INQUÉRITO POLICIAL E AÇÃO PENAL - PROCESSUAL PENAL

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LUANA BRAGUEROLI MASSI 
 
INQUÉRITO POLICIAL 
 
CONCEITO 
É UM PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO 
INSTAURADO QUANDO DA PRÁTICA DE 
UMA INFRAÇÃO PENAL, COM A FINALIDADE 
DE FAZER UMA COLHEITA DE PROVAS PARA 
INSTRUÇÃO DE FUTURA AÇÃO PENAL. 
 É UM PROCESSO ADMINISTRATIVO (NÃO 
TEM A PRESENÇA DO CONTRADITÓRIO E 
DA AMPLA DEFESA) 
 
 REALIZADO PELA POLICIA JUDICIÁRIA 
 ESTADUAL: POLICIA CIVIL 
 FEDERAL: POLICIA FEDERAL 
 
 CONDUZIDO PELO DELEGADO DE POLICIA 
 
 POSSUI VALOR PROBATÓRIO 
INFORMATIVO (É UM PROCEDIMENTO 
QUE VISA INSTRUIR A DENUNCIA QUE 
SERA OFERICIDA PELO PROMOTOR DE 
JUSTIÇA). 
 
 REGRA: ELEMENTOS INFORMATIVOS 
 EXCEÇÃO: PROVAS CAUTELARES, 
PROVAS ANTECIPADAS E PROVAS 
NÃO REPETÍVEIS. 
PROVAS QUE PODEM SER LEVANTADAS 
NO INQUÉRITO POLICIAL (POIS CASO DEIXE 
PARA SER “COLHIDAS” NO PROCESSO PODE 
SER QUE NÃO EXISTA MAIS, EX: EXAME DE 
CORPO DE DELITO): 
** Artigo 155 CPP: Convicção do juiz NÃO 
pode se basear exclusivamente por 
elementos informativos colhidos na 
investigação. 
FINALIDADE 
APURAR A POSSIVEL INFRAÇÃO PENAL 
COMETIDA E A SUA AUTORIA PARA QUE O 
TITULAR DA AÇÃO PENAL POSSA TER 
ELEMENTOS PROBATÓRIOS, A JUSTA CAUSA 
E O INGRESSO EM JUIZO 
PRINCIPAIS CARACTERISTICAS 
- INQUISITIVO (NÃO É OBSERVADOS OS 
PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO 
CONTRADITÓRIO) 
- SIGILOSO = ARTIGO 20 CPP. A 
AUTORIDADE ASSEGURARÁ NO INQUÉRITO 
O SIGILO NECESSÁRIO À ELUCIDAÇÃO DO 
FATO OU EXIGIDO PELA SOCIEDADE. 
OBS: OS ADVOGADOS CONSTITUÍDOS SÓ 
POSSUEM ACESSO AOS DOCUMENTOS 
JUNTADOS NO INQUÉRITO POLICIAL. 
- FORMA ESCRITA = ARTIGO 9° DO CPP. 
TODAS AS PEÇAS DO INQUÉRITO POLICIAL 
SERÃO PROCESSADAS NUM SÓ, REDUZIDAS 
A ESCRITO OU DATILOGRAFADAS E, NESSE 
CASO, RUBRICADAS PELA AUTORIDADE. 
- INDISPONÍVEL = ARTIGO 17 DO CPP. UMA 
VEZ INSTAURADO, NÃO PODE, EM 
HIPÓTESE ALGUMA, SER ARQUIVADA PELA 
AUTORIDADE POLICIAL. 
- CARATÉR TRANSITÓRIO 
- OFICIOSO = AUTORIDADE POLICIAL NÃO 
PRECISA SER PROVOCADA PARA A 
INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO, BASTA QUE 
ELA TENHA CONHECIMENTO DOS FATOS E 
ASSIM O DELEGADO PODERÁ INSTAURAR 
- DISPENSÁVEL / PRESCINDÍVEL A AÇÃO 
PENAL = ARTIGO 39, §5° DO CPP. O ÓRGÃO 
DO MINISTÉRIO PÚBLICO DISPENSARÁ O 
INQUÉRITO, SE COM A REPRESENTAÇÃO 
FOREM OFERECIDOS ELEMENTOS QUE O 
HABILITEM A PROMOVER A AÇÃO PENAL. 
OU SEJA, PROMOTOR NÃO PRECISA DO 
INQUÉRITO POLICIAL PARA A INSTAURAÇÃO 
DA AÇÃO PENAL). 
- NÃO HÁ SUSPENSÃO DO DELEGADO (POR 
MAIS QUE ELE SEJA DA FAMÍLIA, AMIGO ELE 
NÃO É RETIRADO) 
 
