Buscar

RESUMO DE URTICÁRIA - ALERGOPED

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

STHEPHANIE ALMEIDA
Urticária
ALERGO PEDIATRIA
 Alergo pediatria 
 Urticária 
 Definição: 
 ● pápulas elevadas, eritematosas, pruriginosas 
 ● lesões individuais duram < 24 horas e podem migrar pelo corpo 
 ● não deixam marcas após resolução 
 Fisiopatologia: 
 ● ocorre pela ativação dos mastócitos dérmicos que possuem receptores com alta afinidade 
 para IgE, sendo ativado pela reticulação dos IgE ou pela interação de IgE com o receptor 
 IgE. 
 ● A degranulação dos mastócitos causa liberação de histamina, serotonina, proteases e fator 
 de necrose tumoral, citocinas (IL 1) que gera inflamação e a urticária. 
 Urticária aguda → 
 Classificação duração por pelo o menos 6 semanas 
 Causas a maioria são benignas. infecções virais (60% em crianças), 
 medicamentos (6,3%), insetos (2,5%), alimentos (1,3%) 
 ocorre em até 2 horas após exposições 
 Diagnóstico 
 Tratamento anti histamínicos não sedativos de ação prolongada (Cetirizina ou 
 Fexofenadina) + evitar gatilhos se identificado 
 Urticária crônica → 
 Classificação duração de mais de 6 semanas 
 Causas ● a urticária crônica espontânea → é o tipo mais comum nas 
 crianças e não tem causa subjacente; 
 ● Urticária crônica induzível → está associada a um estímulo 
 físico (pressão, frio, sol, vibração). A mais comum é urticária 
 dermatográfica (38%) 
 ● Urticária colinérgica → é causada pelo aumento da temperatura 
 corporal (suor,exercício, banho quente). Causa pápulas pequenas 
 e pontuais 
 ● Pode está associado a infecções com Helicobacter pylori, Epstein 
 Barr, hepatite B e 
 ● É mais comum em pacientes com doenças auto-imunes (hipo ou 
 hipertireoidismo, doença celíaca, Sjogren, Lúpus, Artrite 
 reumatóide, DM 1, crioglobulinemia) 
 Diagnóstico Se história sugestiva, não é necessário exames diagnóstico. 
 Biópsia de pele → se sintomas sugestivos de vasculite urticariforme 
 (lesões duram > 24 horas, alterações de pele como descoloração/ 
 Sthephanie Almeida - Medicina Funorte 
 hematomas/ lesões palpáveis/ não branqueadas) 
 Tratamento anti histamínicos de segunda geração não sedativos (Cetirizina ou 
 levocetirizina, loratadina, fexofenadina). Se não resolver pode ser usado 
 hidroxizina. 
 Se não responder aos anti histamínicos → pode ser usado 
 omalizumabe 150-300mg por via SC a cada 4 semanas (para > 12 anos) 
 Casos refratários → ciclosporina 3mg/kg ( usado off-label com cautela 
 devido efeitos colaterais como lesão renal, HAS, infecção, cefaleia) 
 OBS: pacientes com urticária induzida pelo frio devem receber prescrição 
 de um auto injetor de epinefrina e instruídos sobre como usá-lo. A 
 prevenção ao frio possível também é recomendada. 
 Angioedema 
 Definição: 
 ● edema sem depressões do tecido submucoso ou subcutâneo 
 ● assimétrico, não pruriginoso 
 ● locais → extremidades, abdome, cabeça/pescoço, garganta 
 Fisiopatologia: 
 ● Pode está associado à urticária devido a liberação da histamina ou sem urticária 
 ● Ocorre pela degranulação dos mastócitos, através de mecanismos semelhantes aos 
 descritos anteriormente para a urticária, resultando em aumento da inflamação e 
 permeabilidade vascular 
 Classificação: 
 ● Angio Edema agudo → dura < 6 semanas 
 ● Angio Edema crônico → dura > 6 semanas 
 Causas: 
 ● maioria é idiopática, sem causa subjacente 
 ● desencadeantes alérgicos → alimentos, medicamentos (AINES, IECAS), picadas de 
 inseto e aeroalérgenos 
 ● angioedema tardio → muito associado a ingestão de carne 
 ● infecções virais → herpes simples, cox sackie A e B, hepatite B, Epstein Bar, otite média, 
 infecção parasitária (triquinose) 
 ● angioedema hereditário → condição autossômica dominante rara que causa diminuição 
 dos níveis e função da proteína inibidora de C1, aumentando níveis de bradicinina. Nesse 
 caso não há a urticária associada. Normalmente os sintomas iniciam na infância, pioram 
