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SEMIOLOGIA KATHRINE NOVAIS COSTA INTRODUÇÃO A anamnese e o exame físico representam um instrumento de grande valia para a assistência, Uma vez que permitem ao fisioterapeuta realizar o diagnóstico e planejar as ações terapêuticas, Bem como acompanhar e avaliar a evolução do paciente. SEQUENCIA CRONOLÓGICA DA ANAMNESE 1. Identificação do paciente, 2. Queixa principal/duração, 3. História da doença atual, 4. História da doença pregressa, 5. História familiar; 6. História psicossocial. OBSERVAÇÕES SOBRE QUEIXA PRIMÁRIA SINAIS: Os sinais são manifestações clínicas visíveis e perceptíveis pelo profissional por meio de seus sentidos naturais (p. ex., edema articular, atrofia muscular e enrijecimento da articulação) (LAMPERT, 1996). SINTOMAS: Os sintomas são manifestações subjetivas percebidas pelo paciente e relatadas ao profissional (p. ex., dor ao repouso, dor ao exercício, cansaço e perda de movimento) (LAMPERT, 1996). PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS QP: Dor; Tontura; Falta de ar; Cansaço; Formigamento; Hipersensibilidade; Hipossensibilidade; Queimação; Edema; Crepitações; Atrofia muscular; Instabilidade articular; Enrijecimento articular; Cefaleias; Contraturas, entre outros. DOR - SINTOMA INTENSIDADE: Leve, Moderada ou Intensa. DOR - SINTOMA DURAÇÃO; ESTÍMULO; FREQUENCIA; LOCALIZAÇÃO; FATORES DE ALÍVIO OU PIORA QP E HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL HISTÓRIA DA QUEIXA DO PACIENTE HP - HISTÓRIA DAS DOENÇAS PREGRESSAS OUTRAS DOENÇAS OU CONDIÇÕES QUE SEU PACIENTE APRESENTE. HISTÓRICO PSCICOSSOCIAL Procura-se conhecer as condições de vida do paciente, seu dia a dia, seus costumes, suas atividades e sua dieta. EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO QUALITATIVO EXAME FÍSICO QUANTITATIVO EXAME FÍSICO QUALITATIVO Avaliação do estado geral: Avaliação subjetiva do que o paciente aparenta em sua totalidade — nível de consciência, fala, confusão mental, mobilidade, entre outros. O paciente pode estar em bom estado geral (BEG), regular estado geral (REG) ou mau estado geral (MEG). EXAME FÍSICO QUALITATIVO Avaliação do grau de palidez: Observar mucosa palpebral da conjuntiva, mucosa oral, leito ungueal e palma das mãos. O paciente pode estar corado (mais avermelhado) ou descorado. Caso se encontre descorado deve-se classificar o grau (em cruzes). EXAME FÍSICO QUALITATIVO Avaliação do grau de hidratação: Observar a umidificação da mucosa oral e do globo ocular e o turgor da pele. O paciente pode estar hidratado ou desidratado. EXAME FÍSICO QUALITATIVO Avaliação da presença de icterícia: Avaliar a coloração da palma da mão, da esclera e do freio da língua. A icterícia é caracterizada por apresentar um tom amarelado nessas regiões. EXAME FÍSICO QUALITATIVO Avaliação da presença de cianose: Avaliar uma coloração mais azulada no lábio, no leito ungueal e em outras extremidades (cianose), pois isto indica a redução da oxigenação do sangue ou a redução da perfusão sanguínea EXAME FÍSICO QUALITATIVO Avaliação do padrão respiratório: Observar se há dificuldades para respirar ou se o paciente está usando força excessiva (uso de musculatura acessória) para inspirar. O paciente pode estar eupneico ou dispneico. Deve-se avaliar a frequência respiratória (o paciente pode estar bradipneico — poucas inspirações . taquipneico — muitas inspirações). EXAME CLÍNICO QUANTITATIVO O exame clínico geral quantitativo avalia os aspectos mensuráveis do paciente, como medidas de pressão arterial (PA), peso, altura, índice de massa corpórea (IMC), circunferência abdominal, frequência cardíaca (FC), pulsação e