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prova 1 formulação monogastrico

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GZO110 – Formulação de Dietas para Monogástricos 
ESTUDO REMOTO EMERGENCIAL 
Prof. Paulo Borges Rodrigues - 1 a Avaliação –- 09/12/2020 
Aluno: Jéssika Vieira Cyrino 
1) (10%) Qual a importância dos aditivos nas dietas de monogástricos? 
Os aditivos têm como função melhorar o desempenho do animal de maneira efetiva e 
econômica e podem ter as mais diversas funções. Podem agir como pró-nutrientes, 
coadjuvantes de elaboração da ração e profiláticos. 
2) (10%) Porque a energia bruta não pode ser utilizada na formulação das rações e quais 
as energias são utilizadas para formular, em relação às diferentes espécies de 
monogástricos, e quais os cuidados ao utilizá-las na formulação? 
A Energia Bruta leva em consideração as energias excretadas (urina e fezes) e as gastas 
no Incremento calórico (metabolismo basal) e me faz subestimar o valor energético na 
ração. 
 
São 3 formas de se trabalhar a energia: 
-Energia Digestível (ED) = Suínos/ Equinos/ Peixes (não é possível para aves devido a 
forma de excreta) 
-Energia Metabolizável (EM)= Aves/ Suínos/ Equinos/ Peixes 
-Energia Liquida (EL) = Aves/ Suínos/ Equinos/ Peixes 
 