 
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INSTAURAÇÃO 
O INQUERITO POLICIAL É INSTAURADO 
QUANDO CHEGA A NOTICIA DE UM CRIME. 
QUANDO CHEGA O CRIME NA DELEGACIA O 
DELEGADO VAI ANALISAR SE O CRIME É 
TIPICO OU NÃO (QUANDO FOR CRIME DE 
MENOR POTENCIAL – QUE TENHA A PENA 
MÁXIMA DE 02 ANOS – E QUE ESTÃO NA LEI 
9.099/95 SERÁ TERMO CIRCUNSTANCIAL). 
 
FORMAS DE INSTAURAÇÃO (ARTIGO 5°) 
PORTARIA = ATO DO DELEGADO QUE FALA 
O RESUMO DO FATO E FALA QUE SERÁ 
INSTAURADO O INQUÉRITO POLICIAL COM 
A FINALIDADE DE INVESTIGAR. 
INSTAURAÇÃO DE OFÍCIO - COGNIÇÃO 
IMEDIATA (ARTIGO 5°,I CPP). 
COGNIÇÃO MEDIATA = OCORRE QUANDO A 
PRÁTICA DO CRIME CHEGA AO 
CONHECIMENTO DA AUTORIDADE POLICIAL 
POR TERCEIROS. (EX: “CAGUETA”) 
COGNIÇÃO COERCITIVO = ATO DE PRISÃO 
EM FLAGRANTE DO DELITO (ART 302 E 303 
CPP). 
REQUISIÇÃO DO JUIZ OU MINISTÉRIO 
PÚBLICO = CHEGA A NOTICIA DO CRIME 
PARA O JUIZ OU PARA O MP (PROMOTOR). 
COM A FUNÇÃO DE INVESTIGAR, ELES VÃO 
REQUISITAR O INQUÉRITO POLICIAL. 
REQUERIMENTO DO OFENDIDO OU 
REPRESENTANTE = A VITIMA PEDE A 
INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO DIANTE DOS 
FATOS OCORRIDOS. 
AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA = 
REPRESENTAÇÃO É INDISPENSAVEL PARA 
INSTAURAR INQUERITO QUE TENHA 
REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO E 
REQUISIÇÃO DO MINISTRO DA JUSTIÇA. 
NESSES CASOS É NECESSÁRIO QUE A VÍTIMA 
PROVOQUE A ADMINISTRAÇÃO PARA SER 
INSTAURADO O INQUÉRITO POLICIAL. 
** DELEGADO PODE SE RECUSAR A 
INSTAURAR O INQUÉRITO POLICIAL DA 
AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA QUANDO 
ELE ENTENDE QUE O FATO NÃO É TIPICO (A 
RECUSA DEVE SER FUNDAMENTADA). 
PRAZOS 
REGRA GERAL (ARTIGO 10 CPP) 
 RÉU PRESO = 10 DIAS 
 RÉU SOLTO = 30 DIAS (PRORROGÁVEIS 
DIANTE FUNDAMENTAÇÃO) 
O PRAZO DE 30 DIAS DARÁ INICIO NO DIA 
DA EXPEDIÇÃO NA PORTARIA OU NO 
RECEBIMENTO DA REQUISIÇÃO DO JUIZ/ 
MINSTÉRIO PÚBLICO OU NA 
REPRESENTAÇÃO DOS CRIMES DE AÇÃO 
PENAL PÚBLICA CONDICIONADA OU DOS 
REQUERIMENTOS DO OFENDIDO NA AÇÃO 
PENAL PRIVADA. 
** A PRORROGAÇÃO SE DÁ APÓS O PEDIDO 
DA AUTORIDADE POLICIAL 
FUNDAMENTADA E A OITIVA DO 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
** O FIM DO PRAZO ESTIPULADO DO 
INQUERITO POLICIAL CONFIGURARÁ 
CONSTRANGIMENTO ILEGAL 
** SE O PRAZO LEGAL SE ESGOTAR EM DIA 
NÃO ÚTEL, O DELEGADO DE POLICIA 
DEVERÁ PROMOVER A ANTECIPAÇÃO DE 
CONCLUSÃO DO INQUÉRITO PARA O DIA 
ÚTEL ANTERIOR. 
EXCEÇÕES 
LEI DE DROGAS (30 DIAS RÉU PRESO; 90 
DIAS RÉU SOLTO). 
OS PRAZOS PODEM SER DUPLICADOS PELO 
JUIZ, OUVIDO O MINISTÉRIO PÚBLICO, 
MEDIANTE PEDIDO JUSTIFICADO DA 
AUTORIDADE DE POLICIA JUDICIARIA. 
CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR 
(10 DIAS IMPRORROGÁVEIS, ESTANDO O 
RÉU SOLTO OU PRESO). 
 
