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Aplicativos tradutores e intérpretes humanos

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07/05/2022 17:37 Avaliação Final (Discursiva) - Individual
1/3
Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:745581)
Peso da Avaliação 4,00
Prova 44481850
Qtd. de Questões 2
Nota 10,00
Com o objetivo de colaborar para um ambiente mais inclusivo, condizente com a legislação,
acrescido a isso mais oportunidades de desenvolvimento para os profissionais com deficiência
auditiva, tem-se criado vários aplicativos de comunicação entre surdos e ouvintes. Tanto instituições
educacionais como empresariais tem aderido a estes aplicativos. O aplicativo Hand Talk é um
exemplo neste sentido, de tradução e interpretação de Libras, contudo há quem discorde da eficiência
desses sistemas. Disserte sobre os aplicativos tradutores que poderão substituir os intérpretes
humanos. FONTE DA IMAGEM: . Acesso em: 27 ago. 2018.
Resposta esperada
- Atualmente, os aplicativos apresentam traduções preestabelecidas, logo não fazem escolhas
interpretativas, também não reconhecem o público-alvo, as culturas envolvidas ou o contexto do
discurso. - Em sala de aula, o papel do intérprete vai além de simplesmente interpretar, pois ele
precisa conhecer o nível de sinalização do surdo, e adaptar-se às necessidades daquele aluno. Os
aplicativos tradutores não têm essa sensibilidade. - Muitas palavras da língua portuguesa não tem
um sinal equivalente na LS, então, nesses casos o aplicativo vai fazer datilologia (soletração), e
isso de nada adianta para a tradução ser compreendida.
Minha resposta
Aplicativos tradutores com a condição de ocuparem o espaço de um intérprete humano de sinais.
Será que podemos encarar dessa forma? Bem, atualmente no mercado encontramos Hand Talk,
ProDeaf. Em seu site Hand Talk, explica que hoje o aplicativo, tem sido uma das soluções mais
acessadas e, funciona como um tradutor de bolso para Libras. A pretensão não para por aí, no
futuro promete um trabalho de proporções planetária, e a ASL, a Língua Americana de Sinais, é
o alvo destes empreendedores alagoanos. A jornada foi dado início em 2012, sua história de
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sucesso foi iniciar pela quantidades de downloads do aplicativo, mais de 1 milhão realizados.
Sem dúvida houve um reconhecimento nacional e internacional. Sem destacarmos os prêmios,
citando alguns; o de Melhor Aplicativo Social do Mundo em 2013, entregue pela ONU –
Organização das Nações Unidas, no Prêmio World Summit Mobile Award, em Abu-Dhabi. Não
é o que diversas pessoas entrevistadas comentaram acerca deste surgimento. Alguns comentam:
“acho legal, mas o app tem que melhorar muito ainda.” e afirmam: “os avatares e a inteligência
artificial não vão substituir os intérpretes.” A tecnologia está propondo de fato algo notário, claro
que apenas o tempo dirá. Por inúmeras vezes a tecnologia se sobressaiu em diversos outros
segmentos e têm aceitado o desafio. Claro que podemos pensar que é uma luta que irá envolver
anos à frente. No momento o que podemos constatar é que atualmente os apps não consegue tirar
dúvidas e ajudar surdos a resolver uma série de situações que no momento são encaradas como
desafiadoras para estes programas. Dito pelo simples fato que estes softwares não tem condição
de pensar, para escolher a melhor estratégia de tradução. E estas são algumas das ações que no
momento se faz necessário para atender uma demanda mínima; os apps fazem o básico, mas não
consegue atribuir a ‘entonação’ necessária para a fluência”. Ser capaz de interpretar os
sentimentos, emoções e as expressões faciais e corporais sem perder de vista os classificadores
da Libras. Talvez isso seja exigir muito destes. Pensar no sujeito surdo e em sua singularidade e
subjetividade; e que o ato tradutório envolve conhecimento cultural que está imbuído da
complexidade humana, realmente ficamos céticos a quanto estes apps precisam evoluir para
atender a este público alvo; que possuem direitos dentro de suas particularidades. Portanto,
opiniões divididas resta-nos aguardar e ver a conclusão destes dilema - aplicativos tradutores
com a condição de ocuparem o espaço de um intérprete humano de sinais. Será?
No mundo moderno, o papel do intérprete ganha novas funções, devido à multiplicação de
eventos sociais, em que a presença passa a ser necessária, e devido a sua contínua demarcação em
relação à figura do tradutor. Disserte sobre as diferenças relacionadas ao profissional intérprete e
tradutor.
Resposta esperada
O profissional intérprete em geral está vinculado à oralidade ou à gestualidade, e do tradutor, em
geral, está vinculado à escrita. O intérprete atua de uma forma mais instantânea, ou seja, o orador
fala o intérprete reproduz na língua o qual está apto. Já o profissional tradutor tem mais tempo
para consultar e concluir sua obra.
Minha resposta
As diferenças entre o profissional intérprete e tradutor. Antes de o fazê-lo, vejamos um requisito
comum. Ambos, tanto o intérprete como o tradutor, imprescindivelmente transitam entre ambos
os códigos, afirmamos, possuem competência em se comunicar nestes dois idiomas. Um saber
contendo conhecimentos e habilidades em seu bojo, tornando-o ímpar em relação a não
tradutores falantes bilíngues. Dito este fator em comum, em que consistiria as diferenças entre
estes profissionais? O tradutor em último nível, teria a competência de entregar um texto
apropriadamente reconhecido como tradução. Já o intérprete interage em eventos sociais, bem
como outras demandas, apresentando a capacidade de improvisar, lidar com as línguas
envolvidas no ato interpretativo, posicionando-se adequadamente ao interpretar, no uso de
equipamentos necessários, e nas ênfases seja, modulando a voz ou intensificando os gestos.
Além do uso de diversos modos de interpretação fazendo uso de acordo com as circunstâncias.
Portanto, basicamente a diferenciação ocorre na ação que envolve um nível posterior de
especialização, quando foca a modalidade para a qual a língua está sofrendo transformação; em
suma, se a língua alvo estiver na modalidade escrita, é uma tradução; caso esteja em uma
modalidade vocal, oral, ou ainda sinalizada, temos aí uma interpretação.
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