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Penal 3 Marion

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Penal 3, Marion Bach
METODOLOGIA 
PROVAS: Valem 8 pontos, metade discursiva e metade objetiva. Provas com consulta ao CP.
PONTO EXTRA: Trabalho voluntário. 
FALTAS: Abona susse. (huehue)
Histórico da Pena
-- Regras ( Sanções (Desde que existe regras, elas geram sanções).
-- Antiguidade vingança (primeiro tipo de pena) / Tipos de vingança. Vingança divina, onde os homens aplicam sanções justificando que faziam aquilo pelo nome de Deus. A segunda é a vingança publica, homens aplicam as sanções em nome de um príncipe. E a ultima, é quando se existe a vingança própria, de um contra o outro. 
características: Não existia proporcionalidade, eram sanções corporais, eram realizadas publicamente as penas. 
- Código de Hamurabi ( O Código de Hamurabi é visto como a mais fiel origem do Direito. É a legislação mais antiga de que se tem conhecimento, e o seu trecho mais conhecido é a chamada lei de talião. Ele é pequeno, tendo em seu original três mil e seiscentas linhas, sendo essas linhas ordenadas em duzentos e oitenta e dois artigos, sendo que de alguns deles não há conhecimento completo de sua redação. Foi se erdado a proporcionalidade. 
-- Composição (art.74Juizado Especial Criminal) A composição dos crimes.
-- Lei XII tábuas ( Faz a divisão entre crimes privados e públicos. 
-- Direito da Igreja ( Conhecido como período das trevas. (caça as bruxas). #MarteloDasFeiticeiras / tortura, confissão, penas publicas, processo sigiloso, não tinha-se direito a defesa.
-- Período Humanitário ( Século XVIII , escola clássica do direito penal. Humanidade da pena, vedação pena arbitrária. 
-- Período criminológico ( Século XIX, positivista. 
- Nova defesa social ( Sésculo XX e XXI
19/02/15
FUNÇÕES DA PENA
Teoria absoluta/ Retribucionista – Kant e Hegel
Resumida em palavra vingança. O livre arbítrio é o fundamento desta pena. Sendo assim, se retribui um mal com outro mal. 
Vantagens: A vantagem é que trata o homem como fim e não como objeto. Graças a ela,se tem a proporcionalidade.
Críticas: A pena não tem um fim para o futuro, a pena serve para aquele caso. Sendo assim, a pena é pra ele e eu vou me vingar dele. (Tem o homem como fim).
Teoria Preventiva / Relativa – Feuerbach e Beccaria
A ideia central, é de que a pena tem que ter uma finalidade a mais, não só se vingar da pessoa.
Quando se fala em prevenção especial, está se olhando especialmente para o réu. E geral para a sociedade.
2.1) Especial positiva: Tem-se a idéia de ressocialização. Sofre crítica doutrinária é que se o sujeito não quer se ressorcializar, não pode-se impor isso a ele.
 Especial negativa: Se tem a idéia de neutralizar o infrator. 
2.2) Geral positiva: Reafirmação da norma. Ex: Pai que coloca o filho de castigo. Para mostrar ao filho que a palavra dele tem valor. Assim, o estado quer afirmar que a norma/palavra dele tem valor.
Geral negativa: Intimidação. A pena quer intimidar/inibir comportamentos. Roxinx, critica esse modelo dizendo que a intimidação deixa de funcionar, a partir do momento em que o individuo comete o crime. Afinal, não era pra ele cometer. Mas se existe a pena, é por que sabe que ele vai cometer.
Teoria Mista (BRASIL ADOTA ESTA)
É escrito no art.59,CP sobre o Brasil adotar esta pena.
# Momentos de Realização ( Quando o legislativo cria a lei (intimidação)/ quando o poder judiciário (juiz) aplica a pena (retribui,vingança/reafirmação)/ execução da pena (ressocialização/neutralização).
#Discurso oficial x Real: Noticias de uma guerra particular, documentário. Youtube.com 
Cárcere x Fábrica
O discurso, é de que o cárcere vai fazer os criminosos se afastarem dos direitos deles. Pois,estarão preso. Mas se faz uma correlação com uma fábrica, pois quanto mais tempo o homem se dedica ao trabalho, mais ele se torna “escravo” da fábrica e do dinheiro. Afinal, quanto mais ele produzir, mais ele ganha. 