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JUSTIÇA FEDERAL (15 DIAS INDICIADO 
PRESO – PODENDO SER PRORROGADO POR 
MAIS 15 DIAS – RÉU SOLTO O PRAZO É DA 
REGRA GERAL). 
 
ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL 
FUNDAMENTOS ARQUIVAMENTO 
 AUSÊNCIA DE CONDIÇÃO DA AÇÃO OU 
PRESSUPOSTO PROCESSUAL 
 AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA, OU SEJA, 
LASTRO PROBATÓRIO MÍNIMO PARA 
AÇÃO PENAL (INDÍCIOS DE AUTORIA + 
PROVA DE MATERIALIDADE) 
 EXISTÊNCIA DE EXCLUDENTE DE 
TIPICIDADE 
 EXISTÊNCIA DE EXCLUDENTE DE ILICITUDE 
 EXISTÊNCIA DE EXCLUDENTE DE 
CULPABILIDADE 
 CAUSA EXTINTA DA PUNIBILIDADE 
ARTIGO 17 DO CPP 
A AUTORIDADE POLICIAL NÃO PODERÁ 
MANDAR ARQUIVAR AUTOS DE 
INQUÉRITO. 
 DELEGADO NÃO PODE ARQUIVAR 
PARA EVITAR A ARBITRARIEDADE 
ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL 
= MANIFESTAÇÃO DO MP + DELIBERAÇÃO 
DO JUIZ 
ANTIGO (ANTES DO PACOTE ANTICRIME) 
 JUIZ ARQUIVA 
MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE O 
ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL 
 INQUÉRITO É ENCAMINHADO PARA O 
JUIZ  JUIZ CONCORDA  INQUÉRITO 
ARQUIVADO. 
MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE O 
ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL 
 INQUÉRITO É ENCAMINHADO PARA O 
JUIZ  JUIZ DISCORDA  ENCAMINHADO 
O PEDIDO PARA O PROCURADOR GERAL DE 
JUSTIÇA QUE TERÁ 03 OPÇÕES: 
1) INSISTIR NO ARQUIVAMENTO 
(JUIZ SERÁ OBRIGADO A 
ARQUIVAR) 
2) CONCORDAR COM O JUIZ E O PGJ 
OFERECER A DENUNCIA 
3) CONCORDA COM O JUIZ, MAS 
DESIGNARIA OUTRO PROMOTOR 
PARA OFERER A DENUNCIA. 
NOVO (DEPOIS DO PACOTE ANTICRIME) 
