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RETIRADA DA ALIMENTAÇÃO: Abate deve ocorrer no mínimo entre 6 a 8 horas após - não exceder 12 hs (Portaria 365/2021). APANHA DAS AVES: Deve ser realizada com rapidez e preferencialmente no período noturno, devido às temperaturas mais amenas e à diminuição da capacidade visual das aves; Densidade das caixas – PAC – peso das aves e tamanho caixa – literatura científica CONTUSÕES – 90% ocorre 12 a 24h antes do abate o Afetam principalmente: Asas – 33% Coxas – 25% TRANSPORTE: Horários mais frescos Densidade aplicáveis ao transporte de aves em gaiolas contentoras o Exemplificando, para uma caixa transportadora de 56cm x 73cm e aves de 2,650 Kg, é possível alojar 9 aves, obtendo-se 162,22 cm2/Kg. o Em termos práticos, todas as aves devem possuir espaço para permanecerem deitadas de maneira simultânea, sem que uma fique sobreposta à outra. Descarregamento – imediato o Quando não for possível - espera em local específico, com cobertura, ventilação artificial e conforme o caso com umidificação ambiente. A equipe da área de espera precisa estar treinada para reconhecer sinais de estresse nas aves, proporcionando um ambiente que promova a recuperação dos animais Abate e inspeção sanitária de aves RECEPÇÃO DAS AVES: Boletim Sanitário: o A avaliação do Boletim Sanitário será realizada no dia anterior ao abate, preferencialmente antes do carregamento das aves na propriedade rural; o Deve conter, no mínimo, os seguintes dados: • Alterações epidemiológicas no lote; • Sinais e diagnósticos clínicos ou laboratoriais • Tratamentos terapêuticos, não terapêuticos e vacinações • Atendimento aos períodos de carência e proibições de uso de produtos veterinários (pcc químico) • Atendimento aos critérios de boas práticas de alimentação das aves para fins de esvaziamento do trato gastrointestinal, respeitadas as regras vigentes para o bem-estar animal • Outras informações que possam ser impeditivas ou restritivas ao abate normal das aves. IN 20/2016: Art. 53. O abate de lotes de frangos e perus de corte e de galinhas e perus de reprodução positivos para Salmonella spp., exceto Salmonella Enteritidis e Salmonella Typhimurium, será realizado em separado dos demais lotes, seguido de imediata higienização das instalações e equipamentos. Art. 54. Para o abate de lotes de frangos e perus de corte e de galinhas e perus de reprodução positivos para Salmonella Typhimurium ou Salmonella Enteritidis, serão adotadas as seguintes ações: I. Abate em separado dos demais lotes, seguido de imediata higienização das instalações e equipamentos; e II. Sequestro e destinação da produção para tratamento térmico que garanta a eliminação desses patógenos ou fabricação de carne mecanicamente separada. DESEMBARQUE: forma cuidadosa, sem inversão ou inclinação de sua posição que acarrete a sobreposição dos animais. EXAME ANTE MORTEM: Finalidade principal: a detecção de sinais de doenças populacionais de interesse em saúde animal que não possam ser identificadas na inspeção post mortem, como aquelas com sintomatologia neurológica ou respiratória, Também a identificação de lotes com suspeita ou comprovação de restrição que justifique a redução na velocidade normal de abate para exame post mortem mais acurado. O exame clínico das aves abrangerá, mas não estará restrito, a avaliação quanto: I. Ao comportamento das aves em estação e em movimento; II. À coloração e conformação da crista e barbela; III. À conformação dos olhos, das cavidades oral e nasal, da pele, da cloaca, das articulações e das patas. OBS: Será competência exclusiva e prioridade do AFFA e do MVO a realização do exame clínico de pelo menos uma carga de cada lote, definida previamente, considerando os achados da inspeção ante mortem documental e da própria avaliação clínica Portaria 365/2021: É permitido o deslocamento cervical como método de abate de emergência para aves com até três quilos de peso vivo. INSPEÇÃO ANTE MORTEM: o O objetivo da inspeção ante mortem foi: - Evitar o abate de aves com TGI repleto; - Conhecer o histórico do lote através do Boletim Sanitário, visando separar lotes que justifiquem um abate separado; - Detectar doenças que não seriam possíveis no post mortem; - Identificar lotes de aves com suspeitas de problemas que, comprovadamente, justifiquem