Assim, o funcionário da fábrica deixa de ter seus direitos (ex:manifestação), pois está tendo que dedicar o seu tempo ao trabalho. 
Menores x Doentes Mentais
Os menores,diz que se quando presos eles poderão se re-socializar a sociedade depois de tratamento para isso. Sendo esse o discurso real/do governo. Mas na realidade, o que acontece é que menores vão para fundação casa ou para presídios e penitenciárias e vivem com criminosos de verdade e mais perigoso. Fazendo com que não aconteça uma re-socialização destes menores.
O discurso para os doentes mentais é de que, depois de certo tempo em tratamento eles poderão voltar a sociedade. Mas a realidade, é de que eles dopam tanto o doente mental e mesmo os que com pouco tempo de tratamento poderiam voltar a cidade, acaba criando algum problema por estar nessas instalações e por somente doparem e darem remédios fortes. Não proporcionando assim um tratamento adequado.
PRINCÍPIOS – PENA 
1° Legalidade
2° Pessoalidade ( A pena é somente para o réu, não podendo assim ser transferida para outrem.
3° Individualidade da pena ( Cada pena tem o seu critério e tempo para ser aplicada. Tornando assim, com que cada uma tenha sua individualidade. 
4° Proporcionalidade ( A conta dos tempo de reclusão, tem que ser proporcional ao crime cometido pelo réu. (ex: Tráfico de drogas + associação de pessoas)
5° Inderrogabilidade (
6° Necessidade/ Utilidade (
Aula 03.
PENAS PROIBIDAS NO BRASIL
Art. 5°,XLVII,CF – Rol Taxativo
1: Pena de morte
 -- 1981 (exceções 1937/67) ( As duas constituições do tempo da ditadura, previam a pena de morte. 
-- Lei 9605/98- art 24. Crimes ambientais.
-- Lei 9614/98
2: Caráter perpétuo- Art.75,CP
Medida de Segurança – art. 97. §1°,CP 
3:Trabalhos forçados
Diferente de trabalho carcerário e também diferente de serviço à comunidade.
4: Extradição, deportação expulsão. 
5: Cruéis. RDD
Aula 04.
DOSIMETRIA DA PENA ( Art.68,CP.
1° Passo – Simples/ Qualificado.
 1ª Fase ( Finalidade ( Buscar a pena base.
Pena inicial ( É o mínimo legal in abstrato. (Mínimo da pena que está no código).
Instrumento ( Art.59,CP. Que trará para nós as circunstâncias judiciais. 
São elas 8 circunstâncias judiciais;
Culpabilidade ( Essa culpabilidade é o grau de reprovabilidade da conduta.
Antecedentes (súmula 444 “não considera-se condenado penalmente enquanto não for transitado em julgado”. - 241 do STJ); Tem que se estudar a vida pregressa, que é aquilo que ocorreu antes da data do crime. E ter transito em julgado antes da data do crime. 
Reincidência: Analisa a vida pregressa também, também deve ter transito em julgado, ela tem um prazo de 5 anos. 
Quando se tem duas reincidências ou mais, admite-se calcular uma na primeira fase. E outros na segunda como antecedentes. 
Conduta Social; A vida do réu fora dos autos, entretanto tem que estar dentro dos autos como ele age na sociedade.
Personalidade: Deixa-se vago, pois as vezes não se tem elemento ou conhecimento em relação a saber a personalidade do réu.
Motivos ( Não pode usar motivo que é inerente ao crime. 
Circunstâncias ( circunstâncias em que foi praticado o crime. (Ex da sala) 
Comportamento da vítima. (
AULA 05
 DOSIMETRIA DA PENA
1° Passo ( Averiguar se a pena é simples ou qualificada. (Abrir o código,ver o artigo do crime)
1°Fase ( Busca a pena base. Encontra-se a primeira fase no art. 59 do CP.
Circunstâncias Judiciais 
1° Culpabilidade 2° Antecedentes. 
3° Conduta Social 4° Personalidade
5° Motivos 6° Circunstâncias 
7° Comportamento Vítima.
