} = {a} (3) {a, b} − {c, d, e, f } = {a, b} (4) {a, b} − {a, b, c, d, e} = ∅ 11 3.7. CONJUNTO COMPLEMENTAR Conjunto complementar de um conjunto A é aquele que contém todos os elementos do conjunto universo que não estão no conjunto A. Definição: Seja A um conjunto. O conjunto complementar AC é definido por: AC = U − A = { x | x ∈ U e x ∉ A} Observação: Se A e B são dois conjuntos tais que B ⊂ A, chamamos de complementar de B em relação a A, o conjunto A − B, ou seja, o conjunto formado pelos elementos de A que não estão pertencem a B. Indicaremos por: CA B = A − B Exemplo: Dado o conjunto A = { 5, 6, 7, 8, 9, 10 } e B = { 5, 10 }, calcule o complementar de B em relação a A: Basta observar os elementos que pertencem a B, e descontá-los, tirá-los, ou riscá-los do conjunto A. Os elementos que restarem formarão o conjunto complementar. Os elementos 5 e 10 são comuns a ambos os conjuntos. Tiramos estes elementos do conjunto A e teremos então o conjunto complementar: CA B = { 6, 7, 8, 9 } 3.8. CONJUNTOS NUMÉRICOS a) Conjunto dos Números Naturais (ℕ) ℕ = { 0 , 1 , 2 , 3 , … } ℕ∗ = { 1 , 2 , 3, 4 , … } conjunto dos números naturais diferentes de zero b) Conjunto do Números Inteiros (ℤ) ℤ = {… , −3 , −2, −1, 0 , 1 , 2 , 3 , … } ℤ∗ = {… , −3 , −2, −1, 1 , 2 , 3 , … } = conjunto dos números inteiros diferentes de zero ℤ+ = {0, 1 , 2 , 3 , … } = conjunto dos números inteiros não negativos ℤ− = {… , −3 , −2, −1, 0} = conjunto dos números inteiros não positivos ℤ + ∗ = {1 , 2 , 3 , … } = conjunto dos números inteiros positivos 12 ℤ − ∗ = {… , −3 , −2, −1} = conjunto dos números inteiros negativos c) Conjunto dos Números Racionais (ℚ) É o conjunto formado pelos números que podem ser escritos na forma de fração: ℚ = { x | x = p q , p ∈ ℤ , q ∈ ℤ∗} São números racionais: • Os números naturais. Exemplo: 3 = 6 2⁄ • Os números inteiros. Exemplo: −4 = − 12 3⁄ • Os números decimais exatos. Exemplo: 0,54 = 54 100⁄ • As dízimas periódicas simples. Exemplo: 0,313131 … = 31 99⁄ , ou seja, 0, 31 ̅̅̅̅ = 31 99⁄ • As dízimas periódicas compostas. Exemplo: 0,31222 … = 281 900⁄ , ou seja, 0,312̅ = 281 900⁄ d) Conjunto dos Números Irracionais (𝕀) É o conjunto formado pelos números que não podem ser escritos na forma de fração. São números irracionais todas as dízimas não periódicas: Exemplo: 3,657483... , número 𝜋 (𝜋 = 3,1415 … ), raízes não exatas (√2 = 1,4142…). e) Conjunto dos Números Reais (ℝ) É o conjunto formado por todos os números racionais e todos os números irracionais, portanto: ℝ = ℚ ∪ 𝕀. São números reais os números naturais, inteiros, racionais e os irracionais. 13 f) Conjunto dos Números Complexos (ℂ) É o conjunto formado por todos os números reais e todos os números imaginários. As raízes quadradas de números negativos (que não pertencem ao conjunto dos reais) são exemplos de números imaginários. Exemplo: √−4 , 𝑖 , √−16 4 4. INTERVALOS Os conjuntos numéricos podem ser representados de diversas maneiras, e uma das mais importantes para a matemática é a representação por intervalos. Ela é capaz de mostrar em que ponto um conjunto começa e termina, ou seja, seu menor e maior elemento. Essa representação também pode indicar os números que não pertencem a esseconjunto, caso eles existam. Toda essa representação dos conjuntos numéricos é feita por símbolos. Geralmente, a representação por intervalos é usada para demonstrar subconjuntos dos números reais, entretanto, ela também é igualmente útil quando envolve qualquer outro conjunto numérico. Por exemplo, o subconjunto S dos números reais menores ou iguais a 5 e maiores ou iguais a 0 é representado da seguinte maneira: S = { x ∈ ℝ | 0 ≤ x ≤ 5} Sua representação por intervalos pode assumir ainda a forma a seguir: S = [ 0 ; 5 ] Sua representação gráfica é: As regras para usar essas representações são: 1) Regras da representação por intervalos – Os símbolos [ ] indicam que os extremos daquele conjunto estão incluídos nele; – Os símbolos ][, virados para fora, indicam que os extremos daquele conjunto não estão incluídos nele. 14 Exemplo: O conjunto dos números reais entre – 7 e 4,2, inclusive os extremos: 𝑆 = [– 7 ; 4 , 2] 2) Representação geométrica É possível representar esses intervalos (subconjuntos) por meio da geometria. Para isso, basta se lembrar das retas numéricas: elas são o resultado de uma relação de cada ponto de uma reta com um número real. Assim, existe uma ordem entre os números, na qual, ao percorrer a reta para um sentido, os números reais sempre serão maiores e, no sentido oposto, os números reais sempre serão menores. Para usar essa representação, as regras são as seguintes: 1 – Identificar os extremos do subconjunto na reta; 2 – Marcá-los com bola fechada se pertencem ao conjunto ou com bola aberta se não pertencem; 3 – Sinalizar o interior desse intervalo pintando a parte da reta correspondente a ele. Da mesma forma, podemos combinar bola fechada e aberta quando um dos extremos pertence ao conjunto e o outro não. Também existe a possibilidade do subconjunto ser definido de modo que alguns números no seu interior não pertençam a ele. Nesse caso, é só encontrar o ponto que representa esse número na reta numérica e sinalizá-lo com bola aberta. Caso o subconjunto possua um ponto além de suas extremidades, basta marcar esse ponto com bola fechada. Para melhor compreensão dessas regras e de suas variações. Exemplo: Intervalo [–5, – 2[: Observe que números que não pertencem ao intervalo são representados com uma bola aberta. 15 REFERÊNCIAS DEMANA, Franklin D. [et. al.]. Pré-Cálculo. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. GOUVEIA, Rosimar. Fração Geratriz. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar, 1: conjuntos, funções. 9. ed. — São Paulo: Atual, 2013. Livros do Sistema COC de Ensino. São Paulo: Pearson Education do Brasil Ltda, [2015?]. OLIVEIRA, Raul Rodrigues de. Conjuntos & Dízima Periódica. SILVA, Luiz Paulo Moreira. Representação de subconjuntos por intervalos: As representações de subconjuntos por intervalos podem ser feitas por seus extremos, ou seja, assume-se que seus pontos (números) pertençam ao intervalo. Os professores e a equipe técnica do Curso dedicaram-se para atribuir os devidos créditos a todos os detentores dos direitos autorais de qualquer material utilizado na produção deste material. Qualquer divergência, entre em contato com a equipe do Curso, por meio do e-mail (lab.matematica@mackenzie.br), para que possamos realizar possíveis acertos e correções caso, inadvertidamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida.
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