frequência respiratória. AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL Fumou ou bebeu café ou outros estimulantes há menos de 30 minutos; Está sentindo dor; Está com a bexiga cheia; Está em repouso há menos de 3 minutos AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Contar a quantidade de inspirações em 1minuto, observando os movimentos da caixa torácica ou da parede abdominal. AFERÇÃO ALTURA, PESO E IMC Altura e peso — para aferir a altura, o paciente deve estar com os pés descalços, em postura ereta e olhar para o horizonte. O peso deve ser aferido preferencialmente em balança analítica. AFERIÇÃO DA CIRCUNFERENCIA ABDOMINAL Circunferência abdominal — a relação circunferência abdominal/quadril(RCQ) AFERIÇÃO FC E PULSO FC e pulso (P) — nem sempre as medidas serão equivalentes. Para a aferição da FC, pode-se auscultar o coração e contar os batimentos cardíacos em 1minuto. EXAME FÍSICO PULMONAR INSPEÇÃO Estática — basicamente, deve-se olhar a aparência do tórax e se o paciente. Dinâmica — a inspeção dinâmica visa a definir o padrão respiratório do paciente, podendo apresentar os seguintes padrões: 1. eupneico 2. taquipneia 3. bradipneia EXAME FÍSICO PULMONAR PALPAÇÃO: Expansibilidade, Frêmito toracovocal (FTV): é como se define a vibração sentida quando o paciente emite um som estridente, como quando requisitada a falar 33. Percussão: 1. Som claro pulmonar 2. Som timpânico, 3. Som submaciço, 4. Som maciço EXAME FÍSICO PULMONAR AUSCULTA RESPIRATÓRIA: Para a ausculta, devemos pedir ao paciente que realize inspirações e expirações profundas com a boca entreaberta, sem realizar barulho, uma vez que isso pode gerar alguns ruídos adventícios (sons anormais e não esperados em um exame normal) Os sons respiratórios normais podem ser classificados como som traqueal, respiração brônquica e murmúrios vesiculares. Os murmúrios vesiculares são o som normal escutado no pulmão e representam o som causado pela entrada e saída de ar dos pulmões. EXAME FÍSICO PULMONAR Estertores finos (crepitações): são tipos de sons nítidos e descontínuos semelhantes ao friccionar dos cabelos. Esses sons são gerados quando o ar entra em um alvéolo pulmonar que contém líquido (p. ex., pneumonia, edema pulmonar) e ocorrem no final da inspiração. EXAME FÍSICO PULMONAR Estertores grossos: São sons menos agudos e duram mais do que os finos, os quais sofrem nítida alteração com a tosse e podem ser ouvidos em todas as regiões do tórax. Sendo comuns na bronquite crônica e nas bronquiectasias. EXAME FÍSICO PULMONAR Roncos: São ruídos longos, graves e musicais gerados pelo turbilhão aéreo que se forma com a movimentação de muco e de líquido dentro da luz das vias aéreas (geralmente brônquios de grosso calibre). Indicam asma brônquica, bronquites, bronquiectasias e obstruções localizadas. EXAME FÍSICO PULMONAR Sibilos: São sons contínuos, musicais e de longa duração. Em geral, são múltiplos e disseminados por todo o tórax quando provocados por enfermidades que comprometem a árvore brônquica toda, como acontece na asma e na bronquite (DPOC — doença pulmonar obstrutiva crônica). EXAME FÍSICO PULMONAR Atrito pleural: Ocorre por um processo inflamatório das pleuras visceral e parietal o que torna a superfície das pleuras irregulares, gerando o atrito pleural. EXAME FÍSICO PULMONAR Estridor: O estridor pode ser considerado como um tipo especial de sibilo, com maior intensidade na inspiração, sendo audível a distância, e que acontece nas obstruções altas da laringe ou da traqueia, fato que pode ser provocado por laringites agudas, câncer da laringe e estenose da traqueia.
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