 MP ARQUIVA 
ORDENADO O ARQUIVAMENTO DO 
INQUERITO POLICIAL  MP COMUNICA A 
VITIMA, INVESTIGADOR E A AUTORIDADE 
POLICIAL  ENCAMINHA OS AUTOS PARA 
INSTÂNCIA DE REVISÃO PARA 
HOMOLOGAÇÃO. 
ARTIGO 28 DO CPP 
ORDENADO O ARQUIVAMENTO DO 
INQUÉRITO POLICIAL OU DE QUAISQUER 
ELEMENTOS INFORMATIVOS DA MESMA 
NATUREZA, O ÓRGÃO DO MINISTÉRIO 
PÚBLICO COMUNICARÁ À VÍTIMA, AO 
INVESTIGADO E À AUTORIDADE POLICIAL E 
ENCAMINHARÁ OS AUTOS PARA A 
INSTÂNCIA DE REVISÃO MINISTERIAL PARA 
FINS DE HOMOLOGAÇÃO, NA FORMA DA 
LEI. 
-->SUSPENSO POR PRINCIPIO DA 
INCONSTITUCIONALIDADE. 
DESARQUIVAMENTO 
O DESARQUIVAMENTO SÓ PODERÁ 
OCORRER COM O SURGIMENTO DE NOVAS 
PROVAS. 
“SÚMULA N° 524 STF: ARQUIVADO O 
INQUÉRITO POLICIAL, POR DESPACHO DO 
JUIZ, A REQUERIMENTO DO PROMOTOR DE 
JUSTIÇA, NÃO PODE A AÇÃO PENAL SER 
INCIADA, SEM NOVAS PROVAS” 
LUANA BRAGUEROLI MASSI 
AÇÃO PENAL 
CONCEITO 
É O PROCEDIMENTO JUDICIAL INICIADO 
PELO TUTELAR DA AÇÃO PENAL QUANDO 
HÁ INDÍCIOS DE AUTORIA E 
MATERIALIDADE AFIM DE QUE O JUÍZ 
DECLARE PROCEDENTE A PRETENSÃO 
PUNITIVA ESTATAL E CONDENE O AUTOR 
DA INFRAÇÃO PENAL. 
OBS: SÓ O ESTADO TEM DIREITO DE PUNIR. 
 
CONDIÇÕES DA AÇÃO 
 LEGITIMIDADE DA PARTE 
PARTICULAR OFENDIDO (PARTICULAR) 
MINISTÉRIO PÚBLICO (PÚBLICA) 
 
 INTERESSE DE AGIR 
INDÍCIOS MÍNIMOS DE AUTORIA E 
MATERIALIDADE 
 
 POSSIBILIDADEJURÍDICA DO PEDIDO 
PENA OU MEDIDA DE SEGURANÇA 
 
TIPOS DE AÇÕES 
1) AÇÃO PENAL PÚBLICA 
TEM COMO TITULAR O ÓRGÃO PÚBLICO = 
MINISTÉRIO PÚBLICO QUE POR MEIO DO 
SEU PROMOTOR DE JUSTIÇA VAI 
PROMOVER A AÇÃO PENAL. 
PROCEDE ATRAVÉS DA DENÚNCIA (PEÇA 
TÉCNICA). 
 