redução na velocidade normal de abate, para exame mais acurado; - Possibilitar a identificação de lotes de aves que tenham sido tratados com antibióticos a) Pendura: − Portaria 365/2021: Assegurar que as aves permaneçam o menor tempo possível penduradas nos ganchos antes da insensibilização, não podendo exceder o tempo máximo de 60 segundos para frangos e galinhas e 120 para perus, patos e gansos − Dispor de anteparo para apoio do corpo dos animais em todo o seu comprimento, da pendura ao equipamento de insensibilização b) Eletronarcose – 60V / Corrente - 120 a 150 mA: − Imersão da cabeça. − Equipamento -registro de tensão e corrente, proporcionais a espécie, tamanho e peso da ave- UE: 100 a 200 miliamperes, frequência de 200 a 1500 herts. − Molhar patas das aves e ganchos de suspensão. c) Insensibilização: − Imersão da cabeça e do pescoço das aves, até a altura da base das asas. − Insensibilização em atmosfera controlada: 30% CO2 d) Sangria: − Iniciada no máximo em 12 segundos. − 3 minutos no mínimo. − Se for automatizada → supervisão de operador visando proceder manualmente caso haja falhas. − A incisão do pescoço deve ser realizada na parte ventral, buscando a secção completa dos vasos sanguíneos regionais, esôfago e traqueia − Má sangria: e) Escaldagem por imersão: − Afrouxamento dos folículos, facilitando a remoção das penas − Renovação da água constante em contracorrente – 52 a 58ºc − Volume total trocado a cada turno de trabalho (8 horas). − Cerca de 90 a 120 segundos Obs: Não será permitido o acúmulo de penas no piso, devendo para tanto, haver uma canaleta para o transporte contínuo das penas para o exterior da dependência. PRÉ-INSPEÇÃO: o Realizada exclusivamente por auxiliar do Serviço de Inspeção; o Avaliação da condição geral da ave - identificar afecções ou falhas tecnológicas que possam acarretar em riscos ao processo e à saúde do consumidor o Após a passagem das carcaças por chuveiro de aspersão localizado no final da área suja, ocorre o procedimento de corte dos pés, e transpasse das carcaças para a área limpa. o Os pés continuam fixos nos ganchos da área suja e retornam para o setor, a fim de serem escaldados e processados. o Extração da cloaca: − Esta operação será feita com as aves suspensas pelos pés, executando-se a incisão "rodelar" da cloaca (pericloaca), deslocando-se da carcaça, sem contudo separá-la da porção final do intestino. − Dispositivos: auto lavagem com água corrente sob pressão. o Abertura abdominal o Evisceração – mecanizada ou manual − O pacote de vísceras pode ser totalmente separado de sua carcaça, cada um seguindo por trilhagem específica, garantindo a correlação do conjunto carcaça e víscera, ou então as vísceras podem ser expostas e seguirem juntamente de sua carcaça correspondente. INSPEÇÃO POST MORTEM (1m/inspetor 500 LUX): IN 74/2019: o Cada tanque do sistema de pré-resfriadores contínuos por imersão deve ser completamente esvaziado, limpo e desinfetado pelo menos nos intervalos dedicados a higienização pré- operacional. FATORES QUE AFETAM ABSORÇÃO DE ÁGUA: o Borbulhamento, o Tempode permanência no pré-chiller, o Temperatura da água, o Romprimento da pele (escaldagem e cortes), o Abertura abdominal. Teste de absorção de água Gotejamento: o Frequência dos testes: dentro da Verificação Oficial do autocontrole relativo aos controles de composição de produtos e prevenção de fraude (IN74/2019) – cerca de 15 dias o 10 carcaças após chuveiro final, o Identificar e pesar, o Pré-resfriamento no sistema, o Colocá-las para gotejar, o Pesar novamente, o Calcular: [(PESO FINAL – PESO INICIAL)/PESO INICIAL] X 100 o <8% ESPOTEJAMENTO: o Entrada na seção: máximo 7ºC o A variação aceitável de temperatura dos produtos no ambiente de corte - deve ser estabelecida e validada como base em microbiologia preditiva - GARANTINDO a ausência de multiplicação de patógenos e a produção de toxinas, respeitado o resfriamento dos cortes a 4°C em até 4 horas. o Produtos congelados, quando destinados à exportação, devem apresentar na intimidade muscular temperatura máxima de -18°C. o Produtos destinados ao mercado interno devem apresentar temperatura -12°C. o Produtos resfriados devem apresentar temperatura entre 4°C e 0°C, tolerando-se variação de um grau centígrado.
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