 Quantum de aumento? A critério do Juíz. 
 Termo médio? Crítica. Se tivesse termo médio, os juiz não teriam a subjetividade de decidir quando a mais punir o réu. Ficando “preso” a um termo/limite médio.
 Exemplos práticos
AULA 06
DOSIMETRIA DA PENA
2ª Fase
Finalidade: Pena intermediária/provisória.
Instrumento: Art. 61/62—65/66
Ponto de partida: Inicia a partir da pena base que se conseguiu após a primeira fase da dosimetria.
Quantum? Fica alivre critério do Juiz.
As agravantes sempre agravam? Elas não agravam a pena, quando elas não constituem o crime e quando qualificam. Se aplicam aos crimes dolosos, e não culposos.
E atenuantes? 231 STJ 
Se aplicam todos os crimes ?
** Agravantes – ROL TAXATIVO
Encontra-se nos artigos 61 e 62.
Reincidência
- Requisitos: Vida pregressa + transito em julgado + prazo. 
 - Ficta x Real
- Genérica x específica
Genérica é quando reincide com crime diferente. E específica,quando reincide praticando o mesmo crime.
- Perdão Judicial
- Transação penal
- é constitucional ?
AULA 07
 DOSIMETRIA DA PENA
ATENUANTES
Rol Taxativo ? 
- Menoridade. Dos 18 aos 21 anos, o réu se enquadra na atenuante, pois ainda não está completamente sabendo o que é certo e errado.
- Súmula 74 STJ
SENILIDADE
- Quando o autor no momento da sentença for maior de 70 anos. Independente de no momento do crime ele ter menos de 70. 
CONFISSÃO ( 
Qualificada ( É quando se confessa o ato, para justificar que não há crime. Ex: Legítima defesa. Não é considerado confissão. 
Retratação ( Quando se retrata da confissão que fez. Ex: Confessa na delegacia após prisão em flagrante. E no momento judiciário do processo, ele diz que não cometeu o crime, pois no momento da confissão ele alega que foi torturado/sem advogado e afins na delegacia. 
AULA 08
 DOSIMETRIA DA PENA
Objetivo ( Conseguir a pena definitiva
Instrumentos ( Causas de aumento/ Majorantes. Causas de diminuição/ Minorantes
Ponto de Partida ( O resultado da segunda fase.
#DICA CUIDADO
Ficam espalhados na parte geral e especial do CP. 69/70/71. E SEMPRE EM FRAÇÃO os aumentos ou diminuição
FIXO/ VARIÁVEL
DIFERENÇA ENTRE QUALIFICADORA e Majorantes e Minorantes
A qualificadora é o nosso primeiro passo. (ex: matar alguém/6ª20/Se for por motivo fútil é de 12-30). Enquanto as majorantes estão na 3ª fase. (ex: roubar/4ª10/roubo com arma em 1/3 até ½)
Diferença entre as causas de aumento e agravantes e atenuantes.
Aumento e diminuição 3ªfase/ espalhadas/estão em fração.// Agravantes e atenuantes estão em artigos específicos.
Pluralidade de causas – Art. 68/parágrafo único // Quando se tem mais de um causa de aumento ou diminuição... Se uma delas estiver na parte especial, o juiz escolhe uma. Sendo essa a que mais aumentar ou diminuir. 
Isolada/ Cumulativa. 
Pena de 3 anos. Se tira 1/3 diminui um ano. Depois de tira mais 1/3 da pena estipulada. = 1 no. (ISOLADA)
A cumulativa é quando se tira 1/3 de 3 anos. Do resultado desse 1/3 se tira mais 1/3 e a pena final é = 1ano e 4 meses. 
Onde o certo é usar o calculo cumulativo.
Limites
Não se fica preso aos limites na terceira fase. Lembrar exemplo dado em sala da tentativa do assalto e do assalto consumado.
AULA 09
 CONCURSO DE CRIMES
O concurso de crimes vem após a dosimetria. É quando se faz a dosimetria de vários crimes e após ser feita a dosimetria separadamente se soma todas as dosimetrias para que assim se realize o concurso de crime.
Modalidades:
Permanente: Ex: seqüestro. – não é concurso de crimes.