Devemos buscar adequar as exigências nutricionais e composições dos alimentos em 
diferentes tabelas/literaturas de acordo com a espécie em questão. Verificar as tabelas 
com cuidado para não utilizarmos termos equivocados, como por exemplo, não utilizar 
exigência em ED e composição alimentar em EM, bem como não confundir fósforo total 
com disponível, digestível etc. 
3) (10%) O que é o conceito de proteína ideal na formulação de rações para 
monogástricos? 
O conceito de proteína ideal, proposto para o uso na nutrição animal, estabelece que 
todos os aminoácidos essenciais (indispensáveis) sejam expressos como proporções 
ideais ou percentagens de um aminoácido-referência. 
4) (10%) Os polissacarídeos não amídicos (PNA’s) presentes em muitos alimentos de 
origem vegetal são considerados fatores antinutricionais. Na formulação de rações 
para aves e suínos qual a alternativa para amenizar seus efeitos? 
Utilização de adsorventes de micotoxinas capazes de fixar as moléculas em sua estrutura 
e impedir a absorção de micotoxinas pelos animais bem como enzimas, no caso as 
carboidrase especificas são utilizadas para melhorar a digestibilidade dos nutrientes em 
função dos efeitos negativos dos PNA`s 
5) (10%) Porque na ração de aves ou suínos a fitase permite economizar o fosfato 
bicálcico, sendo ele uma fonte inorgânica de fósforo? 
Porque a fitase é uma enzima com substrato de ácido fítico que tem como efeito 
melhorar a disponibilidade do fosforo e AA na forma de fitato 
6) (10%) Considerando o conceito de uma ração balanceada, porque no passado as 
rações dos animais monogástricos resultavam em pior conversão alimentar? 
A base alimentar, com mais de 50% nas rações o predomínio dos moinhos de trigo que 
resultavam numa alta conversão alimentar. Isso em função da presença da fibra, 
constituintes polissacarídeos não amidicos, que afetavam a utilização dos nutrientes 
pelos animais. 
7) (10%) Qual a diferença entre fósforo total x fósforo digestível x fósforo disponível, 
relacionado às formas de determinação e uso nas formulações de animais 
monogástricos? 
A determinação do fósforo disponível, por exemplo, pode ser a partir da avaliação de 
parâmetros de desempenho, da medição da resistência óssea, do peso das cinzas dos 
ossos ou pela porcentagem das cinzas ósseas dos animais que foram alimentados com 
os alimentos teste (por exemplo fontes de P) e faz-se a comparação com uma fonte de 
P padrão, esta considerada 100% disponível (CROMWELL, 1992). No entanto, esses 
ensaios baseados em critérios de crescimento ou ossos são capazes de fornecer apenas 
valores relativos de disponibilidade de P (COON et al., 2002) e, além disso, este método 
é oneroso, trabalhoso e demorado (BUNZEN, 2009). Outra crítica a esta metodologia é 
a possibilidade de obtenção de valores acima de 100%. Por exemplo, Blair et al. (1965) 
relataram biodisponibilidade relativa de 102% de Ca no calcário. A biodisponibilidade 
relativa de Ca também tem sido relatada com ampla variação: de 73 a 109%, em frangos, 
para diferentes amostras de calcário (REID & WEBER, 1976). A determinação da 
digestibilidade ileal é considerada atualmente como o método preferencial para se 
avaliar a digestibilidade de P. Este método baseia-se em medições quantitativas e 
representa o desaparecimento de P no final do íleo (WPSA, 2013). Para a coleta de 
conteúdo ileal é feita a inclusão de uma substância indigestível na dieta, os indicadores 
(WANG et al., 2016). Para ser considerado um indicador adequado, a substância deve 
ser totalmente indigestível e não absorvível, não deve ser tóxica para o animal e 
apresentar facilidade para ser analisada (MOUGHAN et al., 1991). São normalmente 
utilizados como indicadores o titânio e a cinza insolúvel em ácido (OLUKOSI et al., 2012). 
O método é simples, mas o que se obtém é a digestibilidade aparente, sendo, portanto 
necessária uma correção para as perdas endógenas do nutriente em estudo, para 
posteriormente possibilitar o cálculo da digestibilidade verdadeira (VITTI & SILVA FILHO, 
2010). Para o método de coleta total de excretas, os animais passam por um período de 
adaptação, de três a cinco dias. É realizada a coleta de excretas diariamente, fazendo a 
pesagem da quantidade produzida, bem como da ração fornecida. Ao final do período 
experimental, faz-se a pesagem das sobras de ração, como forma de determinar a ração 
consumida no período (SAKOMURA & ROSTAGNO, 2016). Quando é feita a coleta de 
excretas com uso de marcador, o procedimento e condução do ensaio é realizado da 
mesma forma que citado acima, no entanto é introduzido na ração um composto 
colorido e indigestível no início e no final do período de coleta, supondo que 17 o 
marcador ingerido move-se com a digesta pelo trato gastrointestinal (ADEOLA, 2001) e 
então a coleta inicia e termina na observação de excretas que apresentem a cor do 
marcador. Normalmente se utiliza como marcadores o óxido férrico e o óxido crômico 
(KONG & ADEOLA, 2014). Uma das vantagens da coleta ileal sobre a coleta total é que 
os valores de digestibilidade ileal não são afetados pela atividade microbiana do 
intestino grosso (RAVINDRAN et al., 2004) e a excreção de P na urina são excluídos 
(SHASTAK et al., 2012). No entanto, de acordo com estudos de Fan et al. (2001) e Zhang 
et al. (2016) para o P, não têm sido verificadas diferenças entre os dois métodos. Do 
mesmo modo, trabalhos de Gonzáles-Vega et al. (2013) e Zhang et al. (2016), para 
digestibilidade de Ca, referindo-se à milho, farelo de soja, farelo de canola e fontes 
inorgânicas de Ca não foram encontradas diferenças entre os métodos utilizados. Cruz 
(2009) em estudo com suínos e Santana (2013), trabalhando com frangos de corte e 
suínos verificaram que não há diferença entre o método de coleta total de excretas e 
coleta ileal para a determinação da digestibilidade de nutrientes. Desta forma; levando 
em consideração a facilidade para execução e por ser menos trabalhoso recomenda-se 
determinar a digestibilidade de P e Ca a partir do método de coleta total de excretas 
(ZHANG & ADEOLA, 2017). 
 
8) (30%) Dado a tabela abaixo com a composição química de alguns alimentos, pede-
se o seguinte: 
 
Formule uma ração com 20% PB e 3380 kcal EM/kg, usando fixos 5,0 kg de soja 
micronizada, 8,0 kg de leite desnatado em pó, 4,0 kg de plasma sanguíneo, 6,5 kg de 
farinha de carne e ossos, 2,5 kg de farinha de peixe, 2,5 kg de açúcar, 1,0% de calcário, 
1 kg de Premix de microminerais por tonelada de ração, 500 g de Premix vitamínico por 
tonelada de ração e 250 g de bacitracina de zinco por tonelada de ração. 
 