PRAZOS AÇÃO PENAL PÚBLICA: 
 06 MESES (DATA DO FATO OU 
CONHECIMENTO DO AUTOR DO CRIME) 
18/03 – 17/09 
 
 RETRATAÇÃO = ANTES DO 
OFERECIMENTO DA DENUNCIA; ARTIGO 
25 DO CPP 
 DECADÊNCIA 
PRINCÍPIOS AÇÃO PENAL PÚBLICA 
 OBRIGATORIEDADE 
MINISTÉRIO PÚBLICO É OBRIGADO A 
PROPOR A AÇÃO PENAL 
OBRIGADO A PROPOR DENUNCIA CASO 
TENHA INDICIOS DE AUTORIA + 
MATERIALIDADE. 
 
 INDISPONIBILIDADE 
ARTIGO 42 CPP = O MINISTÉRIO PÚBLICO 
NÃO PODERÁ DESISTIR DA AÇÃO 
 
 OFICIALIDADE 
PRODUZIDO PELO ÓRGÃO OFICIAL = 
MINISTÉRIO PÚBLICO. 
 AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA 
REGRA NO BRASIL: SILÊNCIO DO 
LEGISLADOR É INTERPRETADO COMO AÇÃO 
PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. 
OU SEJA, TODA VEZ QUE OS CRIMES NÃO 
FALAR NADA DE AÇÃO PENAL É PORQUE É 
PÚBLICA INCONDICIONADA. 
PROVA DA MATERIALIDADE (PROVA QUE O 
CRIME ACONTECEU) + INDÍCIOS 
SUFICIENTES DE AUTORIA (INDICIOS DE 
QUEM FOI O AUTOR DO CRIME) = JUSTA 
CAUSA 
JUSTA CAUSA É O MINIMO PARA OFERECER 
A PEÇA ACUSATÓRIA. 
 PROMOTOR TITULAR DA AÇÃO NÃO 
DEPENDE DE NUNHUMA CONDIÇÃO 
PARA OFERECER A DENUNCIA DESDE QUE 
ELE TENHA A JUSTA CAUSA. 
(Ex: Homicídio – Delegado de polícia 
concluiu o inquérito policial e mandou um 
relatório para o promotor. O mesmo conclui 
(por meio de inquérito) indícios de autoria e 
materialidade. Posto isso, é instaurado ação 
penal pública condicionada). 
 
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 NÃO DEPENDE DE NENHUMA CONDIÇÃO 
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA 
 EXPRESSA EM LEI 
PRECISA DA JUSTA CAUSA PARA INSTAURAR 
AÇÃO + OUTRAS CONDIÇÕES, SEJAM ELAS: 
CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO DO 
OFENDIDO = ESTADO RECONHECE QUE O 
OFENDIDO TAMBÉM TEM INTERESSE DE 
VER A PERSECUÇÃO PENAL PROSSEGUINDO 
(NÃO É SÓ O ESTADO). 
EX: CRIME DE AMEAÇA, CRIME DE LESÃO 
CORPORAL LEVE. 
PRAZO = 06 MESES A PARTIR DA CIÊNCIA 
DE QUEM É O AUTOR DO CRIME (CASO 
NÃO REPRESENTAR EM 06 MESES 
OCORRERÁ A DECADÊNCIA E ELA PERDE O 
DIREITO DE REPRESENTAR). 
OU 
CONDICIONADA À REQUISIÇÃO DO 
MINISTRO DA JUSTIÇA = INTERESSE 
POLÍTICO 
(EX: CRIME CONTRA HONRA DO 
PRESIDENTE) 
 PROMOTOR TEM QUE ESPERAR A 
REPRESENTAÇÃO 
 