Habitual: Ex: casa de prostituição. Se fizer uma vez ou outra não tem problema. Mas caso torne-se algo corriqueiro e habitual, ele responderá pelo crime de casa de prostituição. Respondendo por 1 crime. ( não é concurso de crimes. 
Composto: Dois crimes diferentes, que juntos se tornam compostos. 
“verdadeiro crime continuado”: Ex: Empregada que furta mil reais do patrão, mas parceladamente e em dias diferentes. ( não configura concurso de crimes para o Zaffaroni,tribunais não aceitam.
Graduável: ex: socar alguém. Se você socar 30 vezes ngm liga. Se liga pelo estado que a pessoa ficou. ( Não configura concurso de crimes. 
AULA 10
CONCURSO DE CRIMES
Considerações Iniciais
1. Concurso material/Real (art.69)
( Pluralidade de ações/ omissões. 
( Com essa pluralidade de ações, deve ocorrer a pluralidade de crimes.
( Ocorre a soma das penas.
2. Crimes continuado/ continuidade Delitiva (art.71)
( Foi criado pelo legislador, para beneficiar o réu.
( Pluralidade de ação/omissão
( Pluralidade de crimes
( Aplica-se uma pena e aumenta de 1/6 a 2/3.
Crimes da mesma espécie = prevalece que é aquele que está no mesmo tipo penal, e não aquele que tutela o mesmo bem jurídico. 
-->Simples Caput
(Espécie, tempo = intervalo máximo de 1 mês. ,lugar = quando se está na mesma cidade pode-se considerar continuidade delitiva.,modo de execução = modo como o réu comete o ilícito (EX: estelionado, bilhete premiado).
(Unidade desígnos (PLANO INICIAL) 1 pena + 1/6 a 2/3
(Específico
**Súmula 497 STF
Súmula 497: Quando se tratar de crime continuado, a prescrição regula-se pela pena imposta na sentença, não se computando o acréscimo decorrente da continuação.
**Súmula 711 STF
Súmula 711: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
Concurso Formal (art.70)
Formal próprio – 1/6 até ½ ( Uma única ação/ omissão. E disso resulta vários crimes, sem intenção de matar as pessoas. (Ex: Ultrapassagem perigosa, que acaba por matar uma família. Por ele não saber quantas pessoas havia no carro, não se devendo somar a pena por cada morte. E com o resultado de x pessoas mortas, eu escolho a porcentagem do quanto quero aumentar).
Formal Impróprio – SOMA
Quando for uma ação/omissão, que cause vários crimes,e o resultado for proveniente de dolo. Se soma as penas, de cada indivíduo. (Ex: Funcionário/chefe/motel e Nazistas). Podendo agir de forma com dolo direto ou eventual. 
§ único !
Concurso de crimes x Concurso aparente de Leis
1 ) Principio da Especialidade ( Ex: Policiais que extorquiam um casal, que fraudava cartões. E para não prender o casal, eles pediam dinheiro. Sendo assim, eles tem que responder pela lei especializada para crimes cometidos por servidores públicos, e não por particulares. 
2 ) Consunção ( é quando o crime fim, engloba o crime meio.
Art. 73/74
-- Não aparecem isolados.
SEGUNDO BIMESTRE
AULA 11
 REGIME INICIAL
Cumprimento de Pena
1 – Verificar se o crime está estabelecido com reclusão/ou detenção
2 – Quantidade. +8 Regime Fechado/ = 8 e +4 Semi Aberto/ = 4 – que isso Regime Aberto.
3 – Analisa a reincidência, se for reincidente tem como Regra Geral, irá para o regime fechado.
4 – Se a pena é até 4 anos e o individuo for reincidente, se o art.59CP, for favorável, ele poderá ir para o regime semi aberto. ( súmula 269 STJ
**Súmula. 718 STF e 719 STF.
718 – Gravidade abstrata.
719 – Juiz pode piorar, por conta da gravidade em concreto pode piorar o regime do réu.
- Omissão do juiz?
- Pode fundamentar p/ regime brando? Pode,desde que fundamente os motivos pelo qual abrandou.
- Concurso de crimes? Soma-se as penas, para dai definir o regime. 
- Processo distintos ? 