 
Alimentos fixos: 
• 1kg de Premix de microminerais ---- 1000Kg 
 X ----- 100kg 
X= 0,1kg 
• 0,5kgPremix vitamínico ----- 1000kg 
 X ----- 100kg 
X=0,05kg 
• 250g de bacitracina de zinco -----1000kg 
 X ----- 100kg 
X=0,025kg 
• 1,0kg de calcário 
• 100kg de soja micronizada -----39,5%PB 
 5kg de soja micronizada------x 
X= 1,98%PB 
 
1kg de soja micronizada -------43,3kcal EM 
5kg de soja micronizada -------x 
X= 216,5kcal EM/kg de ração 
 
• 100kg de leite desnatado em pó -----33,50% PB 
 5kg de leite desnatado em pó-----x 
X= 2,68% PB 
 
1kg de leite desnatado em pó----35,5kcal EM 
8kg de leite desnatado em pó----x 
X= 292kcal EM/kg de ração 
 
• 100kg de plasma sanguíneo ---- 71,7% PB 
 4kg de plasma sanguíneo----- x 
X= 2,87% PB 
 
1kg de plasma sanguíneo ----37,6kcal EM 
4kg de plasma sanguíneo ----x 
X=150,4 kcal EM/kg de ração 
 
• 100kg de farinha de carne e ossos -----38%PB 
6,5kg de farinha de carne e ossos ------x 
X= 2,47% PB 
 
1kg de farinha de carne e ossos----17,4kcal EM 
6,5kg de farinha de carne e ossos—x 
X= 113,1 kcal EM/kg de ração 
 
• 100kg de farinha de peixe ----63,50%PB 
2,5kg de farinha de peixe -----x 
X= 1,59% PB 
 
1kg de farinha de peixe ----28,4kcal EM 
2,5kg de farinha de peixe---x 
X= 71kcal EM/kg de ração 
 
• 1kg de açúcar ---37,45kcal EM 
2,5kg de açúcar—x 
X= 93,63 kcal EM/kg de ração 
 
Quantidade (kg)= 100-5-8-4-6,5-2,5-1,0-0,1-0,05-0,025=70,33 
Quantidade (%PB)=20-1,98-2,68-2,87-2,47-1,59=8,41 
Quantidade (kcal EM)=3380-216,5-292-150,4-112,1-71-93,63=2443,37 
M+FS+O= 70,33 (1) 
0,079M+0,454FS=8,41 (2) (4) 
33,4M+31,8FS+83,0 O =2445,37 (3) 
 
➢ M+FS+O=70,33 (x-83,0) 
 
 
➢ 33,4M+31,8FS+83,0 O=2443,37 
-83,0M-83,0FS-83,0 O=-5837,39 
 33,4M+31,8FS+83,0 O=2443,37 
-49,6M-51,2FS =-3394,02 (5) 
 
➢ 0,079M + 0,454FS =8,41 (x49,6) 
➢ -49,6M – 51,2FS = -3394,02 (x0,079) 
3,9184M + 22,5184 FS = 417, 136 
-3,9184M – 4,0448 FS = -268,12758 
 18,4736 FS = 149,00842 
 FS=149,00842/18,4736 = 8,07kg 
0,079M + 0,454(8,07) = 8,41 
0,079M= 8,41 -3,66378 
0,079M=4,74622 
M=4,74622/0,079=60,08Kg 
 
O=70,33-8,07-60,08= 2,18Kg 
Conferindo: 
100kg M --- 7,90%PB 1kg M-----33,4 Kcal EM 
60,08kg --- x 60,08kg----x 
X= 4,75%PB X=2006,67 Kcal EM/Kg de ração 
 
100kg FS ---- 45,4% PB 1kg FS-----31,8 Kcal EM 
8,07kg -------x ` 8,07Kcal ---x 
X=3,66% PB X=256,63 Kcal EM/Kg de ração 
 
1,0Kg Óleo ----83,0Kcal EM 
2,18Kg ---------x 
X= 180,94 Kcal EM/kg ração 
 
Alimentos Kg ou % % PB EM (Kcal/Kg) 
Milho 60,08 4,75 2006,67 
Farelo de Soja 8,07 3,66 256,63 
Soja Micronizada 5,00 1,98 216,50 
Plasma Sanguíneo 4,00 2,87 150,40 
Farinha de Carne e Ossos 6,50 2,47 113,10 
Farinha de Peixe 2,50 1,59 71,00 
Leite Desnatado em Pó 8,00 2,68 292,00 
Açúcar 2,50 -- 93,63 
Óleo de Soja 2,18 -- 180,94 
Calcário 1,00 -- -- 
Premix microminerais 0,10 -- -- 
Premix Vitaminico 0,05 -- -- 
Bacitracina de Zinco 0,025 -- -- 
TOTAL 100 20 3380,87

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