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Aula 01 Bases farmacologicas Introducao a farmacologia Definir farmacologia , farmacocinetica e farmacodinamica

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DISCIPLINA: BASES FARMACOLÓGICAS
Aula 01
CENTRO UNIVERSITÁRIO 
MAURÍCIO DE NASSAU
Profa. Dra. Milena Marcia
milena_marcia@hotmail.com Olinda, 2022.
Ementa
CRONOGRAMA
QUINTAS MANHÃ:10:20 ÀS 
12:00
QUINTAS NOITE: 20:20 ÀS 
22:00
DISCIPLINA TERÁ A 
CONTRIBUIÇÃO DO NOTÁVEL 
MESTRE
Curso: Odontologia
Disciplina: Bases farmacológicas
Carga horária: 60 horas Período: 3º
Professora responsável: Milena Marcia
AULA DATA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO METODOLOGIA
AULA 01 17/02 Introdução à farmacologia AULA REMOTA
AULA 02 24/02 Farmacocinética – Distribuição e Biotransformação dos 
Fármacos
AULA REMOTA
AULA 03 03/03 Farmacodinâmica – alvos terapêuticos, mecanismos de ação 
dos fármacos. Ligação fármaco receptor.
AULA REMOTA
AULA 04 10/03 Farmacocinética 2 ubíqua
AULA 05 17/03 AULA PRESENCIAL
AULA 06 24/03 farmacodinâmica ubíqua
AULA 07 31/03 AULA PRESENCIAL
AULA 08 07/04 Farmacologia do SNA ubíqua
Curso: Odontologia
Disciplina: Bases Farmacológicas
Carga horária: 60 horas Período: 3º
Professora responsável: Milena Marcia
AULA DATA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO METODOLOGIA
AULA 09 14/04 1ª Avaliação
AULA 10 21/04 feriado
AULA 11 28/04 Farmacos antihipertensivos e anticoagulantes
OFICINAS PROFISSIONALIZANTES
ubíqua
AULA 12 05/05 Farmacologia da inflamação; antinflamatórios esteroidais e não esteroidais ubíqua
AULA 13 12/05 Analgésicos AULA PRESENCIAL
AULA 14 19/05 Antibióticos e os principais usos na odontologia ubíqua
AULA 15 26/05 Anestésicos AULA PRESENCIAL
AULA 16 02/06 2ª avaliação
Curso: Odontologia
Disciplina: Bases farmacológicas
Carga horária: 60 horas Período: 3º
Professora responsável: Milena Marcia
AULA DATA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO METODOLOGIA
09/06 Prazo final para requerer 2ª chamada da 1ª ou 2ª avaliação
AULA 17 16/06 2ª Chamada da disciplina
AULA 18 23/06 Avaliação Final
(1ª av + 2ª av)/2= média
ATENÇÃO
Retorno das aulas presenciais a partir de 07/03/2022.
QUAL A
IMPORTÂNCIA 
DE SE APRENDER 
O BÁSICO EM 
FARMACOLOGIA
?
Quais situações podem ocorrer se um profissional de odontologia não souber 
farmacologia?
FARMACOLOGIA
A farmacologia (do Grego, pharmakos, droga, e 
logos, estudo) 
é a ciência que estuda como os medicamentos ou 
substâncias interagem com o organismo, sendo 
capazes de promover alterações funcionais e 
estruturais.
O QUE É UM FÁRMACO?
É uma substância química de estrutura conhecida, que não seja um nutriente ou um ingrediente 
essencial da dieta, o qual, quando administrado a um organismo vivo, produz um efeito biológico. 
Alguns pontos merecem ser observados: FÁRMACO X MEDICAMENTO
Fármacos podem ser substâncias químicas sintéticas, substâncias químicas obtidas a partir de plantas 
ou animais ou produtos de engenharia genética. 
Um medicamento é uma preparação química que, em geral – mas não necessariamente –, contém um 
ou mais fármacos, administrado com a intenção de produzir determinado efeito terapêutico. 