- Crimes Hediondos?
** Impossibilidade de cumprir em regime pior.
-
REGIMES
** REMIÇÃO – desconto da pena, pelo trabalho. 
- Trabalho – A cada 3 dias de trabalho, se desconta 1 dia de pena. 
- Estudo – A cada 12 horas de estudo/3 dias, se desconta um dia da pena. 
- Lei 17329/2012 Paraná. ( se lê um livro, faz um fichamento critico em relação ao livro que leu, e um examinador determina quanto tempo de trabalho que equivale ao livro e a critica.
** Remuneração – Pode ganhar até ¾ de um salário mínimo, quando se tem uma empresa terceirizando o trabalho. 
** Perda de remição ( Se cometer uma falta grave ,ele pode ter seus dias remidos até 1/3.
#Jornada – De 6 a 8 horas diárias, com descanso semanal. Não é regido pela CLT.
##Prisão Especial (lei 10259/01)
AULA 12
Regimes – Continuação
- Remição
- Prisão Especial (Lei 10259/01)
- Auxílio Reclusão
- Prisão Domiciliar – art. 117,CP
- Progressão de regime
- art. 112 LEP Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada emforma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003)
§ 1o A decisão será sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defensor. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003)
§ 2o Idêntico procedimento será adotado na concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas normas vigentes. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)
- Súmula 491 STJ – SALTO
- Súmula 439 STJ – Exame
- Súmula 26 vinc STF
-- Regressão – 118 LEP
Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o condenado:
I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave;
II - sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao restante da pena em execução, torne incabível o regime (artigo 111).
§ 1° O condenado será transferido do regime aberto se, além das hipóteses referidas nos incisos anteriores, frustrar os fins da execução ou não pagar, podendo, a multa cumulativamente imposta.
§ 2º Nas hipóteses do inciso I e do parágrafo anterior, deverá ser ouvido previamente o condenado.
-- Detração – 42 LEP
Art. 42 - Aplica-se ao preso provisório e ao submetido à medida de segurança, no que couber, o disposto nesta Seção
-
AULA 13 (23/04/15)
PENAS ALTERNATIVAS
Penas alternativas geram antecedentes e reincidência.
Diferença alternativas às penas
A diferença alternativa às penas, não se abre o processo, pois troca o começo do processo por algum serviço, não gerando problemas em concurso e afins. 
1 – PRD’S (Penas Restritivas de Direito)
Prestação de serviços à comunidade ( Só pode ser fixada se for mais de 6M pena. Uma hora por dia de condenação, quem diz a hora, o local, o dia e tudo mais é o juiz.
Interdição temporária de direitos (art.47,cP) ( Tem ligação entre o crime e a pena,ex: dirigir bêbado, fraude em concurso. Proibição temporária de dirigir, em cargo publico utiliza da sua função para ter ganhos. (suspenso do cargo)
Limitação de Finais de Semana
Prestação pecuniária ( de regra em crimes quando tem lesão. O destinatário é sempre a vítima, mas em caso de morte da vítima vai para a família. 
Art. 45,§1°,CP
Indenização, é de no mínimo 1 até o máximo de 360 salários mínimos.
 
Perda bens e valores
Características
- Autônomas/ Substitutivas
Ou é pena restritiva de direito ou de liberdade, não podendo dar as duas. 
Será substitutiva, quando puder substituir a pena privativa de liberdade.
- Requisitos para substituição.
Tem que ser crime doloso, maior ou igual a 4 anos. Não pode ter violência/ grave ameaça. 
-Duração 
- Conversão
-- Detração 
-
AULA 15 (30/04/15)
 SURSIS (Suspensão condicional da pena)
-- Razão política: “Fugir” da pena privativa de liberdade.
-- Momento de aplicar: Juiz deve analisar se consegue substituir por pena restritiva, se não for possível, ele pode fazer a análise se pode ocorrer a suspensão condicional da pena. 
Diferente de suspensão condicional do processo
** Art. 77,CP
Requisitos: Pena até 2 anos
Não reincidente em crime doloso, exceto quando a condenação anterior foi só por multa.