 durante a puberdade e continuam na vida adulta. Gatilhos comuns incluem: resfriado, 
 trauma, medicamentos, infecções, estresse. 
 Diagnóstico: Depende da história clínica 
 ● história sugestiva de mecanismo imuno mediado por IgE → teste cutâneo percutâneo e 
 teste sérico de IgE específico 
 ● Se testes normais o diagnóstico de urticária idiopática pode se estabelecido 
 Sthephanie Almeida - Medicina Funorte 
 Tratamento: 
 ● evitar gatilho 
 ● anti-histamínicos titulados 4x da dosagem padrão 
 ● pacientes refratários → sedativos (hidroxizina) ou imunomoduladores (omalizumabe ou 
 ciclosporina) 
 Anafilaxia 
 Definição: 
 ● reação sistêmica aguda, que pode ser fatal, gerando desconforto respiratório, hipotensão, 
 urticária, angioedema, sintomas gastrointestinais (vômitos e diarreia) 
 Fatores de risco: asma e doença respiratória/cardíaca subjacente 
 Causas : 
 alimentos amendoim, nozes, leite de vaca, ovos, marisco, soja, trigo, peixe 
 medicamento 
 s 
 antibióticos (penicilinas, cefalosporinas), meios de radiocontraste, 
 agentes bloqueadores neuromusculares, quimioterapia, 
 anti-inflamatórios não esteroides, aspirina 
 insetos vespas, vespas, abelhas, jaquetas amarelas, formigas de fogo 
 obs: Pacientes com histórico de anafilaxia a veneno devem ser 
 encaminhados a um alergista para testes e provavelmente início de 
 imunoterapia por veneno, pois têm pelo menos 50% de risco de 
 anafilaxia com picadas subsequentes 
 Imunoterapia 
 para alergia: 
 imunoterapia subcutânea, sublingual, oral 
 outros: latex 
 Induzido por exercício, dependente de alimentos induzido por exercício 
 (devem evitar a ingestão de alimentos 4 a 6 horas antes do exercício) 
 idiopático 
 Fisiopatologia: 
 ● semelhante a da urticária e angioedema, com vasodilatação sistêmica + aumento da 
 permeabilidade vascular e broncoespasmo 
 Sintomas : 
 ● < 6 anos → vômito e tosse 
 ● crianças até 12 anos → aperto na garganta/peito, tonturas, hipotensão, colapso 
 cardiovasuclar 
 Tratamento : 
 ● administração de epinefrina 1:1.000 (0,01 mg/kg, máximo de 0,5 mg) por via intramuscular 
 na coxa anterolateral, que pode ser repetida a cada 5 a 15 minutos, conforme necessário. 
 ● A proteção das vias aéreas e o suporte cardiovascular com fluidos intravenosos também 
 devem ser usados no manejo agudo. 
 Sthephanie Almeida - Medicina Funorte 
 ● Os anti-histamínicos podem ser usados para o controle dos sintomas de urticária e prurido 
 que podem acompanhar a anafilaxia, mas não devem ser usados como terapia de primeira 
 linha 
 Monitoramento pós-tratamento: 
 ● Os pacientes devem ser monitorados por 4 a 8 horas após sofrerem anafilaxia. 
 ● Monitoramento mais prolongado poderia ser considerado em pacientes com asma, 
 naqueles com história de anafilaxia grave/ bifásica e/ou se necessitassem de múltiplas 
 doses de epinefrina 
 Auto injetor de epinefrina: 
 - Indicação: Deve ser prescrito para pacientes com histórico de anafilaxia, para crianças 
 com histórico de alergia alimentar, mesmo que sua reação inicial não tenha resultado em 
 anafilaxia. 
 - Situações de uso: Os pacientes são comumente aconselhados a usar epinefrina para 
 quaisquer sintomas respiratórios e/ou se mais de 2 sistemas do corpo estiverem 
 envolvidos, como urticária (pele) com vômito (gastrointestinal). 
 - Crianças com peso igual ou inferior a 10 kg → 0,1 mg (através de Auvi-Q ; Kaléo, 
 Richmond, VA), 
 - Crianças com 10 a 30 kg → 0,15 mg 
 - Crianças com mais de 30 kg → 0,3 mg 
 Obs: Os pais devem receber um plano de ação, com instruções sobre quais sintomas justificam 
 o uso de epinefrina e também devem ser informados de que, ao usar um auto injetor de 
 epinefrina, é importante imobilizar a perna durante a administração para evitar lacerações e 
 administração incompleta do medicamento. Se a agulha sair, não deve ser inserida novamente 
 Sthephanie Almeida - Medicina Funorte

Outros materiais