Os medicamentos, em geral, contêm outras substâncias (excipientes, conservantes, solventes etc.) ao 
lado do fármaco ativo, a fim de tornar seu uso mais conveniente
MDPI
Traz um conteúdo 
por vezes 
complexo...
...mas o seu 
entendimento é 
ESSENCIAL!
❑ Anestésicos
❑ Analgésicos
❑ Anti-inflamatórios 
❑ Antibióticos
❑ Anticoagulantes 
O conhecimento 
de base é muito 
importante:
Citologia Histologia Fisiologia Bioquímica
FARMACOCINÉTICA
Nada mais é do que todo o percurso que a medicação faz no corpo humano.
Ou seja, é o caminho percorrido pelo fármaco desde a sua via de administração até a 
sua posterior excreção. 
A palavra cinética provém do grego kinetikós, que significa em movimento, 
móvel.
Farmacocinética
Farmacocinética
https://slideplayer.com.br/slide/8011608/
https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_r
m/cursos/atm_racional/modulo4/conceitos_renal4.htm
FARMACOCINÉTICA
Absorção
Distribuição
Biotransformação ou Metabolismo
Excreção
FARMACOCINÉTICA
ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO BIOTRANSFORMAÇÃO 
OU METABOLISMO
EXCREÇÃO
É a passagem do fármaco do local onde foi administrado até a circulação sanguínea.
Existem, basicamente dois tipos de vias de administração: a enteral e a parenteral.
•Enteral: oral, sublingual ou retal
•Parenteral: intravenoso, subcutânea, intramuscular e intradérmica.
As vias de administração parental costumam ser de mais fácil absorção que as enterais.
Absorção
Farmacocinética
FARMACOCINÉTICA
“Enteral” vem do Grego Enteron, “intestino”. “Parenteral” vem de Para, “ao lado”, mais 
Enteron. 
Ou seja, uma via que não é a enteral (cutânea, intravenosa, intramuscular, por 
exemplo).
Absorção
PET Química | Unioeste
TODAS Parenterais!!
Farmacocinética
ABSORÇÃO
Farmacocinética
VIA ENTERAL VIA PARENTERAL
Oral Intravenosa
Sublingual Intramuscular
Retal Subcutânea
Respiratória ou inalatória
Tópica
Ocular
Nasal
Auricular
FARMACOCINÉTICA
Absorção
Porque existem vias de administração tão distintas?
• A depender da via, a biodisponibilidade muda.
• Alvo terapêutico (ex: pulmão; olhos).
• Tempo para atingir o alvo terapêutico (ex: medicamentos 
para reverter ou amenizar efeitos do infarto ou anestésicos).
C
o
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a
 d
ro
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a
 n
o
 s
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ng
ue
Tempo
Farmacocinética
Doctorlib.info
Absorção
Para o medicamento agir sobre a célula ou
tecido-alvo, é necessário que ele ultrapasse
certas barreiras, como por exemplo a
barreira hematoencefálica, e até mesmo a
membrana plasmática das células.
Neste sentido, a COMPOSIÇÃO QUÍMICA do
medicamento também influencia na via de
administração.
Farmacocinética
Ex: paracetamol (analgésico)
Zonas oclusivas
Astrócitos
Farmacocinética
Apenas formulações apolares atravessam!
Absorção
• Membrana plasmática
Farmacocinética
Farmacocinética
Propriedades físico-químicas que alteram a absorção
❖ Lipossolubilidade;
❖ Hidrossolubilidade;
❖ Estabilidade química (manutenção da identidade molecular);
❖ Peso molecular (tamanho e volume da molécula);
❖ Carga elétrica (polaridade, íons);
❖ Forma farmacêutica;
❖ Velocidade de dissolução;
❖ Concentração da droga no local de absorção.
