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Casos Concetos 1 ao 16 - Direito Processual Penal 2 (1) (1)-1-12-7

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DIREITO PROCESSUAL PENAL 2.
CASO CONCRETO 10.
(Ministério Público – PR / 2008) Tício foi condenado à pena privativa de liberdade de 06 (seis)
anos de reclusão por violação ao artigo 157, parágrafo 2, incisos I e II do Código Penal. Da sentença
condenatória, Tício foi intimado em 09/05/2008 (sexta-feira), oportunidade em que manifestou o interesse
de não recorrer da decisão condenatória. O advogado de Tício, defensor devidamente constituído, fora
intimado da decisão condenatória em 08/05/2008 (quinta-feira). No dia 16/05/2008, o advogado de Tício
interpôs recurso de apelação. O recurso é tempestivo ou não? Justifique a sua resposta.
Resposta: Sim, tendo em vista que o prazo iniciará sua contagem a partir do dia 12/05/2008 e terá fim dia
21/05/2008, portando o recurso é tempestivo. Existindo conflito entre a vontade do réu e a do seu defensor
quanto à interposição de recurso, prevalece a manifestação técnica do defensor, porquanto tem este
melhores possibilidades de avaliar as condições de êxito da impugnação.
Exercício Suplementar.
Quantos aos recursos em geral, dispõe o Código de Processo Penal, dentre outras hipóteses, que
a) no caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivo
de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros;
b) excetuando-se dentre outros o da sentença que denegar habeas corpus, hipótese em que deverá ser
interposto, de ofício, pelo juiz, os recursos serão voluntários;
Xc) salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro e se
o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade do recurso interposto pela parte, mandará processá-lo de
acordo com o rito do recurso cabível;
d) a qualquer tempo, o Ministério Público poderá desistir de recurso que haja interposto;
e) interposto por termo o recurso, o escrivão, sob pena de suspensão por 05 a 60 dias, fará conclusos os
autos ao juiz, até o quinto dia seguinte ao último do prazo.
DIREITO PROCESSUAL PENAL 2.
CASO CONCRETO 11.
(OAB) Caio, na qualidade de diretor financeiro de uma conhecida empresa de fornecimento de
material de informática, se apropriou das contribuições previdenciárias devidas dos empregados da empresa
e por esta descontadas, utilizando o dinheiro para financiar um automóvel de luxo. A partir de comunicação
feita por Adolfo, empregado da referida empresa, tal fato chegou ao conhecimento da Polícia Federal, dando
ensejo à instauração de inquérito para apurar o crime previsto no artigo 168-A do Código Penal. No curso
do aludido procedimento investigatório, a autoridade policial apurou que Caio também havia praticado o
crime de sonegação fiscal, uma vez que deixara de recolher ICMS relativamente às operações da mesma
empresa. Ao final do inquérito policial, os fatos ficaram comprovados, também pela confissão de Caio em
sede policial. Nessa ocasião, ele afirmou estar arrependido e apresentou comprovante de pagamento
exclusivamente das contribuições previdenciárias devidas ao INSS, pagamento realizado após a instauração
da investigação, ficando não paga a dívida relativa ao ICMS. Assim, o delegado encaminhou os autos ao
Ministério Público Federal, que denunciou Caio pelos crimes previstos nos artigos 168-A do Código Penal e
1º, I, da Lei 8.137/90, tendo a inicial acusatória sido recebida pelo juiz da vara federal da localidade. Após
analisar a resposta à acusação apresentada pelo advogado de Caio, o aludido magistrado entendeu não ser o
caso de absolvição sumária, tendo designado audiência de instrução e julgamento. Com base nos fatos
narrados no enunciado, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a
fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) Qual é o meio de impugnação cabível à decisão do Magistrado que não o absolvera sumariamente?

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