Art.59 Favorável
Não cabe o art. 44 CP
**Simples: O que torna um sursi simples, ocorrerá quando não houver a indenização. 
- Período probatório – 2 a 4 anos.
- Prestação de serviço ou limitação de FDS
** Especial
- Repara o Dano
- 3 Condições
Sursis especial: Art 78, CP, § 2° ‘São as outras circunstancias’, na qual “Se o condenado houver reparado o dano, salvo impossibilidade de fazê-lo, e se as circunstancias do ar. 59 deste Código lhe forem inteiramente favoráveis, o juiz poderá substituir a exigência do parágrafo anterior pelas seguintes condições, aplicadas cumulativamente:
a) Proibição de freqüentar determinados lugares / b) proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do juiz / c) comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.”
** Sursis etário (+de70)
Sursis etário: Quando o réu, é maior de 70 anos. “Art. 77,CP §2° “A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 4 anos, poderá ser suspensa, por 4 á 6 anos, desde que o condenado seja maior de 70 anos de idade, ou razões que justifiquem a suspensão.”
** Sursis Humanitário
- 4 a 6 anos
Casos de revogação da suspensão da pena 
REVOGAÇÃO OBRIGATÓRIA
Art. 81,CP – A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário:
I – é condenado, em sentença irrecorrível, por crime doloso
II – Frusta, embora solvente, a execução de pena de multa ou não efetua, sem motivo justificado, a reparação do dano.
III – Descumpre a condição do § 1º, do art. 78 do CP.
Revogação Facultativa
Art.81 § 1, A suspensão poderá ser revogada se o condenado descumpre qualquer outra condição imposta, ou é irrecorrivelmente condenado, por crime culposo ou por contravenção, a pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos
Período de Prorrogação
-
Aula 16 (FALTEI)
-
Aula 17
Causas Extintivas de Punibilidade
5. Decadência – Ela cabe para dois tipos de crime diferentes, de ação privada/ ou publica condicionada a representação. É a perda do prazo pelo particular. 
 ( Artigo. 103,CP
( Procuração --- colocar as partes especiais na procuração.
( Custas – Quando é ação privada, queixa crime, se tem custas. 
6. Perempção – Art. 60,CPP
É uma punição ao advogado e a parte. 
É para ação privada(queixa);
7. Renúncia / Perdão
( expressa (intra autos), ocorre dentro do processo./ tácita – o réu da ação, deve provar dentro dos autos que ocorreu um perdão. (ex: ser chamado para padrinho de casamento).
( A todos (se caluniaram, é obrigado a entrar contra todos, caso entre a somente alguns, considera-se que perdoou um e deve ser perdoar os outros) / nenhum
8. Retratação
É voltar antes do que disse, tem que ocorrer no mesmo âmbito em que realizou a ofensa.
9. Perdão Judicial - é quando a leia autoriza o juiz, a deixar de aplicar a pena. 
( Súmula 16, STJ
10. Prescrição (acontece quando o estado,demora demais para realizar uma investigação ou punição)
-- Conceito: é a perda do direito de punir, por conta do decurso do tempo.
-- Fundamentos
a) Seg. Jurídica
b) Dispersão de provas, é uma teoria para dizer que existe um prejuízo em relação ao tempo.
c) Teorias da Pena ( 
d) Teoria Psicológica
e) Negligência
Aula 18
PRESCRIÇÃO
-( PPP x PPE
 Em abstrato (1) Retroativa(2)
Prescrição ( Pret. Punitiva ( em concreto ( Superveniente, dif. Intercorrente (3)
 Virtual (4)
 
 Prescrição executória (5)
A PPP, não existe uma possibilidade de uma nova pretensão punitiva, não se tem a reincidência, ou qqr outra coisa ruim. Está antes do transito em julgado, não tem titulo.
PPE, quando se tem o transito em julgado da condenação, mas o Estado tem um tempo para executar a pena na qual ele chegou , tem antecedentes, tem titulo e afins, pois estudou-se o caso. 
PPP em abstrato ( porque a prescrição se não tem chegou a pena em concreto, é a pena que nos baseamos no código. É baseada na pena em abstrato do crime que está no código.
Regra geral para contar a prescrição, é na data que aconteceu o crime. Exceções no (Art.111,CP). 