FARMACOCINÉTICA
Absorção
• Membrana plasmática
Farmacocinética
Absorção
Transporte passivo Transporte ativo
Absorção
Biologia Net
Pinocitose
Para moléculas que possuem
um grande peso molecular
(tamanho e volume não
permitem a passagem por
canais proteicos)
Farmacocinética
Absorção
No interior da célula, o fármaco precisa às
vezes (quando não age no citoplasma)
vencer outras barreiras até chegar
finalmente ao seu alvo molecular de ação
(ex: núcleo, mitocôndrias).
Farmacocinética
FARMACOCINÉTICA
Absorção Distribuição
Biotransformação ou 
Metabolismo
Excreção
FARMACOCINÉTICA
Distribuição
Todo o caminho percorrido pelo fármaco depois que ele é 
absorvido e chega à corrente sanguínea recebe o nome de 
distribuição.
No entanto, isso não quer dizer que a parada final é onde ele 
deveria chegar.
O medicamento pode atingir outros locais que não o desejado 
(uma das causas dos efeitos colaterais).
FARMACOCINÉTICA
Distribuição - Locais não desejados:
•Determinados tecidos, onde ficará acumulado.
✓ O acúmulo de fármacos nos tecidos ou compartimentos corporais 
pode prolongar sua ação porque os tecidos liberam o fármaco 
acumulado à medida que diminui sua concentração plasmática. 
•Fígado ou outro local onde será metabolizado, onde a ação 
pode ser aumentada ou diminuída.
•Rins e outros órgãos excretores, a partir dos quais será 
eliminado.
Tiopental (barbitúrico) é altamente solúvel em lipídios, penetrando de modo rápido no encéfalo após
injeção intravenosa única, apresentando efeito anestésico intenso e rápido.
O efeito termina dentro de poucos minutos, à medida que o fármaco é redistribuído para tecidosadiposos com perfusão mais lenta. O tiopental é, então, liberado lentamente do depósito de
gordura.
Esses níveis podem tornar-se significativos se doses de tiopental são repetidas, fazendo com que
grandes quantidades sejam armazenadas no tecido adiposo. Assim, o armazenamento no tecido
adiposo inicialmente encurta o efeito do fármaco, mas, em seguida, prolonga-o.
Exemplo de acúmulo em tecido:
Farmacocinética
Farmacocinética
https://pt.slideshare.net/ViniciusHenrique3/farmacocintica-bsica-e-clnica
Distribuição
Observe a imagem ao lado.
A cor azul indica a distribuição do fármaco.
A administração nesse caso ocorreu por acesso 
venoso (nº 1).
No último estágio (nº 4), percebe-se o acúmulo 
da droga no tecido que possui maior tropismo.
Farmacocinética
Distribuição
Após entrar na circulação sistêmica, o fármaco é distribuído a todos os tecidos corporais. Em geral, a
distribuição é DESIGUAL em virtude de diferenças na perfusão sanguínea, ligação a tecidos (p. ex.,
decorrente do conteúdo lipídico), pH regional e permeabilidade das membranas celulares (barreira
hematoencefálica).
Depois de o fármaco entrar nos tecidos, a taxa de distribuição para o líquido intersticial é
determinada principalmente por perfusão. Para os tecidos com baixa perfusão (p. ex., músculo e
gordura), a distribuição é muito baixa, em especial se o tecido tiver alta afinidade para o fármaco.
Ligação
O grau de distribuição de um fármaco nos tecidos depende do grau de ligação às proteínas
plasmáticas e aos tecidos. Na corrente sanguínea, os fármacos são transportados parte em
solução como fármaco livre (sem ligação) e parte com ligação reversível a componentes
sanguíneos (p. ex., proteínas plasmáticas e células sanguíneas).
Das muitas proteínas plasmáticas que podem interagir com os fármacos, as mais importantes são
a albumina, a alfa-1-glicoproteína ácida e as lipoproteínas.