2) AÇÃO PRIVADA 
TITULAR DA INICIATIVA DA AÇÃO O 
OFENDIDO OU SEU REPRESENTANTE 
LEGAL. 
SOMENTE PROCEDE MEDIANTE A QUEIXA 
CRIME (PEÇA TÉCNICA). 
PRINCÍPIOS AÇÃO PENAL PRIVADA 
 OPORTUNIDADE/CONVENIENCIA DECIDE 
SE QUER OU NÃO PROCESSAR (EX: CRIME 
DE HONRA) 
 DISPONIBILIDADE PODE DESISTIR DA 
AÇÃO 
 INDIVISIBILIDADE NÃO PODE ESCOLHER 
QUEM IRÁ PROCESSAR (EX: 04 
OFENDERAM MINHA HONRA E EU VOU 
PROCESSAR APENAS 03 – NÃO PODE). 
 PEREMPÇÃO ARTIGO 60 
 RENÚNCIA MANIFESTAÇÃO EXPRESSA OU 
TÁCITA (A PROCESSA B, MAS A CHAMA B 
PARA BEBER, POSTA FOTO COLOCA NAS 
REDES SOCIAIS ETC...)  É UM ATO 
UNILATERAL 
 PERDÃO = ATO BILATERAL 
OCORRE DURANTE AÇÃO PENAL 
AÇÃO PENAL PRIVADA 
EXCLUSIVA/PROPRIAMENTE DITA 
CASO O AUTOR MORRA QUEM PODERÁ 
SEGUIR NA ORDEM SERÁ CADI (CÔNJUGE, 
ASCENDENTE – PAI E MÃE, DESCENDENTE - 
FILHO E IRMÃO). 
AÇÃO PENAL PRIVADA PERSONALÍSSIMA 
SÓ A VITIMA PODE OFERECER A QUEIXA 
CRIME (NÃO POSSUI SUBSTITUIÇÃO 
PROCESSUAL) – AÇÃO PENAL MORRE 
QUANDO A VITIMA MORRE. 
 CRIME DE OCULTAÇÃO/IMPEDIMENTO 
DE CASAMENTO (ÚNICO CRIME PRIVADA 
PERSONALÍSSIMA NO BRASIL) 
AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA 
PÚBLICA 
CRIMES DE AÇÕES PENAIS PÚBLICAS, MAS 
PARA EVITAR DEMORAS / DESÍDIA / 
OMISSÕES POR PARTE DO ESTADO 
(EX: EU SOFRO UM ROUBO – ART.157- O 
CRIME É PROMOVIDO POR AÇÃO PENAL 
PÚBLICA – AI O DELEGADO TERMINA O 
INQUERITO POLICIAL, MANDA PRO 
PROMOTOR, MAS O MESMO POSSUI UM 
PRAZO PARA OFERECER A DENUNCIA, SEJA 
ELE 05 DIAS RÉU PRESO E 15 DIAS SOLTO – 
PASSADOS 15 DIAS E O PROMOTOR NÃO 
OFERECEU DENUNCIA AI ABRE A 
POSSIBILIDADE DA VITIMA OFERECER A 
PEÇA ACUSATÓRIA.) 
 
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 A NATUREZA CONTINUA SENDO 
PÚBLICA 
 MUDARÁ APENAS A INICIATIVA 
 SÓ UMA PROVOCAÇÃO AO 
PROMOTOR QUE NÃO OFERECEU 
DENUNCIA NO PRAZO. 
 
REPRESENTAÇÃO LEGAL 
VÍTIMA MENOR DE 18 ANOS = DIREITO DE 
REPRESENTAÇÃO É DO REPRESENTANTE 
LEGAL. PORÉM, SE COLIDIR COM O 
INTERESSE O JUIZ NOMEIA O CURADOR 
ESPECIAL. 
DOENTE/INCAPAZ MAIOR DE 18 ANOS = 
REPRESENTANTE LEGAL (CASO NÃO TIVER O 
JUIZ NOMEIA O CURADOR ESPECIAL). 
 
LEI MARIA DA PENHA 
ARTIGO 41 = OS CRIMES COMETIDOS 
CONTRA MULHER NÃO HAVERÁ TERMO 
CIRCUSTANCIAL  VAI DIRETO PARA 
INQUÉRITO POLICIAL. 
RETRATAÇÃO: ANTES DO JUIZ RECEBER A 
DENÚNCIA