Em crimes permanente, a partir do momento em que cessa o crime permanente
A pena prescreve, de acordo com o artigo 109,CP. Se o crime for qualificado, se usana tabela o máximo da pena depois de qualificado. Ex, homicídio qualificado. 
O Maximo de aumento, no Maximo da pena, ai depois de fazer a conta, usa-se o resultado na tabela. Ex: roubo com arma de fogo. 
Se for menor de 21 anos e maior de 70, conta-se pela metade o tempo da prescrição. (art.115,CP)
-
A partir do recebimento da denuncia, se zera o tempo para a prescrição. (art. 117,CP);
Se for uma absolvição, não tem o “zeramento” HUE, do tempo. Somente quando é decisão penal condenatória. Se for absolvitória não da boa. 
Prescrição retroativa: Todos os crimes anteriores há 5demaio de 2010, volta duas vezes para verificar se ele não foi prescrito. Se for após essa data, voltar-se-á apenas uma vez. 
Ou seja, da decisão penal volta para verificar o tempo da denuncia do MP, e verificar se ele esta prescrito ou não. 
Prescrição superveniente: a sentença p.condenatória é de 2,2 anos. Podendo ser recorrível por parte do RÉU, em 8 anos depois é dado o acórdão, e no acórdão a SPC é de 1,8 e o tempo de prescrição cai para 4 anos. E ai usa-se a parte retroativa e verifica se prescreveu ou não.
Prescrição Virtual (em perspectiva) : Não é prevista em lei, é sumulada pelo STJ, n° 438. Violação de legalidade, não se pode fazer o julgamento mediante adivinhação.-
ELA NÃO GERAM NADA PARA O RÉU,PORQUE NÃO ALCANÇOU O TRANSITO EM JULGADO.
Prescrição da Prevenção Executória.
Começo do prazo, a partir do transito em julgado para a acusação. 
Se após o transito em julgado, a defesa não recorreu e somente a acusação recorreu, após novo transito em julgado para a acusação terá o inicio da contagem do prazo da PPE.
Se após o transito em julgado, e a defesa recorreu e a acusação não, assim acontece a PPP intercorrente (para a defesa), a partir da publicação penal condenatória, e a PPE para a acusação. 
Súmula 220,STJ.Na PPE aumenta em 1/3 o prazo prescricional, se o réu for reincidente. Após a tabela, usar isso.
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Concurso de Crimes e Prescrição
-- Súmula 497 STF
No concurso de crimes material, a prescrição correm em separado para cada crime, logo após descobrir a sentença penal condenatória, ou pela pena em abstrato. 
No concurso formal de crime, se calcula a prescrição a partir da pena em concreto sem o aumento da porcentagem.
Causas Suspensivas de Prescrição
-- Art. 416,CP.
-- Art. 366,CPP – súm. 415 STJ
Ex: Crime de bigamia, tributário. Quando o sujeito está preso no estrangeiro. Se o sujeito já estiver preso, e na cadeia ele for condenado novamente, a prescrição condenatória é congelada até ele sair da cadeia. 
Decadência x Prescrição
Crimes de ação privada, tem decadência. Ou nas que tem representação, nas duas que precisam de apresentação da vitima. Onde o prazo de decadência tem um prazo fixo de 6 meses. 
Os crimes que tem decadência, tem prescrição. 
Estruturação da prova
Crime de Furto
Duas Pessoas
19 Anos
primário
 Fato ocorreu dia 02/02/2000
Recebimento da Denuncia 04/04/2003
Publicação da Sentença condenatória – 09/06/2007
TJ Acusação 22/06/2007
Recurso defesa
TJ Defesa 27/06/2013
Réu encontrado dia 10/10/2016
Pena concreto – 2ª.
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Não prescreve em abstrato, APÓS a sentença penal condenatória e com recurso da defesa, verifica-se a se prescreveu retroativamente. 
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Estelionato
Réu 24 anos
Primário
Fato 02/02/2000
Recebimento Denuncia – 04-04-2003
Pub. Sentença cond. 09-06-2005
TJ acusado – 22-06-2005
Recurso defesa
TJ Defesa 27-06-2009
Réu encontrado 10-10-2013
Pena Concreto – 1 ano.

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