Farmacocinética
Distribuição
FARMACOCINÉTICA
Distribuição - Permeabilidade de 
membranas
MSD Manuals
FARMACOCINÉTI
CA
Absorção
Distribuição
Biotransformação ou Metabolismo
Excreção
Farmacocinética
Biotransformação ou metabolismo
Esse é o processo no qual o fármaco sofre uma biotransformação, passando a ser um
composto solúvel em água para facilitar a extração.
Boa parte do metabolismo ocorre no fígado, onde existem três cenários possíveis de
acontecer:
•A substância fica inativa, e não acontecem maiores consequências, que é o cenário mais comum;
•A excreção é facilitada, pois metabólitos mais polares são formados, tornando-se hidrossolúveis e,
consequentemente, favorecendo a sua eliminação;
•Acontece uma ativação de compostos inativos, o que altera o perfil farmacocinético, podendo
levar a reações adversas ao medicamento.
Farmacocinética
Biotransformação ou metabolismo
Farmacocinética
Apesar de boa parte do processo metabólico
de medicamentos ocorrer no fígado, nada
impede que, em uma frequência menor, ele
ocorra em outros órgãos.
Nesse caso, rins e pulmões são mais
prováveis.
Biotransformação ou metabolismo
VectorStock
Farmacocinética
Biotransformação ou metabolismo
A biotransformação acontece a nível de hepatócitos
(células que formam o fígado), a partir de enzimas que
modificam quimicamente as moléculas bioativas.
Anatpat-UNICAMP
Conjunto de enzimas responsáveis por oxidar um
grande número de substâncias para torná-las
mais polares e hidrossolúveis.
Citocromo P450:
Farmacocinética
Biotransformação ou metabolismo
Citocromo P450
São proteínas associadas às membranas
citoplasmática, mitocondrial e do
retículo endoplasmático liso, onde atuam
metabolizando centenas de substâncias.
Farmacocinética
Biotransformação ou metabolismo
É importante lembrar que alguns fármacos sofrem
biotransformação ANTES de chegar à corrente
sanguínea!
Pode ocorrer no intestino (microbiota) e no próprio
fígado!
Ex: sulfazalassina, utilizada no tratamento da colite ulcerosa.
Farmacocinética
➢ Absorção
➢ Distribuição
➢ Biotransformação ou Metabolismo
➢ Excreção
Farmacocinética
Farmacocinética
Excreção
Etapa em que colocamos para fora todos metabólitos que não foram absorvidos pelo organismo.
Essa eliminação pode ocorrer por meio de diversos órgãos, sendo o mais comum os rins, através da
urina.
A excreção também acontece:
•No intestino, pelas fezes
•Nos pulmões, se foram substâncias voláteis
•Pelas glândulas sudoríparas, através do suor
•Do canal lacrimal, por meio das lágrimas
•Também através do leite materno.
Farmacocinética
Jing.fm
Farmacocinética
Excreção
FARMACOCINÉTICA
Excreção
Pacientes com insuficiência renal – restrição ao uso de vários fármacos!
O acúmulo da droga na corrente sanguínea pode deixá-la em uma concentração 
tóxica, provocando problemas muitas vezes sérios ou até o óbito!
Algumas drogas também são nefrotóxicas – provocam lesão e a longo prazo podem 
desenvolver uma insuficiência renal crônica ou uma glomerulonefrite (ex: glucantime e 
anti-inflamatórios).
Farmacocinética
Concentração tóxica
h
ttp
s:/
/
ca
so
sd
e
fa
rm
a
cia
.co
m
.b
r/
d
o
se
-d
ia
ria
-re
co
m
e
n
d
a
d
a
/
Bibliografia recomendada:
James M. et al. Rang & Dale 
Farmacologia. GEN Guanabara 
Koogan; 9 Ed. (2 abril 2020). 808 
p.
David E. Golan et al. Princípios de 
Farmacologia - A Base 
Fisiopatológica da Farmacologia. 
Guanabara Koogan; 3 Ed. (3 
fevereiro 2014). 972 p.

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