Buscar

Casos Concetos 1 ao 16 - Direito Processual Penal 2 (1) (1)-1-12-10

Prévia do material em texto

DIREITO PROCESSUAL PENAL 2.
CASO CONCRETO 13.
Mefistóteles foi condenado a 20 anos de reclusão pela prática de latrocínio. Na sentença
condenatória, o juiz demonstra clara contradição entre as razões de sua fundamentação com sua decisão,
principalmente ao acolher os depoimentos favoráveis das testemunhas de defesa bem como ao considerar
boa a tese de desclassificação apresentada em alegações finais orais sob o argumento de violação de
princípio constitucional (prova obtida por meio ilícito). Sabendo que a decisão foi prolatada em AIJ
(audiência de instrução e julgamento), dia 03/06/2011 (sexta-feira), pergunta-se:
a) Qual o instrumento cabível, no caso em tela, para obter o esclarecimento da contradição?
Embargos de declaração. Art. 382 CPP.
b) Qual o último dia para interposição do instrumento citado na questão anterior?
Dia 07/06/2011 (terça-feira). Dois dias. Art. 382 CPP.
c) Sendo uma decisão condenatória, qual a data máxima para interposição de recurso de apelação,
considerando a interposição do instrumento citado no item a acima?
Os embargos de declaração interrompem ou suspendem o prazo da apelação? A questão é
controvertida. No processo civil interrompem. No JECRIM suspendem. Hoje existe um posicionamento
majoritário seguindo o CPC, dizendo que os embargos de declaração interrompem o prazo da apelação.
Prazo de 5 dias para o oferecimento da apelação.
Exercício Suplementar.
(Juiz – TO/Cespe) Com relação aos embargos infringentes, assinale a opção CORRETA:
a) Tais embargos são cabíveis em relação a decisão não unânime proferida em habeas corpus.;
b) Esses embargos têm caráter pro et contra, isto é, podem ser interpostos pela defesa ou pela acusação, no
prazo de 10 dias;
c) A divergência nesses recursos pode ser apurada tanto em relação à conclusão do voto quanto em relação à
sua fundamentação;
Xd) O relator e o revisor de tais embargos não podem ter participado do primeiro julgamento do réu.
DIREITO PROCESSUAL PENAL 2.
CASO CONCRETO 14.
Aristóteles foi condenado à pena de 9 anos de reclusão pela prática do crime de estupro (artigo
213, caput, CP). Após o trânsito em julgado da sentença condenatória, Aristóteles, através de seu advogado,
ajuíza pedido de revisão criminal da sentença que lhe fora desfavorável, sustentando vício processual
insanável consistente na ausência da intimação de seu então patrono para a apresentação de resposta
preliminar obrigatória (art. 396, CPP). O Tribunal de Justiça competente acolhe o pleito de revisão criminal,
anulando o referido processo. Nesta hipótese, pergunta-se: Seria juridicamente possível que, após a
anulação, por meio de revisão criminal, do primeiro julgamento de Aristóteles, seja proferida, em um
segundo julgamento pelo juízo de primeiro grau, sentença condenatória com imposição de sanção penal
mais gravosa do que aquela que lhe fora anteriormente imposta? Justifique a sua resposta:
Resposta: Não seria possível sentença mais gravosa do que a anterior, com esteio no artigo 626 do CPP
parágrafo único é vedada a Reformatio In Pejus, ou seja a sanção não pode ser reformada para pior,
observa-se que a revisão criminal é um recurso exclusivo da defesa. a sua resposta:Resposta: Não seria

Mais conteúdos dessa disciplina